Menino de Engenho

Menino de Engenho José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Menino de Engenho


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Caroline 16/07/2022

Leitura prazerosa, que prende a atenção desde o início.
"Menino de Engenho" de José Lins do Rego, publicado pela @globaleditora , é a primeira obra em ordem cronológica de uma série de livros conhecidos como "Ciclo da Cana-de-açúcar", originalmente publicados no Brasil durante as décadas de 1930 e 1940.

"ERA UM MENINO TRISTE. Gostava de saltar com os meus primos e fazer tudo o que eles faziam. Metia-me com os moleques por toda parte. Mas, no fundo, era um menino triste. Às vezes dava para pensar c?migo mesmo, e solitário andava por debaixo das árvores da horta, ouvindo sozinho a cantoria dos pássaros."

A linguagem é lírica e também dramática, repleta de crítica social, com personagens característicos. O narrador-personagem é Carlinhos, que nos transmite cenas e acontecimentos de sua vida e de seu entorno, partindo de Recife, Pernambuco, logo após a trágica morte de sua mãe quando ele tinha apenas 4 anos, e seguindo rumo ao engenho de seu avô na Paraíba. Lá, fora acolhido pela irmã de sua mãe, que o mimava como a um filho, ao mesmo tempo em que era maltratado pela sinhá, cunhada do seu avô, a quem a todos judiava. Cresceu junto dos primos e dos moleques da região, mas por ser neto do senhor de Engenho, tinha aqui e ali um tratamento melhor.

O regionalismo está presente do início ao fim da livro, trazendo a fascinação das crianças e o temor dos adultos aos cangaceiros, os costumes e tradições (como tomar banho de rio e brincar de pião), além das cheias do rio e a devastação que trazem.

A obra fala de muitas maneiras sobre perda. A perda da mãe, do pai, do seu lar, da inocência, da liberdade, a perda dos bens materiais para os alagamentos, e a perda humana e animal para as doenças. Ao longo das páginas, percebemos também a mudança na paisagem.


Faz tempo que nutria a vontade de ler essa obra (e as demais do ciclo). É uma leitura prazerosa, que prende a atenção desde o início. Apesar de ter sido publicado em 1932, essa nova edição da Global possui uma linguagem atualizada (dentro da nova gramática), há alguns termos típicos da época e região que não são tão conhecidos, mas basta pesquisar (considero isso ótimo, poder aprender novas palavras).

#globaleditora #joselinsdorego #meninodeengenho
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isadorable 17/07/2022

Menino de Engenho
A narrativa conta em primeira pessoa a história de Carlos, um menino que perdeu a mãe muito cedo e foi mandado para os cuidados do seu avô, mostrando também o cotidiano do engenho em que passou a viver. Lá o garoto entra em contato com uma realidade muito diferente da que vivia até então, não demora muito para que se adapte a vida no engenho, sentia-se livre para se aventurar. Porém tal liberdade lhe custou a infância, repleta de situações que vivenciou de forma precoce.
O enredo não me agradou muito, foram raros os momentos em que me fixei na história, talvez tenha sido a linguagem utilizada que acabou me levando a ler de forma superficial. No entanto, o livro aborda questões sociais importantes que refletem o cenário atual e devem ser colocadas em reflexão e questionamento.
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Didi 23/07/2022

Legal!
Livro que narra a fase tenra de nossas vidas sob o olhar de uma criança do sexo masculino que possui impressões bem maduras pra idade. Um pouco dramático em alguns momentos, mostra com um toque de poesia e lirismo a vida no campo, o Brasil rural no ano de 1930 no nordeste brasileiro. Leitura gostosa e fluida.
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Mirelle26 10/08/2022

Segunda leitura
Li esse livro já faz uns anos, porém tenho uma interpretação diferente depois dessa recente leitura.

Apesar de algumas partes serem mais arrastadas, por ser em primeira pessoa deixa muito claro sobre o que se passa na cabeça de Carlinhos, que na minha opinião é onde o leitor se conecta mais tornando o livro mais interessante.
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joão 20/08/2022

Menino perdido, menino de engenho.
a forma que o autor escreve é muito boa, o livro trata de relatos de um garoto que perdeu sua mãe e foi morar no interior, viver uma vida totalmente diferente do habitual. mas pro final do livro, a história se perdeu muito, a parte da falta de inocência do garoto e suas prosmicuidade precoce me assustou muito, e é retratado como algo super normal, mas não vou julgar o livro por isso, porque eu nem sei do contexto da época.
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Gabby.Jorge 20/08/2022

Uma leitura bem tranquila
Menino de engenho era uma leitura que eu devia a mim mesma desde os 15 anos. Iniciei, mas não sei por qual motivo abandonei a leitura no início. Talvez a época de agora seja melhor. É uma leitura tranquila, sem muitas dificuldades. Tem sim uma palavras regionais, mas nada do outro mundo. E na versão que li, tem um glossário.
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Wagner47 01/09/2022

Uma obra de cronista bulindo de realidade
Carlinhos narra o cotidiano e peripécias vividas no engenho, aventuras que uma criança vive em sua inocência até que ela seja perdida. E mesmo sendo um livro de pequenos e rápidos casos, Zé Lins não esquece de aprofundar a respeito do protagonista.

O livro que começa de uma maneira muito forte, a partir de um acontecimentos trágico. E mesmo com um ar cabisbaixo inicialmente, me percebi sorrindo várias vezes no decorrer do livro.

Acho a escrita por si só sensacional, com alto toque de regionalismo dos engenhos e do ambiente rural em si.

Conhecemos, mesmo que brevemente, personagens importantes para o crescimento de Seu Carlinho até o início da adolescência. Conflitos, costumes, culinária e comportamentos dos mais variados tipos que enriquecem ainda mais o ambiente.

É uma obra que me atingiu com uma felicidade imensa ao concluí-la, mesmo passando por momentos difíceis (e preocupantes com sua "doença") vividos pelo protagonista.
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Annali.Rocha 02/09/2022

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InfinitaTBR- Jana 16/02/2023

Zé Lins, o ícone
?Menino de engenho? conta a história da infância de Carlinhos, um garoto da cidade e que depois de perder a mãe e ter o pai internado em um hospício, foi morar no engenho do avô.

No engenho Carlinhos viveu todo tipo de aventura, mas sem entender muito bem diversas situações que aconteciam ao seu redor. Por exemplo, o que o diferenciava dos outros meninos, e que a vida dos trabalhadores do engenho talvez não fosse tão alegre quanto ele pensava. Sem esquecer do coronelismo, um dos traços mais marcantes da época.

O livro também aborda temas muito delicadas como abu$o infantil e zoof1lia.
Mas tudo se resolveria quando o menino fosse para o colégio - assim acreditavam os adultos.

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Eu gostei bastante do livro. Zé Lins tem uma escrita muito acessível e narrou esta história de maneira interessante. Os capítulos curtos, dão uma agilidade marcante à história e a linguagem do autor deixou as cenas muito visuais.

Das plantações à cozinha da casa grande; dos banhos de rio à visita de um bando de cangaçeiros ao engenho; da vida dura no canavial às cheias do rio, ?Menino de engenho? é um convite ao Nordeste do início do século XX e a um pouco da história real da infância do autor, um dos mais importantes e brilhantes da nossa literatura.
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Toninho leituras ofc 26/01/2023

Para refletir
Ao realizar a leitura, consegui entender e perceber alguns aspectos sobre o período do fim da escravatura no Brasil que não me foram ensinados na escola. O livro possui uma leitura fácil e fluida, intrigante e com diversos personagens com vidas sofridas.
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Fernanda1156 02/02/2023

Que saudade dos meus tempos de criança
Esta é uma leitura bem rapidinha e gostosa eu demorei porque estava lendo muitos livros de uma vez, mas se pagasse só este livro para ler seria bem rápido, no meu caso, coisa de 3 ou 4 dias, mas tem quem fala que lê em uma sentada.
Este é um clássico e como me.deu nostalgia em ler a triste história contada por Carlos filho de D. Clarisse viu. Ela foi assassinada por seu pai ciumento e com isso a criança ficou só e teve que ser enviada para o engenho do avô para ser criado pela irmã da mãe tia Maria Clara e é aí que começa a aventura da sua vida. Ele cresceu brincadeira, subindo em árvore, tomando banho de rio, vendo a cheia do rio levar casa, plantações, sonhos e até vida. Ele teve seu animal de estimação e depois perdeu ele porque estava gordo e pronto para o abate, teve seus amores, roubou beijos, aprendeu as letras (entende-se aprendeu a ler) teve uma infância maravilhosa, enfim foi menino de engenho!!!

Meu melhor comentário durante a leitura: Aaaa não acaba não, estou amando esta leitura gente, estou me demorando nela, mas não é porque é difícil, é porque a história lá no engenho é uma delícia, me lembrou muito dos meus tempos de criança lá na roça onde meu tio morava e trabalhava nas plantações, só quem viveu que sabe o que é fritar banana no fogão a lenha, subir em árvores para pegar frutas e tomar banho de rio!!! Eu tive uma infância maravilhosa e estou revivendo cada momento dela nesta leitura!!!

@viajeira.literaria
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Julio.Argibay 16/02/2023

Menino de engenho José Lins
Essa (h)estória se passa no interior da Paraíba. Certo dia, quando eu vi o título do livro, eu achei que o romance se tratava da vida de um filho de qualquer um trabalhador rural, pobre e humilde. Mas, o menino era neto do dono do engenho e se chamava Zé Paulino (o escritor, também, viveu sua infância num engenho, então é quase uma obra autobiográfica). Assim, Carlinhos foi morar com o avô, ainda criança, depois de uma tragédia familiar (não vou adiantar nada). Já no casarão do avô, o menino conviveu com várias parentes e agregados, bem interessantes e exóticos. O garoto teve uma priminha que se chamava Lili. A bichinha era bem frágil e morreu ainda criança. Eles foram muito ligados, na época. A Tia Sinhazinha geria o casarão com mãos de ferro e castigava os empregados e os primos, que eram bem danados. Apesar do menino brincar com os moleques do engenho e os primos, ele era mais cuidado pela família do que os outros meninos. Talvez pelo seu infortúnio ou por ter vindo da cidade grande. Quando ele ficou maiorzinho, ele teve alguns professores e gostou demais da esposa de um deles. Uma paixão platônica. De vez em quando, o menino saia com o avô Zé Paulino, visitando o povo podre do lugar, dependentes do avô pra quase tudo. Era uma espécie de servidão a brasileira. Certo dia, houve uma enchente no Rio Paraíba que desabrigou boa parte do povo e devastou o canavial do velho. Carlinhos teve uma educação pouco religiosa, pois o patriarca não era tão matuto e ligado nestas coisas. Muitos "causos" eram contados no casarão, ligados as tradições e culturas locais. Ele ficava maravilhado com essas estórias (parte das recordações do autor). Havia, ainda, a Velha Generosa, que tomava conta da cozinha do casarão. Certo dia, Carlinhos, conheceu uma prima do Recife e ele se apaixonou pela jovem. A menina se chamava Maria Clara. A família dela era da cidade e cheia de educação, modos, modas e novidades. Houve, também, períodos de chuvas, inundações e queimadas, assim como bom tempo. Banhos no rio, etc e tal. Carlinhos com o tempo perde parte de sua ingenuidade. Assim, num belo dia, chega a hora dele ir embora para o internato, estudar na cidade grande. Bons tempos esses, que não voltarão jamais. Este é o ápice da literatura regional.
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estela.lavinia 27/02/2023

Menino de Engenho
Essa história é, sem dúvidas, uma das mais rápidas rápidas já li. O autor conseguiu fazer com que ela seja muito fluída e interessante. Essa leitura nos proporciona ler e aprender um pouquinho mais sobre uma determinada época da história do Brasil que, grande maioria das vezes, as escolas não ensinam do jeito que realmente foi.
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r.reads 03/03/2023

Vale a experiência (e paciência)
Assim... é bom? sim. espetacular? então...
o maior feito do livro pra mim é a ambientação e a representação do cotidiano dos personagens que vivem, rodeiam ou passam pelo engenho, mostrar um fragmento da vida das pessoas no interior do nordeste,
agora os personagens e o enredo deles... é tudo muito volátil, tudo vai se atropelando de um jeito meio forçado, (principalmente o narrador - não que pelo ambiente e pela vida que teve ele não pudesse eventualmente crescer da forma que a gente vai vendo ao longo do livro, é que nada é muito aprofundado e desenvolvido, ALÉM, dele ser chato DEMAIS)
(e talvez isso se reflita no fato desse ser o primeiro livro do zéreis)
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