"Próximos, mas separados por um abismo''. Assim estão a maioria dos personagens nos contos de Ovelhas que voam se perdem no céu, segundo Daniel Pellizzari. Seja um hamster abandonado pelo dono, uma menina no jardim de infância ou um bêbado num bar, não importa. A solidão passeia por quase todas as histórias do livro. Segundo o autor, a obra evita lamentações ou sentimentalismos que poderiam torná-la um clichê. Ao contrário, a beleza dos textos está em oferecer como companhia à solidão um toque de ironia, um toque de deboche, um toque de esperança.
Contos / Ficção / Literatura Brasileira