Em nossa sociedade considerada racional, uma máquina criada para reproduzir o real foi apropriada pela ficção e pelo mito: assim nasce o cinema.
É essa história fabulosa que Morin aborda neste livro. Mantendo sempre a indagação, o espanto, o deslumbramento, ele busca sentir aquilo que sentiram os espectadores das primeiras apresentações dos Lumière, dos primeiros filmes de Méliès. Mas não é apenas com a máquina de captar e projetar imagens que ele se espanta, é também com nossa máquina mental, eterno mistério da ciência.
Estudando o cinema, continua a estudar o homem. Assim, esta obra sobre a subjetividade da experiência de assistir a um filme permanece tão atual hoje quanto foi em sua primeira edição.
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