O Jogo do Anjo

O Jogo do Anjo Zafón




Resenhas - O Jogo do Anjo


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Simone Brito 27/11/2016

Criativo
Título: O jogo do anjo
Autor: Carlos Ruiz Zafón
País: Espanha
Início: 14/11/2016
Final: 25/11/2016

Zafón não deixou a desejar nessa trama a qual conta a história de David Martín, um jovem com ganas de ser escritor e que usou todas as oportunidades que teve para conseguir atingir seu objetivo.
No entanto, a vaidade lhe vez tomar atitudes não muito acertadas as quais acabaram por envolvê-lo em uma história cheia de drama, suspense e mistério que Zafón sabiamente descreveu nesse livro, prendendo nossa atenção do início ao fim.
Leitura agradável, embora mórbida em alguns momentos, mas fluída.
Assim como outros livros de Zafón, este também foi muito bem escrito e nos permite entrar no mundo da fantasia.
E para aqueles que não gostam de finais óbvios, esse é o livro perfeito.
Indico muito essa leitura. Vale a pena!
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Viviane 10/11/2016

Também ambientado na Barcelona do início do Século XX, o Jogo do Anjo traz todos os elementos que fizeram de A Sombra do Vento um sucesso, belos cenários, uma história muito misteriosa e o mundo dos livros.

É muito bom rever alguns cenários e personagens que conhecemos em A Sombra do Vento, completa alguns fatos do primeiro volume.

O livro conta a história de David Martín, um jovem escritor que vive às duras penas, até que conhece um editor de livros chamado Andreas Corelli. Andreas propõe que ele escreva um livro de natureza muito obscura, que pode inclusive interferir no curso da humanidade!

Você pode achar meio cansativo no início, eu não achei. Mas, quando o Andreas Corelli aparece e revela o que é esse livro tão misterioso , muda tudo. A narrativa ganha um outro ritmo, a história começa a ficar envolvente, sombria e assustadora. Não dá para largar o livro até chegar à última página e descobrir o que acontece com a vida de David Martín.

Andreas Corelli é um personagem muito bem elaborado. Além de sinistro, ele é dono de uma retórica magistral e ao mesmo tempo polêmica. Questiona nossas crenças e convicções.

"Um intelectual é alguém que, de hábito, não se distingue exatamente por seu intelecto [...]. Diga-me do que se vangloria e eu lhe direi no que careces. "

Além de todo o mistério, uma história sombria e assustadora, reflexões sobre a vida, o livro é ainda uma ode à amizade. Mais uma linda história de amizade é contada por Zafón. Nesse livro, conhecemos Isabella, amiga de Martín, uma menina de personalidade e inteligência e que logo descobriremos sua ligação com A Sombra do Vento.

Voltamos a saber de novo do maravilhoso Cemitério dos Livros Esquecidos.

Nesse livro, a livraria Sempere e Filhos é novamente palco de grandes ações e simboliza a paixão de leitores, livreiros e escritores pelos livros.

O Jogo do Anjo é um livro excelente, que envolve o leitor do início ao fim, muito bem escrito e é mais uma comprovação de como Carlos Ruiz Zafón é um mestre com as palavras.

Zafon é único!
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Babylon 26/08/2016

Obra infinito.
Espetacular, que vem novos livros desse escritor.
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Renan Penny 16/08/2016

O jogo do Anjo: Metáforas literárias e o amor
A literatura está tomada de metáforas sobre o ato da escrita. Escritores dos mais diversos, artífices experimentados no uso das palavras, prestaram a elas homenagens e salamaleques em profusão.

Carlos Ruiz Zafón deu seu importante contributo numa série de, até então 3 livros, que tem como pano de fundo o “Cemitério dos Livros Esquecidos”, onde leitores especiais encontram livros que foram esquecidos, e que precisam de um novo leitor para reviverem artisticamente.

O mais incensado destes livros é o excelente À Sombra do Vento. O último é o Prisioneiro do Céu.

Mas o meu preferido é mesmo, sem dúvida, o do meio: O Jogo do Anjo.

Li duas vezes cada um destes livros nos últimos três anos. Gosto de reler livros. Sou um daqueles que crê que o entendimento de uma obra vem efetivamente a partir da releitura, contudo, não costumo reler num intervalo de tempo tão curto.

A trilogia de Zafón me marcou de tal forma que considerei valer a pena romper com um velho hábito.

O autor rompe com a velha máxima de que os segundos livros/filmes são sempre os piores de uma trilogia. Em “O Jogo do Anjo”, Carlos Ruiz Zafón produziu uma obra que, embora na mesma ambientação e apresentando ligação entre personagens, pode ser lida independentemente da leitura do primeiro livro, À Sombra do Vento.

David Martin é um escritor decadente, que viu sua promissora carreira ruir antes mesmo de decolar. Desolado na vida profissional e sofrendo uma desilusão amorosa, Martin chega ao fundo do poço quando até mesmo a saúde física o abandona.

Neste ponto aparece Andreas Corelli, um misterioso editor estrangeiro que oferece a Martin o que este sempre esperou: muito dinheiro para escrever um livro e, como que por milagre, o restabelecimento de sua saúde.

Com o trabalho pago, Martin tem agora que fazer sua parte. Escrever um livro.

Livro que Corelli quer que seja, nada mais nada menos, que os fundamentos e a doutrina de uma nova religião.

Só então David Martin entenderá a dimensão do pacto que realizou e entenderá que sua vida e a das pessoas ao seu redor nunca mais será a mesma.

O brilhantismo de Zafón se evidencia na obra a todo momento. Sua Barcelona parece palpável e é possível sentir a todo momento sua imponência austera como moldura. Os anos 20 da Europa nos atingem “como o hálito de uma maldição”.

David Martin como espelho de escritores desconhecidos ou subvalorizados funciona como uma ode a arte enquanto necessidade. O velho “não escrevo porque posso, escrevo porque preciso” calça como um sapato feito sob medida no herói da história.

Afinal, A literatura está tomada de metáforas sobre o ato da escrita. Escritores dos mais diversos, artífices experimentados no uso das palavras, prestaram a elas homenagens e salamaleques em profusão…

Carlos Ruiz Zafón oferece o seu contributo.

E o final, por motivos óbvios, não posso relatar. Mas, depois de algumas centenas de livros de ficção acumulados no correr dos anos, reputo como um dos mais eloquentes, surpreendentes e vigorosos da literatura contemporânea.

O final de “O Jogo do Anjo” permanece me assombrando. Não como peça de terror, mas pelo que define sobre o amor.

Possui, portanto, a maior qualidade que um livro pode ter:

Ser impossível de ser esquecido.

site: http://www.voltemosadireita.com.br/o-jogo-do-anjo/
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Gabriela 22/07/2016

Um bom livro...
O Jogo do Anjo é um livro bom. Não maravilhoso, na minha opinião, claro. Ele é um drama, com algo de suspense e sobrenatural. Achei ele um pouco parado, tanto que demorei a terminar.
Ele começou a ficar um pouco mais interessante da metade em diante, mas ao mesmo tempo ocorreram muitas reviravoltas que acabaram um pouco confusas para mim. Acredito que eu queria terminar logo e não dei atenção à mensagem do livro.
O livro começa contando um pouco da história de David Martin, o protagonista. Martin vive em Barcelona desde sempre e teve uma infância sofrida. Ainda adolescente, começou a trabalhar em um jornal, com o intuito de virar escritor.
Quando um de seus colegas falta, ele é convidado a fazer uma coluna com alguns contos de terror e suspense ambientados na cidade de Barcelona, onde também se passa essa história.
Uma parte bem interessante do livro é quando um amigo de Martin, o livreiro Sempere, o leva a conhecer o Cemitério dos Livros Esquecidos, local já conhecido pelos leitores do famoso romance de Zafon, A Sombra do Vento.
Aliás, a amizade que se desenvolve entre eles, desde que Martín era criança, é muito bonita e reflexiva durante todo o livro.
Martin é protegido de Vidal, um rico aspirante a escritor da alta sociedade de Barcelona. Todos que convivem com ele pensam que lhes devem tudo, devido a seus inúmeros favores.
Logo no início do livro ocorre um fato na vida de Martin que o faz encontrar um admirador misterioso de seu trabalho, Andreas Corelli. Esse personagem diz ser um editor francês muito interessado no trabalho de Martin, agora não mais um adolescente, e lhe oferece uma maravilhosa proposta de trabalho.
A partir daqui, qualquer menção à história será spoiler, mas gostaria de frisar que uma personagem feminina que aparece na vida de Martin me agradou muito e acredito que, não fosse por ela, Martin seria sempre um escritor fracassado e arrogante.
Ainda, vale citar que há um pouco de romance no livro, ainda que não muito explícito.
O final do livro me pareceu bem confuso, mas pode ser que é por que eu já estava querendo terminar logo, então não li com tanta atenção. Mesmo assim, acredito que foi um final triste.

É um livro bom, acredito que muitas pessoas gostaram, pois possui uma pontuação boa no skoob. Mas, para mim, mereceria um 3, 5. Como não há meia pontuação, dei 4, pois já gostei de outros livros do autor.


site: http://arquivoliterariogb.blogspot.com.br/
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Paulo Guedes 17/07/2016

Uma simples resenha sobre a leitura deste maravilhoso livro onde se inicia a história de David Martin que tem o dom de escrever e começa a trabalhar na redação de um jornal ajudado por Pedro Vidal, e quando encontra Andreas Corelli que lhe faz uma proposta tentadora e Martin aceita esta proposta, ai começam seus problemas e se desencadeia uma serie de acontecimentos misteriosos. O autor coloca esta trama gradativamente na história e isso nos coloca em um círculo vicioso na leitura, só achei que no inicio a leitura é leve e descontraída, depois vai ficando pesada e tensa a partir da metade do terceiro ato,, porém não nos tira o prazer da leitura, lembrando que o livro é divido em três atos e o epilogo.
Não posso deixar de mencionar o começo da ligação de Martin com Sempere Filho e Sempere Pai dono da livraria um lugar onde os livros tem alma e este lugar faz parte do mundo no livro “A Sombra do Vento” junto com os Semperes.
Outro prazer neste livro é Isabella uma personagem maravilhosa, pois entre seus diálogos e discussões com Martin seu mentor intelectual , até momentos com demonstrações maior do que uma amizade, me causaram bastante emoção, alegria e por que não até tristeza, uma dupla que tem um valor importante no enredo da história
Cristina o amor de Martin , entra na vida dele de uma forma bem inusitada por que não dizer até perturbadora, mas na minha opinião Isabella deve muito mais importância no decorrer da vida de Martin.
Não entrarei em mais detalhes pois não quero dar spoiler ,só tem mais um detalhe , um acontecimentos lindo que mexeu com minha alma, foi Martin mostrar a Isabella o Cemitério dos Livros Esquecidos, um santuário com sua atmosfera enigmática e seus labirintos magníficos encantaram Isabella.
Bom amigos que amam leitura , recomendo a leitura deste livro e que se entregue nesta história junto com Martin e seus amigos.

“Cada livro,cada torso que vendo aqui, tem alma. Alma de quem o escreveu e a alma daqueles que o leram e viveram e sonharam com ele” - O Jogo do Anjo
“Que nossa alma de leitor, viaje cada vez mais em cada virada de pagina de um novo livro” – Paulo Guedes
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Guilherme.Ballas 12/06/2016

Mais um para a lista de favoritos!
Segundo livro que leio do Zafón e não houve decepção, não tem como escolher qual é o melhor.
O Jogo do Anjo foi lançado depois de A Sombra do Vento mas conta a história antes.
Zafón não erra no mistério, no amor e muito menos na paixão das pessoas por livros.
Mais uma vez o Cemitério dos Livros Esquecidos aparece, podemos conhecer melhor, saber como foi construído e conhecer alguns mistérios que lá habitam.
O mais legal é saber que Zafón não vai liberar seus livros para virar filme, série, novela ou o que quer que seja, pois nada vai ser melhor que ler um livro que fala sobre o amor por livros.
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Camila Lucena 13/05/2016

??????
Amo! Simples assim...
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Sil 11/05/2016

CEMITÉRIO DOS LIVROS ESQUECIDOS
Olá,

há tempos que não lia uma trilogia recheada de suspense e mistério, sendo assim, quando me deparei com a série O cemitério dos livros esquecidos, escrito pelo espanhol Carlos Ruiz Zafón, não tive dúvidas e mergulhei na leitura.

No primeiro volume, A sombra do vento, nossa história acontece em Barcelona, no ano de 1945, nosso personagem principal se chama Daniel Sempere, e tem 11 anos. Em seu aniversário, seu pai lhe dá um presente peculiar: o leva até o Cemitério dos livros esquecidos, uma biblioteca secreta e cheia de esconderijos, que serve de depósito para os livros abandonados pelo mundo. Daniel tem o direito de escolher o livro que quiser, e acaba escolhendo A sombra do vento, do escritor Julian Carax. O que Daniel não sabe, é que existe alguém queimando os exemplares desse livro. E assim começa essa aventura, cheia de mistérios e suspense.

Em O jogo do anjo, que é o segundo volume, conhecemos David Martin, um jovem escritor, que está bastante doente, desiludido no amor, na vida profissional e vive sozinho em uma mansão caindo aos pedaços. Do nada, aparece um homem muito misterioso chamado Andreas Corelli, que alega ser editor de livros. Corelli tem uma fala muito mansa, e convence Martin á escrever para ele, em troca, receberá muito dinheiro e sua saúde de volta. Mas o preço real desse pedido, ainda é um mistério. Esse livro não é uma continuação, mas sim uma história também vivida naquele cenário do primeiro livro.

Nosso terceiro volume se chama O prisioneiro do céu. Daniel Sempere cresceu e está de volta, juntamente com seu fiel amigo Fermín. Logo de início, Daniel recebe uma visita inquietante, que ameaça revelar um segredo há muito já esquecido. Ao se deparar com um dilema, Daniel precisa enfrentar e confrontar a si mesmo, pois existem sombras que crescem dentro de nós. O enigma envolvendo o Cemitério dos livros esquecidos é finalmente desvendado.

A escrita do autor é muito fluída e os livros são bem curtos, vale á pena!

Abraços.

site: http://www.colunadovale.com.br/cemiterio-dos-livros-esquecidos/
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Helen 24/03/2016

Anjo ou demônio?
Carlos Ruiz Zafón se tornou um ícone pra mim. Estou encantada com tamanho domínio do escritor que já figura entre meus favoritos!

O Jogo do Anjo fica um pouco atrás de A Sombra do Vento, mas não deixa a desejar em nada.

Uma história macabra, envolvente, te prende do início ao fim e te leva a uma viagem pela Barcelona dos anos 20, te devolve o Cemitério dos Livros Esquecidos e a Livraria Sempere tendo como protagonista, Sempere pai e como surgiu seu amor por Isabella, mãe de Daniel, uma jovem carismática, a frente do seu tempo e extremamente ligada pela amizade a David Martin.

Isabella traz uma conotação humorística à obra e da um toque de sarcasmo durante seus diálogos com DM, a relação estabelecida entre ela e David é um dos pontos fortes da obra, uma garota de 17 anos com uma personalidade forte e marcante, uma personagem adorável e que eu já amo!

David, por sua vez, é um jornalista fracassado e que recebe uma oportunidade em uma editora para escrever, sob o pseudônimo de Ignatius, a série de contos A Cidade dos Malditos. O que ele não sabe é que está prestes a receber um proposta irrecusável para escrever um livro capaz de mudar os caminhos da história e ser envolvido em um jogo misterioso e muito perigoso quando aparece em sua vida o enigmático Andreas Corelli que o incentiva a quebrar o contrato com a editora para escrever o tal livro.

David é envolvido em uma série de mal entendidos que o colocam na linha de frente como principal suspeito de diversos crimes onde cada um possui uma marca que leva sempre ao seu encalço, uma trama recheada de suspense, magia, superstições, amores, amizades, traições, mistérios, deveres, segredos, personagens misteriosos, treva, desgosto, vingança, desgraça, maldição, ganância e esperança.

Dito isso sugiro que leiam a obra e se deliciem com tamanho talento em nos transportar para mundos fascinantes e misteriosos.
Maria Janir Pir 25/03/2016minha estante
Zafon é um dos meus escritores preferido, já li quase tudo dele, mas o meu preferido sem sobra de duvida é A Sombra do Vento, Fermin Romero de Torres é impagável, impar, não existe outro igual.


Helen 28/03/2016minha estante
Maria, por enquanto li o três livros da série A sombra do vento, mas já considero o autor um dos melhores que já li, se não o melhor. Com toda certeza Fermin Romero de Torres é aquela personagem que marca para sempre, de fato não existe outro igual. :)




Ju Valiengo - @literandoo 25/01/2016

O jogo do Anjo
O jogo do Anjo conta a história do pai do protagonista de A sombra do Vento,porém,acho que o autor deixou um pouco a desejar no livro porque tornou um pouco repetitivo o enredo só que em outra época apesar disso também é uma história interessante.
Tarcizio 27/11/2017minha estante
David Martín não é o pai do Daniel Sempere. Acho que a sua leitura foi desatenta.




Suelen 04/01/2016

Cuidado com esse jogo...
Segundo livro da trilogia do Cemitério dos livros Esquecidos de Zafón e assim como nos primeiro livro encontraremos um ambiente sombrio, gótico e depressivo. Eu amo e odeio esses livros de Zafón, na verdade amo mais que odeio, mas ainda assim odeio, logo irá entender o porquê.

Este romance se passa também em Barcelona e nas proximidades da livraria dos Sempere e Filhos, local onde se passava a história de a sombra do vento (livro 1), com a presença dos Sempere e conta o drama vivido por David Martin, um escritor que teve uma infância muito solitária e difícil. Trabalhou desde criança em um jornal onde encontrou a oportunidade de publicar contos que fazia muito sucesso, graças ao incentivo de uma pessoa muito influente e rica que tinha nele muita fé e respeito. Considerando a inveja de seus colegas de trabalho devido o sucesso de suas publicações ele acaba perdendo o emprego nesse jornal.

David então é contrato por uma dupla de editor que muitos tinham como salafrarios, porém David necessitava de um emprego e encontrou nessa dupla a possibilidade de se manter, porém não era feliz, seus textos eram publicados com pseudônimos e nunca tinha o reconhecimento que queria. Foi quando Andreas Corelli, um homem misterioso e obscuro começa a lhe procurar e fazer propostas de trabalho. Nesse período ele atravessa um grave problema de saúde onde seu médico já o proibiu de continuar escrevendo e devido a tumor no cérebro sua expectativa de vida não era muito longa.

Devido as constantes investidas de Corelli que sempre chegavam misteriosamente por carta, David vai ao seu encontro e acaba sabendo a intenção deste editor francês que era de que ele escrevesse um livro para ele, e grosso modo, seria a criação de uma nova religião para que conquistasse fiéis seguidores, para isso David deveria estudar, pesquisar e aprofundar-se no assunto, porém paralelo a isso David vai atrás da história de um outro escritor antigo proprietário da casa onde mora e também autor de um livro que ele pegou no cemitério dos livros esquecidos, da qual ele veio a descobrir que ‘o patrão’ como ele chamava Corelli havia feito a mesma proposta para este escritor que tinha as mesma iniciais do nome da David.

Assim a historia se desenrola em 300 páginas quando ele tentará desvendar tudo que o que há por traz dos mistérios que cercam a sua vida e do escrito, da casa onde morava e deste editor que lhe deu muito dinheiro para que escrevesse o livro e misteriosamente ainda o teria curado da doença que ameaça sua vida.

Quanto mais David iria em busca de respostas dos mistérios que permeiam essa história mais ele irá se arriscar e mais as pessoas próximos a ele irão correr risco de vida e muitas serão sacrificadas.
Neste volume eu notei uma intensidade maior como perseguição policial até a presença de seres obscuros e presença de espíritos e de rituais espiritas como a realização de uma cirurgia espiritual. Situação que não recordo de ter encontrado no primeiro livro que não tinha a presença de seres de outro plano e sim de um escritor perturbado e que causava estranhas situações mais que de fato existia.

Comecei a ler esse livro pouco depois do início do mês de dezembro, e logo fui viajar para praia. Porém, tinha o objetivo de terminá-lo ainda dentro do mês de dezembro, foi quando no dia 28 ou 29 decidi que terminaria, faltava pouco menos de 100 páginas e enfiei a cara no livro e só larguei quando terminei. Eu entrei na história e me envolvi demais. Eu não sou espirita nem tenho interesse em seguir a doutrina. Mas o que ocorreu comigo após a leitura da última página nunca tinha me ocorrido. Após 15 minutos que eu fechei o livro, onde provavelmente acredito que minha imunidade baixou consideravelmente, acabei tendo uma crise de vômito e ‘botei os bofes pra fora’ neste dia. No dia seguinte tive de ir ao pronto socorro da cidade onde eu passava as férias, os próximos 4 dias foram ainda de muita náusea e mal estar. Não contei que a ninguém próximo a mim sobre a leitura, mas eu realmente ligo o acontecido a isso, pois realmente não encontro outra explicação para isso, uma vez que todas as pessoas que estavam comigo, comendo os mesmo alimentos que eu e convivendo no mesmo ambiente não tiveram nenhum sintoma de uma possível virose, portanto, dedico meu mal estar a Zafón (rsrsrsrs).

Essa foi minha experiência com essa leitura que apesar de na hora ter sido horrível, eu valorizo muito as leituras que nos fazem passar por algo mesmo que seja uma baixa na imunidade, significa que ele mostrou a que veio. Pode parecer loucura para muitos céticos, mas eu mesma sou muito cética, porém não posso deixar de linkar a leitura a este acontecimento.

Vou continuar lendo Zafón, com certeza... Não indico aos mais sensíveis (como eu)!

site: http://vivalivraria.blogspot.com.br/2016/01/o-jogo-do-anjo-zafon.html
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Priscilla 04/01/2016

Excelente
Um dos melhores de Zafón, e completamente diferente de A Sombra do Vento, mesmo que siga uma linha de raciocínio parecida. Um livro para se ler mais de uma vez, que com certeza revela coisas diferentes e surpreendentes a cada vez que se lê. Para o leitor atento, um livro que dificilmente passará em branco.
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Rahmati 27/12/2015

O melhor do autor, até agora
Quando você pensa que não dá pra ser melhor do que 'A sombra do vento', vem esse 'O jogo do anjo' e te dá uma porrada no cérebro.

É incrível como Zafón escreve bem. Depois desse terceiro livro que leio dele, posso dizer que se tornou um dos meus autores favoritos. De verdade, deu até um nó na garganta o final desse livro.

Nota máxima, com certeza.
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