O Jogo do Anjo

O Jogo do Anjo Zafón




Resenhas - O Jogo do Anjo


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Jackelynne.Paiva 09/03/2020minha estante
Terminei ontem e ainda não consegui processar o final! Ainda estou perdida, tipo o que era real??




Ádila 17/11/2017

Valeu à pena pelo final
Terminei hoje a leitura deste livro e posso dizer que amei o final, amei! Zafón emociona a gente com esses finais tão bonitos!

site: Instagram @trechoseresenhas_
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Conta-se um Livro 12/10/2017

Meu livro favorito da serie "Cemitério dos Livros Esquecidos"
Eu comecei a ler o livro na sequencia de "A Sombra do vento" então muitos detalhes eu ainda tinha fresco na memoria, claro que não serviu de muita coisa pois se passa em outro tempo haha.

No começo nos é apresentado David Martin, um jovem escritor que não teve a chance de usar seu talento ainda. Rapaz de origem humilde que sofreu a perda do pai muito cedo por motivos triviais. Seu pai não sabia ler ou escrever e, aos olhos de Matin, abominava seu gosto pela leitura que era alimentado muitas vezes pelo Sr. Sempere, da livraria "Sempere e filho".

O relacionamento de pai e filho era conturbado, cheio de ausências e brigas que só resultava no afastamento dos dois, mas mesmo assim Martin sofreu com a morte do pai, e logo teve que aprender a se virar sozinho no mundo pois não tinha mais família.

Desde que o pai morreu, Martin se dedica a trabalhar na redação do jornal em que o pai era segurança, "La voz de la industria" e é ai que a historia tem seu inicio. Dom Basilio, subdiretor do jornal (depois de uma entrevista intimidadora e uma ajudinha de um amigo influente) o oferece uma chance de escrever na ultima pagina do jornal dedicada à relatos literários. Logo Martin faz sucesso com "Os mistérios de Barcelona" cheios de magia e sobrenatural.

Nos primeiros capítulos demora um pouco para pegar o ritmo (é que nem andar de bicicleta, uma hora você chega na descida haha), apesar disso o começo é muito importante por que é introduzido toda a relação do Martin com os restantes dos personagens que irão desenrolar a trama, que como no livro anterior, esta recheado de personagens e historias que se interligam.

Fiquei ansiosa no começo do livro esperando como iria ser introduzido a relação de Martin com os Sempere, e confesso que foi ai que eu entendi como o livro é atemporal. O autor usou de uma forma tão inteligente nessa relação que a ficha só me caiu no final (eu sou um pouquinho lenta, perdoe).
Eu particularmente adorei o Martin desde o começo do livro, ele é aquele tipo de personagem cínico e irônico que chega a ser cômico e durante o livro todo ele interage bastante com os outros personagens, o livro não fica só na magnifica narrativa do Zafón.

Outro personagem que eu amei logo de cara foi a Isabella, uma menina que quer ser escritora, com personalidade forte e sem medo do mundo, ela acaba indo morar com o Martin e trabalhando para ele como sua assistente em troca dele ensinar ela a escrever. E são simplesmente os melhores momentos que Martin tem na vida, eu vi Isabella como um escape de toda a pressão e pertubação de Martin.

Se Isabella era um tipo de escape, Andrea Corelli era o simbolo de pressão, medo e angustia de Martin. Mesmo sendo um personagem que demonstrou ser bastante passivo nas palavras e compreensivo em certos pontos, Corelli tem a áurea de um lobo faminto.

Tem o extra, a casa da torre que Martin alugou para morar, ela tem tantos mistérios à rondando que eu até considerei uma personagem, alem disso tem personagens do passado que vão de encontro ao futuro e muita magia envolvida.

Acho que só teve uma personagem que não me cativou nem um pouco, foi a Cristina, mesmo ela sendo o amor de Martin, e sendo uma personagem em teoria importante, ela só esteve ali pra mim haha.

Enfim, eu gostei muito da leitura, o Carlos Zafón tem uma escrita magnifica, as narrativas dele são impressionantes e ele conseguiu manter os mistérios num suspense que não foi cansativo, os fatos foram se encaixando na hora certa e teve espaço para romances, dramas, mortes e até coisas boas acontecerem.

Eu recomendo para quem gosta de uma dose cavalar de suspense e aquele fundinho de romance policial.

Para ler a resenha completa Acesse o Blog Conta-se um Livro.

site: https://contaseumlivro.blogspot.com.br/
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 30/08/2017

Carlos Ruiz Zafón - O Jogo do Anjo
Grupo Companhia das Letras - Selo Suma de Letras - 518 Páginas - Tradução Eliana Aguiar - Relançamento no Brasil: 23/06/2017.

Se você gostou de "A Sombra do Vento", do mesmo autor, certamente irá adorar este romance que é o segundo da série sobre o Cemitério dos Livros Esquecidos, uma espécie de santuário onde cada livro guarda a alma de quem o escreveu e a alma daqueles que viveram e sonharam com ele. Um lugar mágico que protege os livros abandonados que ninguém mais lembra, livros que se perderam no tempo e aguardam para chegar às mãos de um novo leitor. Apesar de "O Jogo do Anjo" ser o segundo volume de uma tetralogia, pode ser lido de forma totalmente independente com alguns personagens em comum, como a família de livreiros Sempere, e as referências aos bairros e ruas da linda cidade de Barcelona além, é claro, da própria literatura que volta a ser um dos elementos centrais de toda a trama.

Talvez, devido ao grande sucesso do primeiro volume da série, Carlos Ruiz Zafón tenha decidido manter a mesma atmosfera de aventura e mistério de "A Sombra do Vento" permitindo-se, entretanto, avançar ainda mais no clima de fantasia por meio de uma trama original, violenta e cheia de reviravoltas. Poderíamos arriscar uma definição do estilo como sendo um policial Noir com toques de literatura fantástica ou sobrenatural. Na verdade, o autor foi tão ambicioso no argumento deste romance que ficamos imaginando todo o tempo, durante a leitura, como ele conseguiria resolver a sequência de enigmas, crimes e enrascadas em que envolve o seu pobre protagonista, impondo ao leitor um ritmo de ação cinematográfica, e chegar até o final do livro com um mínimo de coerência. David Martín é o infeliz protagonista e o próprio narrador de sua triste história que tem início quando presencia, ainda menino, o assassinato do pai, vigia noturno de um jornal, um homem atormentado pela pobreza e vícios, um ignorante que desdenhava do interesse do filho pela leitura — espancando-o por ler escondido "Grandes Esperanças" de Dickens — e que havia sido abandonado pela mulher.

"A boa sorte que meu pai tanto desejava nunca chegou. A única cortesia que a vida se dignou a ter com ele foi não fazê-lo esperar demais. Uma noite, quando chegávamos às portas do jornal para começar o plantão, três pistoleiros saíram das sombras e crivaram-no de balas diante de meus olhos. Lembro do cheiro de enxofre e do halo esfumaçado dos buracos que as balas tinham abrasado em seu casaco. (...) Naquela noite, os assassinos deixaram meu pai sangrando em meus braços e me deixaram sozinho no mundo. Passei quase duas semanas dormindo nas oficinas da gráfica do jornal, escondido entre máquinas de linotipo que pareciam gigantescas aranhas de aço, tentando abafar aquele silvo enlouquecedor que perfurava meus tímpanos ao anoitecer. Quando me descobriram, ainda tinha as mãos e a roupa manchadas de sangue seco. No começo, ninguém me reconheceu, pois não falei durante quase uma semana e quando o fiz foi para gritar o nome de meu pai até perder a voz. Quando perguntaram por minha mãe, disse que tinha morrido e que não tinha ninguém no mundo. Minha história chegou aos ouvidos de Pedro Vidal, a grande estrela do jornal e amigo íntimo do editor que, a seu pedido, ordenou que me dessem um emprego de contínuo na casa e que permitissem que eu ocupasse as modestas dependências do porteiro no porão, até nova ordem." (Pág. 41)

Não resta outra opção para o pequeno David Martín, tão cedo sozinho no mundo, do que sobreviver às custas do seu próprio talento, coisa que ele consegue subindo aos poucos na redação do jornal com a ajuda da sua paixão pelos livros até conquistar a oportunidade de escrever uma coluna semanal, uma espécie de folhetim policial de gosto duvidoso, mas que consegue obter extremo sucesso de público. Devido a intrigas de colegas invejosos do jornal pelo seu rápido progresso, ele é demitido injustamente e, antes de completar 20 anos, é contratado por uma editora sensacionalista para escrever "melodramas baratos", sob o pseudônimo de Ignatius B. Samson, em episódios mensais descrevendo o submundo do crime em Barcelona nos anos vinte com "retorcidas sagas familiares que escondessem meandros mais escabrosos e turvos do que as águas do porto".

Como nada é fácil para o nosso protagonista ele logo se torna profundamente infeliz com a atividade tão abaixo do seu talento e sofre uma desilusão amorosa, quando Cristina, o seu grande amor, se casa com Pedro Vidal, herdeiro do jornal e que o ajudou no início da carreira. Profundamente estafado e gravemente doente, vivendo em um antigo casarão abandonado, recebe um estranho convite de Andreas Corelli, um editor desconhecido, que lhe oferece uma quantia irrecusável, cem mil francos por um ano de trabalho, para escrever um livro que deveria criar uma nova religião, não do ponto de vista teológico formal, mas sim uma narrativa tão forte que transformasse a ficção em "verdade revelada". A aceitação desta tarefa, de objetivos nebulosos, irá iniciar uma sequência de crimes e assassinatos que envolverão David Martín como principal suspeito.

"Poesia à parte, uma religião vem a ser um código moral que se expressa através de lendas, mitos ou qualquer tipo de objeto literário, com o objetivo de estabelecer um sistema de crenças, valores e normas que sirvam para regular uma cultura ou uma sociedade (...) Tudo é um conto, Martín. O que cremos, o que conhecemos, o que recordamos e até o que sonhamos. Tudo é um conto, uma narração, uma sequência de acontecimentos e personagens que comunicam um conteúdo emocional. Um ato de fé é um ato de aceitação, aceitação de uma história que não foi contada. Só aceitamos como verdadeiro aquilo que pode ser narrado (...) Não o tenta a ideia de escrever uma história pela qual os homens sejam capazes de viver e morrer, pela qual sejam capazes de matar e deixar-se matar, de sacrificar-se e de enfrentar a condenação, de entregar sua alma? Que desafio poderia ser maior para seu ofício do que criar uma história tão poderosa que transcenda a ficção e se converta em verdade revelada?" (Pág. 117)

Carlos Ruiz Zafón soube mais uma vez criar uma história muito bem contada e que prende a atenção do leitor do início até o final, sem maiores pretensões do que o puro divertimento. Na minha opinião é ainda superior ao primeiro romance da série, "A Sombra do Vento", tanto do ponto de vista de originalidade da trama quanto da técnica narrativa. De qualquer forma, como citei na introdução, ambos podem ser lidos em qualquer ordem, sem prejuízo do entendimento, sendo este segundo volume cronologicamente anterior ao primeiro e terminando na Guerra Civil Espanhola. Uma grande homenagem a Barcelona e aos livros, muito recomendado para leitores compulsivos.
Márcio_MX 31/08/2017minha estante
Também gostei mais do Jogo do Anjo do que A Sombra do Vento, e olha que já achava "Sombra" fantástico.
O terceiro, O Prisioneiro do Céu é que fica abaixo dos anteriores, mas acredito ser um livro de transição que faz a ponte entre os dois primeiros. Além disso, o final causa uma confusão sobre a cronologia da série. Quando puder ler, confira, até porque no final desse mês sairá o quarto e último volume, O Labirinto dos Espíritos.
Excelente resenha.
Abraço e boas leituras!


Alexandre Kovacs / Mundo de K 31/08/2017minha estante
Obrigado Márcio! Quando eu ler o terceiro da série conversamos novamente!


MarisaLopes 15/09/2017minha estante
À Sombra do Vento é um dos meus livros favoritos e O Jogo do Anjo, nunca tinha me chamado a atenção, até hoje. Suas resenhas são fabulosas, e essa, me fez querer começar a ler imediatamente! Já pensou em escrever um livro? Parabéns!


Paulo Sousa 05/11/2017minha estante
gostei demais dessa trilogia + o ?marina?. ainda não li o quarto volume...??




Fabi 27/08/2017

SENSACIONAL! Não tenho palavras pra descrevê-lo.
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Danilo.Claudino 13/08/2017

Muito melhor que a Sombra do Vento.
Adorei desde o começo essa leitura. Prende bem, é tão densa quanto foi a Sombra do Vento, mas o foco nesse personagem foi perfeito. O Autor torna Barcelona dessa vez em uma ambiente bem noir, e a personagem principal é muito mais complexa do que no primeiro livro da tetralogia. Livro mais mórbido, tem tudo aquilo que eu esperava que tivesse na Sombra do Vento. Duvido que outro livro da série seja tão bom quanto esse. Espero estar enganado enquanto a isso pois lerei todos e faltam 2 para completar.
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PAS 07/06/2017

Carlos Ruiz Zafon explica que desenvolveu uma Tetralogia sobre o eixo do "cemitério dos livros esquecidos" que é um labirinto de 4 entradas, ou seja, o leitor pode iniciar a leitura por quaisquer dos livros sem prejudicar a trama. Pesquisando entre os leitores percebi que isso é parcialmente verdade: os dois primeiros (Sombra do Vento e Jogo do Anjo) podem ser lidos na dita ordem de lançamento ou na ordem cronológica da história (na trama o segundo se passa antes do primeiro). Assim sendo, optei por ler em primeiro lugar o Jogo do Anjo. Não me arrependi. Já tinha ouvido falar que esse era o mais sombrio dos três livros lançados até então (O Labirinto dos Espíritos será lançado ainda em 2017) e achei uma ótima porta de entrada ao mundo de Zafon, que estou ansioso para seguir desvendando.

A história de O Jogo do Anjo se passa na Barcelona do início do século XX (1917 e seguintes) e acompanhamos a vida de David Martin, um talentoso escritor iniciante, que recebe um convite para escrever em regime de exclusividade um estranho livro a um misterioso editor parisiense.

A forma que o autor escreve é digna de destaque, com passagens bastante poéticas, trechos de boas reflexões, mistérios convincentes e leitura rápida e envolvente. Creio que o livro pode ser classificado como Suspense, apesar de bastante denso e variado. Existem, por exemplo, diversas passagens de humor irônico e o acompanhamento da vida do personagem central naturalmente tendem ao Drama.

É importante ter em mente que o livro faz parte de uma tetralogia que está apenas começando, então ficarão algumas pontas soltas, que, segundo li, serão muito bem amarradas no terceiro livro (O Prisioneiro do Céu). Veremos... O fato é que vale muito a leitura.
Jessica 10/07/2017minha estante
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Patty 26/04/2017

Gostei
Apesar de ter sido lançado por aqui como 2° livro da série Cemitério Dos Livros Esquecidos, O Jogo Do Anjo na verdade se passa em um tempo anterior ao A Sombra Do Vento.
Assim como seu antecessor, achei o começo deste meio devagar, mas depois melhorou a ponto que eu não queria mais largar.
Nesse livro acompanhamos a história de David Martin, um escritor em busca de reconhecimento que se envolve com um tal Patrão, levando-o a uma rede de confusões que o faz tomar atitudes até então inimagináveis, e concluindo com um final surpreendente.
Mais uma vez Zafón arrasa, em uma história incrível, cheia de suspense e reviravoltas !
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Isa 01/02/2017

O céu e o inferno de nossas mentes retratados na fantasia de Zafón
Eu ainda não sei definir que tipo de sensação o Zafón me provoca, que tipo de efeito seus livros têm sobre mim.

Fiz a releitura de O Jogo do Anjo em razão de sua estória ter ficado meio esparsa em minha memória desde a época que o li pela primeira vez, talvez por ter lido com pressa ou sem atenção suficiente. Não sei ao certo. Só sei que a oportunidade de ter revisitado o romance foi singular. Indescritível e capaz de me provocar, sem dúvidas, um encanto semelhante ao de primeira leitura.
O Jogo do Anjo narra a vida de David Martín, um miserável escritor que passou por todos os infortúnios que a vida pôde lhe proporcionar até que, em dado momento, quando pensava não haver mais esperanças, surge-lhe uma oportunidade revolucionária, de restaurar sua própria vida e seu destino: bastava que escrevesse uma obra cujo ambicioso objetivo consistia em criar uma nova religião, algo pelo qual as pessoas cressem com todas as suas forças, matassem e morressem por ela.
Porém, no desenrolar do romance, Martín descobre que sua tarefa não lhe proporcionaria exatamente as mil maravilhas com as quais sonhou. No decorrer da estória, o protagonista se vê preso em maldições próprias e alheias, vivendo num labirinto sombrio no qual o limite entre o real e fictício é extremamente obscuro. Merecem destaque também personagens grandiosos e importantíssimos para o curso do romance, como a espevitada Isabella, assistente e grande amiga de Martín, uma jovem a frente de seu tempo e apaixonada pela leitura e pela escrita, além do Sr. Sempere, um livreiro sábio e dedicado que confiara toda a sua devoção às páginas de milhares de histórias, as quais acreditava serem detentoras da alma de seus leitores.
Em O Jogo do Anjo, Zafón brinca com nossas próprias realidades, com o objetivo incansável do ser humano em buscar desesperadamente um sentido pra sua vida, um alento, uma salvação, nos apegando a uma fantasia que muitas vezes é desenvolvida por nós mesmos, para alimentar nosso próprio ego e nos manter em nosso comodismo. Talvez todos tenhamos um pouquinho de David Martin, em suas devidas proporções.

Mais uma vez, trata-se de um livro sobre livros. A chama de fantasia que resta em mim provavelmente é mantida acesa por meio dos escritos desse romancista pelo qual nutro tanto carinho. E cujas obras-primas (como esta) vão sempre me produzir maravilhosas sensações. Salve Zafón!
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Kalil 26/01/2017

Mais uma vez excelente
Zafón se tornou meu autor favorito já no primeiro livro. Em uma comparação com o Rei do terror, nunca gostei de Stephen King. Suas histórias me davam tédio, e não medo. Já Zafón me deixa apreensivo, sua narrativa em primeira pessoa me faz temer pelos próximos passos do protagonista. Este, mais que o primeiro, é um livro sobre livros. Em A Sombra do Vento acompanhávamos a aventura de um leitor, mas nesse estamos na cabeça do escritor. Revivemos aquela Barcelona do início do século XX, que é maravilhosamente bem descrita. Quem já esteve em Barcelona entende como as vielas da cidade histórica podem ser sombrias e quem nunca esteve deve pesquisar no Google cada endereço que ele dá, pois é tudo real.
Estou ansioso para ler o terceiro livro, mas devo aguardar um pouco pois ainda estou curtindo a good vibe que me dá ao ter uma leitura prazerosa como essa.
Narielen 03/02/2017minha estante
Estou apaixona pela sombra do vento.
Descobri que tem continuação e, sem querer, levei spoiler hahaha.
Vou por mais esse na minha lista!


Kalil 03/02/2017minha estante
Hahaha ah, eu não dei spoiler! Continue a leitura que é sensacional. Até agora, meus livros prediletos :)


Sylvinha 26/09/2017minha estante
Melhor resenha que li sobre esse livro. É isso: em "A Sombra do Vento" estamos na cabeça do leitor, em "O jogo do Anjo", na cabeça do escritor. Excelente!


Kalil 30/09/2017minha estante
Obrigado Sylvia! Me deu vontade de começar o terceiro hoje haha




marcelgianni 18/01/2017

Não se trata de um resumo ou sinopse do livro (para ver a resenha da trilogia, acesse o link no fim do texto), mas sim de um relato do que me chamou a atenção no livro, e que pode influenciar outras pessoas na sua decisão de lê-lo ou não. Sem o uso de spoilers, faço uma análise sucinta da obra, justificando minha nota atribuída.

Com a mesma linguagem crítica e inteligente do seu antecessor, ‘O Jogo do Anjo’ leva o leitor à Barcelona um pouco anterior, numa trama que envolve alguns dos personagens do primeiro, mas sem uma relação de sequência, o que possibilita a leitura dos livros em qualquer ordem. Livro de leitura muito empolgante, que envolve intrigas, suspense, frieza, e bem mais misticismo que no anterior (o que da minha parte classificaria como a estrela faltante para as 5 estrelas da obra, pois esse excesso de misticismo tira aquela realidade que vem rondando todo o livro e que é imperativa na primeira obra). Outro ponto negativo foi o final, que ficou sem nos explicar alguns pontos importantes, nos deixando com muitas dúvidas a respeito da trama e do Jogo do Anjo. Não tão bom quanto ‘A Sombra do Vento’, mas quase lá, devido ao estilo do autor e fazer o leitor retornar ao mesmo período e sociedade.

site: https://idaselidas.wordpress.com/2016/07/06/breves-analises-2015-parte-ii-zafon/
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Alisson 12/12/2016

Eu me rendo a fantástica escrita de Carlos Ruiz Zafon. Um livro carregado de sentimentos, sejam eles bons ou ruins. David Martin é um escritor apaixonado pela filha do motorista de seu mentor, e a merda começa a acontecer quando seu próprio mentor se casa com ela.
Não obstante, ele se passa a enfraquecer ainda mais quando descobre que está prestes a morrer, e é aí que se inicia o Jogo do Anjo. Um misterioso editor francês aparece em sua vida para que ele escreva um livro que apresente uma nova religião. Como David nunca foi religioso, começa a se aprofundar em assuntos sobrenaturais, e com isso, coisas sobrenaturais começa a acontecer com ele próprio.
No livro, destaque para dois personagens: Isabela, menina de 17 anos que busca motivação em David para começar a escrever, e o Sr. Sempere, o dono da livraria Sempere & Filhos, que passa importantes mensagens aos clientes e amigos.
Com certeza esse não será o unico livro de Zafon que eu vou ler.
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Ju 11/12/2016

Nesse livro me apaixonei novamente pela escrita de Zafón, depois de ter alguns "problemas" com ela em A Sombra do Vento. O livro é grandinho, mas a sensação ao percorrer suas páginas foi tão gostosa que mal vi o tempo passar. Acho que Marina sempre será meu queridinho e preferido do autor, mas esse chegou bem perto.

Zafón te transporta de uma maneira natural e envolvente para os cenários em que as histórias se passam. Percorri as ruas de Barcelona junto com David e me senti enclausurada no casarão que ele habitava.

"Barcelona inteira aparecia a meus pés e comecei a acreditar que, quando abrisse minhas novas janelas, ao anoitecer as ruas sussurrariam a meu ouvido histórias e segredos, para que os eternizasse no papel, espalhando para quem quisesse ouvir. (...) Eu tinha meu sinistro torreão erguido sobre as ruas mais antigas e tenebrosas da cidade, rodeado pelas emanações e trevas daquela necrópole a quem os poetas e os assassinos deram o nome de "Rosa de Fogo". "

Tinha ouvido falar que esse livro era meio assustador. Porém, apesar de um quê meio sobrenatural no mistério da história, o que é característico do autor, não fiquei com medo em nenhum momento. Gostei muito da trama e de como ela ia ficando cada vez mais tensa e sombria e depois de um certo tempo simplesmente não conseguia mais largar o livro.

Apesar da história ser muito boa, o destaque desse livro, para mim, ficou por conta dos personagens.
Alguns foram melhor desenvolvidos que outros, mas achei quase todos muito interessantes e importantes para o desenrolar dos acontecimentos. Disputando o lugar de preferido no meu coração ficaram Isabella, David e Sempere pai. Acho que David só perdeu por conta do amor dele por Cristina, que não achei muito convincente e que foi a única coisa que me incomodou na leitura. Além da própria Cristina, com quem também não consegui simpatizar muito.

Achei a relação de David e Isabella muito incrível e uma das amizades mais bonitas que já vi. Dei boas risadas com todo o sarcasmo e a ironia em suas conversas, mas também me emocionei com o carinho sincero que tinham um pelo outro, mesmo com a dificuldade que David teve de admitir isso. E Sempere pai é um dos idosos mais fofos do mundo (na verdade não tenho certeza se ele era muito velhinho, mas era a impressão que eu tinha), queria poder visitar sua livraria e conversar com ele sobre a magia dos livros.

Os diálogos entre David e Corelli acerca da religião e de suas implicações também foram um ponto alto para mim. Gostei dos questionamentos que foram desenvolvidos, que me fizeram refletir.

" - Tudo é um conto, Martín. O que cremos, o que conhecemos, o que recordamos e até o que sonhamos. Tudo é um conto, uma narração, uma sequência de acontecimentos e personagens que comunicam um conteúdo emocional. Um ato de fé é um ato de aceitação, aceitação de uma história que nos foi contada. Só aceitamos como verdadeiro aquilo que pode ser narrado. "

O final do livro não foi totalmente conclusivo, mas gostei mesmo assim. Não é daquele tipo aberto que você precisa imaginar tudo que aconteceu, mas nem todas as respostas são entregues na sua mão também. Um pouco fica a cargo da sua interpretação da história. E para encerrar só me resta dizer que recomendo muito a leitura!

site: http://book-selfie.blogspot.com.br/2016/11/resenha-o-jogo-do-anjo.html
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