O Ateneu

O Ateneu Raul Pompeia
Franco de Rosa




Resenhas - O Ateneu


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cfsardinha 14/07/2011

Obra da época do realismo, o livro, que é todo em primeira pessoa conta a história da infância de Sérgio por ele mesmo quando adulto
O nome do livro se dá por conta do nome da escola do menino, Colégio Ateneu. Era um internato daqueles bem barra pesada. E no meio disso tudo o desenvolvimento de uma criança para a juventude. As decepções, os medos, as dúvidas , a rígida disciplina do colégio, as amizades, a sexualidade etc. A escola, os colegas, os professores e o diretor são vistos pela visão do personagem principal, misturando o que é real e o que era a percepção dele das coisas. Sérgio revive a adolescência vivida e perdida entre as paredes do famoso internato.
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robertablo 04/03/2011

Sei que nada sei
Sei que nada sei. Sei que o livro é um clássico, sei que possui uma linguagem linda, sei que transborda conteúdo e inteligência, mas sei também que o achei chato.

Por tudo isso acho que tenho muito o que amadurecer antes de resenhar este livro, mas deixo aqui um aviso: é um livro para crescimento literário, e não para uma leitura leve de férias.
G. Pedro 17/06/2011minha estante
Embora não tenha gostado de sua resenha, grifo a parte que é um livro feito para refletir. Joinha só por isso.


robertablo 12/09/2011minha estante
Embora não tenha gostado do seu comentário, grifo a parte que é um livro feito para refletir. Joinha só por isso.


Júlio 11/01/2021minha estante
Embora tenha ODIADO E DETESTADO a sua resenha, grifo a parte que é um livro feito para VOCÊ refletir.CRESÇA E APAREÇA E LEIA BASTANTE, pois está precisando,ok?FICA A DICA!




Tiago Ribeiro Santos 01/02/2011

Síntese da Obra
Sérgio é um menino de dez anos, visitante do colégio Ateneu, por volta da segunda metade do século XIX no Brasil. Disposto a deixar o universo das coisas comuns do espaço doméstico e da infância, Sérgio alimenta esperanças a respeito do novo mundo que supostamente encontrará no Ateneu. Os rituais próprios do colégio, isto é, as festas de encerramentos, espetáculos artísticos, discursos de louvação sobre o Ateneu, seus internos e seus professores, o encantam. Para Sérgio, tudo isso, em aparente sintonia com suas crenças previamente produzidas sobre o mundo escolar, o levam a acreditar no Ateneu como um lugar para alcançar o estatuto de homem.

Aos onze anos ele ingressa no colégio. No primeiro dia de aula, já como interno, Sérgio começa a passar por um processo de conhecimento das regras que imperam no espaço no escolar. Recebe seu uniforme, um número no depósito geral e conselhos sobre alguns deveres de conduta. Conhece também os professores, os internos, o diretor Aristarco e a esposa do diretor, a enfermeira D. Ema, na qual demonstra por ela um sentimento materno de adoração. No decorrer de sua trajetória no Ateneu, Sérgio se depara com conflitos de ordens disciplinares, pedagógicas e morais. Em alguns casos, outros nem tanto, como forma de resistência, interfere contra as ordens do colégio. Como resultado, sofre as sanções do espaço escolar que, sob o nome de Aristarco, impõe regras de convívio próprias do colégio. A trajetória de Sérgio pode ser identificada a partir da sucessão de subespaços no colégio, isto é, suas rotinas na sala de aula, na ginástica, na banda do colégio, nos exames etc.

Os conflitos, inerentes à experiência de Sérgio no colégio, o levam à descrença das ilusões que alimentara antes de ingressar no Ateneu. Mesmo desestimulado, Sérgio procura formas de sociabilidade com outros internos. Também havendo conflitos com os internos (mais tarde, alguns se configurando em confrontos), Sérgio tem por cerrada as estreitas portas que poderiam o levar aos convívios amigáveis que supunha.
Aline 21/10/2013minha estante
Uma das leituras mais difíceis que fiz na vida, caí no tédio.




Olivia 02/01/2011

Não mandem seus filhos para colégios internos religiosos...
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Jadiel 29/12/2010

Um livro estético
O Ateneu, de Raul Pompéia, foi de grande importância para a literatura, principalmente para a realista/naturalista. O livro ainda traz técnicas que seriam posteriormente bastante usadas pelos modernistas tais como o impressionismo e o expressionismo. O livro segue com um vocabulário rico e bastante trabalhado que proporciona ao romance um quê lírico inquestionável.
Porém o livro é difícil, monótono em suas descrições parnasianas e em suas inúmeras metáforas, o romance se prende em coisas supérfluas e sem muita relevância ao enredo e segue de forma frenética e superficial aos fatos realmente importantes.
O livro é muito mais estética do que história em si e talvez seja isso que me deixou bastante desinteressado, tinha uma premissa e uma idéia interessantes que acabaram, pela preocupação extravagante com o vocabulário, se perdendo um pouco.
A história da entrada de Sérgio a um colégio e o encontro desse garoto, que sempre viveu em uma redoma, com a realidade sórdida tem seu ápice no capítulo XIII, onde o livro poderia ser resumido: a relação de Sérgio com Bento Alves foca o tema da homossexualidade determinista, a humilhação passada pelos namorados Candido e Emílio mostra a crueldade de uma sociedade sórdida e do poder de líder do diretor da escola, e, por fim, o banquete dos alunos em uma cena bastante expressionista.
Apesar de suas falhas, o livro foi muito relevante para a literatura nacional em sua quebra de barreiras e com o uso prematuro de técnicas narrativas bastante interessantes, mas é isso, é um livro feito à estética e a métodos literários sem grande desenvoltura com sua história que poderia ser mais bem aproveitada.
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Paty 17/11/2010

O único abandono
Pode parecer estranho fazer uma resenha de um livro abandonado mas..Sou teimosa ao ler.Às vezes um livro não chama a minha atenção logo de cara e eu me esforço lendo mais páginas para ver se "pega".Este foi o único que não consegui passar do primeiro capítulo.E não foi uma vez só.Foram várias tentativas.Empaquei,nunca cosegui passar da pagina 2.Nunca entendi o por que .Talvez se tentasse de novo...
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Américo 03/09/2010

Um livro muito interessante!
O livro possui um enredo e personagens muito bons, o seu único "defeito", que provavelmente é um dos principais motivos por afastar boa parte de seus leitores, é a linguagem rebuscada, que segue aos padrões da época, tornando em alguns momentos a compreensão um pouco complicada. Entretanto, se fosse feita uma releitura da obra, e a mesma reescrita nos moldes da nossa literatura atual, seria nada mais que excelente! Não sei como está a situação de internatos atualmente no Brasil, se ainda existem, como algo raro ou se já foram em sua grande maioria extintos. Tente apenas imaginar como seria reescrita esta obra, com questões relevantes e em constante questionamento na atualidade, como o bullying escolar, que impacto a obra teria? Imagine também uma realidade similar - para quem está familiarizado com a temática - ao sistema escolar japonês, em que são retratadas, principalmente através dos quadrinhos nipônicos (os mangás) cenas de bullying praticadas por membros de "gangues", delinqüentes juvenis. Este livro é realmente interessante.

PS: Antes que os curiosos venham me questionar o "porquê de eu estar querendo trocar este livro", é simples: não sou muito fã do formato editorial da maioria dos livros de bolso adotado pela Martin Claret (especialmente as capas).
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Pseudokane3 03/09/2010

'Ipsis litteris' de mim mesmo:
Li o livro após contrárias: de um lado, alguns me impulsionavam em razão dos conflitos morais e sexuais que enriquecem as páginas do romance; de outro, alguns me assustavam, em razão de suas insatisfações com o estilo mui floreado de seu autor Raul Pompéia. Para além das várias expectativas anunciadas que me acompanhavam durante a leitura (já conhecia de antemão o final, por exemplo), encantei-me minuciosamente com o que encontrava a cada página: perfeito o tom do romance, maravilhosas lembranças o autor compartilha conosco, através de seu alter-ego Sérgio, defendendo o que seria a sua “crônica das saudades” com a seguinte réplica:

“Saudades verdadeiramente? Puras recordações, saudades talvez se ponderarmos que o tempo é a ocasião passageira dos fatos, mas sobretudo – o funeral para sempre das horas”.

Perfeito! Nem boas nem más, lembranças apenas!

WPC>
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Halisson0 28/08/2010

Eu achei meio complicado de entende, mas o livro é bom. Não tem muita ação, mas é bem interessante o convivio de um menino no colégio interno e sua relação com os demais alunos. E o final realmente eu não esperava, foi um final muito bom. Gostei, mas já li melhores.
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Laís 27/08/2010

O Ateneu
Aos onze anos de idade, o garoto Sérgio ingressa como aluno no Ateneu, famoso colégio carioca dirigido por Aristarco Argolo de Ramos, considerado um dos melhores educadores do Brasil. Na verdade, esse homem conseguira ganhar a confiança das famílias graças a intensa propaganda que fazia de seu estabelecimento de ensino. Por trás da aparência de educador havia um esperto homem de negócios.
Logo nos primeiros dias, Sérgio sofre uma espécie de choque de realidade, ao descobrir que o colégio não era bem o que imaginava. Ao contrario, era um lugar onde a força prevalecia, e onde os fortes dominavam os fracos impiedosos. O clima de competição desespera Sérgio, que encontra em Sanches um protetor, que em troca, no entanto, o assedia sexualmente. Sérgio isola-se e começa a desenvolver seus próprios meios de defesa naquele ambiente corrompido e sensual. Uma das camareiras, Ângela, com seu corpo atraente e seu jeito provocante, povoa a imaginação dos alunos e funcionários e acaba sendo o pivô de uma tragédia: dois empregados do colégio disputam seu amor e um deles é assassinado pelo outro. A violência do sistema escolar, por sua vez, é exemplificada pelo tratamento cruel e desumano que o diretor dá a Franco, um aluno que se transforma numa espécie de bode expiatório de tudo que acontece no Ateneu. Vitima constante de castigos físicos e psicológicos, Franco acaba morrendo. Ao retornar das férias para mais um período escolar, Sérgio já vê o internato com outros olhos, percebendo o autoritarismo de Aristarco e seus interesses puramente econômicos com a escola. Reconhece a hipocrisia que marca os relacionamentos entre os alunos. Quando acabam as aulas, Sérgio permanece na escola porque sua família, por problemas de saúde de seu pai, estava viajando pela Europa. Sérgio fica doente e é cuidado com carinho de mãe por D. Ema, esposa de Aristarco. Repentinamente, porem, tudo termina. Américo, um aluno rebelde que não se acostuma com o regime de Ateneu, vinga-se pondo fogo no colégio, que em poucas horas é destruído. Ninguém morre, mas quase nada resta do glorioso Ateneu. Os últimos parágrafos do romance mostram Aristarco completamente derrotado, olhando as ruínas da grande obra de sua vida: “Lá estava, a uma cadeira em que passara a noite, imóvel, absorto, sujo de cinza como um penitente, o pé direito sobre um monte de carvões, o cotovelo espetado na perna, a grande mão felpuda envolvendo o queixo, dedos perdidos no bigode branco, sobrolho carregado. Falavam do incendiário. Imóvel! Contavam que não se achava a senhora. Imóvel! A própria senhora com quem ele contava para o jardim de crianças!”.
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Dayvid Simplicio 22/08/2010

O Ateneu é uma obra-prima da fase realista/naturalista da nossa Literatura. Nele encontramos todas as características desse período literário. Com uma linguagem rebuscada, Pompeia nos mostra a realidade nua e crua dos colégios internos da época, fazendo um paralelo com a sociedade. Este livro influenciaria, mais tarde, na escola Literária do Modernismo, o autor José Lins do Rego, em sua obra, Doidinho, que traz muitas semelhanças com o livro, em sua temática, e em sua narrativa.
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M4RQ35 17/08/2010

Acredito que tenha sido o livro mais entediante que já li, O Ateneu é um livro de “n” paginas, no entanto a história caberia em apenas 10.
Paciência é uma virtude essencial para quem quer ler essa obra, onde tudo é tão... tão... tão mais do mesmo.
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Ana 31/07/2010

Há uma resenha aqui em que o leitor diz que esse é um livro para poucos... bem, definitivamente não é para mim! Apesar de ter um mote interessante, a escrita não me cativou.
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