Majú 10/05/2024
Já falei uma vez, torno a repetir : a desgraça da minha vida é ser fã de Ali Hazelwood. Os livros são, em sua maioria, cópias idênticas da mesma história, com os mesmos personagens, mudando apenas a área de atuação de trabalho acadêmico de cada um.
A história é rasa, mal desenvolvida e previsível. A escrita é parca, pouco complexa, ouso dizer pobre, de uma maneira geral. Os personagens são mal desenvolvidos. As protagonistas, em sua maioria, são modelos estereotipados sobre o que é a vida dentro do modelo acadêmico ideal de trabalho e estudo. Seus companheiros possuem o desenvolvimento de abstração e cognição emotiva similar ao de uma porta. O roteiro (quase sempre) seguido de : ter um orientador / professor extremamente demagógico, que, de alguma forma, ferra com o ideal acadêmico do aluno (normalmente a protagonista); é extremamente bem posto e a violência - misoginia - sofrida pelas personagens é um reflexo da realidade. São pontos bem denunciados, mas que quase sempre, acabam no lugar-comum idealizado de que tudo ficou bem.
Ademais, algumas protagonistas fazem questão de jogar fora seus cérebros ditos brilhantes por esses homens não complexos, mas que têm um peitoral do tamanho de uma geladeira frost free - e quem pode julgá-las ?
Não me levem a mal. Meu cérebro às vezes precisa de uma leitura idiota e superficial para continuar operando. Infelizmente, ele decidiu escolher a Ali H. como autora de idiotices favoritas - eu deveria voltar a ler Crepúsculo para compensar.
Três estrelas pq senti falta de um desenvolvimento melhor das personagens e de um arco mais fechadinho para todos.