Em novembro de 2014, a família Biden se reuniu para o Dia de Ação de Graças. A data marcava uma tradição que os Biden celebram há mais de quarenta anos, uma pausa no que se tornou uma vida agitada, repleta de compromissos e submetida ao incessante julgamento público. O feriado, portanto, sempre foi uma folga bem-vinda, um momento de refletir sobre as bênçãos e provações que o ano havia trazido e sobre o que o futuro lhes reservaria.
Daquela vez, no entanto, a viagem foi diferente. Quinze meses antes, Beau, filho mais velho de Joe e Jill Biden, havia sido diagnosticado com um tumor maligno no cérebro, e sua sobrevivência já não era mais uma certeza. “Me prometa, papai. Me dê sua palavra que, não importa o que acontecer, você vai ficar bem”, foi o apelo do filho.
Joe Biden lhe deu sua palavra.
Promessa de pai narra os acontecimentos de 2015, o ano que viria a ser até então o mais importante e desafiador de uma vida e uma carreira extraordinárias. Como vice-presidente de Barack Obama, naquele ano Biden lidou com crises na Ucrânia, na América Central e no Iraque. Naqueles doze meses em que Beau travou até o fim a luta pela vida, o vice-presidente dividiu-se entre suas responsabilidades com o país e suas responsabilidades como pai e marido. Entretanto, até nos piores momentos, Biden foi capaz de se apoiar na força de seus profundos laços com a família, de sua fé e de sua verdadeira amizade com Obama.
Um livro escrito com emoção e vigor que nos mostra como a família e as amizades nos sustentam e sobre como a esperança, o propósito e a ação podem nos guiar através da dor da perda em direção a um novo futuro.
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