Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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Giovanna.Dias 21/01/2023

Os fins não justificam os meios
Choque foi a sensação que senti ao ler ?Laranja Mecânica?. As violências são narradas de jeito que o leitor acompanha o pensamento de quem as comete, sem deixar de se sentir indignado com elas. Além de ser chocante pelos detalhes narrados, me fez refletir sobre como a situação da sociedade afeta as ações e pensamentos dos indivíduos, e também se torturas e punições são justificadas se aplicadas a criminosos, sabe?
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Raomi1 20/01/2023

Ainda tentando digerir
O começo do livro causa muita estranheza, nas primeiras páginas já comecei cogitando abandonar e apenas deixar pra ler quando eu tiver mais "cabeça" pra articular esses termos diferentes ao contexto. Porém, à medida em que dei uma chance ao livro e fui avançando, pude perceber que já estava em completo envolvimento com a trama do protagnista, o emblemático Alex

O livro trouxe um lado muito interessante presente na subjetividade dos sujeitos que estão interagindo com meios em constante violência. A personalidade de um corpo que aos olhos alheios se mostra embrutecido e vazio em simbolismos de uma subjetividade passa a demonstrar conexão com algo muito sutil e específico, que nesse quadro se expressa na forma da música, clássica e de - por assim dizer - "alto padrão".

Pessoalmente, acredito que a parte contemplativa meio que para por aí, tenho a impressão de que por mais humanos que os "monstros" pintados de acordo com os feitos realizados por Alex aparentam ser, sinto que a obra expressa algo muito mais crítico acerca de um sintoma que envenena a sociedade. A violência presente no livro é explícita e sinto que há uma intenção de causar choque, que foi o que senti na maior parte das vezes, e que faz pensar acerca de quais rumos estamos tomando enquanto pessoas e até que ponto há perdão para pessoas que cometem atrocidades.

Ao fim, penso que houve uma virada e um leve descontentamento dentro de toda a trama e na forma como alguns personagens foram desenvolvidos, mas ainda acredito que para compreender a obra, é necessário que a vejamos para além das lentes do punitivismo.

Essa é 5 estrelas pelo nó que fez na minha cabeça, além de todo o questionamento ético acerca da nossa construção de valores.
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Amaurijbarros 20/01/2023

Laranja Mecânica
Uma sociedade distópico apresenta uma série de distorção, nesse caso a violência juvenil. A liberdade e a democracia sao bens que temos que preservar.
Leiam
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Giovanna.Casimiro 19/01/2023

Muitos pensamentos
Não digeri todo o livro, meus pensamentos estão a milhão. Apenas leia. Cada um vai ter uma opinião sobre o livro. Acho importante lembrar que o Alex é um adolescente, não um adulto, em várias passagens do livro isso fica claro. Ele não é nem um pouco maduro (além da obviedade da violência). Você vai entrar na cabeça de um adolescente ultraviolento e conviver com ele dos 15 aos 18 anos de idade. É chocante e intrigante
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Claríssima 19/01/2023

Esse livro é foda. As coisas nojentas contadas para nós, em primeira pessoa, como se fossemos um amigo íntimo do narrador, é insano.
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fernanda662 18/01/2023

um completo horroshow
uma das histórias mais bizarras q já li, criei um carinho pelo não tao querido narrador Alex.
é um um livro com críticas políticas indiretas e é sensacinal!! a genialidade do autor de criar um próprio vocabulário e te fazer se imergir mais ainda na história é bizarra!! um leitura meio complicada de ler as vezes bem confusa mas recomendo muito.
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Rafael482 18/01/2023

Um mundo de ultraviolência
Talvez o livro mais violento que já li? talvez não, certamente.
Perturbador talvez seja a palavra. Em alguns momentos tive que dar uma respirada antes de continuar a leitura (as vezes até voltava alguns trechos para ter certeza que eu estava lendo aquilo ali mesmo?)
Uma distopia realista, num ambiente perdido das gangues, da violência gratuita e psicopatia. O ambiente criado por Burgess é perturbador.
Livro bem pesado, mas pelo menos uma vez na vida precisa ler (se tiver estômago).
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Bruna 18/01/2023

Um livro horrorshow
Nao tenho palavras para este livro, simplesmente genial. Ele me trouxe questões e reflexões novas ao ponto em que eu realmente entrei em conflito moral comigo mesma (e ainda estou em busca de respostas).

? O que Deus quer? Será que Deus quer insensibilidade ou a escolha da bondade?
Será que um homem que escolhe o mal é talvez melhor do que um homem que teve o bem imposto a si??

?Transformar um jovem decente em uma coisa mecânica não deveria, certamente, ser encarado como triunfo para nenhum governo, a não ser aquele que se gabe de sua capacidade de repressão.?


Outra coisa que eu admirei neste livro foi o respeito ao autor e seu propósito, não houve tradução da linguagem nadsat e não houve facilidade também haha confesso que isso me desviou o foco muitas vezes, mas foi muito bom porque, junto à narrativa em primeira pessoa, trouxe mais intimidade entre o leitor e a obra, me senti mais conectada.
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Rafael 17/01/2023

Não tem como negar a grandiosidade desse livro.
No Brasil, a obra Laranja Mecânica ganhou uma tradução de Fabio Fernandes, com um trabalho exímio de tornar clara a mensagem transmitida pelo autor. A menção sobre tornar clara a mensagem de Burgess se dá pelo fato de que Alex DeLarge, o personagem principal da estória, utiliza-se de uma estranha linguagem específica para conversar com seus drugues (amigos). Expressões como essa compõe termos da linguagem nadsat, criada especialmente para a obra.
Apesar de termos consciência sobre a própria racionalidade, não é raro que nos encontremos em situações onde nossas decisões passem a ser pautadas, ainda que inconscientemente, por influências externas. Essas decisões estão relacionadas, ainda, com a forma que o sujeito vê o mundo e as experiências pelas quais passou. A utilização de imagens como um dos mecanismos de influência na mudança de visão de mundo do sujeito faz com que o mesmo se torne uma peça influenciável para tomada de decisões. Burguess foi brilhante em suas análises e em como o subjetivo do indivíduo é transformado pelo poder da imagem aplicado pela técnica (ou tortura) que, embora seja libertado da prisão, permanece aprisionado pelo poder da técnica, mesmo ao ponto que a música que ele amava agora o deixa doente (porque estava tocando ao fundo durante as sessões) e sua incapacidade de se defender o torna uma vítima.
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Isadora 15/01/2023

Genial
Esse livro foi desparado a coisa mais viajada e genial que eu já li, e isso é o que o torna um livro tão incrível e bom de se ler. Do início ao fim é apresentada uma trama que te prente e que te faz questionar a nossa sociedade atual. O livro em si é uma crítica à nossa sociedade, e essa crítica se mostra bem visível em certos momentos.
O livro também apresenta uma enorme originalidade, por apresentar não somente novas palavras e expressões e sim uma história realmente ousada e eloquente.
É um livro nada previsível, que me supreendeu do início ao fim! Eu achei realmente uma obra genial e que me marcará para o resto da minha vida.
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Elide 14/01/2023

Parte 1 um pouco difícil, mas vale a leitura até o final
Um clássico distópico, originou também o filme que pretendo assitir após a leitura. O personagem principal e sua gangue utilizam a linguagem jovem "nadsat", criada pelo autor. Achei a leitura um pouco complicada, especialmente no início e, apesar da edição possuir um glossário, optei por não utilizá-lo, exceto em poucos momentos, para ter a experiência completa pretendida pelo autor. O livro é dividido em 3 partes, com 7 capítulos cada, e achei a parte 1 bastante morna, além da dificuldade inicial provocada pelo dialeto, as cenas narradas são atos cotidianos e, a partir da parte 2 os fatos mais importantes acontecem.
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Quel Fagundes 13/01/2023

Paradoxo
Eu odiei com todas as minhas forças. Mas também consegui amar. Odiei não ter entendido e me conectado desde o começo, me senti mal por ter demorado tanto a entender a proposta do autor. Mas consegui amar o fato de poder fazer um paralelo com a nossa realidade, onde os pais perderam o controle sob seus filhos, e deixam esses a mercê da sociedade e autoridade.

Vejo isso como um exemplo real: crianças e jovens, que fazem, agem, e se comportam como querem, e os pais, por medo de dizer não, por não quererem ver seus filhos frustados, ou por pura preguiça, embasam esse comportamento com: ah essa geração é assim mesmo. Ou culpam a escola, amigos e sociedade quando percebem que falharam na criação.

O sistema é falho e complexo, viver e melhorar dentro dele é impossível.

Mas parece que ser responsável por seus filhos, os tornando jovens e consequentemente adultos funcionais, é mais impossível ainda.
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Clara 13/01/2023

Experiência única e viciante
Laranja Mecânica é um livro narrado em primeira pessoa, e Vosso Humilde Narrador, ou Alex, vive em uma cidade distópica onde a taxa de criminalidade é alta. O livro possui uma linguagem própria chamada de nadsat, e é de difícil entendimento sem consultar o dicionário do livro. Mas ao decorrer da leitura você vai se acostumando com o significado das palavras.
Alex é um adolescente e faz parte de uma gangue com seus druguis (amigos) e durante a noite gostam de cometer krastagens (roubos) e da tolchtoks (golpes, socos) e seja o que for de cometerem crimes.
Ao decorrer da passagem do livro, visto que é contado com um narrador personagem, você vai percebendo como a mente do sujeito é, ele e todos os seus amigos gostam e sentem prazer em cometer tais atos.
Alex é preso em um certo crime e deixado por dois de seus amigos, e levado a prisão onde fica por uns dois anos e depois é levado pra passar por um processo de "purificação" que consiste em uma espécie de tortura que é narrada bem explícita e de maneira pesada pelo Vosso Humilde Narrador. De fato isso ocorre, mas além da purificação da vontade de cometer crimes, ele vira uma máquina que não sente mais prazeres por nada, nem por música que ele tanto gostava. Além disso, sinto uma grande crítica ao conceito de liberdade dentro do livro, onde começa com uma sociedade de liberdade tamanha, e ao decorrer ele volta a ser livre mas sem sentimentos.
Voltando a mente de Alex, ele pós o processo de tortura, é castigado diversas vezes após ser solto, até ser acolhido por uma pessoa do seu passado, o qual ele cometeu um crime severo a sua esposa, porem, o homem em questão nao sabia que ele estava envolvido no ato. Esse ser é também muito importante pra narrativa da obra, pois ele trás o significado do título Laranja Mecânica.
Não é uma distopia semelhante a qualquer outra que eu ja tenha lido, e ler e compreender a mente do Alex é a parte mais interessante da leitura.
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