Andressa1327 28/04/2024
Muito delicinha!!!!
Que leitura gostosa, não deveria ter adiado tanto a leitura desse querido, não botei muita expectativa e me apaixonei. O tanto que me identifiquei com a Delilah, toda a questão de ser uma pessoa introvertida, o desconforto que temos ao tentar nos encaixar no mundo, o fato de não nos entenderem facilmente. A sensação de não pertencimento, enfim, se fechar no próprio mundo é sempre mais confortável.
O drama entre a Delilah e a Astrid poderia ter sido resolvido com uma única conversa? Sim, mas nada é simples. Fiquei meio irritada com o fato de a Astrid achar que o fato de ela ter sido ignorada pela irmã algumas vezes fosse algo pior do que tudo que a Delilah passou. Tipo, bastava se pôr no lugar dela. Uma menina órfã, pq nunca se sentiu acolhida pela madrasta, simplesmente não se encaixando na vida delas, isso é um pesadelo, mas pra Astrid a vida dela q era horrível, sinceramente, mas relevei, pq ter uma mãe narcisista deve ser horrível e ela tbm teve que aturar um hétero top e isso é castigo o bastante pra 15 encarnações.
Sobre a Claire, faltou terapia na vida dela, o desespero de ser abandonada, toda a insegurança, uma insegurança quilométrica, é difícil de lidar. Sorte a dela que a Delilah teve paciência, pq eu não teria. Mas as duas são maravilhosas juntas, isso é incontestável.
Adorei a amizade entre elas no final? Sim, muito, mas pra mim faltou um pedido de desculpas de dona Iris por sempre ter sido babaquinha com a Delilah, só isso. O resto foi perfeito.