Canção para ninar menino grande

Canção para ninar menino grande Conceição Evaristo




Resenhas - Canção Para Ninar Menino Grande


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Max 03/03/2024

Amar é uma dor?
A autora, de minha cidade, discorre sobre o efeito que um homem, dito viril, macho típico, no sentido pejorativo mesmo, pode semear, por onde passa, insensibilidade, sexo, desilusão e... filhos, aos montes.
Da mesma maneira que acha que dando a elas, muito prazer e ilusão, estará reafirmando a força de seu gênero, seu poder.
O que se depreende disso tudo é que evidentemente sua fragilidade, insegurança, vazio, não poderá jamais ser preenchido com o que verdadeiramente importa, o amor por si mesmo, impedindo-o assim de espalhar o que de fato dá sentido a vida, a compaixão e o amor!
Emerson Meira 03/03/2024minha estante
Ótima resenha Max! ????
Ao fim, concordo com você amigo. Sem amor, a vida perde totalmente o sentido de ser ?


Max 03/03/2024minha estante
Obrigado, Emerson!


Regis2020 04/03/2024minha estante
Maravilhosa sua resenha, Max! ? ????


Max 04/03/2024minha estante
Obrigado, querida Régis! ?


Fabio.Nunes 05/03/2024minha estante
?


Max 05/03/2024minha estante
Obrigado, Fábio!


HenryClerval 05/03/2024minha estante
Parabéns pela resenha, Max! ???


Max 06/03/2024minha estante
Obrigado, Henry!




Sarah.Porfírio 30/09/2024

Me pareceu um grande relato inacabado
Uma demonstração de como funciona a o objetivação dos corpos. De fato real, uma tema perspicaz e necessário.

Mas me pareceu só isso, vago como a vida claro, mas como leitora preciso para ter uma boa experiência um objetivo e uma mínima conclusão e justificativa.

Não encontrei nada, saio dessa leitura com nada.
kiwtty_z 30/09/2024minha estante
olha para mim teve uma crítica muito forte a ideia de masculinidade que é "necessária" aos homens e ao fato do fio jasmin nunca ter reparado nos seus próprios vazios já que sempre se preencheu com as mulheres que ele encontrava
isso para mim seria o ponto principal do livro e vendo por essa perspectiva ele aborta isso muito bem, além é claro das
figuras femininas do livro e seus desenvolvimentos


Sarah.Porfírio 30/09/2024minha estante
De fato, a critica quanto a masculinidade ela é necessária. Só achei que no final das contas foi apenas isso, jogar sem aprofundamento.

Mas sim, a crítica é sim e foi necessária.


MahCordeiro*.* 30/09/2024minha estante
Clube das frustradas com esse livro, duas pessoas.

Repito, academicamente é fantástico mas é só


kiwtty_z 01/10/2024minha estante
entendo seu ponto, mas quando li senti que foi bem desenvolvido e realmente gostei da narrativa, é questão de opinião mesmo e tudo bem não gostar




Thayssa.Tannuri 22/06/2023

Primeira leitura da Conceição. Amei amei... Ela escreve como quem canta uma canção de ninar mesmo. A delicadeza dela com a história de Fio Jasmim e de todas as mulheres em sua vida traz uma leveza que parece um sonho.
Iolanda 23/06/2023minha estante
Conceição Evaristo é tocante!
Este ainda não li, está na minha lista:)


Thayssa.Tannuri 23/06/2023minha estante
Tô doida para ler mais coisas dela ?


Max 28/11/2023minha estante
Tá na minha lista!




Faty. 04/04/2024

Não funcionou pra mim
Confesso que esse livro não funcionou pra mim. Não consegui me conectar com os personagens, não me conquistou, de modo geral. Demorei mais ou menos um mês para terminar de lê-lo, este que é um livro curto e é possível terminar muito mais rápido. Mas como não me conectei com a história, tudo se passou mais arrastado.

A escrita de Conceição, que é uma escritora que amo e acompanho, é sempre muito bonita, potente e poética. Escreve sobre as vivências de mulheres e, sobretudo, da população preta, fazendo-o com maestria. Mas neste livro, não fui arrebatada. Eu que estou sempre à espera de leituras que me atravessem, de experiências avassaladoras, não consegui ter empatia por Fio Jasmim, pelo contrário. A forma como cada mulher tem sua história apresentada tbm não me prendeu e achei, por vezes, cansativa.

Pra mim, o livro melhora no final e tem como ponto alto a relação inesperada de amizade que surge entre Fio e Eleonora. O relacionamento entre Fio e Tina tbm foi o que mais me convenceu.

Entendo a importância da obra, por tratar entre vários temas, da masculinidade e como está é tóxica. Mas tendo lido outras grandes obras da autora, esperava mais dessa.
Ricardo Tavares 20/04/2024minha estante
Concordo. Também não me conectei com o protagonista. Esse foi o livro mais chato que li da Conceição Evaristo. Comecei em março, e parei na página 51. Hoje, 20/04, resolvi terminar. Li de um fôlego, mas a história é repetitiva e não envolve o leitor. Fio Jasmim não me cativou.


Faty. 24/04/2024minha estante
A mim tbm não




Luigi - Acrópole Revisitada 09/10/2023

Durante os últimos anos, o nome de Conceição Evaristo tomou grandes proporções no jogo de forças do campo literário brasileiro. Apesar de ter publicado vários livros na década passada, até pouco tempo atrás era desconhecida por muitos. Nessa onda de descoberta, Conceição Evaristo teve obras reeditadas, publicou novos livros, virou um dos grandes fenômenos das feiras e festas literárias, bem como começou a arrastar uma multidão atrás de si.

Além de muito importante, pelo espaço em que ela ocupa por conta da representatividade, tudo isso é muito justo por conta da qualidade de seus textos e o poder de mimetismo de inúmeras realidades brasileiras que seu texto possui. Justo também por finalmente ser conhecida em seu próprio país depois de ser lida e estudada fora dele.

Durante meu doutorado, conheci a obra de Conceição Evaristo por conta de uma professora holandesa que nos ministrou uma disciplina concentrada durante uma semana. Lembro de ter me perguntado: como alguém de fora do país conhece essa escritora e eu não ? Sobretudo com essa qualidade. Gostei na primeira leitura. Em breve sua obra começaria a ter mais força dentro do mercado nacional.

Ao ler recentemente Canção para ninar menino grande, entretanto, não tive o mesmo prazer que tive quando descobri a obra da autora, nem quando li outros livros como Ponciá Vicêncio (2003), Olhos d’água (2014) e Poemas da recordação e outros movimentos (2017), que são muito bons. O livro lançado em 2022 pela Pallas é uma história mal desenvolvida que não empolga e não convence.

O livro conta a história de Fio Jasmin, um homem bonito que conquista praticamente todas as mulheres que conhece ao longo de sua vida adulta. Apesar de casado e ter vários filhos com sua esposa Pérola Maria, o protagonista usa seu trabalho como assistente de maquinista de trem para ter inúmeras relações extraconjugais pelas cidades pelas quais passa e onde muitas vezes pernoita por vários dias antes de regressar ao caminho de casa.

Entretanto, sua história não é contada por ele mesmo e sim por uma narradora que apresenta as mulheres que passaram pela vida do protagonista e se relacionaram de algum modo com ele. Esse é um dos pontos positivos do livro, porque temos acessado à perspectiva de inúmeras pessoas e durante vários momentos da vida de Fio Jasmin, como se cada uma fosse compondo um quadro e no final tivéssemos um mosaico sobre quem realmente é esse personagem.

Entretanto, o excesso pode penalizar. Entendo que talvez o intuito da autora fosse trazer uma espécie de sororidade entre essas mulheres que se apaixonaram e foram abandonadas por Fio Jasmin, mas acredito que o efeito saia contrário. Lendo, não tive a sensação de união por histórias semelhantes, mas sim uma repetição de personagens, todas elas desenvolvidas mais ou menos do mesmo jeito sem maiores profundidades e grandes características ou narrativas que as diferenciasse umas das outras.

Outro problema do livro é a sua construção ou montagem. Explico. A história não é linear, trazendo os depoimentos das mulheres em ordem não cronológica. Bem feita, essa técnica pode ser um trunfo para dar dinamicidade à narrativa, mas quando as idas e vindas ficam confusas e mal balizadas o leitor fica sem um ponto de referência. Tive essa sensação durante boa parte da leitura.

Há ainda, ao meu ver, um problema na construção da rotina do personagem. Em muitos momentos a jornada de trabalho de Fio Jasmin não me parecia muito verossímil. Designado para uma viagem a bordo do trem no qual trabalhava, descia no “seu destino” e passava dias pernoitando na cidade e se relacionando com as mulheres do local. Não conheço a fundo a rotina de trabalho de um assistente de maquinista de trem, mas é meio difícil comprar a ideia de que ele tinha assim tanta folga e tanto tempo livre entre uma viagem e outra, podendo se dar ao luxo de passar dias seguidos em relações tórridas de sexo e engano.

Imagino que a autora tenha esquecido esse ponto porque se preocupou demais em rechear a história com depoimentos de mulheres seduzidas e enganadas pelo protagonista. Pode parecer maniqueísta em um primeiro momento, mas acredito que aqui ela talvez tenha acertado. Ao apresentar um homem que não controla o próprio órgão genital, Evaristo retrata um perfil nada raro na história humana, denunciando séculos e séculos de machismo em que o homem é tido como “garanhão” pela sociedade caso se relacione com muitas mulheres, enquanto que a mulher, se fizer o mesmo, fica mal vista no meio em que vive. É a tal da virilidade masculina, sempre “pronta” para se manifestar.

Mesmo que o leitor possa sentir certo maniqueísmo na construção de Fio Jasmin, é importante ressaltar que quem narra o livro é uma mulher. Ou seja, é pelos olhos dela que temos acesso à história e não temos acesso a uma versão contada por Fio Jasmin – basicamente o que acontece no caso Capitu x Bentinho em Dom Casmurro. Portanto, se houver maniqueísmo, ele vem da parte da narradora e não da autora. É como a narradora enxerga o personagem.

Para retomar a questão de verossimilhança, alguns dos encontros me parecem muito estranhos. Vou citar apenas um caso para exemplo, mas há outros. Em determinado momento do livro, em uma das cidades onde pernoita, Fio Jasmin bate à porta de uma mulher que disseram ser bonita. Eles não se conhecem, mas mesmo assim ele decide ir à casa dela. A mulher atende a porta e ambos ficam em silêncio se olhando. Com um gesto, ela o convida para entrar em casa. Ele se senta no sofá e ela pergunta o que ele deseja. Ele continua em silêncio. Depois de um tempo nessa inércia, Jasmin parece tentar algo físico com ela – um beijo, abraço ou algo do tipo. Mas ela esquiva. Ele pede um copo d’água e ela oferece café e espiga de milho. Antes de ir embora ele diz que vai ficar outros dias na cidade e pergunta se pode voltar. Ela diz que é ele quem deve decidir se volta ou não. Então ele vai embora. Preciso mesmo dizer o quanto é mal desenvolvida essa cena?

Além de ter cenas e situações estranhíssimas como essa, Canção para ninar gente grande é uma história que não empolga, não cresce ou muda o tom. Tudo é meio monocórdico. O próprio estilo da escrita é bastante cansativo e me soa meio preguiçoso em muitos momentos – como no início repetitivo de vários capítulos da narrativa. Nem o sabor próprio da escrita de Evaristo, do qual já tanto gostei, vi por aqui. Até a escrita é insossa nesse livro.

Não li outras resenhas, mas imagino que eu seja uma voz dissonante entre os resenhistas desse livro, visto o grande número de fãs que a autora carrega. Mas, de fato, não entendi porque foi desenvolvido dessa maneira, já que o argumento é bom. Isso mostra que boas ideias nem sempre dão bons livros. Mas como sempre digo, esse é apenas meu olhar sobre o livro e não tem intuito de ser a opinião definitiva sobre a obra. Principalmente de uma autora que já fez tantos bons trabalhos.
Cristiana 16/11/2023minha estante
Estou na metade do livro e é muito difícil para mim, me conectar com um personagem que não tem um único ato bom e não é retratado como antagonista. Estou me perguntando se caso esse livro tivesse sido escrito por um homem, se teria boa aceitação.
O livro parece mais uma versão negra de qualquer livro estilo 50 tons de cinza ou os antigos romances Sabrina.
O homem tem o elã. E eu super aceitaria se houvesse um motivo místico para tal. Ele é apenas um homem bonito que nenhuma mulher resiste.
Vou terminar o livro mas não vejo progresso na história


judeaquino - @juentreestantes 27/12/2023minha estante
Avaliação impecável. Tive a mesma impressão apesar de entender o valor da obra.
Resenha completíssima!!! Parabéns :)




tavim 30/03/2024

Canção para ninar menino grande, de Conceição Evaristo
Só se ver a si mesmo, no empenho de exaltar seu próprio ser, por puro prazer, abre o oco do peito. é menino no sentir, é menino no dizer, é menino no querer; é menino e nada inofensivo. masculiniza as formas e amores, jus às juras generosas e vazias. no seu envelhecer ainda performa feito menininho, livre de responsabilidades. mas, com o vácuo completamente saciado pode, numa gotinha de senso, vinda do alheio, lhe afogar: quantos meninos mais, nesse assim, serão por causa dele?

no romance canção para ninar menino grande, múltiplas mulheres se deparam com o galanteio de fio jasmim, que costura promessas de amor vãs umas às outras, deixando-as presas num nó que nunca se deixa desatar. com sua já conhecida escrita primorosa, conceição evaristo destaca como as personagens lidam com os rastros deixados pelo amante, como conduzem seus sentimentos, seja na tristeza ou no desejo de vingança. um ótimo livro para se questionar sobre vontades e vazios dos relacionamentos, e também sobre esse ato insistente de dar colo e amparar a meninice de homens adultos.
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No Instagram, publico mais resenhas e ilustro todas as capas dos livros que leio.
Acesse @tavim para ver.
tavim.com.br

site: https://www.instagram.com/tavim/
Thayssa.Tannuri 30/03/2024minha estante
Essas resenhas ?


tavim 31/03/2024minha estante
??




murilo-1984 20/07/2024

Alguns homens sempre serão verdadeiros moleques.
Façam terapia para que os seus traumas não se transforme em dor em outras pessoas!

So não odiei esse Fio Jasmim, e esse lance de ter que provar sua masculinidade o tempo todo, pq a Conceicao Evaristo faz com que a gente acabe entendendo tbm o ponto dele.
Mieiro 27/07/2024minha estante
Cara, SIM!
Comecei a ler hoje e estou tendo esse mesmo sentimento e, espero de coração, chegar ao final do livro com essa mesma percepção. ~até agr tá complicado kk só consigo sentir uma gastura com essa ânsia que ele tem em ter provar a própria masculinidade com toda e qualquer mulher que ele esbarra.


murilo-1984 28/07/2024minha estante
é uma leitura muito bonita e mais pro final vc vai entender um pouco mais.




Cristiana 24/11/2023

As aventuras de um homem tóxico
Eu me surpreendi negativamente com esse livro
Me pareceu uma eterna história sobre a capacidade de um homem mediano de pegar mulheres maravilhosas
Ele não tinha dinheiro, não era bom de papo. Ele só era bonito e nem sequer se esforçava para se saciar
Não entendi a "moral da história"
Ele acabou sendo agraciado como vítima de um passado doloroso
Só que todos nós temos um passado doloroso. E isso não é aval para sermos más pessoas
Lulu 29/12/2023minha estante
Não é sobre as ?conquistas? de Fio Jasmim, mas sim sobre a incapacidade, intrínseca a tantas pessoas, de perceber as próprias dores, a própria história. E a história de Fio Jasmim foi contada por todas as mulheres que ele se envolveu, porque a sociedade exige isso das mulheres, que elas sintam, que elas percebam, que elas amem?




zRafaxy 07/12/2023

?Fio Jasmim, pela primeira vez na vida, talvez tenha percebido que o mais sagrado de uma mulher pode se encontrar para além de seu corpo.?
Fio Jasmim foi só mais um, de muitos, gerado e descoberto por mulheres. Durante toda a obra capito a construção do sujeito feminino como uma dádiva a população masculina, como em sua associação pela água/rio/mar (sinônimo para algo além da realidade), tal como a imagem da mulher ligada diretamente ao conhecimento, o que relembra o olhar da cultura iorubá sobre o poder feminino.

Juventina Maria Perpétua vai além dos aglomerados adjetivos quando encontra a escuta como forma de repasse de várias mulheres e consequentemente de seus saberes, o que a torna a melhor personagem feminina que já tive contato na leitura.

Conceição escreve e desenvolve mulheres como nunca tinha visto, repenso se Tina na verdade era a própria Conceição Evaristo.
Minha primeira obra da autora e digo com convicção que não será a ultima.
beazinha 07/12/2023minha estante
amor as mulheres são incríveis um bj pra todas




amandão 21/03/2024

"Nunca soube, nunca experimentou a ressonância desses sentimentos, nunca viveu o retorno de uma paixão de Fio Jasmim para ela. Fez da vida só um tempo de amor só. Amou sozinha. Amou só. Só o amor dela para Fio Jasmim e nunca experimentou o de Fio Jasmim para com ela. Nunca buscou o mais profundo de Fio Jasmim. Nunca pediu nada a ele. Nem a presença. Seu corpo, seu amor, sua vida foram oferendas para o Fio Jasmim durante anos e anos."
Isabelle333 21/03/2024minha estante
Tava pensando em ler esse livro, e agora você me convenceu a ler kskj




Parkinho 08/03/2024

"Dores não vazam dos olhos dos homens".
O que falar da Sra Conceição Evaristo?!


Por mais que o protagonismo seja entendido que seja de um personagem masculino, ah... Ledo engano! Aqui tudo é visto pela lupa, pela visão das mulheres que passam pela vida do Fio Jasmim...

Conceição Evaristo dá forma àquilo que é latente. Esse livro materializa questões sentimentais e de relacionamento que vi ao meu redor, ao longo da vida. Há um pouco de Fio Jasmin em muitos homens que vi passar. Há um pouco dele em mim.

Há muito de todas as mulheres do mundo nesse livro, em todas as mulheres aqui retratadas.

Na parte final, entendemos mais sobre o Fio Jasmim e sua postura perante o mundo, há reflexões interessantes, para mim foi um olhar que eu ainda não tinha tido contato na escrita.

Criadora de mundos, Conceição manipula a linguagem de tal maneira que nos conduz através da história sem ser excessivamente didática e sem despreocupar da forma, apesar a importância do conteúdo. Conceição é mestre, doutora, é escritora. Como diria o samba da Beija-Flor de Nilópolis:

"Versos para cruz, Conceição no altar
Canindé, Jesus, oh, Clara!
Nossa gente preta tem feitiço na palavra
Do Brasil acorrentado ao Brasil que não se cala"

Conceição no altar!
Isabelle333 08/03/2024minha estante
Esse livro me surpreendeu em tantos níveis
Simplesmente perfeito




liviaslivros 21/01/2024

Não foi pra mim
Não consegui me conectar com a historia e por mais que mil pessoas falem que os personagens principais são as mulheres que passam pela vida do fio jasmin, pessoalmente eu não senti isso lendo. no final senti que era mais uma justificativa para o babaca que fio era. fiquei triste por sentir isso mas não gostei mesmo.
Vinicius39 07/02/2024minha estante
Acabei a leitura agora e também não consegui me conectar.




Marina 18/02/2024

Fio Jasmim, uma grande metáfora
Não tem nada que eu leia da Conceição Evaristo que não me deixe desnorteada. Que escrita incrível.

Mais do que outros livros dela, esse livro é mais musical e metafórico, uma canção de desconstrução de mitos da masculinidade.

Fio Jasmim é um homem bonito que seduz e se relaciona com muitas mulheres, sem deixar de cumprir o que entende como sua função de filho, marido, trabalhador e pai.

O final da história não chega a ser surpreendente, mas o formato de canção e contos ?de ninar? é super eficaz para passar a mensagem.

Cada palavra escolhida tem um peso, em especial os nomes e histórias de cada uma das mulheres.

Amei.
Lytar 18/02/2024minha estante
????????




fsamanta (@sam_leitora) 20/03/2024

Que isso, Conceição?
Vários relatos de mulheres que foram amantes do mesmo homem. Acontecena vida real ? Claro. O problema é a enorme passada de pano que o livro dá para tudo o que o cretino faz. A única coisa positiva é a bela escrita da autora.
amandão 21/03/2024minha estante
Oi! Terminei o livro hoje, e acredito que a imensa capacidade descritiva da Mestra Conceição Evaristo, iria "passar pano". Inclusive, achei muito tênue ela nos deixar tirar nos próprias conclusões.
Sobre o fio, ela explica sobre a criação dele, suas qualidades, seus defeitos, seus traumas, seus equívocos. O reto quem faz somos nós.




Eloah 25/01/2024

Esperava mais
É o meu segundo livro da Conceição Evaristo e acho que minha expectativa talvez tenha atrapalhado um pouco a leitura. Eu espera mais. Até ali uns 57% do livro eu estava lendo empurrada. A leitura melhorou um pouco depois, mas ainda achei um pouco sem sal. Talvez delicado demais quando não deveria ser. O personagem principal, Jasmim, não "colou" para mim. Sim, talvez ele tenho sido construído assim para dar mais foco às personagens femininas... Não sei. Um bom livro, mas sem fôlego.
Vinicius39 06/02/2024minha estante
Estou lendo e sentindo a mesma coisa. Até vim nas resenhas para ver se era uma impressão particular minha.




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