Menino de Engenho

Menino de Engenho José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Menino de Engenho


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alanpereira 05/09/2020

Menino de Engenho é um livro de memórias do autor, o que é percebido pelo tom pessoal presente durante toda a narrativa.
A personagem principal, depois de um acontecimento trágico,vai morar no engenho de seu avó materno, onde vive experiências diferentes daquelas que a cidade grande, o Recife, poderia lhe proporcionar. O texto retrata as descobertas, tristezas e alegrias vividas pelo autor.
É um leitura bem leve e cativante, o livro é de fácil entendimento e pode ser lido rapidamente.
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emmanuelqueiroz 28/08/2020

Que alegria reencontrar o Menino de Engenho! Estive com ele na adolescência, na juventude e agora!!!
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kiki.marino 26/08/2020

Menino de Engenho
Primeira obra escrita de José Lins do Rêgo ,ele escreveu num tom nostálgico,unindo ficção com lembranças de sua vivência na infância ,por isso tem uma escrita simples mas bem contada. Poderia ser considerado "jovem adulto",já que narra a infância e a madurez precoce de Carlinhos,no interior de Pernambuco, do tempo dos engenhos de açúcar, que caminha pra decadência.
Se tornou uma leitura incômoda desde o começo, pois há momentos de ternura,alegrias de criança, mas ensombreada pela realidade das pessoas que vivem e moram nessa região, de crimes,paixões, vícios,pobreza extrema, estruturas sociais e patriarcais que apagam as vozes das mulheres, ao feminicidio.Da exploração humana,da mulher negra como "objeto sensual", até do machismo predatório sexual que "mancha" a infância de Carlinhos. Sua vida é no fundo triste, de traumas e memórias nunca esquecidas de sua querida mãe. De chegadas e partidas, abandonos.
Ainda assim é a visão de uma criança branca privilegiada ,fadado a repetir os costumes e tradições dos seus antecedentes,senhores de engenho.
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Laiz 26/08/2020

- me lembrou momentos da minha infância na casa do meu avô em que minha avó fazia rapadura num tacho de cobre e colocava nas forminhas de madeira e eu consigo sentir até o cheiro escrevendo isso agora
- livro curto que faz comparação com o ateneu, que eu li na escola
- fala sobre relações trabalhistas de pessoas negras no pós-abolição, algo que eu vi no história do brasil nação vol. 2
- fala sobre a criação violenta de meninos: o protagonista é criticado por chorar pela morte da mãe, homem que é homem não expressa sentimentos, aparentemente ele é apalpado por uma professora excessivamente carinhosa, iniciação sexual com animais (eca!!!!! luisa mel!!!), ele CONTRAI SIFILIS COM 12 ANOS DE IDADE e todo mundo ri e fala nossa como é viril, além disso insinua que tenta se satisfazer com tudo inclusive outra criança e quase apanha do pai da mesma por isso??????? eu fiquei horrorizada
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Bianca Martins 20/08/2020

Leitura rápida, mas cativante
O autor escreve de uma maneira cativante.
Reler este clássico depois de adulta me fez enxergar outras questões da narrativa, principalmente as que envolvem a escravatura e o após 13 de maio.
O livro é bem curto e eu gostaria de poder ler mais detalhes, mais história.
Foi uma boa leitura nos tempos de escola e continuou sendo depois de 20 anos.
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Hey bruno 12/08/2020

O menino de engenho
Não gostei. gosto de literatura brasileira mais essa não me cativou.
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Margô 28/07/2020

Revisitei o Engenho
Reli o Menino de Engenho. Foi a primeira obra do paraibano José Lins do Rêgo, é um livro de leitura rápida, e que tem um forte indicativo para a biografia do autor salpicada com cenas ficcionais, retratando a vida do Engenho no início do século, vista por quem viveu na casa-grande. No caso, a criança Carlinhos.

Em depoimentos que José Lins deu sobre a obra, dizia que a ideia era registrar a vida do avô, Coronel José Paulino, por quem nutria uma verdadeira admiração.

Ao leitor, não escapa aos olhos , o grande feudo que era o Engenho Santa Rosa, e mesmo que José Lins, suavize a autoridade do Coronel Paulino, está clara a relação pós abolição que prende o povo negro à terra, por não ter opções para a tal liberdade concedida. Portanto, mal pagos, sobrevivem em uma situação de miserabilidade, como o autor aponta em diversos momentos e sofrem punições físicas, típicas de quem é "dono" do indivíduo. Apesar das boas lembranças de aromas e sabores, constata-se que engenho mói pessoas também...

O menino Carlos, é uma criança que precocemente descobre o sexo, adoece, e ao meu ver encurta a infância de uma forma tida na época como natural. E encurta a narração mais bucólica das brincadeiras e vivência da criança no espaço do Engenho. Gostaria de ter degustado este período de forma mais prolongada.

Esta obra compõe o que se vai chamar o Ciclo da cana-de-acúcar composta por mais quatro livros que vieram na sequência: Doidinho, Moleque Ricardo, Banguê e Usina . Em todas elas, a vida de José Lins se projeta em maior e menores proporção.

A obra é Interessante do ponto de vista da História social do Brasil, da fala do nordestino presente nos textos, o que caracteriza a fase do "regionalismo", e do registro simples que autor apresenta, nos proporcionando uma visão do cotidiano de um Engenho em atividade ainda nos moldes mais rústicos, para a produção do açúcar.

Fora isso, eu diria que é uma boa leitura, sem maiores expectativas estéticas.
Samara 13/08/2020minha estante
Eu reli o livro agora na fase adulta e também percebi os fatos que você descreveu, sobre os trabalhadores do engenho


Margô 23/08/2020minha estante
???




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Urbano.Aires 03/07/2020

Além da história do protagonista, a história descrever a caatinga, o racismo mesmo após a abolição e a cultura da época.
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Ana Clara Machado 25/06/2020

História, verdade, lágrimas
Menino de Engenho foi um dos melhores livros paradidáticos já lidos durante meu período escolar. É impossível descrever o tanto de emoções que senti ao entrar em contato com a narrativa do ciclo da cana de açúcar no Brasil e suas histórias por trás. Muito além do que uma leitura obrigatória ao estudar história, uma leitura para acrescentar no dia a dia de qualquer cidadão. Incrível!
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Laura Regina - @IndicaLaura 26/05/2020

o Nordeste desnudado
Depois de uma tragédia com os pais, Carlinhos passa a morar no engenho Santa Rosa, onde o avô José Paulino é o coronel e o rei.

Como passei tantos anos sem ler este livro?! Esta pergunta me rondou a todo instante que tive a história de Carlinhos nas minhas mãos - afinal, o livro de Lins do Rego é um dos clássicos regionalistas mais famosos (e é visível meu amor pelos clássicos brasileiros, né!).

E a fama do livrinho é ainda pouca! Porque esta história é uma pérola sobre a vida no interiorzão nordestino. A edição que eu li (que troquei no Skoob ) chega a ter um glossário com os termos sertanejos - e sinceramente não sei como o leitor entenderia a escrita sem o dicionário. Mas pra mim, boa sertaneja que sou, fiquei em êxtase por ver o palavreado nordestino nas páginas do livro.

Na história, os temas abordados são inúmeros: infância no interior, o engenho, luto, escravidão, cangaço, sertanejos, pobreza, tristeza, chuva, riqueza, alegrias. E a lindeza é ver isto tudo de modo simples, na linguagem de uma criança conhecendo os lugares, conversando com as pessoas. Numa escrita envolvente, simples e complexa ao mesmo tempo, temos recordações dos rincões do Nordeste esquecido, com injustiças narradas, muitas ainda se repetindo hoje.

Mais indicações no Instagram @indicalaura

site: https://www.instagram.com/indicalaura/?hl=pt-br
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Danilo.Sousa 14/05/2020

A obra Menino de Engenho é um livro bem curtinho, mas, de grande aproveitamento. Nos apresenta uma vivência e uma experiencia no engenho em meio aos grandes fazendeiros, coronéis e os seus trabalhadores do campo. Mas que nos apresenta grandes ensinamentos que hoje em dia não se encontra mais.
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Dieicy 06/05/2020

Leitura curtinha e leve, com linguagem simples. Narra a história de Carlos que após o assassinato da mãe vai morar com seu avô que é dono de um engenho. Lá Carlos aprende sobre todo o processo de produção de açúcar, além de aprender muito sobre ele mesmo.
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Helissa 08/04/2020

Muito relevante para a Literatura brasileira, embora perpetue a voz do opressor.
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