Um Conto de Duas Cidades

Um Conto de Duas Cidades Charles Dickens




Resenhas - Um Conto de Duas Cidades


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Bruno.Soares 02/05/2023

Desafio
Na época que adicionei esse livro, eu tava nessa onda mais densa... por causa das idas e vindas da vida acabei lendo beeeeem depois e achei que foi melhor do que se tivesse lido antes, preciso revisitar esse sentimento algum dia.
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Reginaldo Pereira 14/04/2023

Um Dickens diferente, mas ainda grandioso!
Sou suspeito ao escrever uma breve resenha de algo escrito por Dickens, pois ele é simplesmente o meu maior mestre literário; mas confesso que ao iniciar a leitura desta obra, ela demorou um pouco para ?engrenar?. Não me conquistou de cara, nem a história e tampouco os personagens?.

Até que??. tudo mudou.

E eu é que descobri que estava tentando dela desfrutar nos mesmos moldes de David Copperfield, A Casa Soturna, Grandes Esperanças?. sendo que Um Conto de Duas Cidades é diferente das demais obras dickensianas: ela é histórica, e baseada em um momento do Século XVIII nem tão agradável.

A obra tem como pano de fundo a Revolução Francesa, desde a bomba-relógio que se armava pelo sofrimento popular, até a sua efetiva explosão, culminando no horror de um derramamento de sangue causado por sua grande heroína: Guilhotine (uma das principais personagens da obra, inclusive!).

E ao redor deste momento histórico tão marcante, duas famílias tem suas histórias contadas - parte em Londres, parte em Paris - e, principalmente entrelaçadas. Felizmente?. e infelizmente?!

Mas a grandeza da obra, na minha opinião, está em dois destaques: o primeiro deles é como Dickens confunde o leitor a respeito da importância dos personagens, ?escondendo? seu herói durante grande parte da história, até ele poder se revelar inteiramente no momento certo. E o segundo (ah! o segundo!), é o final, o último capítulo: definitivamente uma das mais belas e perfeitas maneiras de encerrar uma obra entre as que já li (estou boquiaberto até agora?!).

Enfim, como disse no início, sou suspeito pra escrever, pois se existe um autor maior que Dickens, eu ainda não o conheci!
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Mariana.Vilela 12/04/2023

Um conto de duas cidades
Como alguém que já leu uma boa quantidade de livros do Charles Dickens, posso confirmar que ele tem dois estilos distintos: um mais "tranquilo" com crianças em papéis principais na história, e um mais "intenso" com mais questões políticas. E devo confessar que sou mais fã do primeiro estilo. E também devo acrescentar que esse livro faz parte do segundo grupo.
O problema com esse livro vai ainda mais afundo. É um livro não muito fluído e com questões políticas fortes, mas é a visão de um estrangeiro sobre a revolução francesa. E fica bem claro, que ele não consegue enxergar toda a questão. E para mim, esse é o maior problema com esse livro.
Tirando isso, o livro é dividido em três partes e tem três personagens mais importantes: um cara que ficou desaparecido por muito tempo e trabalhava como sapateiro, a filha dele e o genro. Primeiro acompanhamos a descoberta de onde esse personagem está, depois entramos na relação dele com a filha (que é aquela básica de sempre: filha devota, que desmaia, passa mal, sofre pelo pai e blá blá blá). E aí entra o genro.
Na minha opinião, o livro fica mais interessante na última parte, quando entramos na discussão sobre a guilhotina e as complicações com o genro. O ritmo nessa parte foi bem mais interessante. Tirando essa parte, todo o resto foi bem confuso. Não digo que demorei muito para ler, mas as coisas pareciam muito soltas até chegar na conclusão. E teve coisas que nem foram respondidas no final.
Bom, esperava mais desse livro, ainda mais por causa do assunto. Mas não me prendeu o suficiente e nem acrescentou muito no tema.
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Little20 08/04/2023

"- Não podia ser de outra maneira. O bem nunca poderia resultar de um mal como aquele. E como esperar de tais começos uma conclusão feliz?"
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Angel 23/03/2023

Charles Dickens carrega um encanto especial. Confesso que, em alguns momentos, a história acaba se enrolando e se perdendo, mas aos poucos os fatos vão sendo retomados e se encerra de forma agradável.
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Elisa.Bufo 05/03/2023

Acho que escolhi um momento ruim da minha vida pra ler, ai demorei mais do que eu gostaria pra ler e senti que nao aproveitei tanto a leitura.
Dito isso, mesmo sentindo que nao me envolvi tanto qua to eu o teria feito se lido em um momento mais tranquilo, eu gostei bastante do livro. Por ser um "classico" do reslismo eu tava receosa de ser muito arrastado pra mim, mas gostei bastante. Amei poder perceber bem a diferença da situação da revolução na Inglaterra e na França, e como dos dramas dos personagens se encaixa entre essas duas realidades.
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Suphie 28/02/2023

?Diga ao vento e ao fogo quando devem parar, não a mim.?
?O bem jamais resultaria do mal, nem se poderia esperar que tão infeliz começo conduzisse a um final feliz. Conforme-se e perdoe-me.?

Mais uma obra prima irrefutável de Dickens, mais um livro ótimo com personagens adoráveis e odiáveis como só ele sabia criar. Conteúdo histórico em volto de ficção muito bem descrita, é por isso que sou tão fã de Dickens!

?Oh, Deus teve piedade de nós e nos salvou! Olhe para trás, olhe! Veja se nos estão perseguindo!
O vento corre atrás de nós e as nuvens se espalham à nossa frente. A lua está lá atrás, ainda escalando o céu. A selvagem noite nos está perseguindo. Além dela, porém, nada mais nos persegue.?
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flav 22/02/2023

Liberdade, igualdade e fraternidade
Foi o primeiro livro que li de Dickens e não nego que estava com medo de não entender nada por ser um autor clássico, mas me surpreendi. A escrita dele é simplesmente envolvente!!!! Ele apresenta tão bem os detalhes que, por algumas vezes, me sentia lá entre a França e a Inglaterra. Tem muita, mas muita referência mesmo!!! Acho que essa edição ajudou demais, porque no final dela, ela descrevia tudo que o autor citava.

o conto ocorreu no começo da revolução francesa, o que fez com que todo o cenário ganhasse o meu coração. Toda a trama me pegou, porque faz refletir muito sobre o senso de justiça, a ira do povo e outros assuntos.

achei que tinha bastante protagonistas, o que me confundiu um pouco no começo, mas no decorrer entendi a necessidade de ter vários deles. Com isso, várias tramas foram criadas, mas todas receberam devida atenção e não ficaram com pontas soltas.

só não avaliei com 5 estrelas porque no meio da história sinto que o autor poderia ter encurtado um pouco e não estender muito.

-desafio rory gilmore: 15/339
Thay262 23/02/2023minha estante
Wow! Amei a resenha!!!
Confesso que nunca li nada do autor e sofro dos mesmos anseios de temer não compreender nada se tentar, mas você tirou muito da minha insegurança.
Diva??????


flav 23/02/2023minha estante
@anneangel aaa obrigadaa




michelyvogel 31/01/2023

Simplesmente a melhor maneira de aprender sobre as impressões inglesas a respeito da Revolução Francesa. Os personagens são incríveis, se completam e suas histórias são permeadas de mistérios que vão se resolvendo e tornando a trama ainda mais interessante. Fiquei de queixo caído com a genialidade de Dickens. Em geral histórias com muitos personagens podem ficar maçantes e longas demais, mas nem de longe é o caso aqui. Recomendo demais.
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Thiago662 17/01/2023

"Foi o melhor e o pior dos tempos..."
Dickens no seu melhor! Cada personagem construído tem tantas nuances que o leitor tem quase sempre a impressão de estar deixando algo de lado e, no meu, caso quase sempre estou, tamanha a riqueza de detalhes, sentimentos, dúvidas.

O contexto desse livro é o fim do Antigo Regime e a Revolução Francesa. Dos personagens os melhores são sem dúvida Carton e o Sr. Lorry. Dickens tem umas passagens sobre o período do Terror que são assustadoramente vívidas.

Acho que a grande questão que se coloca é: devemos pagar pelos crimes dos nossos ancestrais? O marquês se questiona: "Não oprimira ninguém, jamais mandar aprender ninguém. Estava longe de ter usado a força para receber o que lhe era devido, renunciar a muita coisa por vontade própria, lançara-se a um mundo em que não teria privilégios, conquistara nele o seu lugar e ganhava o seu próprio pão". Mas eram muitos anos de ressentimento, opressão, luxos excessivos. Ninguém escaparia da fúria da revolução.
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Isabela.Pery 17/01/2023

A escrita do Dickens sempre me pega então sou suspeita, mas o final me deixou emocionada mesmo que não tenha chegado a chorar.

O Dickens realmente era um progressista pra sua época, deixando claro em Um conto de duas cidades sua desaprovação de sistemas carcerários severos e que, mesmo com suas contradições e erros mais pra frente, a Revolução Francesa ocorreu por culpa do ancien régime, a monarquia, e seus abusos sobre o povo.

Só não dou 5 estrelas porque não achei os personagens no geral tão cativantes quanto em outros livros do autor que li.
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abibliotecadamica 15/01/2023

Excelente.
"Era o melhor dos tempos, era o pior dos tempos; a era da sabedoria, a era da estupidez; a época de acreditar, a época de não acreditar; a idade das luzes, a idade das trevas; a primavera da esperança, o inverno do desalento. Tínhamos tudo a nossa frente, não tínhamos nada a nossa frente. Iríamos todos direto para o Céu, iríamos todos direto para o outro lugar."
Publicado em 1859, "Um Conto de Duas Cidades" é um romance histórico de Dickens, ambientado em Londres e Paris, que se desenvolve no período da Revolução Francesa (antes, durante e depois) em meio às lutas e às dificuldades dessa época da história mundial, retratando a miséria do povo, violência e revolta. Dickens consegue nos integrar nas casas, nas ruas, nos bares e nas prisões, nos transportando para uma realidade absoluta e fria da banalização da vida humana durante a Revolução.
As personagens principais são Lucie Manette e seu pai, o doutor Manette, que permaneceu por 18 anos trancafiado na Bastilha. Após sair da prisão, o Dr. Manette é acolhido pela família Defarge e enfim reconstrói sua vida ao lado da filha e de um grupo de fiéis amigos. Aos poucos, as demais personagens vão surgindo e construindo a trama. São personagens que integram diversas camadas sociais e representam grupos importantes dentro do cenário da Revolução.
Infelizmente não há espaço suficiente para explicar a dimensão da história e da quantidade de personagens exploradas por Dickens, todas cativantes e complexas, por isso recomendo fortemente a leitura desta obra. Além da escrita primorosamente fluída do autor e do conteúdo histórico, ainda somos neste livro presenteados com com um final lindo, imprevisível e poético. É um livro inesquecível.
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Aline 28/12/2022

Liberdade, Igualdade, Fraternidade, ou Morte!
Paris e Londres. França e Inglaterra. Dickens narra um romance cujo pano de fundo é a Revolução Francesa.

Liberdade, Igualdade, Fraternidade, ou Morte!

Através do conto e das características de seus personagens o autor narra a realidade vivida na época. Mas, mais do isso. Dentre todas as nuances de um bom clássico aquela que mais se destacou em minha leitura foi, sem dúvida alguma, a crítica à generalização.

Como um homem - especialmente alguém que renunciou à sua herança familiar e financeira e se afastou - pode ser responsabilizado por atos cometidos pelos seus antepassados? Sua esposa e filha também são responsáveis? A vingança deve seguir até a extinção da linhagem, mesmo contra inocentes?

"- Não serei enterrado lá, sem ser julgado e sem ter meios de apresentar minha defesa, não é?
- O senhor verá. Mas, é se for? No passado, outras pessoas já foram enterradas do mesmo modo em prisões piores.
- Mas nunca por mim."

Não sem razão, a advocacia foi qualificada como atividade indispensável à justiça. É direito de qualquer pessoa se defender daquilo de que é acusada, direito inexistente em qualquer regime ditatorial.

O livro demonstra também, de forma bastante clara, como os oprimidos se tornaram opressores. Se há razão e justificativa para tanto, isso fica a cargo da consciência do leitor.

"Uma longa fileira de novos opressores que ascenderam através da destruição dos antigos."

Enfim, mais uma obra esplêndida. Um romance do qual retirei mais ensinamentos e reflexões do que através de outros muitos livros técnicos por aí.

Um clássico realmente. Vale a pena ser lido.
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Ana Luísa 13/10/2022

Ponte aérea Londres - Paris
Um conto de duas cidades é um clássico da literatura mundial. Nas suas páginas encontramos um pouco de tudo: romance, tragédia, drama e humor.

A narrativa acompanha a vida de seis personagens e suas idas e vindas entre Londres e Paris. Uma hora a viagem é à negócios, na outra estão fugindo por suas vidas.

É durante esse trajeto que os personagens são engolidos pela Revolução e considerados seus inimigos. E agora, como se livrar da guilhotina e voltar para a Inglaterra?
Um último plano, uma última esperança, uma redenção.
Que puta final!
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