Menino de Engenho

Menino de Engenho José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Menino de Engenho


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Juci 03/11/2009

Extasiou-me a história do "Menino de Engenho" e quero embrenhar-me mais e mais no livro. Parece que estou lá. Menino de Engenho começa de uma maneira triste e com uma riqueza sintática que impressiona. Um garoto de 4 anos que teve a mãe assassinada pelo próprio pai. Carlinhos (esta criança) não entende e nem quer saber motivos, sente só desejo de agarrar-se a mãe e ficar com seu pai. Seu pai é preso e Carlinhos é levado (na sua primeira viagem de trem) a fazenda do seu avô. E é aí que começa uma nova vida nova para este garotinho. O livro é de muito bom gosto gramatical, 'narracionista' e descritivo. Uma das coisas interessantes que achei foi o fato do fervor à religiosidade, comum em obras 'sertanejas', ser renegada à 2º plano... E o interessante como isto vai influenciar diretamente no comportamento deste jovenzinho na 2ª obra (Doidinho).
Um livro escrito em primeira pessoa (Carlinhos é o prório narrador) que dentre medos e liberdades mostra a realidade de uma cultura que, embora tão perto espacialmente, me está um pouco longe culturalmente.
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Grazi 02/10/2011

Menino de engenho
Aos quartos anos de idade ele perde sua mãe, seu pai é internado por estar louco. O menino, Carlinhos passa a morar na casa de seu avô. Ele se sentia sozinho, sua única amiga era Lili, cujo morre no decorrer da história. Carlinhos contrai uma doença venérea. Ele teve eu ir estudar em um colégio interno onde todos falavam que quando voltasse ninguém mais o ira reconhecer. Aos 12 anos ele vai para o colégio interno com muitas saudades de todas as molecagens e aventuras vividas no engenho.
Particularmente eu não gostei do livro pois não é o gênero de livro que eu gosto de ler, achei esse livro um pouco embaraçoso e difícil de entender. Menino de engenho não foi um livro que me deixou curiosa para ler e saber o final.
Por outro lado esse livro se torna interessante pois fala da vida no engenho, sendo assim um livro que pode ser utilizado para aprender algo.
Dedico esse livro as pessoas que querem ler para aprender algo e não como diversão.
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luan 03/11/2011

Menino de Engenho
O livro menino de engenho do autor José Lins do Rego retrata a história de um menino que em um dia qualquer acorda e vê muitas pessoas entrando e saindo de sua casa e encontra sua mãe estendida no chão e seu pai debruçado sobre o corpo dela.Nisso soldados o tiram de cima do corpo e veem que ele está com uma arma na mão e concluem que foi ele que a matou.
O pai do garoto é levado ao presidio,onde ele enlouquece e acaba pegando uma paralisia geral.Devido aos fatos o garoto é levado por um de seus tios até o engenho de seu avô materno,lá passa por muita coisa nova.
Quando o garoto chega lá conhece alguns primos que não conhecia,então começa a passar o dia todo brincando com eles.Até que sua prima Lili vai passar alguns dias em sua casa.
O garoto fez uma amizade tão grande com ela que passava o dia todo brincando e conversando com ela.
Um dia Lili acordou com febre e vomitando,então a meninna pediu para sua mãe chamar o garoto para se despedir mas foi muito rapido pois tiraram o garoto do quarto.
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Jean Groh 11/10/2011

Menino pervertido
Menino de Engenho - José Lins do Rego

Conta a historia de um menino que com 4 anos de idade perde a mãe assassinada pelo pai enlouquecido que logo depois do fato ocorrido foi internado com isso Carlinhos foi morar com o avô materno, rico senhor de engenho. O menino recebe todos os mimos de uma criança e é criado com total liberdade, o menino começa a conviver com os moleques da rua com quem passa a brincar no pomar e aprontar suas travessuras. As conversas das negras na cozinha com suas historias de assombrações é um momento marcante na vida do menino. A vida sexual do menino começa cedo primeiramente observando os animais procriando e depois presenciando ou até mesmo participando das relações sexuais das negras. O menino se masturbava provocadas pela negra Luisa e por uma prima civilizada de Salvador, Maria Clara.
O menino se envolve sexualmente com a rapariga Zefa Cajá mulher de todo mundo, com quem adquiri a “doença do mundo”.
Torna-se então o símbolo do menino perdido, apesar de bem visto por algumas pessoas, por simbolizar um prodígio de masculinidade. Isso tudo apressa sua ida ao colégio interno.

Eu gostei do livro, um livro interessante que retrata como era a vida nos engenhos, e de como os negros eram tratados e das diferenças entre brancos e negros naquela época.
Bom não recomendo o livro para qualquer pessoa principalmente para crianças, pelo motivo de conter palavras obscenas.

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Lílian 04/01/2012

Achei esse livro no meio das coisas de minha mãe, lá pelos idos dos anos 90... Deixei de lado porque não gostei do estilo de José Lins do Rego, não me pegou... Mas veja que contradição, escolhi duas obras deste autor como tema do meu TCC.
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Nah 11/07/2013

Identificação gradativamente se tornando angústia
Eu adorei o livro, apesar de na infância eu preferir ficar em casa me identifico e conheço a infância desse menino, com brincadeiras, comidas, compreendo a personalidade das pessoas no engenho, embora nunca tenha morado em um, mas a com o decorrer do livro e a perdição de Carlinhos como ele mesmo diz, não pude deixar de me angustiar com várias experiências dele.
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Andréa 15/08/2012

Novas descobertas na vida de um pequeno garoto
Ao contar a história de Carlinhos, um menino que perde a mãe assassinada pelo pai aos 4 anos de idade, José Lins do Rego nos transporta para a vida em um engenho de açúcar no nordeste brasileiro. Por sua narrativa crescemos junto de Carlinhos, vagando pelo pasto, tomando banho de rio, descobrindo os medos, as dores, os prazeres e as alegrias de uma vida maracada, não só pelo drama vivido pelo garoto, mas principalmente pela vida nova que se abre com sua ida para o engenho do avó. Uma leitura agradável, envolvente e capaz de muitas vezes nos remeter à nossa própria infância.
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Hérico 31/07/2012

Com uma narrativa gostosa de se ler, José Lins do Rego mostra de forma magistral a cultura do Nordeste açucareiro através das aventuras de um menino orfão de pai e de mãe.
Quem conhece um pouco do interior do Nordeste tem grandes nostalgias ao ler este livro. Prova viva de que é possível transportar memórias e sentimentos através das letras.
Tive particular apreço pelas páginas sobre as lendas que faziam o menino carlinhos se pelar de medo e pela descrição mais que real da religiosidade do povo do engenho - que era mais supertição que religião.
Em poucas palavras, é um romance vivo.
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juliano G.C 15/09/2012

Meio chato
Li este livro obrigatóriamente na escola (estes geralmente são os piores) e simplesmente não conseuia ler, muito tedioso. O livro é até bem escrito, e trata de uma realidade no Brasil, mas a estória é tão desinterresante que era complicado ler somente uma página. Ela segue monótona do início ao fim. Não é muito envolvente. A realidade nos engenhos e naa cidades brasileiras poderia ter sido narrada de uma forma melhor, com personagens mais envolventes e que prendessem mais a sua atenção.
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Epli 19/11/2024

Muito bom!
Fazia um tempo que não tinha lido livro brasileiro, e esse é muito bom, eu recomendo ! Me envolveu bastante pois a história se passa no nordeste, e eu sou nordestino, aí pronto!
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Mara Vanessa Torres 23/07/2009

Interior Nordestino
Se você é daqueles que adoram uma rede, um pé na terra e rapadura feita na hora, "Menino de Engenho" te remeterá à todas essas imagens.

Não recomendado para cosmopolitas radicais. (:
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Sudan 10/05/2009

Menino de Engenho
Jose Lins Deixou Registrado Para Sempre a Vida no Interior Nordestino, a Rotina dos Engenhos, Estabelecendo um Dialogo Entre a Paisagem e o Homem, Aproximando a Secura da Terra ao Coracao Encharcado de Sentimentos de um Menino.
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Lana 15/01/2013

Menino de Engenho conta a história de Carlos, um menino órfão, que aos quatro anos de idade perde a mãe assassinada pelo pai, devido a uma loucura incontrolável. Mediante esta situação, Carlinhos é levado pelo tio Juca ao engenho do avô materno José Paulino – o Santa Rosa.


No engenho, Carlos conhece tia Maria, moça de coração bom, generosa e atenciosa que procura suprir com amor a ausência da mãe de Carlos. Além de tia Maria, ele conhece também a tia Sinhazinha, uma mulher velha, com aproximadamente sessenta anos e que implicava com tudo. Todos os empregados da casa tinham que cumprir suas ordens e respeitar suas crueldades.


Longe dos olhos de tia Maria e na companhia dos primos, carlinhos conhece um mundo cheio de aventuras, desigualdades sociais vividas pelos empregados do engenho, promiscuidade e desrespeito sexual. E foi neste ambiente desprovido de cuidados e atenção, que carlinhos começa muito cedo sua vida amorosa, se apaixonando pela sua primeira professora, que logo foi substituída pelas primas.

Fascinado com a liberdade da vida que gozava no engenho, Carlos se encanta com as mulatas, filhas dos empregados do avô. Com elas aflora para uma vida sexual precoce e aos doze anos de idade, contrai gálico de uma delas, tornando-se o assunto da região. Totalmente sem limites e sem educação, Carlos preocupa seu avô, que não encontra outro caminho a não ser encaminhá-lo para um colégio – o lugar o qual o tornaria um verdadeiro homem.
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Bárbara 20/02/2009

Uma história simples sobre esse menino que acaba no engenho de seu avô e relata os acontecimentos deste universo.

"Menino perdido, menino de engenho."
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