Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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Lídia 24/04/2021

Horrorshow: o adjetivo que resume essa obra!
Wow, ainda estou digerindo a leitura, que é carregada de ultraviolência e te deixa bem desconfortável, e isso foi o que mais amei.
Um livro que te faz sair da zona de conforto, tanto pelo peso da narrativa como pela necessidade de se adaptar ao nadsat, vocabulário de gírias do universo da história. Gostei de ler do começo ao fim sem consultar o glossário, por isso recomendo que você não abandone a leitura só pela dificuldade em entender certas palavras: acho que a dedução do leitor é o toque especial.
Me trouxe reflexões sobre o que é ético na sociedade, o que é ser bom? o que é ser ruim? o que é intrínseco da natureza humana e o que é construção social? qual o papel do Estado na formação do homem enquanto ser social?
Ao mesmo tempo, também me trouxe boas reflexões sobre a transição da adolescência para a vida adulta.
Incrível leitura, um clássico para fãs de distopias.
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Jessica 27/06/2023

Que obra, ó, meus irmãos!
Um clássico que merece ser lido. No início percebemos que no livro há uma linguagem chamada Nadsat, que são gírias populares entre os jovens, a obra acompanha um glossário em que podemos olhar o que essas palavras significam. A princípio a leitura parece pouco fluída, mas depois, conseguimos acompanhar lembrando o significado de algumas palavras (até para quem é ruim de memória como eu) ou dependendo do contexto, da para entender sem consultar. Aqui temos Alex, um adolescente de 15 anos, que juntamente com amigos (gangue) botam o terror nas ruas, fazendo todo tipo de atrocidade com quem encontra pela frente. Mas um belo dia, Alex é preso e o Estado testa um método punitivo diferente do tradicional. Com isso acompanhamos todo o processo de recuperação de Alex, questionando o poder punitivo, a reintegração do preso na sociedade e métodos não muito éticos de "resolver" os problemas da criminalidade. Uma obra totalmente atemporal e bem feita, soube que tem um filme, ainda quero ver.
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Brenda.Podanosqui 25/12/2020

Entrou pra lista dos preferidos
Ler o Laranja Mecânica é uma experiência! Um livro absolutamente incrível! O título por si só gera reflexões. Já tinha visto trechos do filme e confesso que devido às cenas de violência nunca assisti todo... Depois tive receio de ler o livro e só agora encarei o desafio: tenho que admitir que o livro é uma verdadeira obra de arte. GENIAL! Tem um quê de cômico e trágico ao mesmo tempo, de bobo e profundo...

No início tive uma certa dificuldade em me adaptar à linguagem e recorri ao dicionário nadsat a cada eslovo ou palavra diferente. Isso me fez retardar um pouco a leitura, mas me acostumei logo e mantive o ritmo.

A história é contada em primeira pessoa pelo personagem principal, Alex, um jovem extremamente perverso e ao mesmo tempo cativante... essas ambiguidades no livro são muito interessantes.

Apesar de todas as atrocidades (tudo muito surreal) cometidas por Alex, a linguagem nadsat ou adolescente utilizada ameniza um pouco a ultraviolência, que é a forma como ele chama, chegando a ter momentos realmente engraçados na narrativa.

Contudo a questão principal trazida, a questão ética do tratamento utilizado para "recuperá-lo" e torná-lo uma "pessoa de bem", faz tudo parecer ainda mais surreal do que realmente é. Além das questões políticas envolvidas... Pra mim todas as atrocidades cometidas por Alex são bem menores do que as praticadas pelo Estado contra ele.

Daí surge a pergunta: até onde vai o poder do Estado de interferir tão profundamente na vida das pessoas sob o pretexto de contenção da violência? Bem atual essa discussão...

De longe um dos melhores livros que já li na minha vida! Saber que foi escrito às pressas e que nem é o livro preferido do autor não muda nada...

Simplesmente genial!
Olívia Saldanha 25/12/2020minha estante
Que legal sua resenha. Eu também nunca consegui ver o filme inteiro devido à violência. Mas, sua resenha me encorajou a ler o livro.


Brenda.Podanosqui 25/12/2020minha estante
Eu criei coragem e vi o filme.. não é tão chocante assim. Também uma obra de arte.


Deborah.Azevedo 27/12/2020minha estante
Amiga, que massa! Pensei que você demoraria mais para terminar por causa dos seus comentários sobre a dificuldade da linguagem do livro. Que bom que gostou! ????????


Brenda.Podanosqui 27/12/2020minha estante
Pois é amiga! A dificuldade da linguagem foi vencida pela história incrível do livro...




Celice1 31/12/2023

No início tava achando muito chato e difícil de entender devido às palavras do vocabulário de gírias, mas no final valeu muito a pena persistir. Gostei bastante e acho que vou assistir à adaptação
maltchik. 31/12/2023minha estante
N curti muito a adaptação, pareceu comédia, comparado ao livro


Celice1 31/12/2023minha estante
Sério? Nunca poderia imaginar isso! Obrigada pela seu comentário sobre sua opinião em relação ao filme




cristian.franca 23/07/2023

Uma crítica social visceral e árdua de tragar
Distopia com muito ultra violência. Um universo que se encaixa perfeitamente na nossa sociedade atual. Um estado ineficiente e cruel, famílias desfuncionais e cada vez mais mecânicas. A violência é mecânica e horrorshow. Um livro incrível!
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Mariana.Munik 28/04/2024

Alex: um drugui sem druguis
Me deparar com essa edição de Laranja Mecânica na qual apresenta o contexto de como foi escrito e mostrar como foi feita a tradução da linguagem nadsat foi uma ótima experiência para melhorar a leitura.

Eu achei tão interessante toda a questão da linguagem nadsat que as vezes eu tentava entender o que era a palavra pelo contextone depois olhava no glossário para ver se eu entendia e eu me divertia muito tentando desvendar o que Alex e seus druguis tentavam falar.

Tudo o que o Alex passou tanto na cadeia quanto fora dela: traição, muita violência, tristeza, um vazio enorme e, principalmente falta de acolhimento por toda a sociedade mesmo que ele estivesse "curado". As pessoas ainda o viam como um bandido e como ninguém o acolheu, o vazio tomou conta dele ao ponto dele querer tirar a própria vida.

Fiquei pensando, o quanto o nosso vazio pode nos preencher a tal ponto que a única resposta é se livrar de nós mesmos para que o vazio se torne um conosco.

Outra coisa que me deixou muito intrigada era o fato do Alex amar música clássica, porque normalmente associamos que um "bandido" não vai gostar de algo tão "sublime" e encantador. Tão estranho colocarmos música clássica como algo intangível sendo que a música é a coisa mais acessível que temos.
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Cris Ingrid 04/11/2020

Minha opinião
Ambientado em uma sociedade inglesa distópica e futurista, Laranja Mecânica nos conta a vida do adolescente Alex DeLarge. Narrado em primeira pessoa, vemos como essa sociedade é adoentada pela violência juvenil. Alex e seus druguis (amigos) saem à noite para cometer os mais variados delitos: invasão de propriedades e estabelecimentos comerciais, estupros, brigas entre outras gangues, dentre tantas outras coisas que deixam o leitor realmente assustado.

Numa dessas, Alex é enganado pelos seus "amigos" e é pego pela polícia. Acusado e condenado por um assassinato, ele é preso e precisa cumprir 14 anos de pena. Dois anos se passam e há rumores de um novo tratamento do governo, que promete "consertar" as pessoas violentas. Sem saber onde estava se metendo, Alex se voluntaria para o experimento.

Após passar por várias sessões torturantes do tratamento, onde a bondade é imposta a ele, Alex está pronto para voltar à sociedade. Sempre que tem alguma intenção mais violenta, é atacado por fortes dores e ânsia de vômito, tendo que recorrer, imediatamente, a um pensamento bom para afastar o mal estar. Ele é impelido à bondade paradoxalmente por ser impelido à violência.

Este livro nos traz a discussão sobre a liberdade de escolha e a perda dela. Ao "consertar" Alex de sua violência, o tratamento arrancou toda a liberdade e a possibilidade de escolha dele, tornando-o incapaz de tomar uma decisão moral por conta própria, ele não tem escolha.

"A bondade vem de dentro, 6655321. Bondade é algo que se escolhe, quando um homem não pode escolher, ele deixa de ser um homem."

Embora seja extremamente violento, Alex ama e aprecia música clássica e até isso foi arrancado dele após a reforma no comportamento. Ele é transformado, quase que literalmente, numa laranja mecânica, incapaz de decidir por si mesmo se quer ser bom ou mal.

"Será que um homem que escolhe o mal é talvez melhor do que um homem que teve o bem imposto a si?"

Um clássico distópico que merece a fama que o precede, com certeza uma leitura mais que recomendada. Que além de trazer tal discussão, nos mostra tamanha genialidade do autor ao criar uma linguagem própria para a história, o Nadsat, que pode trazer um estranhamento no começo, mas que aos poucos se torna familiar.
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nkog.neato 22/02/2023

Horrorshow
No decorrer da história, o protagonista, Alex, conta de uma forma natural e divertida todos os absurdos cometidos por ele e seus druguis, como: estupros coletivos, assassinatos, abuso de drogas e violência desenfreada. Entretanto, a diversão acabaria em algum momento, não é? Tudo têm limites! Alex acaba preso e narra todo o percurso da prisão até a "cura" com o tratamento Ludovico, momentos sensíveis para pessoas sensíveis, além de comentar sua vida após a liberdade.
Pessoalmente, o mais chocante na narrativa é o fato da plena consciência apresentada, o tempo inteiro, pelo Alex, uma vez que ele demonstra saber que pessoas como ele são perigosas e, ao mesmo tempo, não muda de atitudes. A obra me fez lembrar, constantemente, da juventude atual e de como valores são importantes e necessários na vida de uma pessoa - observa-se que a realidade de Laranja Mecânica considera a maioria das atitudes do jovem Alex normais, já que muitos dos jovens agem da mesma forma e não são punidos por isso. Bem, de qualquer forma, é um ótimo livro! A linguagem nadsat é uma das coisas mais divertidas que já tive a oportunidade de ver e experimentar e os personagens são muito bem desenvolvidos (bem mais do que no filme, por exemplo).
Concluo que, a obra de Anthony Burgess, é a melhor das três pertencentes à famosa TRÍADE DISTÓPICA (1984, Admirável Mundo Novo e Laranja Mecânica), sem dúvidas!
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@apilhadathay 17/01/2022

QUE LIVRO - Muito "horrorshow"!
- Então, o que é que vai ser, hein? (p.41)
Mais uma vez fazendo essa leitura, com uma diferença de quase 10 anos. Laranja Mecânica ainda me surpreende, apavora, emociona e choca, mesmo. Um livro de 1962 e cuja influência ecoará por muitos anos, décadas!

"Violência gera violência" (p. 126)
Uma das distopias mais importantes do século XX nos apresenta um protagonista de apenas 15 anos em uma sociedade que fez parecer a ele que saques, estupros coletivos e a ultraviolência eram perdoáveis. É um personagem curioso e que mexe com você, pois ficamos divididos entre o Alex inicial e o Alex pós-Ludovico. O livro não deixa de trazer uma reflexão sobre a prisão e o que fazemos dela; sobre a bondade e quais as desvantagens de ser bom neste mundo;

"Empilhe os criminosos juntos e veja o que acontece. Você obtém criminalidade concentrada, crime no meio do castigo" (p. 151-152)
É uma obra que nos faz pensar sobre o poder das nossas decisões pessoais, a escolha dos nossos amigos, a falta de consideração pelos sentimentos dos outros e como reagimos quando esses mesmos sentimentos são provocados em nós. Tudo isso banhado por uma linguagem, a NADSAT, genial, que vejo como uma criação para reagir contra o governo e a sociedade, de ter uma comunicação específica entre grupos. A experiência foi como a imersão em um país estrangeiro.

"Será que deus quer bondade ou a ESCOLHA da bondade?" (p. 156)
Um livro para ser lido, relido, analisado e debatido! É uma obra que tira você de qualquer lugar-comum.

"Bem, tudo na vida é uma lição, não é? A gente aprende o tempo todo" (p. 188)
"Um homem que não pode escolher deixa de ser um homem (...) Transformar um jovem decente em uma coisa mecânica não deveria, certamente, ser encarado como triunfo para nenhum governo, a não ser aquele que se gabe de sua capacidade de repressão" (p. 233)

site: www.instagram.com/apilhadathay
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Carol Martins 31/01/2022

Qual vai ser o programa, hein?
O livro conta a história de Alex, um adolescente problemático, com transtornos mentais. A obra é divida em 3 partes, sendo a primeira dela contando as atrocidades cometidas por Alex e seus "druguis". Já a segunda parte conta as coisas que ele passou na prisão e no experimento Ludovico, um método contra que promete transformar seu comportamento violento, e por fim, a terceira parte fala sobre o experimento sendo posto em prática, com Alex livre novamente.

A princípio achei o livro difícil de ler por conta das gírias, então li o livro com um dicionário aberto até ir pegando o jeito. É interessante a mensagem que o autor traz, colocando em debate temas como moralidade, liberdade, violência, governo totalitarista e questionamentos sobre do que vale ser um ser humano se não há livre arbítrio, não há poder de escolha?

Com personagens detestáveis e um enredo distópico cruel, Laranja Mecânica é um clássico atemporal, um livro que vale a pena ser lido!

?É melhor ser mau por conta do próprio livre-arbítrio do que ser bom por meio de lavagem cerebral científica". - Anthony Burgess
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Patricia 06/05/2021

Uma experiência marcante
Gostei muito de ler o livro. Aos poucos vamos nos acostumando com as gírias do personagem. Acho interessante essa sensação de estranhamento, onde o leitor se sente alheio aquele universo, sem compreender o vocabulário e o modo de "diversão" daqueles jovens.
Fiquei surpresa com o final da história. Como sou fã da versão cinematográfica, estava acostumada com aquele fim, marcado pelo deboche e o sarcasmo constantes de Alex.
Foi uma experiência marcante.
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Rafilds 07/01/2022

Horrorshow
A leitura começa arrastada devido ao dialeto criado pelo autor, mas assim que familiarizada se torna fluída e passa a fazer todo do sentido o uso da linguagem. O poder do estado sobre o individual e deste, o direito de escolha seja para o bem ou para o mal são abordados nesta distopia violenta e perturbadora, Ó, meus irmãos.
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13marcioricardo 10/11/2022

Muito horrorshow, Ó, meus irmãos!!
Este vosso amigo, na sua mui humilde opinião, skazavata que esta obra é um clássico, daqueles poucos, que tem a felicidade de ter uma obra prima do cinema ao seu nível. Poneio então que deve ser leitura obrigatória, pese embora ache que a quantidade de nadsat seja exagerada.
Acreditem em mim, ou ...
Canteli Marcio 12/11/2022minha estante
Ler esse livro foi tão impactante quanto assistir o filme




bibicortez 04/10/2020

Homem mecânico
Eu sei que essa resenha vai ter controversa. Laranja mecânica é um clássico da distopia e tem uma mensagem muito importante sobre controle social e lavagem cerebral. Minha nota foi baixa porque não foi uma leitura que me envolveu, pra mim também faltou uma explicação mais detalhada do governo. No fim das contas, não consigo de verdade apontar um erro, dizer que não gostei disso ou aquilo, a leitura só realmente não me tocou. Enfim, estou um pouco chateada porque tinha expectativas altas para essa leitura.
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Luiz 30/03/2023

Uma pessoa condenada a ser bondosa, é uma boa pessoa?
É até esquisito gostar tanto do Alex, nosso Mui Humilde Narrador, depois de todos os crimes hediondos que ele cometeu, é assustadoramente carismático. Até onde vai a legitimidade do estado, como detentor do monopólio da força política, em suas tentativas de resgatar e reabilitar jovens criminosos de volta à sociedade? O estado tem direito de acabar com o livre arbítrio?Uma pessoa condenada a ser bondosa, pode ser vista como uma boa pessoa?

Enquanto está cumprindo sua prisão, Alex se voluntária ao novo programa experimental que garante curar os detentos para que nunca voltem a cometer delitos, após participar do experimento , nosso protagonista é condenado a ser "bom", devido aos procedimentos realizados em seu corpo que o causam aversão (sintomas físicos) a qualquer ato minimamente violento, retirando do mesmo a característica primordial o faz humano, o livre arbítrio, agindo como um robô que só pende para o bem, se tornando uma criatura sem nuances e formas, tal qual uma laranja mecânica.

Acredito que a laranja mecânica funcione como motor primário de discussões sobre livre arbítrio, eficiência do encarceramento de jovens e medidas de segurança, não necessariamente como um argumento em defesa de alguma medida específica.

Chega a alfinetar aqueles que se importam mais com a causa do que com o fim, quando a tentativa de suicídio de Alex é interpretada como uma boa notícia para o grupo político contrário a experiência Ludovico.

As primeiras cem páginas foram terríveis, já havia desistido do livro outras duas vezes, devido ao vocabulário adolescente (nadsat) inventado pelo auto. Muito "horrorshow" [que inclusive estou descobrindo agora que não era "horroroshow"].
Máira Savenhago 30/03/2023minha estante
Já abandonei o livro 3 vezes e amo o filme, fiquei frustrada com as primeiras páginas também. No final vale a pena?


Luiz 01/04/2023minha estante
Acredito que sim, e em relação a linguagem, antes da metade do livro já dá pra se "acostumar", afinal a edição original nem vinha com o dicionário. Eu tentei ler ele de uma vez só, todos os dias, sem pausa, acho que assim fica mais fácil




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