O Conde de Monte Cristo

O Conde de Monte Cristo Alexandre Dumas




Resenhas - O Conde de Monte Cristo


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catholiclara_ 09/10/2024

Vingança ou justiça?
É impossível falar dos clássicos "romances swashbuckler", ou romances de capa e espada, sem mencionar Alexandre Dumas. Eu cresci lendo Os Três Mosqueteiros, e apesar deste não ser o livro resenhado de hoje, merece sua menção como minha obra favorita do autor, e contribuiu (muito) para aumentar minhas expectativas em relação a O Conde de Monte Cristo.
A história gira em torno do marinheiro Edmond Dantès em diversos momentos da sua vida, desde sua prisão injusta até seu ressurgimento como o vingativo Conde de Monte Cristo. Às vésperas de seu noivado com a bela Mercedes, o então jovem Dantès é traído por aqueles que menos esperava, e acaba por passar 14 anos de sua vida atrás das grades. Lá, ele conhece o abade Faria, que além de passar seu conhecimentos em matemática, línguas, e outros assuntos para Dantès, também coloca ideais de "justiça" e "vingança" na cabeça do jovem marinheiro. Assim, 14 anos se passam até que Dantès consiga fugir e executar seu rancoros plano contra aqueles que o colocaram em tal situação.
Diga-se de passagem, a história é deveras interessante, principalmente para aqueles que, como eu, gostam de ler sobre personagens complicados com histórias complicadas, que sobram nesse livro. A narrativa segue uma linha do tempo longa - afinal, 14 anos da história se passam com o protagonista preso - e esse foi o fato que menos me agradou. Não a extensão da história em si, mas justamente o quanto foi reduzida na adaptação. Muitas vezes me senti perdida lendo o livro, por causa das quebras de tempo e da introdução simultânea de vários personagens em poucas linhas. E para um livro originalmente tão detalhado, esses cortes confundem e tiram o encanto dos detalhes. Apesar de eu (ainda) não ter lido o original, essa redução com certeza é o maior problema dessa edição. Mas isso, mesmo tendo atrapalhado minha compreensão durante a leitura, não me fez desgostar da história. Pelo contrário, agora que li a adaptação, quero ainda mais ler o original para compreender todos os ocorridos.
Com seus ideais distorcidos de justiça, a jornada de Edmond Dantès merece seu lugar no palco dos clássicos mundiais. Muitos leitores podem não gostar desse livro, achando-o maçante ou sombrio, mas não é possível negar sua grandiosidade. Infelizmente, não posso dizer o mesmo da adaptação lida e aqui resenhada. É interessante por causa de seu almanaque de informações presente no começo do livro, mas tirando isso, não achei nada demais. Recomendo a leitura no meio escolar, para aprendizado, mas se você procura uma adaptação de O Conde de Monte Cristo para ler por diversão, sugiro que procure uma mais completa. Nota final: 07/10
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Sarahtdls 07/10/2024

Um clássico gostoso de ler!
?É preciso ter querido morrer para saber o que vale a vida. Toda a sabedoria humana se resume nestas duas palavras: confiar e esperar! - Edmundo Dantès?
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KelenDZ 05/10/2024

Uau... foi uma jornada do lixo ao luxo, por assim dizer.
Havia assistindo ao filme a muitos anos, e só agora li a obra... lembrava vagamente a história.
Sofri muito com toda a injustiça que ocorre na primeira parte, e apesar de a vingança não ser algo a ser aplaudido, confesso que torci por Monte Cristo ?
Lindo o final... fiquei apenas um pouco triste com o final de Mercedes.
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Elizama 05/10/2024

"Não existe nem felicidade nem infelicidade nesse mundo, existe a comparação de uma com a outra, só isso. Apenas aquele que atravessou o extremo infortúnio está apto a sentir a extrema felicidade. É preciso ter desejado morrer, Maximilien, para saber como é bom viver. Portanto, vivam e sejam felizes (...) toda sabedoria humana estará nessas palavras: esperar e ter esperança."

Todo mundo conhece a história do Conde de Monte Cristo, o fato de que ele é preso e depois se vinga é quase como se fizesse parte de um conhecimento inato. O que eu não sabia até ler esse livro, é o quanto essa construção de vingança é extraordinária. Ao iniciar essa leitura, as 200 primeiras páginas já dizem tudo e eu me perguntei o porquê que esse livro ainda tinha mais 1170 páginas. Absolutamente tudo faz parte de uma construção, toda a trama secundária é importante para o principal, todos os diálogos fazem você querer por mais (mesmo que Dumas ganhasse por linha na publicação desse livro e ser esse o motivo de ser tão grande).
A melhor a parte desse livro não é a vingança pessoal do Edmond Dantès - mesmo esta sendo extraordinária - mas todas as nuances da personalidade do personagem. A construção de um cara ingênuo, que perde tudo, para um cara vingativo, no qual acredita que todo seu plano faz parte da Providência Divina e, ao mesmo tempo, em que pensa que se excedeu no papel de justiceiro. Mas, ainda mais importante e belo, em como o perdão e o amor transformam vidas.

A partir de hoje eu vou ser sommelier de conde de monte cristo
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Ana Juju 02/10/2024

Livro extremamente cativante!
Não sei nem como começar a falar sobre ele. Que livro BOM, emocionante, inesperado e apaixonante.
Não dá para descrever o quanto esse homem é genial. Pra quem assistiu o filme, ele não chega AOS PÉS do livro. A forma como o autor desenvolveu cada personagem foi espetacular. Estou completamente encantada com a forma que o livro acabou, apesar de não gostar do final de alguns personagens em específico, esse homem não dá ponto sem nó!
Super indicaria para qualquer um que me perguntar, apesar de ele ser enorme, cada página vale a pena!!
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Biafort.Meireles 01/10/2024

Maravilhoso
Dantès é um marinheiro prestes a se tornar capitão e a se casar com Mercedes. Toda essa alegria é invejada por Danglars, o contador, o Fernand, apaixonado por Mercedes, e por Caderousse, um alfaiate invejoso. Esses invejosos criam um plano para que Dantès seja preso perpetuamente.

Quando as coisas ficaram um pouquinho melhor, a tristeza veio, mas creio que tudo o que aconteceu foi necessário para Dantès ter a chance de se dar bem. Foi uma ação atrás da outra.

Num determinado momento fiquei confusa, sem entender quem era quem e o que tem a ver uma coisa com a outra.

Mas as coisas foram se desenrolando e eu passei a entender quem era quem. Não parava de acontecer coisas. O livro não é cansativo, tem muitos diálogos.

Teve romance proibido, casamentos arranjados e indesejados, tornando a história numa boa novela de época.

As coisas ficaram perigosas e emocionantes. Dois terços do livro lido e a tensão não me deixava largar a leitura.

Começava a vislumbrar a vingança. Faltando um quarto para acabar o livro, esperava que as coisas ficassem intensas.

E ficaram. Ia ter um duelo, não tinha como isso terminar bem. Não queria parar de ler, para saber o que ia acontecer.

Adorei os últimos acontecimentos dessa história e amei o final, agora quero assistir ao filme que vai ser lançado em dezembro.
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nicolehuberr 01/10/2024

Talvez a melhor leitura do ano até agora
Este é um clássico que esteve na minha lista de leituras por muitos anos e que, neste ano, finalmente decidi encarar - e sem arrependimento algum. Apesar das mais de mil páginas, a história flui incrivelmente e me senti atrelada à trama e aos personagens do início ao fim. O fim de cada capítulo me trouxe a vontade de descobrir o que aconteceria no seguinte, fazendo com que eu lesse por horas a fio sem perceber a passagem do tempo. A história é rica em detalhes e as relações entre os personagens são bem construídas e complexas. A linguagem não é difícil, apesar de ser uma obra já antiga. Recomendo muito a leitura desse clássico!
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Gabriela 30/09/2024

Baita novelão!
Um clássico dos dramalhões e novelas: vingança, intriga política, jantares e mais visitas às casas de colegas nobres, casos amorosos dramáticos... Um tanto longo, o que é compreensível, já que era publicado em partes, nos jornais. Contudo, em forma de livro, algumas tramas acabam sendo desinteressantes. Ainda assim, vale a pena a leitura. Foi divertido.
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WallaceSiqueira 28/09/2024

A história de Edmond Dantès é uma montanha-russa de emoções.
Já li essa obra de arte em duas versões diferentes, sem dúvidas, é um dos meus livros favoritos da minha vida.

Um livro cheio de reviravoltas inesperadas e momentos de tirar o fôlego. Desde o início, fui cativado pela injustiça que Edmond sofre e pela sua transformação ao longo do livro.

Edmond começa como um jovem marinheiro cheio de esperanças e sonhos, mas sua vida é destruída por uma traição cruel. A prisão no Château d'If é um período sombrio, mas também é onde ele encontra a força e a sabedoria para se reinventar. A fuga e a descoberta do tesouro são momentos emocionantes que marcam o início de sua vingança meticulosamente planejada.

O que mais me impressionou foi a complexidade dos personagens. Cada um tem suas próprias motivações e falhas, o que torna a trama ainda mais rica e envolvente. A vingança de Edmond é implacável, mas também vemos momentos de dúvida e misericórdia, o que humaniza o personagem e nos faz refletir sobre a natureza da justiça e do perdão.

Sobre o Filme

Depois de ler o livro, assisti ao filme de 2002 com Jim Caviezel (por sinal, um de meus atores favoritos). Sou suspeito pra falar que fiquei muito satisfeito com a adaptação. Embora algumas partes da história tenham sido alteradas para se adequar ao formato do filme, a essência da trama e dos personagens foi mantida. Jim Caviezel faz um trabalho incrível ao capturar a transformação de Edmond, e Guy Pearce é um vilão convincente como Fernand Mondego.

O filme é visualmente deslumbrante e consegue transmitir a grandiosidade e a emoção da história de Dumas. É uma ótima maneira de ver os personagens e os cenários ganharem vida, e recomendo tanto o livro quanto o filme para qualquer pessoa que ame uma boa história de aventura e vingança.

Se você ainda não leu "O Conde de Monte Cristo", prepare-se para uma jornada inesquecível!
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JezielH 24/09/2024

A vingança nunca é plena
Após abandonado por todos, Edmond também abandona tudo, inclusive seu nome. A partir daí surge o conde, aquele ser incrível e misterioso, sem um passado, sem uma nação, sem um nome, mas com vários ao mesmo tempo. Desse modo, passa a agir como providência divina, como juiz e carrasco, esquece, entretanto, que a espada da pena possui dois gumes, o sangue derramado no cadafalso respinga sobre a plateia e sobre seu verdugo.
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JAlia621 23/09/2024

"Eu que era bom, confiante e distraído, tornei-me vingativo, dissimulado, cruel, ou melhor, impassível como a surda e cega fatalidade. Então me lancei no caminho que se abrira à minha frente, atravessei o espaço, alcancei os meus fins: pobres daqueles que encontrei pelo caminho!" -Edmond Dantès (Conde de Monte Cristo)
Esse é um dos melhores livros que eu já li. Se tornou um clássico por causa da história interessante, as conversas muito filosóficas, o uso de acontecimentos históricos e, principalmente, o questionamento de até onde podemos ir depois de terem tirado tudo que nos tornava humanos.
A história é sobre vingança e injustiças, mas acaba sendo muito sobre desenvolvimento de personagens e cura depois de um longo sofrimento. Me incomodou essa ideia do livro, comum do catolicismo ainda mais dessa época, de que se precisa sofrer muito para merecer encontrar a felicidade suprema, é até uma fala do Edmond pro maximilien "é preciso ter querido morrer, Maximilien, para saber como é bom viver." Mas o livro foi escrito em 1800 na França, então faz sentido.
De qualquer jeito, eu amei muito o livro, as historias, os personagens e, até aqueles feito para eu odiar, não deixavam a narrativa chata ou repetitiva. É incrível.
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Barbara1780 17/09/2024

Esperar e ter esperança
Apesar de longo, não é difícil de engatar a leitura. Com bastantes personagens e tramas, é necessário ficar atento aos nomes e linha temporal. Amei todas reviravoltas. Não é a toa que é um clássico que inspirou livros, novelas e outros livros.
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Farleyzinia 11/09/2024

Sentirei saudades do Conde
Que obra brilhante, magnífica e envolvente! É a primeira obra de Alexandre Dumas que leio, e estou fascinada com a perspicácia que tinha.

Já nas primeiras páginas é impossível não se atraiar pelo nosso protagonista, que se mostra simples e leal, mas não desprovido de esperanças sobre sua vida, e quando a traição vem e abala um personagem tão palpável que só queria ser feliz a gente se indigna junto dele, e anseia constantemente pela reviravolta de sua vingança.

E quando a vingança dá as caras com pequenas artimanhas e envolve todos no deslumbramento sobre a corda da força disfarçada de riqueza e gentilezas ficamos triunfantes junto com Dantès, porque é a vaidade, a ambição e o orgulho que naufraga aqueles que o jogaram na prisão.

O final é mais interessante ainda, porque entramos num ponto de pensamento que nos faz questionar, até onde vale a pena a vingança? Até que ponto os efeitos colaterais não pesarão em nossa consciência? Será que a providência, o divino e as tramas do destino realmente precisavam de mãos humanas?

Dantès é até o fim um homem leal, convicto e simples mesmo após tudo que aconteceu em sua vida, o que torna a leitura da última frase ainda mais sensível, porque realmente nos apegamos ao nosso querido Conde de Monte-Cristo.
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