Ciranda de Pedra

Ciranda de Pedra Lygia Fagundes Telles




Resenhas - Ciranda de Pedra


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anabê @anabialeiroz 15/08/2018

Incrível construção psicológica
Ciranda de pedra, Lygia Fagundes Telles (5/5)

É muito difícil considerar-se imerso em um livro que mostra tentativas frustradas de pertencimento. Mas Lygia conseguiu me arrebatar de primeira e só me permiti respirar no último ponto final.


Ciranda de Pedra é um romance de formação publicado em 1954 pela brasileira Lygia Fagundes Telles. Narrado da perspectiva de Virgínia, uma jovem rica, o romance mostra duas fases da vida da menina: sua infância e como adulta jovem.

Virgínia na primeira parte do livro é ainda uma criança que mora com sua mãe e seu padrasto, homem que para a menina foi o responsável pela separação de seus pais. Sua mãe tem um problema psiquiátrico sério e passa todo o momento imersa em uma realidade própria. Sentindo-se deslocada dentro de sua casa, Virgínia aspira ser parte do círculo familiar de seu pai (ex marido de sua mãe) e de suas irmãs Otávia e Bruna, assim como dos amigos com os quais convivem.

Após a morte de sua mãe e uma permanência de anos em um colégio interno, Virgínia retorna já adulta para sua casa e encontra a dinâmica familiar de uma forma que lhe parece impenetrável. A jovem não consegue adentrar na ciranda de pedra dos relacionamentos daqueles que ama.

De um lado, o ausente e sempre entristecido pai que nunca foi capaz de amá-la; de outro, as inconsistências da fervorosa e religiosa irmã Bruna; em outro oposto, a etérea e abstrata irmã Otávia. Em volta, Conrado (o homem que Virgínia ama), Afonso e Letícia, amigos. Virgínia sente-se gravitando ao redor de todos e é justamente pelo intenso teor psicológico do livro que ele é maestral.

Cada personagem tem uma construção impressionante. Cada palavra utilizada por Lygia transparece sentimento e metáforas. É o tipo de livro que a partir de um enredo simples mas de construção psicológica complexa consegue ser arrebatador.

Outra coisa muito importante é que os temas abordados são muito a frente de seu tempo: aqui fala-se sobre traição, lesbianidade, divórcio e outros assuntos que foram ousados quando pensamos na data de publicação. Definitivamente é um livro corajoso.

Foi a minha primeira vez lendo Lygia Fagundes Telles e eu tenho certeza que será uma autora que sempre irei procurar por mais obras, uma vez que Ciranda de pedra se tornou um livro que ecoará por muito tempo em mim.


@anatomialiteraria
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@ALeituradeHoje 05/08/2018

A Vida da Ciranda
Ciranda de Pedra é um romance de formação (aquele que expõe um processo de desenvolvimento e/ou crescimento de um personagem), escrito por Lygia Fagundes Telles, publicado em 1954.

O livro conta a história pelo olhar de Virginia, em dois períodos de sua vida, mostrando suas dores e dúvidas diante dos acontecimentos que moldaram sua personalidade.

É um livro curtinho que pode dar a sensação de que falta algo. Estamos talvez, tão acostumados a ler um livro que esmiúce cada detalhe da história, que ao ler Ciranda de Pedra, pela mente de Virginia, a ideia que se tem é que faltou explicação.

Ciranda de Pedra foi escolhido para a leitura do grupo #MuitoLivroparaPoucaVida e quando fizemos o debate é que alguns pontos vieram à tona. Sendo um livro publicado em 1954, por uma mulher, que fala de separação (quando só oficializado no Brasil na década de 70), traição, homossexualidade, enfim, que trata de temas que mesmo hoje podem ser tabus, Lygia foi Mulher com letra maiúscula e tocou na ferida sem meias palavras. Isso por si só já elevaria o título como um dos grandes. Mas ela não fica só nos temas polêmicos, Lygia apresenta os pensamentos e o coração de Virginia de uma forma profunda e intensa como só uma grande pensadora seria capaz.

É como se o livro fosse uma pessoa. Quando pensamos, sofremos, decidimos... vivemos, não ficamos explicando a nossa humanidade. Seguimos com nossa caminhada e quem nos rodeia que tome duas conclusões, se quiser. Com Ciranda de Pedra é assim: a história está ali, o coração de Virginia está exposto. Além disso, cada um que trata de pensar.

Confesso que eu queria mais. Mais explicações, mais desenvolvimento do enredo. Mas acho que porque queria mais de Lygia. Acho que o livro poderia ter 500 páginas e que a escritora podia ter me brindado com mais de seus pensamento e emoções.

Mas a vida segue. Ninguém explica em detalhes sua vida. Ciranda de Pedra também não.

Para Ciranda de Pedra 5 estrelas.
ROBERTO662 05/08/2018minha estante
Amo demais ?




Alexandre 23/07/2018

Um absurdo de livro. Que obra!
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Beatriz3345 26/06/2018

Uma experiência extremamente diferente, tanto por ser uma das poucas obras brasileiras que apreciei quanto pela sensibilidade da obra. A história gira em torno de Virgínia e sua família desestruturada: a mãe louca, irmãs odiosas, pai (que não era pai) e tio (que era pai). Fruto de uma traição de sua mãe, Virgínia é odiada e excluída sua vida inteira.
A metáfora com a ciranda de pedra: que é se sentir num círculo inacabável de emoções ruins e que não pode sair de jeito algum é real e comum a maioria das pessoas. Todos já estivemos em muitas cirandas de pedra.
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Lucas 18/06/2018

Quando um livro é mais humano que muitas pessoas...
A paulistana Lygia Fagundes Telles (1923-) é reconhecidamente uma das maiores literatas brasileiras do século XX. Sua habilidade narrativa foi apresentada ao grande público em 1954, com a publicação do seu primeiro grande livro, Ciranda de Pedra. Antes valorizada mais restritamente aos contos, a obra trouxe uma enorme popularização da autora (as duas adaptações a novelas de televisão são uma prova disso), culminando até com uma indicação ao Nobel de Literatura, em 2016. Boa parte dessa sua reputação foi construída pelo romance citado porque ele condensa, em cerca de 200 páginas de narrativa, uma história de caráter lúdico, mas cru; direto, mas poético; perturbador, mas edificante.

A história é contada em terceira pessoa, sempre sob o ponto de vista de Virgínia, filha caçula de uma família com outras duas irmãs (Otávia e Bruna) e com pais separados (Natércio e Laura). A narrativa dividida em duas partes dignifica o talento da autora. Na primeira dessas partes, tem-se uma Virgínia criança (não são mencionadas datas nem locais específicos, mas ela deve ter entre 8 a 10 anos) e a narrativa é montada sob um viés mais infantil: são enfatizadas questões como sonhos, pensamentos e mistificações que só existem na mente de uma criança. Na segunda parte, a narrativa muda o tom de uma forma nítida. Virgínia, já crescida, continua a conduzir a história, mas agora a escrita possui um olhar mais maduro: há dezenas de reflexões profundas, diálogos mais complexos, ideias mais sólidas, etc. Esta mudança de toada é realmente uma das marcas mais impactantes do livro porque é relativamente mais simples um escritor fazer isso com uma narrativa feita em primeira pessoa; mas quando essa mudança de postura parte do narrador onisciente, isso só pode ser factível com o talento diferenciado da sra. Lygia.

Apesar de rica, a família de Virgínia é extremamente perturbada, em função da mãe, Laura, mulher linda, mas que desenvolve problemas psicológicos. O início da obra, inclusive, se dá na casa de Daniel, médico que cuida dela e para onde Virgínia se muda para acompanhar a mãe. Ao visitar as irmãs, Virgínia sente-se deslocada, esquecida (a comparação com insetos ilustra muito bem isso). Endeusa a postura delas, como seres de conduta perfeita, e isso traz uma carga de abandono que toca o leitor. Esse olhar da protagonista também atinge Conrado e Letícia, dois irmãos vizinhos da casa de Natércio e que possuem grande relevância na narrativa, especialmente na segunda parte. No fim dessa primeira metade, uma série de fatalidades ocorrem e um segredo assustador é revelado. Virgínia, atingida por isso, resolve se mudar para um colégio interno, onde por lá passa muitos anos. A segunda parte começa justamente no momento em que Virgínia retorna ao lar. Percebe-se que o passar dos anos só intensificou o distanciamento entre ela e o seu círculo familiar.

É de certa forma lastimável que os grandes ensinamentos do livro passem por uma série de segredos dos personagens, que vão sendo desnudados um a um por Virgínia e que não podem ser aqui revelados. O que pode ser dito, no entanto, é que Ciranda de Pedra é uma obra cheia de conflitos, principalmente nos chamados duplos: o amor e a loucura, a fé e a descrença, a compaixão e a riqueza, o útil e o inútil... Suas páginas, principalmente na segunda metade da narrativa, reservam para si muita filosofia, reflexões de grande validade espiritual e uma eterna sensação de ludicidade, que, de uma forma ou de outra, trazem empatia ao leitor.

A escrita de Lygia Fagundes Telles traz algo, além da empatia, que poucos outros autores conseguem: Ciranda de Pedra é um livro que machuca (por certas histórias e fatos passados dos personagens principais), mas que afaga, simultaneamente. Sua narrativa alcança o interior do leitor, primeiro para perturbar, depois para curar. É um estilo que fere e alivia, sem ser forçado, sem detalhar situações mais íntimas, sem se ater a questões frívolas... As perturbações pontuais que causa são logo dirimidas por uma mensagem de afeto e de queda de paradigmas, que em sua maioria são sutilmente expostas nas entrelinhas. Carlos Drummond de Andrade corrobora isso em uma carta, que ele escreveu para a autora depois que leu os originais de Ciranda de Pedra dois anos antes de sua publicação. Essa carta, exposta na bela edição da Companhia das Letras, fala em "criação de pessoas vivas e não apenas personagens, (...) que ora nos prende, ora nos assusta".

De fato, Ciranda de Pedra é um livro humano. Tem-se uma narrativa que exala cheiros, gostos, percepções e uma infinidade de outras características que fazem a história ser algo íntimo e vivo. É impossível que o leitor ou leitora não se identifique com Virgínia, seja em suas manias e apreensões de criança ou no seu isolamento adulto. Ela passa uma imagem de estar em permanente estado de incompreensão: nem sempre teremos lugar na ciranda da vida e cabe a nós mesmos encontrarmos outras e melhores maneiras de passar pelo plano terreno da existência na qual estamos destinados.
Manuella_3 18/06/2018minha estante
Bela resenha, Lucas. Experimentei as sensações de Virgínia, percebi essa relação sinestésica que o livro proporciona, foi uma leitura deliciosa e introspectiva. Melhor ainda porque lemos para um clube de leitura e compartilhamos sentimentos, impressões e identificações com a protagonista. Drummond está certo, Lygia criou algo personalíssimo.


meriam lazaro 19/06/2018minha estante
Bravo!! Estou relendo




Livros, câmera e pipoca 16/04/2018

Uma grata surpresa
Ciranda de Pedra foi o primeiro romance de Lygia Fagundes Telles, publicado em 1954. A história se passa aproximadamente entre as décadas de 1940/50 em São Paulo, e explora as características psicológicas dos seus personagens. O livro possui elementos únicos, personagens com conflitos psicológicos profundos e temas atuais como homossexualismo, traição, suicídio e outras coisas polêmicas. Lygia conduz com maestria um texto extremamente profundo e intimista que aliado a personagens tão complexos e acima de tudo humanos fazem de Ciranda de Pedra um livro cativante, que te prende do início ao fim.



site: https://livroscamera.wixsite.com/meusite/single-post/2018/04/16/Livro-Ciranda-de-Pedra
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Larissa Zigmantas 05/03/2018

Depositei grandes expectativas no romance e não me decepcionei. Quantas vezes não estivemos nas cirandas da vida? Quantas vezes não fomos Virgínia? A obra de Lygia é muito bem construída, tratando da infância à vida adulta de seus personagens, passando por seus sonhos, suas descobertas, seus anseios e suas dores. O amor e a loucura podem caminhar lado a lado. Diálogos que nos tocam a fundo, nos carregando pra dentro da alma de seus personagens. Virgínia, personagem que narra a história, sentiu desde cedo os embaraços da vida, e desde cedo precisou sair de si para se encontrar. Terminei a história com saudades de cada um, com a velha vontade de que as histórias não tenham um fim.
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Zelinha.Rossi 03/02/2018

Lindo lindo lindo! Cada vez mais me apaixono pela prosa de Lygia Fagundes Telles...
A história prende pelo enredo e pela riqueza da escrita. Quanta poesia nas reflexões da autora inseridas pelo uso do discurso indireto. E que diálogos magistrais. É uma obra que desperta a vontade de inúmeras releituras.
E quanto ao enredo, muito bem construído. O bem e o mal se misturam nas personagens, complexas e maravilhosamente bem construídas. Uma por uma vão caindo as mistificações construídas por Virgínia em sua infância com relação à riqueza e à vida de seus familiares, amigos e com relação ao amor. Valeu mesmo tanto o sofrimento e o esforço para participar daquela ciranda, daquela roda?
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Samantha.gifalli 02/02/2018

Ciranda de Pedra é o primeiro romance publicado da autora Lygia Fagundes Telles em 1954. O romance narra a história de uma menina - Vigínia - filha de pais separados em um período em que o divórcio não era permitido. Marcada pelos estigmas sobre o divórcio e crescendo em meio a dramas familiares pouco esclarecidos, Virgínia narra seus conflitos psicológicos desde a infância até a vida adulta. Para além de um retrato social de sua época, o romance permanece atual na medida em que nos faz refletir sobre o nosso próprio amadurecimento, a forma como passamos a lidar com as nossas questões, as revira-voltas. O Romance nos leva a refletir sobre nossas próprias mágoas e questões da infância. De forma brilhante, Lygia narra como saímos do mundo da fantasia e dos sonhos - característico da infância e da adolescencia - para lidar com a realidade. Relatando amores platônicos, anseios infantis, vontades de pertencer a determinados mundos e uma vida toda vivida nos sonhos e fantasias de uma menina até se deparar com a vida adulta e as contradições entre o que imaginava que era e o que é o mundo a sua volta.
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DaniM 04/01/2018

Estava há tempos sem ler um autor nacional e aproveitei para repara minha falha por nunca ter lido esse clássico da Literatura Brasileira. Virgínia, a figura central da trama, narra sua vida desde a infância até a juventude com perspicácia e racionalidade incríveis, sua relação com os familiares e o modo como tenta sobreviver num mundo em que ela tem a certeza de não pertencer.
“Não há gente completamente boa nem gente completamente má, está tudo misturado e a separação é impossível. O mal está no próprio gênero humano, ninguém presta. Às vezes a gente melhora. Mas passa.”


site: https://www.instagram.com/danimansur/
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Guilherme Pedro 18/12/2017

"Mais importante do que nascer é ressuscitar"
Que livro lindo! Desde o começo, Lygia nos presenteia com uma narrativa simples mas profunda. As primeiras páginas retratam a protagonista Virgínia morando com a mãe e o padrasto Daniel. Sua mãe está enferma, de cama, devido a problemas mentais. Seu pai e suas irmãs moram em uma outra casa, com todos os confortos que o dinheiro é capaz de proporcionar. Mesmo com esse enredo profundo, enxergamos a história pelos olhos de uma criança cuidadosamente construída com maestria por Lygia Fagundes Telles. Ela pensa em sua realidade, uma criança sem tantos recursos, vivendo com a mãe doente e o padrasto que embora atencioso se mostra um tanto distante, ao passo que suas irmãs parecem estar sempre felizes, sempre contentes, nunca lhe faltando nada, tendo sempre tudo do bom e do melhor. É aí que entra a mágica do livro. As personagens amadurecem, e toda essa imagem de "semideuses" construída por Virgínia a respeito de suas irmãs e os amigos que frequentam a casa delas, pode desmoronar. O livro fala também do amor platônico de Virgínia por Conrado, que desde sua primeira aparição se mostra ser um rapaz bondoso, e muito carinhoso, diferente das demais personagens. A estória toda se encaminha a um final muito bonito e emocionante (SEM SPOILER) em que Virgínia percebe que precisa evoluir para poder enxergar o mundo como ele é, não como ele aparenta ser.
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Adeola 05/12/2017

Resenha : Ciranda de Pedra
Ciranda de Pedra é um livro nacional escrito por Lygia Fagundes Telles e narrado por Virginia,uma criança que provavelmente beira entre os dez e doze anos.
Virginia mora com sua mãe Laura, seu padrasto, um médico a quem chama por "Tio Daniel" e a empregada Luciana. No meio disso, ela tem de lidar com os frequentes lapsos de loucura da mãe que possui algum problema psicológico não identificado e que Daniel, amante de Laura, tenta solucionar.

Seu pai biológico , o advogado rico Natércio, mora numa casa longe dali junto com suas irmãs Otávia e Bruna com quem posteriormente Virginia vai morar. Mesmo fazendo parte daquela família, a garota não se sente pertencente aquele lugar não sentido-se parte daquela ciranda como ela mesma metaforiza, assim como não consegue sentir-se completamente pertencente a casa em que morava com a mãe que, devido a doença , mal a reconhecia.

Por uma decisão própria, ela passa a estudar num colégio interno, crescendo longe de sua família os reencontrando apenas quando já está adulta após sua formação.

Virginia percebe que ,apesar do passar dos anos, ainda sente-se deslocada e notando também não ter conseguido esquecer Conrado,sua paixão de infância,que ela acredita estar apaixonado por sua irmã Otávia.

De uma maneira geral, Ciranda de Pedra é sobre a sensação de não pertencimento, sobre amores platônicos , sobre a morte e até assuntos mais "polêmicos" como homossexualidade entre mulheres , impotência sexual masculina e outras coisas que a autora aborda de maneira sofisticada e simples ao mesmo tempo.

"Há milênios que os pais se debruçam como fadas sobre os berços e fazem profecias fabulosas. E há milênios a Terra prossegue corroída pelo germe humano, que é tão vulgar e medíocre quanto o da geração anterior. Está claro que a gente concorda sempre com os prognósticos sobre os infantes."

Gostei bastante da escrita dela e pretendo procurar outros livros da autora que é uma das poucas autoras do modernismo ainda viva e uma das poucas autoras brasileiras a ser indicada ao prêmio Nobel de literatura.

site: http://riotbooks.blogspot.com.br/2017/12/resenha-ciranda-de-pedra-lygia-fagundes.html
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Priscila Fernandes 22/11/2017

Em uma palavra: melancolia!
Uso aqui as palavras utilizadas pelo prof. Silveira, Bueno no posfácio do livro: "Li-o, emocionei-me com suas páginas, [...], na literatura brasileira, nada há que se possa comparar com seu trabalho: trama de assunto, arquitetura de livro, singular poder de reunir o que parece disperso, de dispersar o que se pensaria, continuasse na sequência de tempo, emoção, grande emoção, mas contida, quase sóbria, tipos excelentemente criados, língua conveniente a cada um dos personagens, tupo espontâneo, fluido e límpido, sem atitudes preconcebidas, sem tiradas patéticas, uma delícia!"

Primeiro livro que li que da Lygia e já tenho aquele maravilhoso sentimento de: Quero ler tudo que essa mulher escreveu!

Sinto que carregarei esses personagens comigo por um bom tempo! Que livro maravilhoso!
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