A amoralidade diante da maldade. O instinto na condução da trama, com uma certa dose de automartírio. A história de Joana — não a Virgem d’Orleans, mas a personagem de Clarice Lispector nesta obra de estréia, marcou a ficção brasileira em 1944. A narrativa inovadora (ainda hoje) provocou frisson nos círculos literários. A técnica de Clarice Lispector funde subjetividade com objetividade, alterna os focos literários e o tempo cronológico dá lugar ao psicológico (o presente entremeado ao intermitente flashback).
(Fonte: site da Editora Rocco)
Ficção / Literatura Brasileira / Romance