Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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Lari 22/07/2021

Passei um ano pensando nisso
Com toda certeza essa obra divina está no meu top 10 distopias da minha vida, eu juro, eu tenho um laço sentimental enorme por essa história que é difícil de descrever. Tirando as gírias deles q no começo achava bem zzzz, de resto?
Na época que li, terminei com uma crise de existencial repensando muita coisa sobre o que eu achava ser certo na minha vida.
Fui pega no pulo por mim mesma quando comecei o livro com uma vibe bem ?bandido bom é bandido morto? e estava alheia a tanta violência ?infantil?, mas quando foi me apresentada a real violência? foi como uma bola demolidora, me desconstruí em uma tacada só.
Minha maior sensação foi de que a história não está interessada em suavizar má pessoas, mas é basicamente um jogo com o leitor sobre altruísmo/ empatia. Você pode ser a vítima assim como no segundo seguinte você também pode ser o opressor em um outro ponto de vista. Você participar de julgamentos, linchamentos ou qualquer outra ferramenta maldosa/ pretextos maldosos para se combater o mal? é contraditório, não te faz melhor ou mais ajuizado que ninguém e muitas vezes é ineficaz.
São histórias como o laranja mecânica na minha vida que me fazem acordar todo santo dia procurando áreas poluídas dentro de mim que preciso mudar, criar sensibilidade e que preciso reavaliar para tomar como minha própria certeza.
Fernanda309 23/07/2021minha estante
Gostei da resenha!




Adriel.Macedo 20/07/2021

Drugues Horroshows
Li Lara já mecânica sem nada saber da história; no começo me perdi um pouco com todos aqueles "Drugues" "litsos" e "molocos", mas com o tempo é fácil assimilar as gurias do protagonista.
O livro tem alguns pontos curiosos que nós fazem pensar; até onde se pode ir em nome da segurança. Bandido bom é bandido morto, ou recuperado, ou nenhum dos dois?

Ps: acho que o capítulo final poderia não existir, ficaria melhor assim rs
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Samuel.Lino 19/07/2021

Intrigante
Esse livro é um o verdadeiro significado de ?o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe?. Podemos fazer diversas análises sobre esse livro e sobre os impactos que ele nos traz, numa sociedade extremamente violenta e sem empatia vemos que não existe um único problema, mas sim, um aglomerado de situações e ações, nessa caso governamentais que fazem com que a sociedade perca sua essência e viva a partir do medo e da ignorância.
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jul.bss 19/07/2021

HORRORSHOW
EU AMEI DEMAISSSSS LER ESSE LIVRO! acho que toda graça feita na primeira parte foi essencial para o sentimento de empatia na segunda parte. acho que esse livro me mudou de alguma forma aqui dentro de mim, ó meus irmãozinhos. todo o vocabulario, a maneira como o autor fala com o leitor (bras cubas saudades) é total MASSA HORRORSHOW COOL!!!
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Deza.Farias 19/07/2021

Um clássico
Li esse livro por causa de um comentário em um meme no facebook. Claro que já tinha visto esse livro por diversas vezes, até ver o comentário nunca tinha sentido vontade de ler.
Comecei a ler e simplesmente amei! No começo tive uma dificuldade de me acostumar a língua criada no livro. Mas depois eu não consegui largar.
O livro é maravilhosamente escrito e espantosamente "pesado". Teve cenas que embrulhou meu estômago.
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Tammy.Oliveira 18/07/2021

Como uma laranja pode ser mecânica?
Digo que para apreciar essa leitura precisa estar preparado , pois é repleta de Ultraviolencia , uma linguagem própria (nadsat) , mais que também nós trás grandes questões a respeito do ser mal e de ter o bem imposto a si, confesso que me questionei em muitos momentos e demorei para engatar nesse livro. Primeiro poo causa do Linguajar que são termos difetentes e estranhos e até me acostumar demorou um pouco mas depois de um tempo fica fluido como se você ja soubesse há tempos. E na segunda parte em diante foi que me vi presa redondamente com uma reviravolta e você não consegue parar final e a explicação da laranja mecânica simplismente fantástica ou melhor dizendo Horroshow.

Enfim, é uma leitura que precisa ser discutida e refletida , marquei altos paragrafos e super recomendo.

P.S para quem tiver interessado também há o filme ?
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Renata 17/07/2021

Laranja mecânica
No começo fiquei perdida com as gírias e chocada com tudo que eles aprontavam.Um adolescente problemático e que não se preocupava com seus atos. Estas questões sobre o que é certo ou errado, traz muitas reflexões.Leitura muito boa e recomendo.Gostei bastante
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Ayumi.kimura 16/07/2021

Genial
Já favoritei como um dos meus livros preferidos. Se soubesse que era tão bom teria lido antes. Vale muito a pena, como quase todos que leram, existe uma certa dificuldade no começo mesmo, devido a linguagem, mas ela vai ficando bem fluídica com o passar das páginas. Um livro de aventura um tanto sadica e violenta e também nos coloca em reflexão se a cura contra a violência pode ser alcançada a qualquer custo.
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Law 15/07/2021

Uma mistura de várias veshka
No começo, Ó meus irmãos, foi bem difícil de entender o livro por causa do modo de falar do pequeno Alex, a linguagem nadsat, apesar da minha edição tem o glossário, eu ainda continuava perdida.
Porém decidi apenas ler e não ficar procurando o que era cada palavra diferente que aparecia, e para mim, ficou melhor a leitura, comecei a entender as palavras pelo contexto e até mesmo já sabia algumas mais usadas (como veshka que é coisa).
Agora sobre o história em si, eu gostei muito da forma em que o autor simples junto um tanto de ficção científica com a distopia, a forma tratada em relação a governos autoritários e assunto como bem e mal, livre e arbítrio e violência.
No incio do livro fiquei muito muito assustada com o Alex e as coisas que ele fazia, pois foi o primeiro livro que leio que fala da violência desta forma tão clara e pela cabeça de quem faz ela.
Gostei do livro simplesmente pelo fato dele ter me tirado totalmente da área de conforto e apesar da primeiro parte não ser tão envolvente, as últimas duas te prendem de uma maneira que gera a necessidade em você de saber o que vai acontecer.
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Ennio 13/07/2021

?Então, o que é que vai ser, hein?
Não lembro ao certo quando sluchei (1) algo sobre Laranja Mecânica. Entretanto, recordo bem que por ser uma distopia* foi fator preponderante para colocá-lo em minha lista de leitura. Não que soubesse o significado, apenas achei o slovo (2) horrorshow (3) [risos].
O primeiro capítulo foi um malenk (4) difícil por ter de cara o contato com o dialeto nadsat (linguagem de adolescentes rebeldes, para se dizer o mínimo). Ele não veio de forma integral, mas através de palavras misturadas ao idioma local (no caso da edição citada, o Português, óbvio). Passado este primeiro momento, a leitura foi progredindo; o nadsat, automaticamente absorvido ? tanto pela repetição dos mesmos slovos e a percepção do seu significado, quanto pela presença do glossário, que só notei quando já havia explorado grande parte da obra.
Embora o dialeto seja um dos pontos altos, um diferenciador, pondo o livro na categoria ?originalidade?, privilégio para poucos, a elaboração do enredo foi, sem dúvida, o ponto crucial para o sucesso de A clockwork orange. Escrito em primeira pessoa, dividido em três partes, conta a raskaz (5) de Alex, narrador-protagonista, no auge dos seus 16 anos. Ele, junto dos seus druguis (6), Georgie, Pete e Tosko saíam pelas ruas para uma ?diversão atípica?, porém retrato de parte do panorama caótico de um pós-guerra nem tão distante: dratas(7) urbanas, bitvas (8) com shaikas(9) inimigas, vinte-contra-um (10), krastas (11). Todavia, a raskaz não se resume a estas transgressões. Elas servem como ponto de partida para um dos temas subentendidos: até que ponto se pode ir para reversão de características individuais e até onde essa iniciativa pode mudar um ser? [Método Ludovico, tutupom?!].
Tudo o que foi dito explica por que fiquei fascinado pelo destacado trabalho de Anthony Burgess. Porém, a caracterização e construção da persona de Alex fizeram com que eu mergulhasse por completo: sarki (12), frio, desprovido de sentimentos ?nobres?, com objetividade e racionalidade quase inverossímeis (para um romântico) e extremamente sensorial!!! Ele tinha percepções, sobretudo, auditivas e olfativas únicas, possibilitando ao leitor ?sentir?cheiros (utilizava muito para descrever seus desafetos) e ouvir sons desde os mais simples até o mais sofisticado (fazendo uso constante de onomatopeias).
Se gostei? Se vale a pena? Preciso dizer?

Ps: 1. Ouvir/escutar; 2. Palavra; 3. Legal; 4. Pouco; 5. História; 6. Amigos; 7. Brigas; 8. Lutas; 9. Gangues; 10. Estupro coletivo; 11. Roubo; 12. Sarcástico.

* Distopia: lugar ou estado imaginário em que se vive em condições de extrema opressão, desespero ou privação; antiutopia.
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Ana Valente 13/07/2021

Um livro que me deu um misto enorme de sentimentos, desde repulsa até uma certa maneira de entendimento e carinho pelo personagem. A linguagem no começo é um tanto quanto estranha, pois decidi não ler o glossário, mas você se acostuma tão rapidamente que é incrível como nos adaptamos com isso.
O que me fez tirar algumas estrelas, foi a maneira que me senti com a violência toda que tem neste livro, eu me sentia mal e era obrigada a parar de ler e entendo que era como o autor queria que o leitor se sentisse, mas me afetou demais e não consegui parar de deixar de pensar nisso. E o segundo ponto é que fiquei desacreditada com o final, não imaginei que seria aquilo que aconteceria e me senti uma palhaça e sinceramente não gostei.
Apesar disso é um ótimo livro e fácil de imaginar que isso infelizmente, poderia acontecer nos dias atuais.
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Maria 10/07/2021

O começo, como intenciou Burgess, foi realmente de se estranhar a linguagem (é assim que fala?) usada pelos 'nadsat'. Demorei um pouco pra me acostumar mas não interferiu em nada na fluídez da leitura, e sim nos enriqueceu com as gírias do Alex.

Burgess foi excelente na construção do protagonista; diversas vezes me peguei pensando "quem são as vítimas dessa história?", tal que me fez refletir sobre minha própria visão de moralidade. Termino sem saber quem é ruim e quem é bom, e sem saber se entendi a mensagem ou se um dia entenderei.
Afinal, existe uma mensagem reciproca do autor para o leitor? creio que o objetivo seja trazer essa história pro nosso cotidiano e entrelaçar ela com nossas vivências. Tal como a questão de moralidade e ética possa ser ambígua para cada leitor.
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Cica 10/07/2021

Leio e releio e não canso, sou simplesmente apaixonada.
Um desafio de leitura pela forma de escrita, mas com um enredo e disposição de capítulos que torna tudo mais leve.
Em Laranja mecânica me pego diversas vezes questionando sobre a sociedade em que vivemos. Mesmo não sendo um livro tão atual, se encaixa muito bem em qualquer tempo que esteja lendo.
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Lucas.Domingos 09/07/2021

TUDO MUITO REAL E IRREAL AO MESMO TEMPO
Claro que a gente se assusta um pouco lendo, mas isso não é o que acontece em muitos lugares, infelizmente? As leituras podem ser tão sensacionais - e algumas muito mais como esta, por exemplo- porque elas têm o poder de nos tirar da zona de conforto e trazer reflexões sobre assuntos tão tangíveis e importantes para nossa sociedade.
A retratação de muitas sociedades - inclusive a nossa, infelizmente- nos deixa com aquele ar de "nossa, tudo parece tão perto do que a gente vivencia hoje em dia" ou "caraca será que eu já tive algum pensamento desse tipo?".
A leitura deste livro é totalmente válida , ainda mais se você for coma mente aberta para dialogar com as críticas que aparecem no decorrer da história e, sobretudo, reavaliar alguns conceitos e regras moralmente válidas que muitas vezem passam despercebidas.
O "entender" tudo aqui não é ler todas as palavras, mas sim dialogar com todo o universo criado e apresentado por elas.
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Gabi 08/07/2021

Anthony Burgess, que inteligência, inconcebível assimilar que esse homem escreveu esse livro às pressas, sem visar quaisquer fins reflexivos e/ou revolucionários. Todo o dialeto que nos é apresentado é tão natural e excêntrico que, ao chegarmos ao final do livro, nos questionamos como nos acostumamos tão rápido a ele, e de certa forma, sentimos até saudade das palavras desconhecidas, como ?videar? e ?horrorshow?. Ó, meus irmãos, como diria nosso pequeno Alex, esse livro é uma aula sublime sobre a linha tênue entre a bondade e a maldade, ou melhor, sobre a escolha de ambas. Citando o livro, um homem sem seu livre arbítrio deixa de ser considerado um homem. Nosso alex, ao ter sido compelido, por intermédio de um tratamento que viola todos os direitos do indivíduo, a praticar somente o bem, deveria mesmo ser considerado superior, comparando com um homem que pôde escolher o mal? Talvez possa não ser bom ser bom, ou melhor, vale mais uma laranja podre a uma laranja mecânica.
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