Resenhas - Quincas Borba

Gabi Rocznieski 07/03/2022

Finalmente chegou ao fim!
Não gostei do livro! Achei a leitura arrastada com desenvolvimento lento e sem muitas surpresas. Chegar aí fim foi de fato muito difícil.

BabiMaria 06/03/2022

Começando agora a ler os livros do Machado de Assis, e apesar de ter sido uma leitura obrigatória, foi uma obra bem interessante de se ler. Um pouco difícil de acompanhar por causa do português antigo mas fácil de perceber cada personagem e cada coisa que eles faziam, as loucuras, as teorias. Um ótimo livro!!

Mauricio Gonçalves 05/03/2022

Muito arrastado
O livro é muito parado, chega a nem dar vontade de continuar quando passamos a leitura. Os acontecimentos são dignos de sub núcleos de novela das 6 clássica. Muito do que é escrito não acrescenta nem pra história e nem pro objetivo do livro.
Falando no objetivo, a filosofia que o livro tenta demonstrar fica muito perdida, e o leitor realmente precisa ser um admirador do autor, ou estar mais engajado em uma formação em letras ou filosofia pra sacar com facilidade. Nem com a edição que li, que traz auxílio no final de como interpretar o livro ajudou muito na compreensão.
Como sempre é interessante o contexto histórico, a sociedade e a vida na corte, mas não é interessante o suficiente pra salvar o livro

Daniel 01/03/2022

Ótima literatura!!
Tive vários sentimentos na leitura com os personagens, em alguns momentos sentir raiva, felicidades, teve momentos que me emocionei, momentos que fiquei decepcionado!!
Super recomendo!!!

Aline 28/02/2022

Quincas Borba
Machado de Assis novamente nos surpreende como sempre. Retrata o tempo e espaço, a sociedade e o humano de maneira irônica, inteligente e criativa. Através de seus personagens conhecemos o Brasil do século XIX inspirado nas ideias europeias. Ao mesmo tempo que também nos é apresentado o lado bom e ruim do coração humano. É quase um Shakespeare com mais uma tragédia brasileira... Obra realista maravilhosa, que nos mostra um pouco do passado e nos fazer pensar no presente.

Csbarreto 28/02/2022

Ao vencedor...
Ai...o que dizer? Eu só queria que o Quincas vencesse ao final (o cachorro, não o filósofo). O livro dá uma volta completa em si mesmo. Rubião, um professor interiorano, vê-se com a possibilidade de herdar uma fortuna de um filósofo doente e meio louco e todas suas ações desde então são para garantir que essa herança vá parar em suas mãos, até mesmo cuidar de um cachorro. Já herdeiro, deslumbrado e sem saber o que fazer com a riqueza recém adquirida se vê vítima de aproveitadores da Corte, que então o descartam quando sua saúde mental se deteriora e sua fortuna vai pro ralo. Demorei um tempo pra notar que Rubiao tava seguindo os mesmos passos de seu benfeitor, tanto na loucura, na compreensão da filosofia e em ser presa de parasitas (como ele mesmo um dia foi), mas quando percebi, tudo comecou a fazer sentido. A crítica ácida do autor à sociedade brasileira da época é sem igual, torna a leitura muito mais envolvente.

Américo 24/02/2022

Narrativa monótona, mas vale a leitura
A narrativa em si é um tanto monótona, principalmente no desenvolvimento da história. Mas traz algumas reflexões interessantes.

Morettii 23/02/2022

a história é muito legal, parece uma grande fofoca, mas o que torna bom é o realismo msm, mtas vdds e tapas na cara. Humanitas é uma teoria meio forte, mas bem realista tbm.
se a linguagem não fosse tão antiga ia ser mtoo legal, cadê o Walcyr Carrasco pra fazer uma adaptação???

Maria 22/02/2022

Valeu a experiência, machado de assis é um mestre, mas esperava mais do desenvolvimento, achei parado

Valeria242 20/02/2022

Ao vencedor...
"Ao vencedor as batatas" essa foi sem dúvidas a melhor fala/ensinamento desse livro!! como sempre machado assis sempre certeiro.

Raquel 20/02/2022

Uma obra melancólica de Machado
Em Quincas Borba, pasme, não acompanhamos a história de Quincas, mas sim de Rubião, mas também de Quincas. Machado não era nada óbvio e adorava fazer jogos de palavras e brincar com o nosso entendimento. Quincas era um aristrocrata que tinha um cachorro, também chamado de Quincas, e Rubião como cuidador/amigo pessoal. Ao falecer, o Quincas humano deixou à Rubião sua fortuna e seu cachorro, Quincas. Então Rubião deixou Barbacena e foi usufruir da sua nova vida aristocrática no Rio de Janeiro com seu amigo Quincas, canino.

Já no percurso de trem entre as cidades, Rubião conhece o casal de capitalistas Cristiano e Sofia e, como não poderia deixar de ser, Rubião se encanta pela esposa do mais novo amigo. Machado adorava expor essas tensões e relações que sempre aconteceram por baixo dos panos na aristocracia carioca.

Sofia cozinha lentamente Rubião em banho-maria. Não o corta e, ainda por cima, vive mandando sinais confusos sobre suas intenções. Por anos! Rubião, inclusive, dispensa diversas oportunidades de se envolver amorosamente com outras mulheres não comprometidas por conta desse cenário agridoce. Cristiano, ficando a par da situação, ao invés de afastar o mais novo amigo, o aproxima ainda mais, envolvendo Rubião e a sua grande herança em negócios que se mostram bastante infrutíferos.

Sem querer estragar o final, posso apenas dizer que esse foi um dos livros mais melancólicos que li e Machado. Apesar de sempre divertido, irônico, sarcástico e provocador, Machado expõe um lado triste e cruel da alta sociedade, fazendo seu personagem principal a maior vítima da ganância e do medo de outrem de se associar com pessoas não bem vistas.

Fechei, com este livro, a leitura dos maiores romances de Machado, ainda mais convicta da genialidade desse autor que, mesmo séculos após sua escrita, ainda se faz tão atual nas suas críticas.

Carolina Del Puppo 16/02/2022

Ainda não sei se gostei ou não
Houve momentos na leitura em que senti cansada, porque é bem difícil se identificar com os personagens ou mesmo gostar deles, mas como é machado não dá para perder tal leitura, e eu li porque quis, não foi uma leitura obrigatória. Apesar de eu preferir memórias póstumas, essa leitura vale todo o tempo investido, porque como sempre digo, Machado é genial.

Luísa 15/02/2022

De 100 a 0 muito rápido
A vida do enfermeiro Rubião muda de uma hora para a outra quando o homem de que ele tomava conta, o ex noivo de sua falecida irmã Quincas Borba, deixa deixa toda sua herança e fortuna para ele... Além do cachorro Quincas Borba.
Rubião terá que cuidar do cão até o fim como uma condição imposta pelo testamento do homônimo.
Agora afortunado Rubião decide se mudar para o Rio de Janeiro. Durante a viagem ele conhece o casal Sofia e Palha, com quem simpatiza e se aproxima.
Durante essa "amizade" Rubião se apaixona por Sofia, que tem a si mesma em muita estima e está acostumada a causar boas impressões. Enquanto isso Rubião ganha muitos novos amigos além de Palha, porque afinal ele é um homem muito "bem dotado".
Rubião espera que Sofia, que aparentemente também está interessada nele se torne sua amante em algum momento, mas com o tempo e suas espectativas não respondidas ele começa a definhar.
Com uma forte crítica ao interesse Machado de Assis constrói outra obra genial. Ao longo do livro és notável que grande parte, se não todos os amigos de Rubião não são amigos dele e sim da fortuna que ele leva no bolso. Com o tempo os amigos que ele tanto estimava se afastam e a mulher que ele ama na verdade era só mais uma dos interesseiros.
No fim toda a amizade e o amor não passaram de um belo e muito bem feito jogo para conseguir o dinheiro de um homem ingênuo.
Realmente espetacular em mostrar os interesses e amizades e amores falsos. Uma bela lição para aqueles que precisam aprender a valorizar alguém além do seu dinheiro e a cultivar laços reais.
Mas a melhor parte do livro para mim foi quando Rubião, já louco sai na rua. Ver o tratamento dado a ele após sucumbir foi realmente marcante.

Paloma 10/02/2022

Cansada de alpinistas sociais
Jamais me atreveria a tentar resenhar uma obra de Machado de Assis, porque simplesmente todas elas são uma caixinha de surpresas. Qualquer interpretação que eu tenha feito sobre a história não esgota o potencial interpretativo que a obra do autor possibilita. E é isso o mais encantador em Machado de Assis. Não dá para limitar, simplificar ou esgotar todos os caminhos críticos que as suas obras - e essa não seria diferente - abrem. Ele era genial!

Tão genial que esse livro pode até ser considerado uma biografia da nossa sociedade ainda hoje. Interesse, hipocrisia, vantagens, inveja, falsidade, loucura, mentira? (falsa ideia de) meritocracia. Com quantos alpinistas sociais se faz uma elite brasileira? Não sei, só sei que Machado de Assis já sabia que seria (e continuaria) assim.

No final das contas, o que adoça a boca é a fina ironia do narrador que me tira sempre boas gargalhadas. Nada como o narrador machadiano, nada como Machado de Assis!

anabypixies 09/02/2022

rip quincas you would have loved scooby doo
o quincas cachorro é mais interessante do que o quincas humano, e rubião é tão avoado que chega a irritar. eu senti uma vibe homoerótica entre ele e freitas, mas aí freitas morreu e eu perdi toda a vontade de ler o livro. mas li. bom final.