Da recriação de cenários da infância no interior, emerge a cumplicidade avô/neto, num poético exorcismo de saudade. As paredes da casa do avô tornam-se o primeiro livro do menino, mas sua primeira leitura é o olhar do pai. Um mútuo amor calado, imenso, perpassa pelas páginas deste livro em que o avô reina e o neto é o seu súdito encantado.