Juliana.Xavier 11/05/2024
Carrie é uma chata, mas evolue.
É impressionante como Taylor Jenkins Reid escreve bem protagonistas imperfeitas. E mesmo assim, nos faz torcer por elas.
Carrie é, sim, uma chata. Mas Taylor consegue mostrar os motivos dela ser como é. Toda pressão para ser a melhor do mundo, mesmo que muitas vezes essa pressão fosse autoimposta, acabava deixando Carrie isolada. Acho que por isso, voltar a jogar depois de anos longe das quadras fez sentido. Pois o tênis e seu recorde eram as únicas coisas que ela amava, além do pai.
O jeito como ela vai aceitando, sem perceber, que pessoas entrem na sua vida, abrindo o coração para o amor e para a amizade é muito bem feito. E como os personagens que rodeiam a protagonista tem sua própria história sem desviar o foco da narrativa principal é minha parte preferida da escrita dessa autora.
Minha única ressalva é: Taylor precisa parar de usar a fórmula de matar, repentinamente, um personagem muito querido. Quando isso aconteceu não fiquei triste, porque já tinha entendido o que viria à seguir.
Porém, para mim, isso não faz com que a quantidade do livro caia.
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