A Psicopatologia da vida cotidiana trata dos atos falhos, agora também chamados "lapsos freudianos", que são os erros involuntários ao falar, ouvir ou escrever algo, esquecer ou trocar nomes, pôr coisas fora do lugar etc. Recorrendo a uma infinidade de exemplos, dele próprio e de outras pessoas, Freud argumenta que, longe de serem casuais, esses lapsos têm explicação e significado.
Eles são explicados como influência de desejos inconscientes sobre a conduta consciente do indivíduo. Foi o que houve quando, num exemplo divertido, o presidente do parlamento austríaco, ao abrir um debate que imaginava que seria tempestuoso, declarou "encerrada" a sessão, em vez de "inaugurada" – termos parecidos em alemão.
O outro texto do volume, Sobre os sonhos, constitui um resumo bastante acessível da Interpretação dos sonhos.
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