A consagrada tradução do especialista em grego, Mário da Gama Kury. O titã Prometeu, vítima da ira de Zeus, é pregado num rochedo com a alegação de que se rebelara contra a vontade divina com o intuito de ajudar a humanidade primitiva. Prometeu proclama a sua indignação diante do céu, do mar e da terra à sua volta declarando que, por amor às criaturas humanas, conseguiu salvá-las da destruição e lhes deu o fogo por ele roubado do céu, permitindo assim o início da civilização. Tratado desdenhosamente por Prometeu, Hermes anuncia-lhe torturas ainda mais cruéis: a águia que devoraria a cada dia seu fígado, que se recomporia também diariamente, e um cataclismo que o lançaria no Hades. Além dessa peça, Ésquilo escreveu duas outras sobre o mesmo tema: "Prometeu portador do fogo" e "Prometeu libertado", das quais nos restam apenas fragmentos.
Drama