Um dia na vida de Ivan Denisovich é um livro do escritor russo Alexander Soljenítsin, que foi publicado em novembro de 1962.
O livro relata a história fictícia de um russo Ivan Denisovich que foi acusado injustamente de ter espionado a favor do alemães, após a sua captura na frente de batalha. Esta história é semelhante ao que o autor Alexander Soljenítsin, passou após a guerra.
O livro descreve as impressionante condições da prisão e do sistema prisional soviético. Na sua pena de dez anos, Ivan Denisovich tem que a cada dia trabalhar no Cazaquistão sob temperaturas baixíssimas, tendo dificuldade para se alimentar devido a péssima comida. É punido por dormir por mais de alguns minutos, tem que trabalhar fazendo o uso de finas luvas que se rasgam com facilidade. Tem que usar sapatos de número inferior ao de seu pé. Tem que dormir em camas improvisadas e coberta de cobertores sujos e rasgados. Os prisioneiros tem que torcer para que a temperatura externas seja inferior a -41°C, para que possam ser dispensados do árduo trabalho diário.
Um dia Solzhenitsyn após muito relutar procurou o editor-chefe da Noviy Mir, um poeta chamado Alexander Tvardóvski, com o seu manuscrito em mãos. Foi após a publicação deste livro que a sociedade soviética finalmente soube o que se passava com as pessoas que eram condenadas por crimes político. A publicação da obra foi autorizada por Nikita Kruschev, aparentemente para provar as suas acusações contra o dirigente soviético anterior.
Ficção / Literatura Estrangeira / Romance