O Jogo do Anjo

O Jogo do Anjo Zafón




Resenhas - O Jogo do Anjo


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Sayonara 10/02/2013

Seria desonesto dizer que eu não estou me desfazendo em lágrimas com o final de ' O jogo do anjo', parece que a cada livro Záfon escreve mais inspirado que nunca e faz efeitos devastadores em seus leitores, estou apaixonada por suas obras e louca para ler o próximo livro dele..
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Pati 03/02/2013

Muito, muito bom esse livro. Recomendadíssimo!!!! Já tinha lido a algum tempo e agora ao relê-lo me apaixonei novamente!!!! História envolvente do início ao fim, e o final muito inteligente.
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Máh 01/02/2013

Não é o melhor do autor, mas isso não o torna um livro ruim.
Resenha escrita em meu blog, Storm of Books.
http://stormofbooks.blogspot.com.br/2013/01/resenha-o-jogo-do-anjo-por-carlos-ruiz.html

" Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita algumas moedas ou um elogio em troca de uma história. Nunca esquece a primeira vez que sente o doce veneno da vaidade no sangue e começa a acreditar que, se conseguir disfarçar sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de garantir um teto sobre sua cabeça, um prato quente no final do dia e aquilo que mais deseja: seu nome impresso num miserável pedaço de papel que certamente vai viver mais do que ele. Um escritor está condenado a recordar esse momento porque, a partir daí, ele está perdido e sua alma já tem um preço. " pág. 9

O jogo do Anjo foi o segundo livro escrito por Zafón para a série "O cemitério dos livros esquecidos". Em ordem, os lançamentos são: A sombra do vento, O jogo do Anjo e O prisioneiro do céu. Você não precisa ler necessariamente nessa ordem. Os livros tem história independentes - não é necessário conhecer o volume anterior para entender a história do volume que se está lendo -, no entanto, existem ligações. Isso tudo é um jogo genial do autor. Três livros de uma mesma série, que lidos em qualquer ordem contarão a mesma história - e tudo isso sem deixar o leitor boiando. Eu mesma, não fiz as leituras na "ordem correta". Não ouve nenhum problema.

Como se trata de uma série, você verá cenários - como; a Livraria Sempere e Filhos, O cemitério dos livros esquecidos e outros lugares dessa Barcelona criada pelo autor - e alguma algumas coisas - a paixão e devoção pelos livros, os cenários com toques góticos e sinistros, uma leve pitada de sobrenatural, romance - em comum com os outros livros.

A história gira em torno de David Martín. Quando criança, vivia com seu pai, um álcoolatra de poucas palavras. Ele achava que Martín tinha que aprender a trabalhar. Na maior parte das vezes, era bem calmo. Só se exaltava - ficava como um louco - quando via o menino com algum livro. Por isso, a Livraria Sempere era um lugar de segurança e refúgio para Martín.

Quando seu pai morre, Martín vai trabalhar no jornal de Pedro Vidal - que agora é seu amigo e protetor. Lá, descobrem seu talento com a escrita, e se aproveitam disso. Martín começa a escrever uma coluna para o jornal, e dessa coluna nascem livros. Livros sob o pseudônimo de Ignatius B. Samson. Os livros seguem aquilo que quem paga Martín quer. Não são os livros que ele queria escrever.

Martín é um homem frustrado. Vive em um casarão antigo e sombrio, é apaixonado por uma mulher que não o ama. Ele resolve parar de escrever esses livros "bobos" e se dedicar aquilo que sempre quis fazer. É nesse ponto que é diagnosticado com uma doença fatal, que lhe dá somente alguns meses de vida.

Ele está morrendo. Desesperado, por não ter escrito nada que o imortalizasse, ele precisa de tempo. A única coisa que não lhe resta.

" - Ainda não posso morrer, doutor. Ainda não. Tenho coisas a fazer, Depois terei a vida inteira para morrer." pág.111



É nesse ponto da história que conhecemos Andreas Corelli - um cara misterioso, a beira do macabro. Ele quer que Martín escreva um livro, um livro que tem o potencial para mudar o mundo - um potencial bem perigoso. Oferece uma fortuna para que Martín escreva. No entanto, nosso personagens está morrendo. Não tem tempo.
Bem,para Andreas Corelli, nada parece impossível.

Martín vai descobrir muitas coisas do passado que estão ligadas a ele de uma forma assustadora. A casa onde vive, os antigos moradores. Eles tem uma história, semelhante a de Martín. Ele só espera que o desfecho da sua não seja tão semelhante ao deles.

O jogo do Anjo tem um cenário bem mais gótico e macabro que os outros livros dessa série. A vida de Martín é um amontoado de desgraças - se me permitem o palavreado, não achei outra palavra que fosse mais adequada -, não desanime com essa informação, desgraças ficam extremamente poéticas quando escritas por Zafón.

Alguns acontecimentos são um pouco - estou sofrendo com ausência de bons sinônimos, me desculpem - loucos. Pelo que andei lendo em algumas resenhas, esse foi um dos motivos de algumas pessoas não terem gostado tanto assim do livro. Não, eu também não acho que esse seja o melhor livro escrito por Zafón - dos que li, não é o melhor - mas não é um livro ruim, nem de longe.

As partes descontraídas, a leveza do livro, ficam por conta de Isabella - uma garota de dezessete - ou seria dezesseis? - anos que deseja se tornar escritora. Isabella acaba, mesmo a contragosto de Martín, se tornando sua assistente para que possa "aprender" o oficio. Os diálogos sarcástico e com humor são, na sua grande maioria, conversas entre Martín e Isabella.

Gostei muito de Isabella, só desgostei do final que Zafón escolheu para ela.

Sou um pouco suspeita para falar no geral. Antes mesmo de ler já gostava da ideia do livro. Um escritor brilhante, com um amor não correspondido, uma vida miserável - e de certo modo amaldiçoada -, que tem o poder de escrever algo que pode mudar o mundo, vive em um castelo sinistro e tudo isso em uma atmosfera gótica com toques de horror e sobrenatural. Isso já era bem atrativo para mim.

Tudo isso com a escrita brilhante de Zafón - que você já deve estar cansado de me ouvir ouvir falar.

Algumas coisas não foram respondidas. Ficaram pontas soltas diferentes das que normalmente vemos em um livro do autor. Mas, é uma série. Podemos ter respostas futuramente. No entanto, admito que tem falhas - e o fato de que não é melhor que os outros livros do autor -, mas gostei da história de David Martín. Me apeguei a ele.

É Zafón, só a escrita já valeria o livro.

" A poesia se escreve com lágrimas, o romance com sangue e a história com águas passadas." pág.233

" - Você é o narrador. Só peço que me diga a verdade.
- Não sei qual é a verdade.
- A verdade é a que dói." pág.546
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Renata CCS 24/01/2013

Escritores malditos, livros esquecidos, amor, mistério e amizade
O JOGO DO ANJO é o segundo livro da série “O Cemitério dos Livros Esquecidos”, do escritor Carlos Ruiz Zafón. A história desta obra se passa alguns anos antes dos acontecimentos de A SOMBRA DO VENTO, o primeiro livro da série. É a história de David Martín, um escritor frustrado de 28 anos apaixonado por livros e pela bela e doce Cristina, seu amor impossível. David apenas vendeu alguns livros sob um pseudônimo: Ignatius B. Samson e é amargurado por nunca ter obtido sucesso. Ele mora só em um casarão em ruínas quando descobre que está muito doente e tem poucos meses de vida. É neste momento que surge um editor muito misterioso chamado Andreas Corelli, e lhe faz uma proposta tentadora: muito sucesso e dinheiro com seus livros e até mesmo sua saúde de volta. Corelli é uma incógnita e não sabemos exatamente quem ele é e de que lado ele está. Além disso, algo de muito trágico aconteceu com os antigos moradores do casarão onde mora David, e agora tudo indica que pode acontecer com ele. Há cenários comuns de outros livros como “O cemitério dos livros esquecidos” e a Livraria Sempère, que nessa época era administrada pelo avô de Daniel (personagem central de A Sombra do Vento). Coloco em destaque a personagem Isabella, amiga de David e muito geniosa, que proporciona momentos divertidos ao livro.
Achei O JOGO DO ANJO bem mais obscuro que A SOMBRA DO VENTO, possui um tom mais bem mais gótico, cheio de mistérios e até um toque do sobrenatural. Todo o livro traz o estilo já conhecido de Zafón, porém em uma história mais sombria. A história beira um thriller com cenários de fazer medo e com mortes bem chocantes. O final é bastante enigmático e diria que permite ao leitor tirar suas próprias conclusões.
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13/10/2013minha estante
Raquel por eu ter lido O prisioneiro do céu antes tbm, O Jogo do anjo me deixou super confusa :p




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Máh 31/01/2013minha estante
Ainda acho que algumas perguntas serão respondidas no quarto, e último, volume da série.
Não acho que esse seja um livro ruim, mas não o melhor do Zafón.
Provavelmente, por essas perguntas não respondidas, vai ser o que vai agradar menos leitores - em relação ao outros.




Silvana (@delivroemlivro) 25/11/2012

Receita de bolo... mas dos bons!
Zafón não escreve uma frase sequer que não valha a pena ser lida. Fico pensando se essa trama, se esse enredo nas mãos de outro escritor seria tão interessante quanto nas dele. Acho que não, é muito fácil se perder e produzir algo medíocre nessa mistura de personagens e tramas que caracterizam suas obras. O Jogo do Anjo: uma história de suspense com assassinatos, amores perdidos, loucura, um certo clima gótico e ainda sobrenatural. Eis uma linha tênue entre o enredo de um bom livro e uma leitura totalmente dispensável. Há que se ter talento para fazer com que essa mistura dê certo, para que essa receita não desande. Carlos Ruiz Zafón, grande cheff literário!

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Rodrigo 18/11/2012

cativante
o livro é bem sinistro, o final dele nao é algo que voce pode adivinhar, um escritor praticamente falido recebe uma proposta de um estranho e apartir dali começa uma trama e muitos suspenses que vem a seguir, leiam primeiro "A sombra do vento" e depois leiam esse, perfeito.
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Fran 13/11/2012

Outra Paixão!
O Jogo do Anjo vai contar a história de David Martin, um escritor que desde muito cedo descobre seu talento. Seu dom ao longo de sua vida se traduz em sua benção e maldição. Uma palavra que poderia defini-lo: desgraçado. Sua vida da infância, passando pela adolescência e chegando a fase adulta é rodeada de miséria, traição e tragédias.

O livro se inicia com Martin aos dezessete anos, quando trabalhava em La Voz de La Industria, um jornal decadente chefiado por Dom Basílio. Depois de ficar sozinho aos onze anos ele recebe a proteção de Dom Pedro Vidal, um milionário que trabalha no jornal por hobby e que se torna seu melhor amigo. É nesse jornal que tem sua primeira chance como escritor. Porém seu sucesso causa inveja entre os empregados e ele termina sendo despedido.

“Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita algumas moedas ou um elogio em troca de uma história. Nunca esquece a primeira vez que sente o doce veneno da vaidade no sangue e começa a acreditar que, se conseguir disfarçar sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de garantir um teto sobre sua cabeça, um prato quente no final do dia e aquilo que mais deseja: seu nome impresso num miserável pedaço de papel que certamente vai viver mais do que ele. Um escritor está condenado a recordar esse momento porque; a partir daí, ele está perdido e sua alma já tem um preço.”


Vivendo em uma pensão que, mais parece um pulgueiro, e agora desempregado aceita a proposta de dois editores inescrupulosos para escrever uma série de livros intitulada por Martin de “A Cidade dos Malditos”. Enterra sua juventude na casa da torre, uma casa velha e sombria que guarda mistérios e desgraças. Vê seu grande amor se casar com o melhor amigo e se descobre doente, com poucos dias vida.

Querido David, a vida é feita de grandes esperanças. Quando estiver pronto para transformar as suas em realidade, entre em contato comigo. Estarei esperando. Seu amigo e leitor,
A.C.


Nesse momento surge em sua vida Andreas Corelli, um editor francês, tão sedutor e misterioso, quanto macabro. Este faz uma proposta irrecusável a Martin. Quer que ele escreva um livro sobre religião capaz de influenciar milhões ao redor do mundo em troca de uma grande quantia em dinheiro e talvez muito mais do que ele imagina.

A partir daí o mistério se desenvolve e em como um bom livro de Zafón vão se deixando pontas soltas e aquela vontade do leitor de não parar de ler até que todas elas se juntem. A casa guarda um segredo maldito e entre assassinatos e livros David Martin vai se afundando cada vez mais nessa história.

A leveza do livro fica por conta de Isabella, uma adolescente de dezessete anos que se torna assistente de David. Ela é um verdadeiro furacão, traz momentos leves tanto a história, quanto a David.

"A única maneira de conhecer realmente um escritor é através do rastro de tinta que ele vai deixando: a pessoa que a gente pensa que vê nada mais é que um personagem oco, e a verdade se esconde sempre na ficção."


Zafón também nos leva de volta a lugares bem conhecidos em A Sombra do Vento, como o Cemitério dos Livros Esquecidos e a Livraria Sempere e Filhos. Destaco aqui o velho Sempere, personagem encantador. Também reencontramos Isaac, Barceló e Sempere, pai de Daniel. E Barcelona, porém esta do início dos anos vinte e ao contrário de A Sombra do Vento, o autor nos apresenta uma cidade...

Resenha Completa: http://poesiasprosasealgomais.blogspot.com.br/2012/10/resenha-escrita-e-em-video-o-jogo-do.html
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Michelle 05/11/2012

Um livro muito, mas muito bem escrito.
Personagens envolventes e cativantes, uma trama interessante, num texto fabuloso.

Em O Jogo do Anjo conhecemos a história de Davíd Martin, escritor competente embora fracassado, se vê muito doente e prestes a morrer na mais absoluta miséria. Até que conhece uma criatura estranha e misteriosa, Andreas Corelli, que lhe faz uma proposta no mínimo intrigante: escrever um livro que mudará o mundo que conhecemos por uma astronômica soma em dinheiro.

Sem perspectivas na vida, já que está morrendo, e seu grande amor se casou com seu melhor amigo, ele aceita a proposta e começa a trabalhar. E aí começa uma sucessão de acontecimentos, que nos prende a cada página, nos envolvendo e nos mostrando um lado sombrio da Barcelona do início do século XX.
Não melhor que a Sombra do Vento, mas ainda sim, um ótimo livro. O final deixa um tanto a desejar, mas a leitura vale a pena.

Ponto positivo: conhecer mais um pouco a família Sempere, e conhecer a origem e o nascimento de Daniel de A Sombra do Vento, nos faz entender muita coisa. Linda história. Pra mim, Isabella é sem dúvida, a melhor personagem do livro.

Ponto negativo (ou não): no final, nem tudo é amplamente esclarecido. O final depende muito da visão de cada leitor.

Recomendo!
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Peterson.Silva 22/10/2012

Quase tão bom quanto A Sombra do Vento, com duas diferenças, uma "neutra", e outra "pra pior": em primeiro lugar, a Sombra do Vento é uma obra com uma aura de misticismo e terror absolutamente encantadora e envolvente, mas quando o véu é levantado e a trama é revelada o que sobra é uma história muito humana e absolutamente poderosa. Em O Jogo do Anjo, Zafón não desfez o nó do além com um puxão lógico, e o que me incomoda é que o sobrenatural foi mantido em uma obra que faz parte do _mesmo_ universo (da mesma trilogia) que A Sombra do Vento. Isso me incomoda um pouco, mas não muito. Em segundo lugar, terminei o livro sem conseguir entender ao certo quem era Diego Marlasca, o que diabos foi que ele realmente fez, e o que todos aqueles personagens secundários significaram para a trama, em termos de passado. Não entendi bulhufas mesmo, e não encontrei um resuminho sequer na internet que me pôde ajudar, então deixei por isso mesmo. As coisas que balançam a favor da obra, fazendo com que eu a favorite apesar do detalhe negativo, são: a amizade de Martin e Isabella; a suavidade absolutamente genial investida em Andreas Corelli (especialmente no final, que foi simplesmente incrível, sem o qual o personagem teria acabado de forma bastante amarga e tosca), e os momentos de doce e estupendo realismo de emoções, palavras e olhares que a obra proporciona aqui e ali: o "hoje não" de Cristina, os debates e confissões de Vidal, o "os senhores vão à merda" de Martin, e por aí vai --- sem falar das cinematográficas cenas de ação que são de tirar o fôlego sem tirar o brilho característico do estilo narrativo de Zafón.
Lyne 25/10/2012minha estante
Pra mim nenhum livro supera A Sombra do Vento! Em O Jogo do Anjo há aquele mistério típico do estilo de Záfon que é delicioso! Mas realmente o livro é um pouco confuso. Na verdade os mistérios não revelados me lembram Dom Casmurro, do Machado de Assis, no final não temos certeza se Capitu traiu mesmo Bentinho. Sempre fica aquela dúvida, que incomoda, mas de certa forma é interessante. Foi justamente esta confusão que me levou a reler O Jogo do Anjo!




Lucas 22/10/2012

5 estrelas, opa 4 estrelas, opa 3 estrelas.
Me surpreendi ao conhecer o trabalho do Carlos Ruiz Zafón, a mais ou menos 4 meses atrás eu nem sabia quem era o cara. Aí uma amiga com um gosto bem mais aguçado que o meu, leu os livros dele e me recomendou, tipo, MUITO. Não sei se isso influenciou na minha percepção do livro, e a resenha. Mas o fato é que não gostei muito do livro não, mas sim gostei do autor. Dá pra entender?

Pra começar, é a coisa mais diferente que já li, estou acostumado com livros um pouco mais adolescentes, e ainda assim quando tem uma grande história, não chegam ao suspense que ele consegue criar em seus livros. Disso eu gostei, é uma estória que chama a atenção. Li o livro em 4 dias, como meta, mas não sei se teria feito se não tivesse decidido que o faria mesmo se o livro fosse ruim.

Não vou falar da sinopse aqui pra não me estender e, porque se vieram as resenhas, provavelmente já sabem, o negócio é o seguinte, o livro é bom, é ótimo, mas que coisa mais doida. Achei que muita coisa fica mal explicada, sem pé nem cabeça, e quando você finalmente pensa que vai dar um gás, não acontece nada. Nada. Isso me decepcionou um pouco.

Não sei, acho que esperei demais e foi pouco, mas certamente valeu ter lido por ser diferente do que eu estou acostumado e pelo suspense muito bem desenvolvido por ele, o mistério, e a forma como desenvolve é excelente, acho que, no final, só não me agradou a estória do livro mesmo. Enfim, por pior que seja o livro sempre digo "leia e tire suas próprias conclusões". Se você é uma pessoa que não está acostumada a esse tipo de livro, então sim, recomendo a leitura. Já estou com "A Sombra do Vento" aqui e por isso, assim como a maioria das outras resenhas, não comparei, fiquei feliz por terem dito muito bem deste, e que é mil vezes melhor que "O Jogo", se eu consegui ler esse e até achar pontos positivos, certamente (espero) gostarei do outro!

Enfim, é um livro bom, mas pra mim, não o suficiente. Ainda achei que muita coisa ficou mal resolvida. E ah, não que isso seja um ponto ruim, mas é impossível não ficar com dó de algumas coisas que acontecem :( haha
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Adriana 28/09/2012

Imperdivel
Para quem gosta de ler algo bem escrito, esse livro é imperdivél.
A narrativa é perfeita.
A estoria envolvente.
Nada como ler um livro BEM ESCRITO.
O Jogo do anjo é antes de tudo uma lição de como ser um grande escritor!
Dialogo eloquentes, personagens bem definidos, enfim um primor!!!!
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Alana Homrich 20/09/2012

Leia também em: http://alanahomrich.blogspot.com.br/2012/07/o-jogo-do-anjo.html
Aos apreciadores de Zafón, hoje resenho mais um de seus ótimos livros. Atualmente foram lançados no Brasil O Prisioneiro do Céu, que é o vol. 2 de A Sombra do Vento, e Marina. O livro que resenho é um pouco mais antigo, mas não menos interessante.
Ganhei o exemplar de O Jogo do Anjo em um dos sorteios da Suma de Letras. Na verdade, eu poderia ter escolhido qualquer livro, e escolhi um de Zafón, mesmo sem ter lido a sinopse. A crítica dos livros desse autor é sempre positiva, o que geralmente garante uma boa leitura.

O protagonista, David Martin, é um escritor que, entre tantos adjetivos, pode ser descrito com somente um: desgraçado. E não é o desgraçado da linguagem popular, é aquele desgraçado que tem como características a infelicidade, miséria e pobreza.
Não que David tivesse tudo para dar certo, mas tinha talento. E esse foi sua alegria e tristeza. Aos 28 anos, ele constata que está doente e tem poucos dias de vida. Uma pessoa infeliz, cínica e habituada ao sofrimento, David não se importava com a morte. Afirmava que ela aconteceria, e ponto. Até lá, continuaria a fazer o que ama: escrever.

“Entrei na livraria e aspirei aquele perfume de papel e magia que, inexplicavelmente, ninguém ainda tinha tido a ideia de engarrafar.”


Ao mesmo tempo em que sua doença o dilacera, ele conhece um editor que promete mudar o rumo da situação. Andreas Corelli. Eles firmam um acordo, de palavras somente, e subitamente David se recupera de sua doença e ainda tem uma fortuna em dinheiro pra desfrutar. Em troca disso, David Martín somente deveria escrever um livro.
Ao ler Zafón sempre me deparo com o poder das palavras. Além de construírem uma história, elas guardam parte da vida de quem as escreveu. São como caixas, que quando abertas, disparam toda a angústia, felicidade, rejeição e seja lá o que for que o autor passou enquanto as escrevia. Em O Jogo do Anjo não é diferente. O livro que David precisa escrever é poderoso, assim como qualquer outro, mas que tem o poder de mudar o rumo da história.
Como característica geral do autor, o cenário é uma Barcelona bela, sombria e misteriosa. Há também a aparição do Cemitério dos Livros Esquecidos e da Livraria do sr. Sempere, que eu já tinha lido em outra história, igualmente boa e recomendável, A Sombra do Vento.
A escrita de Zafón é incrível, detalhada e angustiante. Eu senti uma ansiedade em terminar a leitura, e ao mesmo tempo, queria que ela nunca acabasse. Além disso, em alguns momentos eu não conseguia ler antes de dormir, o livro tem um suspense que me fez ficar imaginando coisas. A capa do livro é muito bonita e ele tem as folhas são amareladas (o que facilita a leitura). Eu recomendo muito, este e qualquer outro volume do autor. Sou fã de carteirinha.
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Paulo 15/09/2012

FANTÁSTICO!
Ótimo livro, p/ quem gosta de suspense, romance, intrigas etc...
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