Desenvolvido em princípio como folhetim na revista “A Estação” entre os anos de 1886 e 1891 para, em 1892, ser publicado definitivamente pela Livraria Garnier, Quincas Borba é considerado um dos melhores romances de Machado de Assis, consolidando a chamada segunda fase machadiana, iniciada com a publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas (1881). Marcas registradas de suas criações, Machado faz uso do pessimismo e da ironia para criticar os costumes e a filosofia de seu tempo, parodiando o cientificismo e o evolucionismo da época, bem como o positivismo de Comte e a lei do mais forte, com uma prosa bem-humorada e de altíssima qualidade. O livro retrata a figura de Pedro Rubião de Alvarenga, um modesto professor que herda do dia para a noite a fortuna de seu amigo Quincas, passando de professor a capitalista.
Literatura Brasileira