São fragmentos dispersos, trechos de diários, escritos de viagens, fantasias e reminiscências... No final das 153 páginas, o quebra-cabeça se monta e os pedacinhos de vida ganham um sentido maior. Em A disciplina do amor , lançado em 1980, a escritora Lygia Fagundes Telles aparece em estado bruto. E convida o leitor a passear pela sua psique, com direito a viajar em suas inquietações e a provar de suas fantasias. O livro é feito de pequenas obras-primas que nos permitem conhecer um pouco mais o imaginário de uma das mais consagradas escritoras da língua portuguesa. Para ela, o senso de humor não é negro, nem vermelho, nem azul mas tem as sete cores do arco-íris numa faixa só . Mais adiante, escreve: É preciso dar uma margem de liberdade não só aos personagens mas também aos bichos . E intercala histórias de suas viagens à China e à Sibéria a trechos do livro de cabeceira As confissões de santo Agostinho .
Ficção / Biografia, Autobiografia, Memórias / Literatura Estrangeira