O Jogo do Anjo

O Jogo do Anjo Zafón




Resenhas - O Jogo do Anjo


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Loriane 11/11/2013

Trilogia
A série do Cemitério dos Livros Esquecidos conta com 3 livros: A Sombra do Vento (2001), O Jogo do Anjo (2008) e O Prisioneiro do Céu (2011).
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Charlon 02/11/2013

Grandes mistérios, péssimas resoluções.
O livro, sequencia do 'A Sombra do Vento', fala sobre um escritor chamado David Martin, que está praticamente falido e a beira da morte, e recebe uma proposta pra escrever um livro, um livro que poderá infuenciar diretamente a vida de milhares de pessoas. Após aceitar a proposta, mesmo com muita desconfiança, ele magicamente é curado de todas as suas doenças, além de receber uma quantia altíssima em dinheiro.
O livro é desde o começo, envolto em grandes mistérios que vão deixando o leitor cada vez mais preso em suas páginas... é bem macabro, e tem descrições que nos fazem imaginar cenas dos piores filmes de terror. É muita coisa surreal que acontece na vida do David Martin, e quanto mais o leitor avança pelas páginas, mais mistérios vão surgindo, e nada vai se solucionando... você fica o livro todo querendo ler mais e mais, pra chegar logo ao final e conseguir desvendar tudo que tá acontecendo, saber como é possível acontecer tanta coisa, entender logo quem é quem, e qual é o propósito final do livro...
Mas ao terminar a leitura, o leitor fica perdido e o livro não chega a propósito nenhum... Fica meio que um final 'bonitinho'.
Mas a grande decepção é que ao final, o livro não explica NADA. São tantos mistérios criados, você se excita tanto na leitura, e nenhum dos mistérios é bem resolvido, e quando resolvido, é de uma maneira bem abaixo do esperado.
Todos os mistérios criados e a forma que o livro foi conduzido, fizeram do livro, um espetáculo a parte, mas o final foi decepcionante, e acabou tirando todo o brilho que estava levando o livro a ter um desfecho memorável.

Tem um pedaço de uma resenha postada aqui no Skoob que sintetiza bem o que senti:
"Todo o mistério que vai te empolgando, te fazendo mirabolar mil justificativas se perde no final. Sem explicação, sem por quê, sem graça. Fiquei decepcionado com o desfecho pois parece que Zafón não conseguiu imaginar algo do tamanho do mistério proposto."

Simplesmente não faz sentido.
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Caroline Gurgel 28/10/2013

O jogo do diabo com cara de anjo...
O Jogo do Anjo é o sexto livro que leio escrito por Zafón e, depois de um tempo, você aprende que se quiser A Sombra do Vento novamente terá que relê-lo, pois dificilmente o encontrará perdido em seus outros livros. Parece que essa Sombra o acompanhará pelo resto de sua vida e nada que escreva conseguirá ser livre de comparações, mesmo que seja algo grandioso. Então digo-lhes que li O Jogo do Anjo sem esperar algo parecido com sua obra prima - o que, de fato, não é - mas não pude deixar de me maravilhar e me encantar com suas histórias, como sempre.

Conta a história de David Martín, na Barcelona dos anos 20. Martín é um escritor de estórias policiais de sucesso, mas escreve sob um pseudônimo e sonha, um dia, escrever um livro que levará seu próprio nome. Ele é protegido de dom Pedro Vidal, um dos homens mais ricos de Barcelona, que está sempre disposto a ajudá-lo, mas cujos motivos só conhecemos muitas páginas depois. Cristina, a filha do motorista de Vidal e paixão de Martín, também deve sua vida a esse milionário e, junto a Martín, tentará pagar sua dívida de gratidão àquele que só lhe amparou. Após ser demitido, Martín vai em busca do sonho de seu livro, porém, algum tempo depois, se vê fracassado, humilhado, esquecido e acredita estar doente e à beira da morte. Diante desse cenário, recebe uma proposta tentadora do temível e enigmático Andreas Corelli, que vai mudar o rumo de sua vida.

O Jogo do Anjo nos traz também a livraria dos Sempère, tão conhecida após A Sombra do Vento, e temos o prazer de conhecer um pouco mais de seu passado. É o velho Sempere quem apresenta O Cemitério dos Livros Esquecidos a Martín, que por ele se deslumbra. Confesso que a princípio, na ânsia de compreender quem era quem, foi um pouco difícil fazer a ligação entre datas e personagens que interligam as duas estórias, mas quando nos damos conta é impossível não por um sorriso no rosto. É fantástico como Zafón brinca com seus personagens, não só com os Sempere, mas o próprio Corelli já tinha feito sua aparição diabólica, mesmo que mínima, em As Luzes de Setembro.

Um dos melhores personagens desse livro, se não o melhor, é Isabella, uma aspirante a escritora que decide adentrar na vida de Martín e tenta de todas as formas trazê-lo de volta à vida. Talvez as partes em que aparece sejam as únicas que considero leves e graciosas, pois este é, de todos que já li, o romance mais sombrio e angustiante de Zafón.

Há quem diga que tem aspectos sobrenaturais, como os que envolvem Corelli, mas, vindo de Zafón, vejo tudo como uma grande metáfora, que só muda o ano e o lugar, mas que continuamos vivendo dia após dia. Afinal, tem sempre alguém querendo comprar nossa alma; tem sempre alguém disposto a vendê-la, seja pela ambição ou pela vaidade; tem sempre a culpa de ter feito algum mal, mesmo que inconsciente, e querer repará-lo; tem sempre alguém beirando a morte ou em meio ao fracasso prestes a aceitar qualquer proposta que lhe façam, independente do preço, e, uma vez corrompida a alma, é difícil - ou impossível - reverter os danos causados e as atrocidades feitas e, facilmente, o corrompido leva consigo para o fundo do poço as vidas de quem o cerca, dos que estima. É o jogo do diabo com cara de anjo, tal qual na vida real. Quanto vale a autoria de um livro? As palavras escritas podem ser compradas?

Tão metafórica foi a intenção do escritor que não existe aqui um certo e um errado, não existe um final exato nem a verdade absoluta do que realmente aconteceu. Ele deixa que o leitor junte os pontos da maneira que lhe convier.

Como já disse, não, não dá para comparar essa história com A Sombra do Vento, com seus inúmeros personagens que se entrelaçam em idas e vindas no tempo, mas continuamos a nos deleitar com a maestral habilidade de Zafón em contar histórias. Conta-nos de maneira única, poética e lírica. Conta-nos com tanta minúcia que nos faz sentir a dor e a miséria dos personagens e o cheiro fétido dos lugares por onde passa. Conta-nos com magia e mistério, através da paixão e do ódio, da benevolência de uns e da maldade diabólica de outros. Conta-nos com o prazer de quem tem o dom de enfeitiçar, mesmo com estórias tristes e pesadas.

E como quem vos fala é uma leitora mais que enfeitiçadas por suas palavras, não há como não recomendar O Jogo do Anjo ou qualquer um de seus livros, mesmo que estejam aquém da eterna Sombra do Vento. Mas não se enganem, esse livro não é um continho de fadas, ele é amargo, cheio de miséria e maldição.

**

"Entrei na livraria e aspirei aquele perfume de papel e magia que, inexplicavelmente, ninguém ainda tinha tido a ideia de engarrafar."

Thalita 28/10/2013minha estante
Eis que surge Andreas Corelli, para me por em loucura até na vida real! haha'
Muito bem escrita, a sua resenha. Um dia, só não sei quando, irei reler todas essas histórias novamente! :)



Caroline Gurgel 29/10/2013minha estante
Thalita, já dá vontade de reler tudo, não é?
O jeito é ficar no aguardo do último livro da quadrilogia do Cemitério dos Livros Esquecidos
:)


Brenda 24/10/2017minha estante
Que resenha maravilhosa




Vane 22/10/2013

Zafón, ótimo como sempre
Mais um incrivel livro de Zafón.
Assim como 'A sombra do vento', 'Marina' e 'O prisioneiro do céu', o livro é rodeado de mistérios que vão enredando o leitor junto com o personagem, sem contar é claro com as tiradas irônicas e sarcásticas, que dessa vez fica ao encargo no nosso protagonista.
O leitor se envolve de tal maneira que é impossivel largar o livro e parar de ler.
A certa altura o livro chega a ser confuso, porque nem o protagonista nem o leitor sabem se o que aconteceu foi um sonho dele ou realidade.
Mais uma vez, Zafón cria uma rede de intrigas e mistérios em volta de uma antiga Barcelona.
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Luiza 16/10/2013

Nenhum dinheiro pode pagar o valor verdadeiro daquilo que criamos e escrevemos
David, um cara solitário, é escritor e deseja ser bem sucedido. Um homem misterioso lhe oferece muito dinheiro em troca de um livro que crie uma religião... uma religião que faça as pessoas matar e morrer por ela... Ele fica indeciso, e inicialmente não gosta da ideia, mas depois aceita.
David ama a mulher que mais tarde se casa com seu prestigiado e melhor amigo. Conhece e, contra sua vontade, ajuda a garota chamada Isabela, a qual lhe ensina muitas lições.
Ele mora numa casa muito antiga e se mete em encrenca ao matarem todos aqueles com quem ele buscava informações sobre os antigos moradores de sua casa. Assim, aos olhos dos outros, ele é o suspeito.
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LucasBaggio 29/09/2013

http://apaginazero.wordpress.com/
Apesar de só ter lido dois livros dele, contando com este, sou fã do Carlos Ruiz Zafón. Seus livros são TÃO bem escritos, TÃO bem planejados e TÃO bem estruturados que dá gosto de ler.

Ler O Jogo o Anjo foi especialmente prazeroso para mim, pois já havia lido o outro livro do autor, A Sombra do Vento, um de seus títulos mais vendidos mundialmente. O Jogo do Anjo se passa no mesmo cenário, Barcelona, recordando antigos personagens e locais que os leitores fiéis de Zafón vão se lembrar com carinho.

A trama é narrada por David Martin, um rapaz que começa a escrever contos para um folhetim de um jornal local e que, depois de receber uma ajuda de seu amigo Pedro Vidal, acab ganhando visibilidade e começa a escrever uma série de livros sob um pseudônimo.
Tempo depois disso ele recebe uma proposta (de uma forma um tanto misteriosa e até inusitada) de um novo editor. Um editor desconhecido na cidade, que lhe pede que escreva um livro de natureza diferente dos contos de mistério que ele está acostumado a escrever.

O destino acaba levando David para o Cemitério dos Livros Esquecidos (de A Sombra do Vento! *-*), onde encontra um livro misterioso que muda totalmente seu destino.

Por esse ser o segundo livro que eu leio do Zafón, não tenho certeza se é uma característica do autor, mas em O Jogo do Anjo acabamos percebendo que os eventos que David presencia já aconteceram antes, com outro personagem – que teve um fim trágico –, da mesma forma que aconteceu em A Sombra do Vento. Não que isso seja um problema, já que a história é muito bem contada, levando o suspense ao limite.

Falando em história bem contada, vamos à narrativa do autor. A impressão que eu tenho ao ler os livros do Carlos Ruiz Zafón é que ele pensou cada palavra, planejou cada frase nos seus mínimos detalhes. Cada paragrafo é escrito com muito capricho, de uma forma quase poética. Nada de metáforas esdrúxulas ou coisa do tipo, mas a escrita do Zafón é quase poética.

Durante a história somos apresentados a vários personagens, com os quais nos apegamos, nos afeiçoamos, odiamos alguns (eu não fui com a cara da Cristina desde o início, ô menina irritante de indecisa!), muito bem desenvolvidos e encaminhados para os seus devidos fins.

Aliás, nós voltamos para a livraria do Sr. Sampere! David é amigo do dono da livraria, o que me deixou muito feliz.

Sobre o final da história, fiquei satisfeito com o rumo que a trama tomou. Todos os personagens tiveram seus destinos resolvidos e nenhum “fio” ficou solto. Tudo bem atadinho.
Inclusive o final dos Sampere, que me surpreendeu demais. Quem leu A Sombra do Vento antes desse vai se sentir enganado o livro inteiro… haha

Só uma coisa eu não entendi muito bem. E atenção que a seguir virá um SPOILER dos grandes:

[SPOILER]
Acho que não ficou bem definido quem/o que é esse editor misterioso. Afinal, quem é esse Corelli? É um fantasma? É Marlasca? É o próprio David? Já que ele andava com o broche do anjo o tempo todo, como o inspetor Grandes mencionou… Enfim, fiquei meio confuso
[/SPOILER]

Sem mais delongas, O Jogo do Anjo está recomendadíssimo, como qualquer outr título do Zafón.
Muito mistério, suspense, um pouco do comédia e muita literatura muito bem aproveitada ao estilo espanhol do autor.

site: http://apaginazero.wordpress.com/
Cecília 30/09/2013minha estante
Também fiquei muuuito confusa em relação ao Corelli e ao David! :/


Diego 23/09/2015minha estante
Corelli é o Diabo, em vários pontos do livro há referência disso ;).




luizmerino 27/09/2013

Fantástico!
Zafón traz no segundo livro da trilogia do Cemitério dos livros esquecidos a história de David Martín, um escritor que a beira da desgraça encontra uma esperança em uma proposta irrecusável de um homem que transformará a vida dele.
Em 410 páginas, Zafón cria uma história que ficará marcada na memória de todos os fãs desse escritor, nos levando a vários sentimentos durante cada virada de página.
O livro contém, como em todos os livros dele, personagens inesquecíveis, como a jovem Isabella que será fundamental para a conclusão dessa trilogia. Personagem fantástica!

Assim como " A Sombra do Vento ", favoritado.
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Lincoln 27/09/2013

Fascinante o jogo do Anjo
Segundo livro do Zafon que leio, gosto de seu estilo, leitura que te prende, você quer ler de uma só vez, ir até o final, bonito romance. Como trabalha bem as palavras, história intensa, recomendo a todos. Parece que sinto a dor da perda que David sentiu.
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Ju Zanotti 24/09/2013

David Martin é um jovem escritor que teve uma infância bastante sofrida e viverá uma vida de intrigas, mistérios e uma boa dose de suspense. De um jovem jornalista ele passa à escritor de folhetins e assim por diante cresce em sua carreira, apesar disso e de muitos lerem seus livros ninguém ao menos sabe quem é David Martin, literariamente conhecido como Ignatius B. Samson. Ao chegar as portas do desespero e descobrir que tem pouco tempo de vida o Jovem escritor aceita uma proposta um tanto quando inusitada feita por um editor francês completamente desconhecido chamado Andreas Corelli. Sua missão? Criar uma história que possa mexer com as estruturas da fé.

Há muito tempo estava para iniciar a leitura de O Jogo do Anjo, mas protelei bem mais do que pretendia, e me arrependo amargamente disso. Quem me acompanha sabe que sou grande fã de Zafón e não poderia ter terminado de ler esse livro com uma sensação diferente. Apesar disso pretendo ser imparcial aqui e ressaltar alguns fatores que me incomodaram bem como os que me deixaram extasiada. Para iniciar devo confessar que comecei a ler o livro sem se quer ter olhado a sinopse ou a aba, portanto durante a leitura fiz uma pequena confusão de personagens, mas não pensem que isso me deixou irritada, muito pelo contrário. Foi muito mais doce descobrir que estava enganada, deu um novo toque a história e eu fiquei absurdamente sem fala quando descobri o que para mim parecia um grande mistério.

E quem leu Zafón sabe que mistério é algo com que ele sabe trabalhar muito bem. Seus personagens principais tem sempre um tom poético e humano, diferente dos que se tornam grandes lendas de sua literatura, digo lenda porque até hoje não consegui esquecer do idílico Julian Carax. O autor sabe misturar maravilhosamente mistério e poesia, sua narrativa flui exatamente como um sonata. Apesar disso, confesso que em algumas passagens da narrativa de O Jogo do Anjo me senti meio cansada. Principalmente as que se referem ao editor Andreas Corelli. O excesso de filosofia e reflexão me deixou com dor de cabeça e nem sempre eu conseguia acompanhar o raciocínio do personagem, chegando ao ponto de ser um dos que menos gostei na narrativa.

Outra personagem que me incomodou por boa parte da leitura é a jovem Isabella Gispert, não sei explicar

muito bem, mas ela não me agradou muito. O surpreendente é que no final da narrativa e depois de descobrir o que eu disse a vocês que havia deixado passar eu estava ajoelhada aos pés dela e de certa forma de coração partido em solidariedade à personagem. Também nos deparamos nesta narrativa com personagens já conhecidos, como os donos da livraria Sempere e Filhos, Dom Barceló e, o que para mim é como um personagem, O Cemitério dos livros esquecidos. está é outra história que se desenrola com o pano de fundo barcelonês e também é uma trama de tirar o fôlego.


O Jogo do Anjo não é um livro de terror, mas como disse a vocês Zafón é mestre em utilizar o mistério e o suspense. Também não é o melhor livro que li do autor, mas simplesmente não pude deixar de terminar a leitura e sentir que ali ficava um pedacinho de mim, como se eu estivesse deixando para trás um grande amigo. Se tenho algum conselho a deixar para vocês sobre este livro é que apesar de não ser sequência indico que leiam A Sombra do Vento antes desse e depois sem ler as abas ou obter qualquer informação sobre o enredo leiam O Jogo do Anjo. Sua leitura com certeza será muito mais gratificante.
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Melissa 23/09/2013

"Esse lugar é um mistério. Um santuário. Cada livro, cada tomo que está vendo aqui, tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma daqueles que o leram e viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém desliza os olhos por suas páginas, seu espírito cresce e floresce. Neste lugar, os livros que ninguém mais lembra, os livros que se perderam no tempo, vivem para sempre, esperando o dia em que chegarão às mãos de um novo leitor, de um novo espírito..." Pág. 400-401.

Tive tantas surpresas quanto poderia ao ler, o que achava eu, a continuação da "saga" do Cemitério dos Livros Esquecidos. Tamanha foi minha admiração ao saber que a história se passa antes ainda de "A Sombra do Vento" e, ainda mais, que a Livraria Sempere e Filhos tinha tamanha importância para a mesma. Mais uma vez, Carlos Ruiz Zafón mistura amor, mistério e uma paixão incondicional por livros de maneira brilhante e envolvente. O livro anterior já tinha tomado meu coração e esse só fez aumentar o sentimento. Não há do que reclamar na escrita do autor, sempre tomada de metáforas belíssimas e com um toque sutil de humor que arrancam sorrisos ao longo da trama dotada de suspense. Um livro digno de ser guardado no prórprio Cemitério, pelo valor que tem, mas que jamais deve chegar a tal lugar por não poder ser esquecido.
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João Vitor Schulte 29/08/2013

A história se desenrola sobre a vida de David, um homem como muitos de nós que acaba dando o melhor de si em um trabalho que só serve para enriquecer mais os que menos precisam e que não traz para ele mesmo satisfação alguma, pelo contrário acaba por fazer dele uma pessoa cada vez mais sozinha, amarga e porque não até desgraçada, que adoece e descobre estar a beira da morte. Fato que só começa a mudar com a aceitação da proposta de Corelli que se diz um editor estrangeiro um homem refinado, elegante, de fala sedutora, do qual ninguém nunca ouviu falar porém entra em sua vida prometendo "Grandes Esperanças" de que sua vida melhoraria, oferecendo a princípio a cura de sua doença e em seguida uma grande e inimaginável quantia em dinheiro que lhe oferecia em troca de um livro que mudaria a vida da maioria da população mundial, principalmente explorando a fé das pessoas. Tal mudança se concretiza com a chegada de Isabella que apesar de estar apenas iniciando sua vida se mostra uma moça madura e sensata, cheia de qualidades (que arranca muitas risadas até de nós leitores) que lhe oferece a mais pura e sincera amizade, trazendo assim um pouco de luz na vida de David.

Trazendo um desfecho muito mais subjetivo, bem diferente de "A Sombra do Vento" onde tudo foi explicado nos mínimos detalhes, dessa vez tudo vai acontecendo muito rápido e com poucas explicações, o que acabou sendo uma coisa boa, trazendo para nós leitores a vontade de pensar e refletir sobre o que de fato aconteceu no desenrolar da história. É uma trama muito bem elaborada onde a genialidade de Zafón se mostra mais uma vez explorando o cenário barcelonês, já conhecido em seu antecessor com locais já visitados antes como a "Livraria Sempere & Filho" e o "Cemitério dos Livros Esquecidos" se passando numa ordem cronológica anterior, trazendo entretanto de um ponto de vista diferente, uma Barcelona mais nebulosa, mistica, porém igualmente cheia de perigos e mistérios surpreendentes.

Venha se aventurar na "Cidade dos malditos."
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Nágela 28/08/2013

O enredo deste livro mistura suspense com religião e eventos sobrenaturais, o que torna a leitura muito interessante, cada página uma nova surpresa o aguarda, sendo agradável ou não.
Para quem gosta,assim como eu, de Záfon,lê-lo é indispensável. Talvez o final não agrade a todos, já que permite várias interpretações, eu pelo menos gosto de finais 'abertos' já que gera muitos discussões e me faz pensar por muito tempo.
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Renara 22/08/2013

"diga-me do que se vangloria e eu lhe direi do que careces"

"Nunca aceite condecorações que não venham impressas num cheque."

"a estupidez está quase sempre no olhar do espectador."

" Sabe o que é bom nos corações partidos? perguntou a bibliotecária.
Neguei.
É que só podem se partir de verdade uma vez. O resto são apenas arranhões."

"O habito faz o monge, mas sobretudo, o devoto. (O jogo do anjo - CRZ)"
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Adolfo 16/08/2013

O jogo do Anjo
Sou suspeito pra falar do Zafón, já que sou um fã declarado. Mas tentarei ser imparcial nessa resenha.
Já faz um tempo que li O jogo do anjo. Confesso que, à primeira vista, o livro soa “estranho”. Não que seja ruim, mas ficou a sensação de que poderia ter sido melhor. A leitura é profunda, e requer um nível de abstração elevado para se entrar na literatura fantástica do Zafón. Quem já leu Marina e ainda não leu O Jogo do anjo talvez tenha mais facilidade pra “entrar” na obra. Mas se você, assim como eu, veio da leitura de A sombra do vento, vai estranhar um pouco.
Em A sombra do Vento a leitura é mais realista, enquanto que em O Jogo do Anjo o fantástico é muito mais presente. Temos o romance, o mistério, a aventura e personagens marcantes. Isabela (que no final do livro abre um novo horizonte em A sombra do vento) é simplesmente fantástica. Nessa obra, como em todas as outras, o Zafón nos faz pensar em “e como seria se?”. Isso que torna suas obras ímpares na literatura mundial. Você se sente um escritor, ou mais, você se sente personagem da história. Com todos os seus defeitos e méritos, O jogo do Anjo também transporta o leitor para dentro do livro. E a leitura que por muitas vezes parece confusa, nada mais é que você vivendo o personagem.
O livro não é ruim, como alguns falam por aí, mas também não supera A sombra do vento. Assim como O prisioneiro do céu também não supera. Recomendo a sua leitura primeiro que A sombra do vento, mas se você já leu essa obra, leia O jogo do Anjo. Vai ser, no mínimo, surpreendente.
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Raul Oliveira 05/08/2013

Outro mundo
Diferente de A sombra do Vento, Zafón neste livro é denso, quase incoerente em alguns instantes e deixa de fechar algumas portas que abriu no transcorrer da história, mas que não impede que sejaum daqueles livros que você não larga antes de concluí-lo.

Achei o máximo a ligação com o Cemitério dos Livros, rever os Semperes e entender depois de muito tempo, o kotivo que Firmin não estava nessa história.

A estoria é deveras triste, em momentos tétrica, macabra e em vários pontos também nos tira um sorriso. Mas, eu classificaria o livro como um terror, drama policial. De tão entranhada que são essas facetas.
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