Bizâncio. Século VI d.C. Teia Flavius Diocleciano sonha em ser arquiteto desde a infância. Mas seu caminho será desviado pelas estrelas quando conhece a menina Teodora, futura imperatriz, por quem se apaixona.
"Se buscares a felicidade, mira um pontinho do ceu. Aponta tua flecha para ele e atira. Se tiveres boa pontaria, o planeta irá vibrar por ti e por tuas vitórias" - dirá a moça mais tarde a ele.
O destino os separa ainda na adolescência, mas o desejo persiste em Téia:
" O homem é inferior ao desejo, porque é do desejo que nasce o homem".
Quando se reencontram a vida de ambos modificara-se assombrosamente. Teia nutre, então, amor platônico pela bela basilisa a quem serve incontinenti, acreditando que " a vida insípida insiste em ser vívida e vivida. Não falhe com ela e ela não falhará com você".
Intrigas, mistérios, assassinatos, disputas religiosas mantém o sabor desta leitura inigualável e repleta de detalhes histórios como só este autor consegue imprimir a obras históricas brasileiras.