Admirável Mundo Novo

Admirável Mundo Novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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Bi Bueno 22/03/2024

Admirável Mundo Novo
Releitura. A primeira vez que li tava na faculdade, estudando biologia e o livro me impressionou por apresentar um mundo concreto usando conhecimento e tecnologias que ainda pareciam abstratas, difíceis de ver na prática e todas juntas. Assustador perceber que de lá pra cá muita coisa se concretizou.
A ideia de diferentes castas felizes no lugar que ocupam não difere da estrutura social que temos, onde as amarras e as ideologias fazem o papel do condicionamento a que elas estavam submetidas no livro.
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iihxing 21/03/2024

Admirável Mundo Novo
Livro com uma proposta muito interessante. Não esperava que tivesse algum acontecimento gigantesco, mas o final me surpreendeu de um jeito bom.

A única coisa ruim é que eu demorei DEMAIS para terminar, não dava muita vontade de ler e parecia que não ia acabar NUNCA.

De resto, aproveitei bastante! Bem legal.
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Lucia.Berto 19/03/2024

Admirável Mundo Novo
A sociedade vive uma realidade em que família, pessoas idosas e Deus são ultrapassados e considerados até indecentes. As pessoas são fabricadas em laboratórios, nao existe pai nem mãe. São fabricados como máquinas, não pensam, não são únicos. Classificados em classes, os mais evoluídos são únicos e conseguem ter pensamentos próprio. As pessoas que não são fabricadas ou que levam a vida como "antigamente", ou seja, como vivemos hoje, com família, envelhecendo e acreditando em Deus, sao considerados selvagens. Porém, mesmo com toda essa realidade, o jovem Bernard, assim como seu amigo, pensam fora da caixa, trocam ideias e especulam sobre a realidade que vivem. Ficam admirados com a realidade dos que chamam de selvagens, mas não poderiam imaginar o rumo que a vida deles ia seguir com o surgimento de John.
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Indira.Pamponet 18/03/2024

Não gostei tanto do início para o meio do livro. Essa fase é só a apresentação daquela sociedade e de alguns personagens. A escrita também não é muito fluida, o que dificulta a leitura.
Porém, da metade para o final, o livro fica muito bom. O diálogo perto do final é maravilhoso e só por ele já vale a pena ler o livro todo.
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Gladia~ 17/03/2024

Perfeito
Algum dias desde que eu terminei e agora que vim fazer a resenha porque queria mastigar melhor o que senti lendo o livro?

Bom, Admirável mundo novo é uma distopia que conta uma história ambientada em uma sociedade que tem como princípio a estabilidade e coletividade, em que a felicidade é um elemento fundamental para sua estruturação e que, por isso, não há espaço para qualquer tipo de instabilidade.

Inclusive, o soma (uma droga que dissolve os sentimentos ruins os transformando em sensações de prazer) é distribuída em doses a todos os indivíduos diariamente.

Parece até interessante a ideia até você entender quanto vai custar a existência dessa sociedade.

Nessa sociedade não há relacionamentos profundos, amor, filhos, mães, arte ou subjetividade qualquer, os indivíduos são feitos como ratinhos em laboratório, gerados por um procedimento parecido com a inseminação artificial.

Todo o corpo social é criado para fazer parte de uma classe da sociedade que serve um papel dela. Temos os alfas, betas, gamas, deltas e ipsilons e cada um é criado e condicionado de uma maneira diferente, inclusive cada casta tem uma aparência própria, sendo os alfas mais imponentes, altos e bonitos e os ípsilons que são inclusive indivíduos baixos e com déficit intelectual.

Acontece que esses indivíduos são satisfeitos com os papéis que lhe são impostos porque eles são ?literalmente?criados para cumprir este papel nessa sociedade.

O cenário que imaginei ao ler o livro é realmente bem futurista, com meios de transporte diferentes e tecnologias avançadas.

Bom, Bernard Marx, um Alfa, sofreu um pequeno erro na sua formação e ele não se parecia com a sua casta e assim se sentia diferente dos outros. Assim, ele não sentia essa felicidade que via todo mundo e não entendia esse sentimento.

Boa parte dos capítulos a gente acompanha os cientistas explicando aos alunos das castas mais altas como a sociedade era organizada antigamente e como os ?selvagens? ainda vivem.

A monogamia, a relação de mãe e filho, o amor, a amizade são ouvidas e tratados com horror da parte de todos, principalmente o fato das mulheres gerarem crianças, isso é quase visto como piada. Inclusive o sexo é livre e ninguém pode manter relação por muitos tempo com uma só pessoas, isso é visto com péssimos olhos, já que tudo que não é estável não é aceito nessa sociedade.

E a parte mais interessante do livro: a ida a reserva dos ?selvagens? pelo nosso protagonista e o encontro que ele tem com o personagem John, um dos selvagens, filho de uma ?civilizada?. O contraste da vida, da realidade, da visão e a maneira como esse personagem chega, traz uma reflexão absurda sobre a liberdade, subjetividade, o amor e ao mesmo tempo também nos traz a dor, a culpa, a solidão a humilhação.

Ler esses capítulos foi intrigante, porque eu estava vendo uma comunidade indígina, com seus rituais, sua linguagem, sua organização, com relação de amor e de luta, pelos olhos de alguém que não sabe nem o que é amor maternal ou relacionamento.

Aliás, achei tão interessante que o ?selvagem? trouxe diversas citações de suas leituras clássicas que fazia de Shakespeare e não entendia porque a arte e a vida eram proibidas naquela sociedade.

Pois bem, todos eram ?felizes?, mas sem amor, subjetividade, arte, literatura, amor maternal ou paternal, sem liberdade. Sem liberdade. Mas ?estáveis?.

Aldous Huxley foi visionário, já nos anos 30 ele previu muita coisa, chega a ser bizarro o quanto esse livro é contemporâneo no cenário e nos questionamentos que traz.
Queila.Assis 17/03/2024minha estante
A soma que o autor retrata no livro é o LSD uma analogia perfeita.




Marly.AraAjo 17/03/2024

Chocante e maravilhoso
O livro é empolgante e mostra um mundo que podemos sim chegar a ver. Isso é preocupante, as pessoas estão se desligando da realidade e ficando individualista.
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leosilva 16/03/2024

Excelente história sobre um mundo perturbador
Achei o começo chato, porém, depois melhorou bastante. É um clássico, com certeza. O problema desse livro é que ele termina de uma forma muito alegórica, a sensação que deu é que não contou o que tinha pra contar. Parece também que o personagem principal do livro é a sociedade, no começo achei que fosse a história de alguém que se revoltaria contra o sistema, mas isso nunca se concretiza.
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kayllanee 16/03/2024

Oh, Admirável Mundo Novo
Livros distópicos costumam despertar em mim uma sensação desconfortável, que, em alguns casos, deve ser mesmo a intenção do autor. No entanto, este em particular só revelou seu impacto e genialidade após a conclusão da leitura, quando dediquei um tempo para refletir sobre ele, como costumo fazer. Enquanto eu estava imersa na história, algumas conexões com nossa realidade se apresentavam, mas muitos aspectos pareciam desconectados do mundo atual. Foi somente quando parei, respirei fundo e comecei a revisitar os temas explorados na obra que percebi: ela é, essencialmente, um espelho da nossa sociedade. Ainda que exagerada em certos aspectos, é uma representação precisa da vida moderna, ou do caminho para onde a vida moderna está se dirigindo.
Jenni 16/03/2024minha estante
É muito estranho/admirável como esses livros distópicos exageram no assunto principalmente para trazer mais foco para isso acontecendo na realidade mesmo


kayllanee 17/03/2024minha estante
incrível isso!!




Clio0 16/03/2024

Admirável Mundo Novo é uma história distópica lançada quando o termo ainda nem existia.

Pense numa sociedade livre de guerras porque as emoções ditas negativas são suprimidas a base de remédios, as convenções sociais tradicionais foram extintas como tabus, a produção e o consumo desenfreado são a norma e tudo que é diferente é tido como atrasado, selvagem.

Toda e qualquer semelhança com drogas ilegais e medicamentos antidepressivos, ansiolíticos, etc., ou não vamos rotular e não vamos criticar, ou ainda a cultura do cancelamento decididamente não é mera coincidência.

O mundo ainda teme a distopia totalitária de Orwel, mas muitos não perceberam ainda que a cada dia que passa nos afundamos mais na de Huxley.
Adamastor Portucaldo 16/03/2024minha estante
Fora o que se acredita ser o big brother ali em Pindorama...


Brujo 16/03/2024minha estante
Nossa, foi exatamente essa edição da Globo que li anos atrás!! Que nostalgia !




Lauraludovico 15/03/2024

?Qualquer sacrifício em troca de uma vida sossegada?
Que livro! Narra a história de uma civilização estruturada em um extremo controle social. A individualidade é algo a se evitar e a felicidade está na estabilidade.

É uma experiência que traz vários questionamentos sobre o que é bem-estar. Quem o define e a quem estamos seguindo? Por mais que seja uma história ?distópica?, para aquela civilização, é utópica. Toda a distorção da realidade se dá através da dinâmica da supressão do desejo do indivíduo através da defesa do ?coletivo?.

A inserção do Selvagem na narração me faz pensar como, mesmo sem ativamente tentar, a ideia do controle envenena qualquer liberdade, e o ?direito de ser infeliz? é uma forma de se libertar, é percebendo o que não gosta que se busca mudança e o mundo do livro é averso a isso. Então, a alienação e fuga da realidade são as engrenagens que asseguram a disciplina. (Pensei mt na fuga do mundo pelo celular kkkkk to meio ??? dps desse livro).

Fiquei triste c o final mas totalmente compreensivo. A realidade não era ?dms? pra ele, mas a impossibilidade de mudá-la ou reclama-lá. Então, fez o sacrifício pelo sossego.

Recomendo!
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Rafa_gomes 15/03/2024

Admirável livro novo
GENTE
nada a dizer a não ser: GENIAAAALLLL
do início ao fim esse livro me prendeu e me levou a refletir como a situação do livro pode vir acontecer e como estamos na realidade de hoje
MUUUIITO BOM
Leiam!!
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Rodrigo Gomes Vianna 15/03/2024

Admirável mundo novo - Aldous Huxley
- O Nilo é o mais extenso dos rios da África e o segundo em comprimento de todos os rios do globo. Embora não atinja o comprimento do Mississippi-Misouri, o Nilo está em primeiro lugar entre todos os rios quanto ao comprimento da bacia, que se estende por trinta e cinco graus de latitude...
No café da manhã, no dia seguinte:
- Tommy - pergunta alguém - , você sabe qual é o rio mais extenso da África?
Sinal negativo com a cabeça.
- Mas você não se lembra de alguma coisa que começa assim:
"O Nilo é..."?
- O-Nilo-é-o-mais-extenso-dos-rios-da-África-e-o-segundo-em-comprimento-de-todos-os-rios-do-globo... As palavras saem em torrente. – Embora-não-atinja...
- Muito bem, qual é o rio mais extenso da África?
Os olhos ficam inexpressivos.
- Não sei.
- Mas o Nilo, Tommy!
- O-Nilo-é-o-mais-extenso-dos-rios-da-África-e-o-segundo...
- Então, qual é o rio mais extenso, Tommy?
Tommy ficou enrubescido e em silêncio.

Essas experiências, esclareceu o Sr. Foster, desanimaram os primeiros pesquisadores. As experiências foram abandonadas. Não se fizeram mais tentativas de ensinar o comprimento do Nilo às crianças durante o sono. Muitos acertadamente. Não se pode aprender uma ciência sem saber do que se trata."
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