SNF 16/05/2022
Esta resenha contém um relato pessoal.
O livro em questão conta a história da menina Raquel, uma criança que tinha três grandes vontades: de ser grande, homem e escritora. Ao longo da história, ela faz amizades e mostra sua relação com a família, revelando o ponto de vista das pessoas mais velhas quanto às preocupações de Raquel.
O conto também conta (olha o trocadilho!) com um toque de fábula e apólogo, já que alguns dos personagens são animais e objetos, respectivamente.
Reler "A Bolsa Amarela" após 8 anos do meu 1° contato com o livro foi uma experiência, no mínimo, interessante. Eu não sabia até que ponto fora bom ou ruim reler um livro de infância... mas, pensando bem, acredito que me tenha feito bem.*
Primeiro, porque eu me recordava de muito, muito pouco do livro. Sinceramente, os únicos detalhes dos quais me lembrei foram a bolsa em si e que a dona dela era uma menina. Claro, conforme lia, as memórias voltavam.
Segundo, o livro traz mensagens muito importantes para os futuros adultos em potência "dentro" dos pequenos leitores. E justamente por isso eu considero importante ter lido novamente quando mais velha.
*Quando citei que não sabia até que ponto foi bom eu ter relido o livro, foi porque, a princípio, a leitura me pareceu muito bobinha, por assim dizer. É um livro claramente fantasioso e ASSUMIDAMENTE infantil. Então tive a maturidade de enxergar com os olhos de uma criança, e isso me trouxe a percepção de algumas metáforas e das lições que muitos adultos precisam ouvir e praticar.