spoiler visualizarsophiigabi 16/06/2023
Estou desidratada e com uma baita dor de cabeça
"É como se 'amor' fosse genérico demais, ao mesmo tempo que não é amplo o suficiente para definir tudo o que sinto por ele. Mas, afinal, talvez seja exatamente isto. Talvez o amor não seja um sentimento. Talvez seja apenas uma palavra usada para dar nome a um punhado de sensações que não encontram o seu significado expresso nem mesmo nas frases mais longas e nas declarações mais complexas. Talvez a palavra amor tenha surgido quando alguém, cansado de tentar descrever tudo o que sentia por outra pessoa, compilou todas as nuances intensas, tão assustadoras quanto acolhedoras, em apenas quatro letras.
Talvez amor seja isso. Talvez amor seja a verbalização da incapacidade humana de descrever a intensidade do que nossas breves existências nos permitem sentir.
Seja o que for, o amor é lindo. E Haru acabou de dar outro nome a ele.
Eu keanu você."
Esse com certeza foi o trecho que mais me marcou durante a leitura do segundo volume de EROS.
Eu não imaginei que esse livro poderia ser mil vezes mais intenso que o primeiro.
Ver a relação de Juno e Haru, a construção de algo tão bonito entre eles, é um sentimento indescritível.
Geralmente, não costumo chorar muito com livros (claro, algumas lágrimas são derramadas em alguns casos, mas é um choro contido, exceto uma vez com o meu confort book). Porém, devo ter chorando em torno de, nada mais, nada menos, que CINCO OU SETE vezes durante essa leitura. Sabe aquele choro que deixa a cabeça doendo por horas depois? Esse mesmo.
Ler as cenas em que houve confronto com os pais do Juno trazia uma angústia tão forte que parecia que eu era o próprio Juno.
No entanto, assim como mostrado no livro, a vida não é só tristeza e, por isso, ri, me diverti, suspirei e me apaixonei durante o tempo que acompanhei Haru e Juno.
Então, depois de toda essa divagação, posso concluir, sem sombra alguma de dúvidas, que EROS (tanto o primeiro quanto o segundo), se não o, um dos meus livros favoritos da vida.