Morangos mofados

Morangos mofados Caio Fernando Abreu




Resenhas - Morangos Mofados


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Najúlia 18/11/2024

Humanity
"Como seria tão bom se pudéssemos nos relacionar sem que nenhum dos dois esperasse absolutamente nada, mas infelizmente insistirás, infelizmente nós, a gente, as pessoas, têm, temos
- emoções."
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Bea68 18/11/2024

Morangos mofados
Eu li esse livro depois de assistir um bate papo da minha professora de literatura com um escritor que foi amigo do Caio Fernando Abreu. Depois da forma como retrataram alguns dos contos não pude deixar de ler, e valeu muito a pena!
A escrita é fluida e a forma como ele retrata questões sociais e de minorias me afetou muito.
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Renan301 12/11/2024

A ambiguidade da vida
O amor de um, a insatisfação do outro, o preconceito de ambos. A vida bela, a morte convidativa.

?Porque, se você pisca, quando torna a abrir os olhos, o lindo pode ficar feio. Ou vice-versa. 'Olhe para mim', ele pediu. E eu olhei."
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arthrrua 08/11/2024

-
Zézim, remexa na memória, na infância, nos sonhos, nos tesões, nos fracassos, nas mágoas, nos delírios mais alucinados, nas esperanças mais descabidas, na fantasia mais desgalopada, nas vontades mais homicidas, no mais aparente inconfessável, nas culpas mais terríveis, nos lirismos mais idiotas, na confusão mais generalizada, no fundo do poço sem fundo do inconsciente: é lá que está o seu texto.
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Gra.zi.zi 06/11/2024

N foi pra mim
Gostei de alguns contos isolados, n de todos mas de alguns eu n consegui entender outros eu só n gostei mesmo
Mas tem sim alguns bemmmm legais
Mas é questão de gosto sabe
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Sophia 05/11/2024

Aos contos escolhidos
É necessário fazer a ressalva que só li os contos selecionados pela unicamp :( e sinto que as escolhas da comvest foram incríveis, amei TODOS os contos que li, uns me emocionaram, outros me fizeram sentir indignação e refleti demais, absolutamente todas as histórias escolhidas são incríveis
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Maryana102 01/11/2024

Eu definitivamente não gosto de fluxo de ideias.
Essa é a minha dificuldade com Clarice, Lygia Fagundes e agora com Caio Fernando Abreu. Reconheço a sensibilidade dos contos e até precisei fazer algumas pausas durante a leitura pra tomar fôlego e refletir (os contos "terça-feira gorda" e "os sobreviventes" me deixaram reflexiva por dias). Mas, não é o meu estilo de escrita favorito. Desanimei várias vezes e cheguei a pular um conto, porque não conseguia seguir com a leitura.
Enfim, só uma visão particular, sem querer influenciar ninguém. Não sei se lerei outro livro dele. Esse estava na meta há bastante tempo e agora foi.
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Douglos 31/10/2024

'Cause I'm going to strawberry fields
Demorei meses para conseguir finalizar, mas valeu cada momento dedicado.

Morangos Mofados é rico em uma sensibilidade rara. Caio Fernando Abreu conversa com o leitor, através de seus contos dos mais diversos estilos, como alguém íntimo e próximo. Ao ler este livro, é fácil entender por que Caio se tornou o símbolo da literatura da juventude transgressora de uma época.

Não há como falar de um conto principal na obra, visto que muitos me marcaram durante a leitura. Eles abordam desde a caminhada em uma noite chuvosa rumo a um encontro, por falta de dinheiro para o táxi e a bebida, até conversas que dão voltas e voltas sem se fazer entender. Muitos dos contos ficam para a vida; já alguns, assim como o diálogo entre os personagens, não se fazem entender, mas nenhum passa sem deixar um sentimento impresso ? o que não significa que gostei de todos.

Caio Fernando Abreu não só ilustrou com clareza dramas, amores e horrores de uma juventude carregada de conflitos, como também trouxe representações potentes de figuras e vivências Queer para a literatura, em uma época em que homossexualidade e liberdade sexual eram reprimidas por todas as instituições de poder. A obra de Caio, assim como muitas de suas batalhas em vida, é fruto de coragem e rebeldia. Rebeldia que, em momentos de repressão, pode representar o simples ato de se assumir e de se permitir ser livre em um mundo que banaliza tudo o que você representa.

Entre o mofo, o morango e os morangos mofados, vemos o pior e o melhor, a angústia e a esperança, o amargor e o doce, rompimentos frios e aproximações calorosas...

Menções honrosas: ¹ Eternamente grato ao Caio por me apresentar Ângela Ro Ro.² A surra que ele deu na Rachel de Queiroz sobre a ditadura no Roda Viva ficou para a história da televisão.
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Jaime77 29/10/2024

Feridas, cicatrizes, desejos - mastigou, mastigaram.
Nem de longe é um livro "instragamável". Não existem frases curtas e impactantes. Pelo contrário, acredito que é mais impactante em Morangos Mofados é o todo. Não consigo coletar frases específicas porquê os contos como um todo são tão inteiramente bons - por obvio, alguns mais que outros - que não consigo só selecionar duas ou três linhas de um texto para definir o todo da obra. Arrisco dizer que Caio Fernando de Abreu se aproxima muito de Clarice, em diversos aspectos. Sinto que a forma como eles escrevem converge, principalmente, em um certo fluxo de consciência. A ideia é entender intimamente o que se passa na cabeça do protagonista e a forma como seus pensamentos, e consequente, seu mundo, são formados. Se você lê e gosta de Clarice Lispector, muito provavelmente vai gostar de Morangos Mofados, embora eu deva alertar que Caio é muito mais visceral, mais real e mais próximo do comum - e ao mesmo tempo, do extraordinário. Tenho um carinho especial por "Além do ponto" e por "Caixinha de Música", e a eles dedico um espaço largo na minha lista de contos.

"Sobrevivendo à morte de todos os presságios"
"Passando a ser o que não eram: uma metáfora de si mesmo"
"mas não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais autodestrutiva do que insistir sem fé alguma?"
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Malu 28/10/2024

Obra de Caio Fernando
Não vou mentir que esperava mais, contudo não deixa de ser um livro excelente
Para ter uma experiência completa o leitor deve ter um carga de conhecimento sobre a ditadura militar.
Adorei a escrita e a forma como o autor aborda temas sensíveis e pessoais
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Erika.Jamily 26/10/2024

Não chegou nas minhas expectativas
Gente, eu tava conversando com às expectativas tão altas, me decepcionei, de verdade. Achei um livro muito complicado de se entender, vários momentos eu achei forçados, tinha muito potencial e decepcionou
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Brubii 25/10/2024

O dia em que Urbano entrou em Escorpião
Li Morangos Mofados pela primeira vez quando tinha 15 anos e apesar de a experiência ter sido mágica e de ter me tocado imensamente, provavelmente não tive nem metade das percepções que tive quando reli aos 25, no começo desse ano. A redescoberta dessa obra foi pra mim como estar em uma montanha-russa ? no bom e no mal sentido. Através dos contos, Caio cria uma atmosfera específica do seu estilo de escrita e que é incomparável, triste, sombrio e muito poético.

O livro é dividido em três partes: O mofo, Os morangos e Morangos mofados. Eu vejo muita gente falando que os temas são bem divididos: O mofo fala da podridão e da queda de valores, enquanto Os morangos apresenta um respingo de esperança, mas acredito que pra mim tenha sido algo bem misturado. É possível sentir a esperança no mofo e a decadência nos morangos, assim como funciona na vida real. Entendo da seguinte forma: o morango é gostoso de se comer, mas pode ser muito azedo, assim como o mofo é incômodo, mas pode representar o fim de algo que já está pra lá de passado e já deveria ter terminado há tempos.

Ao longo dos contos, diversos personagens anônimos nos apresentam a crueza da vida através de contos curtos que relatam a resistência de pessoas que estão à margem por algum motivo ? seja por sua sexualidade, posicionamento político ou qualquer outra coisa. É válido lembrar que esse livro foi publicado em 1982, ano em que ainda perdurava a ditadura militar no Brasil e se ansiava por um ar de renovação. Tudo isso cria uma atmosfera para a obra que nos faz sentir um sufoco, uma necessidade de sair de um lugar de opressão e navegar pela liberdade de ser o que é.

Meu conto preferido foi "O dia em que Urano entrou em Escorpião", e é engraçado porque quando li pela primeira vez, meu preferido foi "Além do ponto". Enfim, é fato que a leitura me trouxe muitas reflexões e potencialmente trará para qualquer um que abraçar a obra e viver cada palavra que está sendo dita ali.

Um abraço especial para a Mari, que me recomendou essa leitura, me emprestou o livro lá em 2014 e certamente mudou o rumo da minha vida para a eternidade com essa indicação inocente kkkk

Não queria me prolongar tanto nessa resenha, mas não posso deixar de compartilhar um trecho que é parte das cartas que estão no final do livro. Segue:

"Zézim, você só tem que escrever se isso vier de dentro pra fora, caso contrário não vai prestar, eu tenho certeza, você poderá enganar a alguns, mas não enganaria a si e, portanto, não preencheria esse oco. N9ão tem demônio nenhum se interpondo entre você e a máquina. O que tem é uma questão de honestidade básica. Essa perguntinha: você quer mesmo escrever? Isolando as cobranças, você continua querendo? Então vai, remexe fundo (...) Isso é escrever. Tira sangue com as unhas. E não importa a forma, não importa a 'função social', nem nada, não importa que, a princípio, seja apenas uma espécie de autoexorcismo. Mas tem que sangrar a-bun-dan-te-men-te. Você não está com medo dessa entrega? Porque dói, dói, dói. É de uma solidão assustadora." (Carta de Caio a José Márcio Penido, 1979)

5/5 ?
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70srock 16/10/2024

? Escrevendo, eu falo pra c*ralho, não é?
Belíssima obra! Me arrependo de ter demorado tanto para terminar de ler esse livro. A escrita de Caio é incrível. Realista, poética, crua e dolorosa. Personagens em constante luto pela sobrevivência; o mofo (referência à ditadura). Mas ainda sim há a brisa da esperança, do novo; os morangos. Apesar de maravilhosos os contos, meu favorito foi a carta de Caio para José.
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Emerson.Soliz 16/10/2024

Já havia tido contato com Caio Fernando de Abreu por uma coletânea com o melhor escrito na década de 70 e gostado bastante, por conta disso, fiquei bastante animado para ler ?Morangos Mofados?.

No entanto, fiquei muito decepcionado. A maioria dos contos são muito maçantes e o estilo hiperdescritivo e até um pouco beatnik torna tudo muito cansativo. É um livro curto, mas que parece demorar horas para terminar cada página.

Apesar disso, dois contos me chamaram bastante atenção: ?Sargento Garcia? e ?Aqueles dois?, acho que são os únicos em que o estilo flui perfeitamente junto a escrita.
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