Resenhas - O Processo

Cintia295 02/07/2022

Não sei dizer se gostei ou não desse livro, pois não entendi ele, achei muito confuso, vi algumas resenhas e descobri que o Kafka não terminou essa obra e nem queria que fosse publicada.
Faltou muitas respostas talvez seja essa a proposta do livro, mas comigo não funcionou.
Muitos disseram que se sentiram claustrofóbico, angustiados com o decorrer da leitura não senti nada, só estava curiosa o porquê dele estar sendo "processado".
Foi minha primeira experiência com o autor agora não sei se leio ou não Metamorfose.

CAsar.Pettine 01/07/2022

Confuso
Essa foi a primeira vez experiência de leitura de Franz Kafka, e achei bem confusa. A história inicia no dia do aniversário de 30 anos de Josef K., no qual ele é acordado por oficiais da justiça dizendo que ele está sofrendo um processo. A partir desse momento tudo é muito confuso, gerando uma angústia no leitor. Acredito que seja interessante ler outros livros do autor para compreender melhor como são construídas suas narrativas e tornar essa história mais clara.

Lari 01/07/2022

Não é meu estilo
Comecei a ler O Processo por conta do autor, Franz Kafka, e pela história ter me chamado a atenção.

Me decepcionei um pouco. Nesse livro, K. é surpreso com um processo de que nada sabe, buscando provar sua inocência. Quando entendi que o livro aprofundaria mais na burocracia que ele enfrentava, compreendi melhor a trajetória do personagem. O sentimento de ansiedade e agonia passados por K. sao perceptíveis ao longo de todo livro.

Sei que foi uma obra não finalizada pelo autor, mas me senti confusa diversas vezes quanto aos diálogos. Não consegui criar uma conexão com nenhum dos personagens e também não gostei da forma como foram desenvolvidos, em especial as mulheres. Terminei o livro, mas quase desisti dele.

Liduina 01/07/2022

O processo
Que livro mais complexo. Preciso reler pra ter uma compreensão melhor. Sei que é sobre as falhas do nosso sistema judiciário, mas preciso entender mais a fundo.

Leonardo 30/06/2022

Leitura 06/2022
Poucas coisas que eu li me reviraram mais o estômago do que o assédio da mulher do oficial de justiça, esse trecho terrível evidencia uma coisa absurda que eu tive que engolir quando li: a ambiguidade de uma lei tão rígida e inexpugnável, ao mesmo tempo tão frágil que é infringida pelos próprios agentes da lei sem nenhum escrúpulo e respeito, mesmo dentro de uma audiência ! Foi tão absurdo que a mera possibilidade dessa ficção vir a concretizar-se de alguma maneira similar no nosso próprio sistema de justiça me dá calafrios.

Lameq 30/06/2022

Li esse pois alguns acreditam que esse seja até melhor que metamorfose, mas eu garanto que não. É bastante interessante a crítica a burocracia em relação a julgamentos e afins, mas é enfadonho demais.

Ellie 30/06/2022

Obra prima, mas não leria novamente
Penei pra terminar, o livro trás uma enorme sensação de desconforto e a história só vai ficando pior...

Marcela 27/06/2022

O PROCESSO - KAFKA
?O Processo? foi o meu terceiro contato com as clássicas obras do Kafka. Além do tema perturbador, o livro funciona como um labirinto, não somente pela escrita, mas porque alguns diálogos são encerrados repentinamente. A obra demonstra as angústias do homem contemporâneo, destacando-se o sentimento de estranheza da sociedade, da solidão do ser, da ausência do significado das coisas e, principalmente, da opressão sem igual instituída pela burocratização fria e impessoal da máquina estatal, que faz dos integrantes dela engrenagem de um único e grande mecanismo, capaz de esmagar qualquer existência. No final da leitura, pelo menos pra mim, o que ficou não foi a história em si. Mas a crítica ao sistema estruturado nas leis, bem como a análise do comportamento humano. Se por um lado as leis são criadas primordialmente para proteger e garantir os direitos dos homens, essa mesma lei, quando executada cegamente, é como se ganhasse vida e se transformasse num organismo vivo, mas sem sentimentos, que usurpa para si a liberdade do homem.

Hudson.Foda 22/06/2022

A burocracia sufocante.
Eu adorei a maneira como o Kafka retrata a burocracia de um modo exacerbado onde, em um tribunal, mesmo você sendo o acusado por algo, você não sabe pelo que está sendo acusado. São tantas instâncias e níveis de autoridades que nem mesmo seu advogado pode te ajudar em determinado momento do processo. Em alguns momentos para o leitor, o tribunal pode parecer algo divino por conta das falas dos personagens que Joseph K. (Personagem principal) encontra através da história, sempre retratando uma pirâmide de poder onde a parte mais alta sempre tem influência sobre a mais baixa (podemos ver essa influência do tribunal sobre Joseph K ao longo de todo o livro)

Carolina Del Puppo 20/06/2022

Nem sei o que dizer
Eu não me envolvi nem um pouco com a história, não consegui prestar muita atenção, e quase desisti inúmeras vezes, não sei nem como acabei

Sidney.Prando 17/06/2022

O processo, a lei e a sua desordem
Uma das características mais distintivas desse autor é a sua capacidade de trazer o absurdo para a realidade cotidiana.
Em “O processo”, vamos ter contato com o personagem Josef K. pela voz de um narrador em terceira pessoa. K trabalha em um banco e mora em uma pensão, no geral, vive uma vida comum. Certo dia, recebe a visita de um inspetor e dois guardas, esse primeiro anuncia que um processo se iniciou e que ele está envolvido. De uma hora para a outra, K. tem a sua vida virada de cabeça para baixo.
Para mim, esse é mais um livro desse escritor que assim como os demais, está inundado de medo, traumas, críticas e estranheza.
Sendo direto, “O processo é a nossa existência analisada por elementos estranhos ao nosso mundo íntimo” (Torrieni Guimarães, prefácio). Mas, no livro, o processo em si é um mistério. A medida de K. investiga sobre este, descobre um sistema jurídico falho e corrupto, além de misterioso porque ninguém sabe em que pé está o processo (as sentenças definitivas não são publicadas ou acessíveis nem aos juízes), desconhecem também o juiz encarregado, a hierarquia e os graus da justiça. Tudo, é uma estranheza só.
Por sua vez, K. não leva o processo a sério, mas acaba, de forma arisca, comprando a “seriedade” do mesmo. Tamanha é sua despreocupação que acaba levando mais a sério suas aventuras amorosas, ora com Leni, ora com Fräulein Bürstner, do que o processo.
No mais, a estranheza se faz pelos acontecimentos igualmente estranhos, como as cenas desconfortantes entre a “mulher” e o estudante; a misteriosa neblina que invade a sessão do processo; ou ainda no beijo que K. dá na membrana que une os dedos de Leni (Arrepia tudo!).
Assim, semelhante os demais livros do autor, este precisa ser digerido aos poucos, pensado e relido.

site: https://www.instagram.com/p/CeeM4o1uqyV/

Mateus Colares 16/06/2022

Apesar de ser um livro inacabado, publicado de forma póstuma, não temos um livro com final sem esclarecimento. O livro tem o jeito Kafkaniano de ser, inicia com um soco no leitor que já nos deixa sem fôlego e a medida que continuamos vamos ficando cada vez mais sem ar.

Como o livro já deixa evidente no título, a burocracia no judiciário, o autor nos mostra os vários ângulos. O modo que o acusado não tem acesso às informações que lhe dizem respeito, o modo que o tribunal e seus membros agem de forma um tanto arbitrária, o advogado que se considera superior pelo fato de "ajudar" as pessoas em seus processos e etc.

Citação: "O engano em que o porteiro se encontra não o prejudica em nada, mas prejudica mil vezes o homem do campo."

Thatá 15/06/2022

Não gostei
Impossível descrever o quão confuso esse livro foi para mim, do começo até o o fim.
Queria desistir de ler, mas continuei firme kkkkkkk
Achei cansativo, e ainda assim não consegui compreender a história.

Jéssica (@simboraler) 12/06/2022

Angustiante
O livro nos mostra Joseph K., um funcionário de um banco, que no dia do seu aniversário é acordado por dois funcionários de um tribunal, informando para ele que a partir daquele dia ele está sendo processado. O motivo? Eles não dizem, aliás, NINGUÉM diz. E assim começa a saga de Joseph K.

A partir desse ponto, acompanhamos a trajetória do Joseph tentando descobrir o motivo dele ter sido processado e também a transição da posição do personagem em relação à isso. No começo, ele fica confortável, achando que não daria em nada, até por que ele não fez nada de errado. Mas com o passar do tempo, ele começa a se preocupar, e ir atrás de um meio de descobrir o que tá acontecendo e, principalmente, da sua absolvição.

Todo o cenário aqui é extremamente angustiante. Kafka faz isso com maestria em suas obras, ele consegue nos deixar desconfortáveis. Ele descreve pessoas, ambientes e situações que fazem com que nós tenhamos desconfortos físicos de verdade. Me peguei me sentindo sufocada, angustiada e até enjoada durante a leitura. O desespero e a situação é incômoda do início ao fim.

No penúltimo capítulo é onde acontece a divisão de águas, e a gente entende como que as coisas vão se dar ali. É um livro que realmente você fica sempre com a sensação de que está faltando alguma coisa, que de alguma informação foi omitida ou que você fica na dúvida da sua própria interpretação, isso é uma marca registrada desse livro.

Vale ressaltar que o Kafka não terminou o livro, na verdade ele nem queria que fosse publicado, seu amigo que publicou e ordenou a ordem dos capítulos, o que pode justificar muita coisa.

Paulo1584 10/06/2022

Condenação
por agora, não direi muito a respeito dessa leitura. basta dizer, quem sabe, que foi uma leitura árdua, angustiante e importantíssima.
talvez o fato de ser uma obra inacabada tenha ainda um peso a mais para a qualidade da obra.