Publicada pela primeira vez há doze anos, Salomé logrou em português uma extraordinária aceitação. Se a crítica não se deu ao trabalho de compreender o poema e o esforço da tradução, o público letrado logo se entusiasmou pela beleza da obra, perdoando o que porventura faltasse ao tradutor na interpretação portuguesa do grande espírito do autor. Hoje, doze anos depois, revendo Salomé, é justo deixá-la sem modificações, tão apropriada achamos a versão, depois de novamente compará-la ao original francês, e às versões inglesa, italiana e espanhola.
Literatura Estrangeira / Ficção