Um Conto de Duas Cidades

Um Conto de Duas Cidades Charles Dickens




Resenhas - Um Conto de Duas Cidades


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Rose 25/04/2018

Este era o unico livro que eu abandonei e acabei não trocando, pois um dia queria retornar a leitura. E realmente valeu a pena. O tema é algo bem interessante, mas a leitura é cansativa, o livro fica realmente bom próximo da página 300, quando chega a terceira parte, que é quando Darnay retorna à França, e passa a triste parte da guilhotina... mas teve um bom final. E confesso que os meus personagens favoritos não foram os principais, mas sim o Sr Carton e a Sta Pross, eles salvaram toda a cena.

Nas observações finais (fatos reais), descobri que as pessoas antes de perderem sua vida na guilhotina escreveram cartas para seus entes queridos... cartas que ficaram na caixa desde 1789-1799 até 1984, quando um romancista achou e resolveu publicá-las... muito triste saber que as palavras que era tudo que eles tinham, não pode chegar aos seus destinatários. E uma das publicações foi a carta de Madame Roland com suas ultimas palavras:
"Ó Liberdade! Quantos crimes se cometem em teu nome".
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Renata630 11/03/2018

O livro um conto de duas cidades tem como ambientalização e espaço, no enredo, a Inglaterra e França de 1859, período em que ocorre a Revolução Francesa e Industrial.
Os personagens de Dickens são criados a partir das leituras de Dickens sobre a revolução, tais leituras partem da obra a Revolução Francesa de Carlyle.
A família Manette Lucie e seu pai, bem como o senhore Darnay - marido de Lucie e membro da monarquia Francesa .Sidney Cartoon advogado e amigo da familia - ele troca de lugar com Darnay para morrer na guilhotina para demonstrar o amor que tem por Lucie. Temos, ainda, ofuncionário do banco Tellson, o senhor Lorry, que auxiliar no translado e em demais questões a família Manette.
Como antagonistas teremos o senhor e senhora Dafarge que são figuras, no livro, que estão a frente da revolução Francesa.
Toda a história tem como plano de fundo as peripécias da famílis Manette diante do poder exercido pela monarquia, assim como o poder e sede de vingança dos militantes da revolução, além de, segundo Débora Landsberg, descrever uma trama que mescla romance e tragédia, a partir de personagens que revelam, sobretudo, o retrato das consequências sociais da grande Revolução Francesa.
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Carlos Nunes 21/02/2018

Liberté, Egalité, Fraternité...ou Mort!
Esse livro, para mim, é mais uma prova de que a leitura tem seus momentos. Já tive uma tentativa de leitura - frustrada - desse livro na adolescência. Agora, quase trinta anos depois, a genialidade de Dickens se revela para mim. Na verdade, até o momento,. é a única obra que li do autor mas, com certeza, muitas mais virão. Um pouco cansativo e bastante confuso em suas primeiras partes, o livro ganha corpo quando explode a Revolução Francesa. E, apesar de uma pseudo história de amor na trama, esse é o foco do livro. Mesmo narrando cenas extremamente violentas, como a Queda da Bastilha, os julgamentos sumários, o frenesi destruidor que tomou conta da população francesa nessa época, Dickens o faz com um certo humor, chegando a personificar objetos e lugares, como a Grande Madame Guilhotina (que aguarda ansiosamente sua cota diária de vinho) ou as prisões de Paris. Uma reviravolta inesperada no final, quando não dá mais para largar o livro.... Em suma, por conta da metade (para mim) meio arrastada, não leva a nota máxima, mas mesmo assim é um livro soberbo, especialmente para quem deseja saber mais sobre os fatos que deram início a esse importante fato histórico.
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Edna 13/01/2018

Incrível

Um conto de duas cidades foi escrito em 1859,e te transportando em poucas páginas para período da revolução francesa, 1789 que acabou com o antigo regime, na Europa inteira derrubando o Rei da Espanha, época Vitoriana, mas detalhando em cada capítulo
uma história que mesmo em meio à barbaries já no primeiro capítulo ele te deixa à vontade com uma leveza clássica,
.
A História de duas cidades Paris e França, em uma relação de amor e ódio em uma época marcante com seus personagens bem constituídos;
Dr Manette e a trájica passagem pelas Bastilhas, preso por 18 longos anos ,onde o próprio já o considerava morto, Lucie, a filha doce e meiga que do pai não tinha sequer a lembrança, o Jovem Charles Darney querenunciou à França para viver na Inglaterra e chega no mesmo dia do decreto que o torna criminoso, o sósia Sidney Carton, e a reviravolta e é fantástico como ele desenvolve o enredo em cada cada história, como um homem inocente que foi julgado por traição em duas nações, e de réu que se livrou no ultimo instante do cadafalso. Os Defarge da Taberna, e tantos outros tão motivados por amor, outros pela revolução uma vida repleta de ódio e vingança.
Dickens trata as questões sociais, nascido em 1812,teve uma infância dificil e deixa bem claro em suas obras as questões humanas, uma obra dramática em meio à guilhotinas e muita miséria, mas deixa o Leitor a vontade sendo em muitas partes bastante cômica.
Ler Dickes é um privilégio maravilhoso. 4/5





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Ryllder 13/08/2017

Aquele foi o melhor dos tempos,foi o pior dos tempos...
Primeiro livro de Dickens que leio,e com certeza não será o último.Prosa brilhante,nos coloca no centro dos acontecimentos,que no caso desta obra,é a revolução francesa.A frase de abertura do romance é fantástica:"Aquele foi o melhor dos tempos[3], foi o pior dos tempos; aquela foi a idade da sabedoria, foi a idade da insensatez, foi a época da crença, foi a época da descrença, foi a estação da Luz, a estação das Trevas, a primavera da esperança, o inverno do desespero; tínhamos tudo diante de nós, tínhamos nada diante de nós, íamos todos direto para o Paraíso, íamos todos direto no sentido contrário ? em suma, o período era em tal medida semelhante ao presente que algumas de suas mais ruidosas autoridades insistiram em seu recebimento, para o bem ou para o mal, apenas no grau superlativo de comparação."
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Valério 07/03/2017

Grandioso
De Dickens, li "Grandes Esperanças". Mas o que deve ser lido é "Um conto de duas cidades". Semelhante a "Guerra e Paz" de Tolstoi, "Um conto de duas cidades não se limita a contar a história dos personagens principais. Pois que estão envolvidos até as entranhas na Revolução Francesa. E, pela presente obra, é possível ver o sentimento que invadiu o coração da nação francesa e levou à Revolução. Ao contrário do que romantizam os livros de história brasileiros, foi uma revolução sangrenta, um regime de exceção, onde pessoas de índole duvidosa, para dizer pouco, faziam parte do poder e guilhotinavam pessoas apenas por serem parte da "elite" da época ou por considerarem, em um julgamento sumário de 15 minutos, que eram inimigos da "revolução".
É uma leitura interessante e importante para evitarmos deixar que sentimentos como esse dominem novamente uma nação. "Eles" contra "nós". Ricos x pobres. Brancos x negros. Homossexuais x heterossexuais. E daí por diante.
Somos todos humanos. E as diferenças devem ser celebradas. E não relembradas o tempo todo como antagônicas. Que chato seria se todos fôssemos iguais. "O que seria do azul se não fosse o amarelo?" Já dizia Machado de Assis.
Saindo do cenário que permeia o livro e voltando especificamente aos personagens, a história trata de vítimas e assassinos. Pessoas desprovidas de ódio e outras imbuídas do único propósito de se vingar (de um ente abstrato, "a aristocracia e tudo que com ela se relaciona").
E aí temos todos os personagens. Alguns nos causam surpresa, pela reviravolta em sua personalidade no decorrer do livro. O maior herói da história é inimaginável em seu início.
E isso é o que tornou, a meus olhos, o livro tão interessante. Não há como não se emocionar com o final épico, grandioso, heroico.
Alguns livros começam prometendo muito. E terminam entregando pouco.
Um conto de duas cidades começa bem. Mas termina esplendidamente.

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Gus 02/11/2016

Este livro se caracteriza por certa economia de personagens se compararmos com a multidão que povoa alguns livros da fase mais jovem de Charles Dickens, tais como “As aventuras do Sr. Pickwick”. As quase 500 páginas (na edição da Estação Liberdade) e a grandiosidade dos fatos históricos que englobam “Um conto de duas cidades” não fazem com que Dickens se afaste dos poucos núcleos de ação e das poucas personagens que os compõem. Até o fim da segunda parte do livro, os importantes eventos que varreram a França quando esta se tornou a pátria da “Igualdade, Liberdade e Fraternidade, ou Morte” são vistos com um elaborado distanciamento pelo narrador, que jamais perde de vista o seu enredo, evitando aborrecidas descrições históricas. Em suma, não relata a Revolução, senão como pano de fundo à felicidade ou infelicidade das personagens – ao menos até que a Grande História as colha em suas asas e as enlace na tragédia. O que se dá principalmente na terceira e última parte do livro. A ação revolucionária é inteiramente centrada na taverna do Sr. Defarge, em Saint Antoine, Paris, e nomes como Danton e Robespierre, ou mesmo Luís XVI jamais aparecem.

Estes são traços de ficcionista competente, que contribuem para o envolvimento afetivo do leitor. Mas este é um romance de Charles Dickens, e testemunharemos algumas coincidências inacreditáveis, que só podem ser explicadas pela economia de personagens. A exemplo do papel que tem Solomon, o irmão da Srta. Pross (justo ele, em toda a França?), ou o caso da Sra. Defarge, a personagem mais terrível, que de um modo não de todo inesperado acaba por ser a irmã injustiçada pela família de Evrémonde – justo ela, que se casa com o antigo ajudante de Manette. Outra prova do controle que o autor tem do enredo é como faz Charles Darnay entrar na França no mesmo dia do decreto que o torna criminoso por ser emigrante. Mais: logo no inicio da terceira parte o leitor atento pode dar-se conta da razão de Dickens ter feito de Sidney Carton um sósia de Charles Darnay. Foi possível, com bastante antecedência, antecipar uma substituição espetacular de um homem inocente que foi julgado por traição em duas nações, e de outro, caído, que alcançará a redenção.

Ainda que antecipadas algumas das soluções principais do enredo, o duplo uso da carta do Dr. Manette – além de revelar um antigo mistério, mantido durante todo o livro, ela também entrega Evrémonde à Guillotine – permanece um trunfo de Dickens. Memorável também quando a Sra. Defarge encontra uma adversária corajosa na Srta. Pross. E impossível não ser tocado com a jornada final de Carton, de mãos dadas a uma frágil costureirinha, inocentes entre outros milhares que serviram de vinho à Guillotine.

“Os atos aterradores que logo seriam cometidos provavelmente não eram imaginados naquele momento nem pelos cérebros de seus autores” (p.326).
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Docinho 21/07/2015

Impossível descrever meus sentimentos agora, não existem palavras. Só lendo para saber!!!
“Quero que saibas que tu fostes o último sonho da minha alma…Desde que te conheci, tenho sido atormentado por um remorso que pensei que nunca censuraria novamente e ouvi sussurros de velhas vozes impelindo-me para cima, as quais achei que tivesse silenciado para sempre. Tive ideias imaturas de me empenhar novamente, começar de novo, me livrar da preguiça e da sensualidade, e lutar a luta abandonada. Um sonho, tudo um sonho, que vai dar em nada…”

– Um Conto de Duas Cidades, de Charles Dickens
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otxjunior 30/05/2015

Um Conto de Duas Cidades, Charles Dickens
Minha história com Dickens começa com uma edição adaptada para estudantes de Inglês nível intermediário de David Copperfield, que eu já não lembro muita coisa. Depois abandonei o calhamaço As Aventuras do Senhor Pickwick, perdido no número de personagens e anestesiado pelo humor peculiar do autor. Também vi a mais recente adaptação para o cinema de uma de suas obras mais famosas, Um Conto de Natal. Então, não sem surpresa, concluí, o que eu vou considerar meu primeiro Dickens lido, este livro, que divide inclusive os fãs do escritor. Além desse histórico um pouco desanimador, Um Conto de Duas Cidades ainda traz um número de notas e citações que só equipara-se à quantidade de personagens. O que se mostrava uma dificuldade, fico feliz em afirmar que está superada (não a ponto de me fazer retornar a Iracema, de José de Alencar!), apesar de que muitas dessas notas considerei um tanto desnecessárias.
As cidades do título são Paris e Londres e o período engloba os anos que antecedem e os que comportam os eventos da Revolução Francesa. O Período inclusive é o título do primeiro capítulo cuja abertura é muito conhecida, "Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos...". Este parágrafo instiga e define bem o tom do livro desde o início. Dickens escreve de maneira que deixa seu leitor sempre se perguntando como um determinado personagem, por exemplo, se encaixa na narrativa. Senti-me motivado a completar o quebra-cabeça, mas confesso que algumas passagens são cansativas ao forçar o leitor a abstrair um pouco a história e olhar para "the big picture".
Sei que a arte não é nem precisa ser imparcial, mas é curioso observar algumas decisões de um autor inglês tomadas para uma ficção baseada na Revolução Francesa, principalmente no que corresponde a escolha de personagens para representar os "vilões". Nesse sentido, a assombrosa Madame Defarges já entra para o hall das grandes vilãs da literatura. O episódio de Mounsier Marques e seu sobrinho que renega seu berço nobre me recordou da dinâmica entre Don Fabrizio e Tancredi em O Leopardo, de Giuseppe di Lampedusa. Ambos finais são memoráveis, o de Um Conto de Duas Cidades, em especial, é tão brilhante quanto suas primeiras palavras.
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Henrique 04/03/2015

resenha completa:
https://www.youtube.com/watch?v=uEZi8y6y_iU

confiram! ;)
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Mey 28/10/2013

Uma história excelente! Me apeguei aos personagens, eles tem um ar romântico. Lucie com sua bondade e beleza que encanta a todos, Dr. Manette com suas marcas sofridas do tempo da prisão,Srta Pross, Darnay, Carton e os Defarge. Esses e tantos outros são personagens com valores fortes, românticos, são motivados. Eles poderiam se perder no meio da tormenta, mas continuam inabaláveis movidos cada um a sua causa, alguns motivados por amor,outros pela revolução ou por ódio e vingança.

Um ótimo livro! Interessante a dualidade entre Inglaterra e França, entre Carton e Darnay, entre a tirania e a busca pela liberdade, a busca pela liberdade que se tranforma em ódio, vingança e, tirania novamente.

O livro é ambientado na época da revolução francesa, mas é uma novela, um romance. Uma dica é ler a versão que possui no final do livro apêndices com notas explicativas e a cronologia dos eventos ficcionais e os eventos reais ocorridos.
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_Carol_ 29/05/2012

Apesar de ter abandonado e por mais incrível que pareça, recomendo. O livro é bom, eu é que não tive muita paciência...mas quem sabe um dia não termino ele!







Rose 14/08/2017minha estante
Acho que vou abandonar também, estou na página 127, e a leitura ainda não está fluindo.




Blog MVL - Nina 19/01/2012

Minha Vida por um Livro | www.minhavidaporumlivro.com.br | Marina Moura
Liberdade, Igualdade, Fraternidade… ou a morte.


A Revolução Francesa e seus efeitos na Inglaterra - considerando a competição política que existia entre os dois países - é o cenário da estória narrada por Charles Dickens. A “duas cidades” a que ele se refere no título do livro. É impressionante a gama de detalhes que o autor reuniu sobre a revolução. É quase como se o leitor estivesse lá,vivenciando o desespero e pavor que era Paris na ocasião. Prisões, violência, miséria, tortura. Eventos corriqueiros nos tempos que antecederam e se seguiram à Revolução. Entremeado aos conflitos políticos da época – brilhantemente marcados pelo autor – somos apresentados à dramática história de um médico que após dezoito anos como prisioneiro é finalmente libertado. Quando sua filha, Lucie Manette, é comunicada de que o pai está vivo e livre, ela resolve buscá-lo para que ambos criem uma vida juntos.

Além de toda a estrutura histórica contextualizada na obra,um dos tópicos principais no enredo de “Um conto de duas cidades” é a força dos laços que os homens criam entre si. Charles Dickens é, e sempre será um mestre na arte de classificar e construir emoções. Todos os tipos de afeto podem ser encontrados no livro. O amor de uma filha pelo pai, a paixão de dois homens – diametralmente opostos – pela mesma mulher, a idolatria à pátria e a amizade que de certa forma uni todos estes outros sentimentos. Lucie Manette – apesar de não ser posicionada como protagonista – é quem liga os outros personagens uns aos outros. Incluindo Charles Darney e Sydeney Carton. Ambos são apaixonados por Lucie. Charles é um homem amoroso, delicado, um verdadeiro cavalheiro. Sydney é um bad boy – em um termo mais contemporâneo – sombrio, autodestrutivo, e freqüentador de bares.

Mesmo em uma trama dramática como a encontrada em “Um Conto de duas cidades” o leitor pode observar o tom irônico e divertido de Dickens. Cada capítulo é intitulado de acordo com os eventos por vir,um detalhe que eu pessoalmente gosto de encontrar nos livros. O único aspecto negativo da leitura foi a extensa gama de personagens que participam centralmente do enredo. Penso que – em certos momentos – não era necessária a adição dos sentimentos e reflexões de personagens que não eram relevantes à estória.

A singularidade, simplicidade e crítica social da narrativa de Charles Dickens é o que há de mais encantador em suas obras. O escritor é considerado o maior romancista da era vitoriana. Apesar de “A Tale of Two Cities” não ser seu trabalho mais popular e conhecido, acredito que seja aquele onde o autor mais se dedicou em criar um ambiente realista e rico como cenário para sua estória.

Um clássico histórico maravilhoso,que nos envolve,emociona, angustia e instrui. As cenas protagonizadas por Lucie e seu pai são as mais comoventes, assim como a declaração de amor de Sydney Carton à mesma. Além de aprender, o leitor também se apaixona pelas personagens e degusta o melhor da literatura inglesa.
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