Admirável Mundo Novo

Admirável Mundo Novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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tortasemo 13/09/2024

"? Mas eu gosto dos inconvenientes.
? Nós, não. Preferimos fazer as coisas confortavelmente.
? Mas eu não quero conforto Quero Deus, quero a poesia, quero o perigo autêntico, quero a liberdade, quero a bondade. Quero o pecado."
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Maycon.Carvalho 13/09/2024

Sem palavras...
Fazia tempos que eu não sentia uma explosão de sentimentos lendo um livro. Com certeza uma das leituras mais significativas e impactantes que já tive. Quando uma obra te faz pensar de forma intensa, é sinal do quão importante ela foi. Eu odiei todos os personagens desse livro da mesma forma que odiei todos os personagens de "O Morro dos Ventos Uivantes", mas ora ou outra sentia pena deles, ora gostava. Bem, é assim que funciona com personagens redondos, não podemos gostar deles o tempo todo, assim como funciona com os seres humanos na vida real.
Finalizado dizendo que essa é uma leitura obrigatória para todo amante da literatura e que deveria ser um livro estudado nas escolas.
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Debi.Cavalcanti 13/09/2024

?A felicidade é uma soberana exigente?
Um livro da década de 1930 que prenunciou tantas coisas que vivemos hoje. Trata-se de uma distopia onde a sociedade é controlada por um Estado Mundial totalitário, cujo lema é: comunidade, identidade, estabilidade.

Nessa sociedade, a família não existe, termos como pai, mãe, amor, Deus, privacidade, são abominações. As pessoas nascem em laboratórios, totalmente programadas para serem e cumprirem uma função específica nessa sociedade.

As crianças crescem sendo condicionadas para uma vida de busca de prazer imediato e total estabilidade ao sistema. Todos recebem uma droga, chamada SOMA, em formato de pílula, para tomar todos os dias, e, assim, ficarem sempre felizes.

Acredita-se que ?Não se pode ter uma civilização duradoura sem uma boa quantidade de vícios amáveis?. Saciar os prazeres o mais rápido possível é algo muito valoroso para os seres desse Estado. A sociedade é movida pelo prazer.

No entanto, existe um personagem chamado de Selvagem (John/João) que não toma a droga SOMA, estudou Shakespeare, viveu em uma sociedade a parte e que consegue ser o contraponto da história.

Indico muito esse livro! Um clássico!
Se você ler com o olhar Cristão, vai aproveitar ainda mais a leitura! Necessário!
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bequinha 13/09/2024

Nada custa bastante caro aqui
Um mundo sem desafios, sem sacrifícios, sem arte, sem ciência e sem religião. Concordo com o Selvagem que é um pesadelo. Não me cativou de maneira direta a obra, mas, entendo ao final a grandiosidade dela.
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Geraldo.Junior 12/09/2024

Admirável Mundo...Novo?
Uma sociedade futurista é edificada pelo progressismo excessivo e administrada por um governo que elimina tudo aquilo que ameaça a estabilidade. Esse é o Mundo, que apesar de Admirável pelos seus titeriteiros, não parece tão Novo.

Comunidade, identidade e estabilidade!

A obra de Aldous Huxley, assim como a de seus "irmãos" que compõem a trindade distópica clássica (1984, de George Orwell e Nós, de Yevgeny Zamyatin) é, além de uma história bem contada, um exercício único que nos faz refletir sobre a distopia criada para o livro e a nossa própria existência. A narrativa se apoia sobre três personagens, os quais apelidei de: O Assassino, o Catalisador e o Estrangeiro.

1. O Assassino: O governo autoritário apresentado na obra é como uma máquina: um produto construído por seus líderes com o objetivo de ser eterno, admirável e implacável. O sistema usurpa a vida das pessoas antes mesmo de seu nascimento; afinal as pessoas não têm parentesco com ninguém. São todos filhos de uma fábrica onde é realizada uma fertilização in vitro em massa. É nesse momento que se decide a qual casta cada um pertencerá, que trabalho exercerá, bem como seu comportamento. Logo, um destino totalmente planejado não poderá ameaçar a estabilidade.

A máquina chamada Admirável Mundo Novo é um mecanismo criado para funcionar para sempre, e, para isso, precisa das engrenagens que garantam vida longa ao aparelho: As tecnologias de informação. A eterna propaganda sobre como agir e o que pensar é inserida na mente de seus habitantes através do que é chamado de "hipnopedia", uma extensa coleção de textos e opiniões gravadas que são ouvidas inúmeras vezes durante o sono.

"Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade" frase atribuída a Joseph Goebbels, ministro da Propaganda na Alemanha Nazista.

Além de traçar o destino, controlar o aprendizado e definir o comportamento da população, o Estado global ainda incentiva o consumo de SOMA, um medicamento amplamente distribuído que simula um estado de felicidade momentânea, conforme a dose ingerida.

2. O Catalisador: Bernard Marx é o primeiro personagem diferente apresentado na obra, aparentemente resultado de um pequeno erro na quantidade de álcool inserida em seu pseudo-sangue. Esse "defeito" age como um boato que percorre o círculo de interação de Marx e o condena através de sussurros e julgamentos. Acompanhar a jornada de Bernard é ser colocado no meio de suas relações interpessoais, opiniões e comportamentos que, na maioria das vezes, estão em conflito com o Sistema. Ao analisar Bernard, é inevitável medir o quanto os objetivos desse indivíduo podem, ou não, estar alinhados com os do Assassino.

3. O Estrangeiro: Por fim temos o terceiro e talvez mais importante elemento da obra, que parece ser o verdadeiro protagonista desta história: o que vem de fora.
O Selvagem, assim como o momento em que é apresentado e a forma como é construído revela muito sobre o universo de Huxley. Ele usa esse personagem estrangeiro, novato e inocente para criar um espelho com a nossa realidade. É através do Selvagem que conseguimos enfim imaginar o que seria de nós no Admirável Mundo Novo.

Por fim, acredito ser impossível não levar a obra e todas as suas reflexões para além da leitura. O Admirável Mundo Novo é o tipo de conteúdo que transcende seu tempo e espaço, lançando um alerta para o futuro, em direção àqueles que encontrarão, em suas poucas mas geniais páginas, perguntas que podem salvar nossa realidade do controle e da manipulação completa.

Para complementar a minha interpretação da obra, deixo o link para uma entrevista muito importante feita em 1958, onde Mike Wallace discute o futuro da civilização junto do autor da obra, Aldous Huxley.

site: https://youtu.be/3tS1xEeiuYw
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Kiittyy 12/09/2024

Admirável mundo novo
Aiai eu nem sei oq eu achei desse livro sinceramente, eu comecei achando ele meio entediante. Porém, depois de um tempo a história fica legal, a escrita eu achei até que boa tbm achei muito legal a história em si, porém achei o livro bem chatinho e entediante em algumas partes. Mas o final em si, é INCRÍVEL eu amei demais, estou apaixonada nesse final e nessa última parte que explicam tudo, foi literalmente incrível. Eu recomendo pra quem gosta de distopias fudidas
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Arthur2180 11/09/2024

Admirável mundo nosso
Ler ess livro é meio que ler um espelho da nossa sociedade. Eu fiquei besta com o tanto de paralelos que da pra fazer com agora.
Os primeiros capítulos são muito muito ruins de ler, mas é legal como cada capítulo a partir da metade do livro vai criando uma atmosfera muito sombria de desesperança
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Luísa 10/09/2024

Crise existencial
A história se passa em um futuro distópico em que os humanos são todos criados em laboratórios, extinguindo a existência de família. Ford é considerado um tipo de Deus ou Messias que salvou a humanidade dos relacionamentos afetivos, agora todos são de todos e ao mesmo tempo de ninguém. Uma crítica muito bem construída relacionada ao caminho que a humanidade está trilhando.
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Gaby Almeida 10/09/2024

Esse livro me fez refletir sobre nossa sociedade e como estamos lidando com nossas diferenças, o mundo perfeito seria sem graça.
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vivianbooks 06/09/2024

” Mas eu não quero conforto, quero a poesia, quero o perigo autêntico, quero a liberdade, quero Deus e quero o pecado."


“Admirável mundo novo” é sobre uma sociedade distópica futurística que se mantém sob o modelo de produção Fordiano, na verdade Ford seria como um deus para eles, neste mundo não existe casamento, pais ou mães, não existem dor, solidão ou tristeza. Os embriões são gerados em tubos de ensaio, são gestados em laboratório e criados pelos Centros de Condicionamento – Sim, condicionamento Pavloviano – e separados em castas sociais.
Esta foi uma leitura muito interessante, de todas as distopias que eu já li, essa com certeza tem a sociedade mais interessante, a sociedade perfeita, que sacrifica tudo pela estabilidade: Deus, amor, paixão, arte, liberdade, ciência, tudo isto é uma ameaça a estabilidade social, à produção.
Admito que durante a leitura, a minha cabecinha de quem leu distopias adolescentes enquanto crescia, procurou por um herói, uma figura, um líder revolucionário e também admito ter me enganado mais de uma vez. No entanto realmente me fez pensar e questionar o preço da liberdade ou da suposta liberdade, como realmente seria a vida se fossemos verdadeiramente livres? Não acho que gostaria de estar por perto para descobrir.
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Amandinhastay 06/09/2024

Felicidade ou alienação?
"Há mais coisas no céu e na terra do que sonha a nossa vã filosofia"

Essa foi uma leitura tão boa, difícil por vezes, mas necessária. Assim como outras do gênero, Fahrenheit 451, 1984... Elas têm semelhanças entre si, mas foram as diferenças que mais me pegaram.

Aqui, o controle é bem menos perceptível, as pessoas são alienadas desde a tenra infância, são feitas em laboratório e criadas já condicionadas aos pilares da "sociedade civilizada", como a morte é algo bom, se alguém morre você deve festejar, todos pertencem a todos, nada de monogamia, isso nem existe, todos são felizes, se você não estiver feliz, use soma (uma droga), você já nasce em uma casta e deve gostar disso, não importa se você é um Alfa mais ou um ípsilon. "é o segredo da felicidade e da virtude: amarmos o que somos obrigados a fazer. Tal é a finalidade de todo o condicionamento: fazer as pessoas amarem o destino social de que não podem escapar." Não é como em 1984, que você sabe e teme que o grande irmão está te observando.

"O mundo agora é estável. As pessoas são felizes, têm o que desejam e nunca desejam o que não podem ter. Sentem-se bem, estão em segurança; nunca adoecem; não têm medo da morte; vivem na ditosa ignorância da paixão e da velhice; não se acham sobrecarregadas de pais e mães; não têm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoções violentas; são condicionadas de tal modo que praticamente não podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, há o soma. Que o senhor atira pela janela em nome da liberdade, sr. Selvagem. Da liberdade !"

Falam aqui que não importa o que aconteça, a igualdade pura e simples entre todos é uma utopia, por que o próprio ser humano não saberia lidar, se todos fossem condicionados a Alfa (os cabeças da sociedade), não teria quem faça os trabalhos laborais, ia ter guerras. É preciso que tenha castas "inferiores" e "superiores".

Enfim, indicado demais, demais, demais.
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Zanchettin95 05/09/2024

Um clássico da distopia
Um clássico, para quem já conhece o tema, ou se aventurou em romances como "nós", "fahrenheit 451", "1984" e "laranja mecânica" vão se sentir em casa. Escrita leve, história envolvente e um grande questionamento sobre o que é a civilização.
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Sayuri.Shiotani 04/09/2024

"Admirável" mundo novo
Durante a minha leitura, percebi pontos negativos e positivos nesse livro.

Falando primeiramente dos negativos, são dois os que mais me incomodaram:
- A primeira é em relação aos primeiros capítulos, achei os diálogos bem confusos, especificamente os 3 primeiros capítulos.
- O segundo ponto é referente a descrição de cada ambiente, elas foram feitas com tanto detalhamento que acabou se tornando uma leitura maçante.

E em relação aos pontos positivos:
- O escritor trouxe muitas referências para o livro, em questão de obras literárias e fatos históricos, o que enriqueceu a questão da sociedade "utópica" criada no livro.
- Além dessa conexão com as referências, o autor criou um mundo totalmente absurdo, porém totalmente realista.
- E para finalizar, é incrível como é possível relacionar algumas situações do livro com a sociedade atual, sendo um livro escrito em 1932.
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