Menino de Engenho

Menino de Engenho José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Menino de Engenho


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Annali.Rocha 02/09/2022

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Wagner47 01/09/2022

Uma obra de cronista bulindo de realidade
Carlinhos narra o cotidiano e peripécias vividas no engenho, aventuras que uma criança vive em sua inocência até que ela seja perdida. E mesmo sendo um livro de pequenos e rápidos casos, Zé Lins não esquece de aprofundar a respeito do protagonista.

O livro que começa de uma maneira muito forte, a partir de um acontecimentos trágico. E mesmo com um ar cabisbaixo inicialmente, me percebi sorrindo várias vezes no decorrer do livro.

Acho a escrita por si só sensacional, com alto toque de regionalismo dos engenhos e do ambiente rural em si.

Conhecemos, mesmo que brevemente, personagens importantes para o crescimento de Seu Carlinho até o início da adolescência. Conflitos, costumes, culinária e comportamentos dos mais variados tipos que enriquecem ainda mais o ambiente.

É uma obra que me atingiu com uma felicidade imensa ao concluí-la, mesmo passando por momentos difíceis (e preocupantes com sua "doença") vividos pelo protagonista.
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Gabby.Jorge 20/08/2022

Uma leitura bem tranquila
Menino de engenho era uma leitura que eu devia a mim mesma desde os 15 anos. Iniciei, mas não sei por qual motivo abandonei a leitura no início. Talvez a época de agora seja melhor. É uma leitura tranquila, sem muitas dificuldades. Tem sim uma palavras regionais, mas nada do outro mundo. E na versão que li, tem um glossário.
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joão 20/08/2022

Menino perdido, menino de engenho.
a forma que o autor escreve é muito boa, o livro trata de relatos de um garoto que perdeu sua mãe e foi morar no interior, viver uma vida totalmente diferente do habitual. mas pro final do livro, a história se perdeu muito, a parte da falta de inocência do garoto e suas prosmicuidade precoce me assustou muito, e é retratado como algo super normal, mas não vou julgar o livro por isso, porque eu nem sei do contexto da época.
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Mirelle26 10/08/2022

Segunda leitura
Li esse livro já faz uns anos, porém tenho uma interpretação diferente depois dessa recente leitura.

Apesar de algumas partes serem mais arrastadas, por ser em primeira pessoa deixa muito claro sobre o que se passa na cabeça de Carlinhos, que na minha opinião é onde o leitor se conecta mais tornando o livro mais interessante.
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Didi 23/07/2022

Legal!
Livro que narra a fase tenra de nossas vidas sob o olhar de uma criança do sexo masculino que possui impressões bem maduras pra idade. Um pouco dramático em alguns momentos, mostra com um toque de poesia e lirismo a vida no campo, o Brasil rural no ano de 1930 no nordeste brasileiro. Leitura gostosa e fluida.
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isadorable 17/07/2022

Menino de Engenho
A narrativa conta em primeira pessoa a história de Carlos, um menino que perdeu a mãe muito cedo e foi mandado para os cuidados do seu avô, mostrando também o cotidiano do engenho em que passou a viver. Lá o garoto entra em contato com uma realidade muito diferente da que vivia até então, não demora muito para que se adapte a vida no engenho, sentia-se livre para se aventurar. Porém tal liberdade lhe custou a infância, repleta de situações que vivenciou de forma precoce.
O enredo não me agradou muito, foram raros os momentos em que me fixei na história, talvez tenha sido a linguagem utilizada que acabou me levando a ler de forma superficial. No entanto, o livro aborda questões sociais importantes que refletem o cenário atual e devem ser colocadas em reflexão e questionamento.
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Caroline 16/07/2022

Leitura prazerosa, que prende a atenção desde o início.
"Menino de Engenho" de José Lins do Rego, publicado pela @globaleditora , é a primeira obra em ordem cronológica de uma série de livros conhecidos como "Ciclo da Cana-de-açúcar", originalmente publicados no Brasil durante as décadas de 1930 e 1940.

"ERA UM MENINO TRISTE. Gostava de saltar com os meus primos e fazer tudo o que eles faziam. Metia-me com os moleques por toda parte. Mas, no fundo, era um menino triste. Às vezes dava para pensar c?migo mesmo, e solitário andava por debaixo das árvores da horta, ouvindo sozinho a cantoria dos pássaros."

A linguagem é lírica e também dramática, repleta de crítica social, com personagens característicos. O narrador-personagem é Carlinhos, que nos transmite cenas e acontecimentos de sua vida e de seu entorno, partindo de Recife, Pernambuco, logo após a trágica morte de sua mãe quando ele tinha apenas 4 anos, e seguindo rumo ao engenho de seu avô na Paraíba. Lá, fora acolhido pela irmã de sua mãe, que o mimava como a um filho, ao mesmo tempo em que era maltratado pela sinhá, cunhada do seu avô, a quem a todos judiava. Cresceu junto dos primos e dos moleques da região, mas por ser neto do senhor de Engenho, tinha aqui e ali um tratamento melhor.

O regionalismo está presente do início ao fim da livro, trazendo a fascinação das crianças e o temor dos adultos aos cangaceiros, os costumes e tradições (como tomar banho de rio e brincar de pião), além das cheias do rio e a devastação que trazem.

A obra fala de muitas maneiras sobre perda. A perda da mãe, do pai, do seu lar, da inocência, da liberdade, a perda dos bens materiais para os alagamentos, e a perda humana e animal para as doenças. Ao longo das páginas, percebemos também a mudança na paisagem.


Faz tempo que nutria a vontade de ler essa obra (e as demais do ciclo). É uma leitura prazerosa, que prende a atenção desde o início. Apesar de ter sido publicado em 1932, essa nova edição da Global possui uma linguagem atualizada (dentro da nova gramática), há alguns termos típicos da época e região que não são tão conhecidos, mas basta pesquisar (considero isso ótimo, poder aprender novas palavras).

#globaleditora #joselinsdorego #meninodeengenho
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Rodrigo 24/06/2022

Menino?
Com uma linguagem bem regionalista, o autor nos apresenta o Menino de Engenho, de sua primeira infância sofrida pela dor da perda e a chegada a casa do avô, até a sua ida a escola, com todas as nuances que esses 8 anos transformaram em sua vida.
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Joao.Lucio 20/06/2022

Sem moralismo, idealismo, paixões avasaladoras.
É um livro par de outro do mesmo autor, o "Fogo Morto", personagens dos dois livros se encontram, o engenho é outro e quem era coadjuvante no outro aqui é relevante e o que era protagonista do outro aqui é citado de passagem. Este é mais curto, menos pretencioso me parece, monos questionador. um livro de contos interioranos simplesmente, sem moralismo e sem final feliz ou triste.
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Jonatas Costa 30/05/2022

o engenho de Zé Lins
Considerado a primeira obra literária do ciclo da cana de açúcar, esse romance regionalista conta a histórias e as aventuras vividas pelo "moleque" Carlinhos.
Citação: "O mundo de um menino solitário é todo dos seus desejos"
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Jennifer 30/05/2022

Não gostei como esperava :(
A história sobre o menino do engenho é interessante no início , porém ao decorrer a história foi tomando um rumo que não esperava. Infelizmente gostei bem menos do que esperava
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Mateus.Brandenburg 29/05/2022

Livro que conta uma fase da história pela visão de um jovem menino, que ainda com seu olhar ingênuo, não compreende muitas coisas (talvez elas não tenham explicação). No entanto, por fim, ele formou a "alma mais velha que o corpo".
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Fernanda 20/05/2022

Menino de engenho 1932
Menino de engenho, de José Lins do Rêgo

Livro de estreia de José Lins do Rêgo. Escritor muito reconhecido por seus livros que retratam a província nordestina com seus temas tão incrustados de História, política, escravidão, cangaço, sociedade e descobertas da infância.

Livro publicado em 1932, custeado pelo autor, já que este fez inúmeras tentativas em editoras e nenhuma aceitou publicá-lo. A obra é do período modernista e tem um caráter naturalista feroz muito evidente nas descrições que relatam as descobertas do sexo do menino Carlinhos que, aos quatro anos, tem a mãe assassinada pelo pai, este é preso e depois mandado para o hospício. O menino nunca mais o vê, já que o tio materno, Juca, vai busca-lo em Recife para que fosse criado pela família no interior, no engenho de Santa Rosa, zona fronteiriça entre Pernambuco e Paraíba.

Fiquei muito impactada com essa leitura, pois tem uma linguagem singela e, ao mesmo tempo, retrata temas muito fortes através do ponto de vista de um menino que vai perdendo, precocemente, sua inocência nos arroubos de ?barranqueamento com animais? (o que proporcionou o início de uma vida de libertino ao menino), nas conversas presenciadas de escravos libertos que preferiram continuar no engenho, nos contos e lendas que ouvia atentamente, nos carinhos voluptuosos ao ser ensinado a ler, nas grandes aventuras que vivia percorrendo a região, correndo e brincando com os filhos dos escravos.

O autor faz uma referência direta ao protagonista de ?O Ateneu?, do Raul Pompéia, comparando Sérgio com Carlinhos. Ambos meninos que foram enviados para o colégio interno com uma diferença enorme: a ingenuidade assegurada de um e a ingenuidade perdida do outro. ?Menino perdido, menino de engenho.?

Não é um livro para todos, pois ele talvez repugne às almas tímidas. É uma obra de realidade profunda com ?assuntos proibidos?, mas inevitáveis.
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Jessica Montini 20/05/2022

Bom. Mas não é o que eu esperava
Gostei do livro, recomendaria pra um amigo, mas deixaria claro que é um clássico e tem muitos termos regionalistas no nordeste brasileiro, (moro em BH MG). O livro tem um enredo fácil de entender mesmo com vocabulários específicos, entendi bastante coisa, mas eu esperava que tivesse firulas ( focando no primeiro ato principal do início do livro e nos personagens envolvidos no ato) , reviravoltas, "final feliz", não teve nada disso, não quer dizer que livro com final aberto é ruim, eu só não gosto tanto, por isso achei o livro só bom.
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