Resenhas - The Chaos Machine

Daniela.Laiz 07/11/2024

Se você for de direita passe longe desse livro. Digo isso por que você vai encontrar livros melhores ,fazendo uma crítica sobre as redes sociais , o meu problema não é o Max Fisher ter essa mentalidade de esquerda (não que eu tenha lado)o problema e que ele se perde no caminho da metade do livro ele estáva indo muito bem ,apreciei em saber mais sobre mark Zuckerberg sendo um "agente do caos" e como ele e todas as redes sociais usam algoritmos pra tornar a pessoas viciadas,senti falta dele falar sobre o Instagram e sua propensão a instigar ao consumismo e práticas de prostituição aliciando meninas a irem a Dubai e nunca mais voltarem , também senti falta de um capítulo sobre informação descentralizada, e notei uma certa ignorância sobre as culturas de outros locais, e disputas de grupos étnicos que são mais por incompatibilidade devido as religiões serem de crenças oposta do que na verdade um impulsionamento da violência devido as redes sociais,no Brasil achei tendencioso ele achar que as pessoas não confiam na vacina por causa de teorias e sim por causa da má gestão hospitalar , também gostaria de saber do por que ele relaciona a "cultura" de armas a brancos sendo que kamala Harris já declarou que tem uma..

Henrique Muñoz 23/10/2024

Colapso, poder, manipulação e extinção
Tegmark discute os avanços da IA, alertando sobre os riscos de uma inteligência artificial descontrolada ou mal orientada, que pode trazer benefícios, mas também ameaças como desigualdade social, concentração de poder, e até extinção humana.

Ele descreve cenários futuros, desde utopias, onde a IA resolve grandes problemas globais, até distopias, com armas autônomas ou controle totalitário. O livro enfatiza a importância de estabelecer diretrizes éticas e regulamentações globais para garantir que o desenvolvimento da IA seja seguro e beneficie toda a humanidade, evitando consequências catastróficas.

Em resumo, Tag consegue explorar de maneira abrangente e multifacetada o impacto da inteligência artificial (IA) no futuro da humanidade, desde seus potenciais benefícios até as ameaças existenciais que ela pode representar

Lex28 15/10/2024

De quem é a culpa?
Gostei do livro, embora não o considere um dos meus favoritos. Ele oferece insights valiosos sobre os impactos das redes sociais na sociedade, apresentando histórias que ilustram como essas plataformas podem prejudicar a mente humana. No entanto, achei que o autor foi um pouco rígido ao criticar alguns CEOs, como Mark Zuckerberg. É compreensível que as redes sociais busquem lucro e utilizem estratégias para manter os usuários engajados por mais tempo, mas o mundo sempre enfrentou guerras e problemas sociais, independentemente das tecnologias em uso.

O autor argumenta que as redes sociais exacerbaram o lado negativo das pessoas, e isso levanta a questão: quem realmente é o responsável? O ser humano, que carece de autorresponsabilidade ao clicar em conteúdos nocivos e se envolver em bolhas ideológicas, ou os empresários, cujo foco é o lucro, muitas vezes sem controle sobre os algoritmos? Embora eu reconheça que os responsáveis pelas plataformas possam ter certa culpa por não moderar os efeitos desses sistemas, o livro me fez perceber que a tendência humana de transformar algo potencialmente positivo (como as redes sociais) em algo prejudicial (como fanatismo e extremismo) é uma constante.

Essa reflexão destaca como a mente humana pode ser direcionada tanto para o bem quanto para o mal, dependendo das circunstâncias e das escolhas individuais.

Quotes interessantes:
***"Na verdade, o incentivo é tão poderoso que aparece até em exames de imagem cerebral. Quando recebemos um 'Like', a atividade neural aumenta em uma parte do cérebro chamada núcleo accumbens, a região que ativa a dopamina. Indivíduos com um núcleo accumbens menor — uma característica associada a tendências aditivas — usam o Facebook por períodos mais longos. E, quando usuários assíduos recebem um 'Like', essa região cinzenta mostra mais atividade do que em usuários ocasionais, assim como ocorre com viciados em jogos de azar que foram condicionados a celebrar cada puxada na alavanca."***


***"As plataformas são construídas com base em uma crença supostamente neutra de que a atenção indica valor. Reddit e Twitter elevam publicações com base no número de usuários que as endossam com votos positivos ou retweets. Facebook e YouTube colocam essa autoridade nas mãos de algoritmos. Ambas as abordagens reduzem todas as formas de atenção — positiva ou negativa, irônica ou sincera, seja por algo que fez você rir ou se irritar, despertou sua curiosidade intelectual ou seus instintos mais primitivos — a uma métrica pura: para cima ou para baixo."***

julia.cout 14/09/2024

Um livro necessário para o mundo atual
O livro reúne em ordem cronológica desde a criação até depois da invasão dos trumpistas ao capitólio, como os algoritmos das redes sociais promovem conteúdos extremistas e impactam o mundo real.
As grandes empresas tiveram oportunidade de parar os conteúdos e mesmo assim se insentaram, toda a pressão dos governos por regulação e etc. Foi uma leitura bem difícil pelos fatos apresentados, mas valeu a pena.

(Mesmo tendo mais de 500 páginas oficialmente, o livro tem muitas referências bibliográficas, então considero que ele tem umas 400 páginas de conteúdo de leitura.)

William 02/09/2024

Desvendando os segredos sombrios das redes sociais.

Lendo o livro percebi como as redes sociais com o passar do tempo tem sido mais maléfico do que benéfico para as pessoas. Tenho saudade quando o Facebook só me enviava notícias dos meus contatos. Max Fisher esmiuça a história sombria das grandes empresas de tecnologia e como elas impactou em nossas vidas através das redes sociais. A leitura fluiu bem e achei o texto bem tranquilo de ler, mesmo sendo um livro longo, com muitas informações e depoimentos, dos quais alguns já conhecia e outros não. O autor começa explicando as primeiras redes da internet e como começou a propagação do ódio nelas passando pelo Facebook, Twitte, agora rede X, e o Yotube e mais outras. Tem uma parte do livro analisa sobre o que aconteceu aqui no Brasil durante as eleições de 2018. E termina fazendo uma análise o que aconteceu durante a eleição dos Estados Unidos e a invasão do Capitolio. Fiquei impressionado com a frieza dos CEOs do Facebook diante da onda de violência em Myanmar e Sri Lanka impulsionada por Fake News, do Youtube recomendando para adultos vídeos inocentes de crianças ou Twitter (X) propagando todo tipo de Fake News sem verificação. As redes sociais acabaram se tornando em centralizadores e catalizadores de ódio. Centralizadores pois consegue concentrar todo tipo de pessoas fanáticas como racistas e extremistas e catalisadores porque consegue aumentar exponencialmente esses ódios. E a grande questão, durante a leitura, o que está por trás disso tudo é a ganância em querer ganhar dinheiro em engajamento e visualizações. E o final do livro, comparando o HALL 9000, a inteligência artificial de 2001: Uma Odisseia no Espaço, com os nossos algoritmos A nossa situação com as redes sociais seria melhor desligar tudo e começar novamente de uma maneira humana com regras firmes. Mas creio que isso não é possível mais. Daí a necessidade urgente de criar legislações para regular essas redes, fiscalização permanente pelos órgãos dos governos, incentivar uma educação digital para as pessoas não caírem nas tocas de coelho, termo muito usado pelo autor, são alguns exemplos que nos próximos anos que devem ser feitas. Caso contrário como HAL, mesmo nas melhores intenções para completar a missão, vai nos destruir. É um livro que recomendo a todos.

anna v. 23/07/2024

Importante e válido
Este livro não foi a leitura mais fluida da minha vida, o texto muitas vezes se arrastou em descrições muito longas de coisas que não acho muito interessantes. No entanto, o saldo da leitura foi totalmente positivo. Principalmente a segunda metade do livro é muito didática e esclarecedora sobre como os algoritmos operam, como privilegiam o maior engajamento independentemente do conteúdo, e quais as consequências absolutamente sinistras disso.
A relutância das empresas em assumir responsabilidade é uma das coisas mais chocantes do livro, e lembra muito a indústria do cigarro.
Leitura importante e recomendada.

Mateus 23/05/2024

Só faltou uma coisa...
A obra de Max Fisher é realmente muito assustadora. Para quem o pegou sem nenhum conhecimento prévio sobre como as redes sociais moldam e alteram nosso comportamento cotidiano, só posso imaginar o choque. Fisher foi capaz de, logo no início, nos dar um panorama de como essas empresas surgiram, foram financiadas, sua base ideológica presente em todo o Vale do Silício e como o seu modelo de negócio começa com apenas uma coisa em mente: o engajamento e o lucro. A partir disso, o autor mostra a evolução dessas empresas, surgimento de outras, tendências monopolistas e o exponencial crescimento do engajamento baseado na psiquê humana. Ou seja, o desastre de hoje já estava na raiz dessas plataformas. No entanto, em um ponto, Fisher escorrega. Simplesmente em não reconhecer que o problema não são as redes sociais, mas o capitalismo, a lógica que rege o mundo atual, a lógica de um modo de produção que exige esse comportamento predatória de lucro constante e acendente, que não pode parar. Se não fosse Zuckerberg seria outro. A questão não é moral, mas estrutural de um sistema que engole tudo.

Mariiebomfim 17/05/2024

Verdades difíceis de ler
Um livro cansativo (por conta da quantidade de informações), mas extremamente necessário. Por vezes, indigesto...

Como pode haver inúmeros relatos e provas de funcionários mostrando a perversidade do algoritmo das redes sociais que impulsiona apenas com o propósito de vc ficar mais tempo no app fazendo com que extremista e informações falsas estejam no topo (mesmo sem a pessoa necessariamente pesquisar sobre isso) causando mortes e discursos de ódio, como pode que exista prova disso e as grandes empresas poderem escolher não ver ou simplesmente culpabilizar o indivíduo e não a plataforma. Como pode?

A resposta é uma só! O capitalismo!

Fiquei diversas vezes ansiosa com os relatos e achei que o final daria uma luz, mas é apenas a informação e a verdade escancarada. Talvez um grito final desse jornalista que passou anos investigando sobre Facebook, Google, YouTube e sentindo impotente diante dos braços cruzados dos donos da empresa.

Já vivemos numa distopia!

ZePPa 18/03/2024

Como toda grande obra do capilismo , neste livro vemos a dimensão catastrófica que temos de erosão da sociedade quando o lucro se sobrepõe a vida !!

Cris609 17/03/2024

Fundamental
Existem textos do jornalismo investigativo que marcam a história e que têm a capacidade de mudar padrões escusos ou, pelo menos, alertar as vítimas de atos criminosos para que não sofram mais as suas consequências.

Esse é um desses textos fundamentais. E as vítimas somos todos nós que, em poucos anos, nos tornamos reféns dos algoritmos das redes sociais. Não escolhemos o que vemos. Somos bombardeados por postagens que possivelmente aumentará o engajamento, seja ela verdadeira ou, na maioria das vezes, mentirosa.

A investigação alerta o quanto a polarização da sociedade tem sido impulsionada pelas fake news, que não são combatidas propositadamente. Quanto mais radicalizado os lados, maior engajamento e, consequentemente, maior lucro as plataformas terão.

E, com esse objetivo em foco, as redes acabam levando pessoas comuns a um estado paralelo de desinformação, deixando-as cegas diante da realidade, fomentando guerras, mortes e crimes bárbaros.

Conhecer os males desse novo mundo é essencial para nos proteger desse tipo de inimigo invisível. Olhar com atenção para quais mãos estão guiando a marionete do mundo é fundamental para não ser manipulado. Leiam e descortinem as suas vistas!

Pedro3941 14/03/2024

Você está vivendo uma distopia digital!
Li uma frase há algum tempo que se aplica muito bem à ideia desse livro: "Ratos morrem em uma ratoeira pois não entendem o motivo de o queijo ser grátis." Não me lembro do nome do autor nem da origem, mas o livro segue um raciocínio básico parecido. Nessa obra incrível, as redes sociais adotam o papel do "queijo" e a "ratoeira" acaba sendo invisível.

O livro aborda diversos aspectos e é extremamente completo, sendo provavelmente uma das melhores leituras que já fiz. Senti-me empolgado, chocado e quase a todo momento tive um choque de realidade.

Ao abordar toda a evolução das principais redes sociais, o livro nos mostra quais foram os designs das redes e quais são seus objetivos, por que as redes sociais mudaram e como elas mudaram, qual o real objetivo dessas redes sociais, fique tranquilo, o livro não conduz para o clichê do "lucro" e se mantém nele, nesse livro podemos perceber que há algo a mais além disso, tenha como exemplo um investidor que disse que ao buscar talentos e startups para investir no vale do silício, buscava pessoas com "brilho de pirata" no olhos. Essa percepção e todas as outras que o livro passa são embasadas por meio de declarações, delações, etc..., o que acaba criando um aspecto de realidade muito forte para o livro, evidenciando o que ele é.

Para finalizar, o livro aborda o tema das IAs nas redes e como o design baseado em algoritmos é asqueroso, entendendo que nem mesmo os criadores das inteligências artificiais entendem como elas funcionam e as consequências deste uso para elas, onde basicamente elas utilizam das nossas fragilidades cerebrais evolutivas sem qualquer freio seguindo a finalidade que os designers definirem.

É um livro incrível, a única ressalva fica sobre uma possível tendência do autor para criticar movimentações de extremização à direita, senti falta do oposto. Contudo, isso é apenas um detalhe em um ou dois capítulos no final do livro e que é justificado pela tendência do algoritmo para esse lado, nesse sentido, não tira qualquer mérito da leitura. Leitura essa que é simplesmente incrível e necessária!

Edu 11/02/2024

Un alerta óbvio
O livro destrincha as relações entre as plataformas de mídias sociais e a disseminação de fake news. Explica como funcionam as redes sociais e a que(m) servem.

O livro é excelente quando foca o embate entre donos das redes sociais e a politica. Brilha tambem ao fazer um breve perfil de quem cria nossas redes.

Apesar disso, o livro é muito inchado ao focar demais nas consequências do uso irresponsável das redes ou de como os algoritmo levam pessoas a cometer atrocidades.

O ponto mais fraco é a parte investiga que traz conclusões que todo mundo já sabe. O livro funciona mais como um alerta do que ta rolando e uma explicação do óbvio.

majuluna 03/02/2024

Algoritimo
Um livro com notícias difíceis de serem lidas, mas que todos que estão conectados às redes sociais desde 2016, principalmente, sabem o quão verdadeiro é tudo o que foi contato?
Todo mundo com certeza conhece alguém que se tornou extremista da noite para o dia?
Todo mundo conhece alguém que passa 24h no celular e que esqueceu da vida real..
O triste é pensar que todo o caos é focado na maximização dos lucros das plataformas.

Leitura interessante e necessária para se ter um senso crítico sobre o mundo atual.

Condé 02/02/2024

Algoritmo e machine learning
O livro cumpre sim seu objetivo informativo e jornalístico nos mostrando vieses e situações mais obscuras das redes sociais que não são evidentes e de fácil compreensão para quem não é do meio. Mostra e exemplifica o funcionamento dos algoritmos, quando você vê um vídeo estranho ou extremista por curiosidade o algoritmo não tem o discernimento de entender que é mera curiosidade então ele entende que o usuário pode gostar daquilo e lhe oferece mais e mais vídeos de assuntos próximos ou até assuntos escalados e o autor menciona que isso gera conflitos, polarização é um extremismo dos usuários, gerando também bolhas isoladas que reprimem como tribos o que vem de fora, o exo. O autor trás diversos exemplos e até brasileiros que vivemos recentemente.
A evolução do algoritmo é a machine learning que no meu entendimento sem respaldo sem tutela e mediação pode ser muito perigosa para pessoas pouco instruídas ou desavisadas.
O autor aparente ter um lado na história é um viés mais progressista e left wing, portanto leve também em consideração que há sim pontos opinativos do autor, nem tudo no livro é somente informação há opniões pessoas que você pode ou não concordar. Aprecie com moderação. Encontrei algumas informações erradas como uma que o autor transcreve uma frase de Bolsonaro sobre estupro em uma discussão com sua par na câmara dos deputados.
Tirando essas partes mais enviesadas o livro é excelente e recomendo a leitura, vc vai entender como funciona a toca do coelho e conhecimento é poder até para moderar suas atitudes e de seus familiares. Acredito na tecnologia, acredito na liberdade de expressão e na possibilidade que as redes sociais nos dão de vermos o fato ao vivo pelos olhos de quem está lá, de termos acesso a informações antes de serem divulgadas, mas também recebemos muitas coisas ruins negativas fake News etc, o discernimento é importante. O YouTube e outras redes são incríveis quando bem utilizadas, porém ?a máquina? não é inteligente ela é burra e sem sentimentos, por isso preste atenção no que o programador ou o produto digital que vc consume busca e quer lhe empurrar sua curiosidade pode ser o primeiro degrau para a toca do coelho.

Angela.Ataide 01/02/2024

Faz muitas reflexões sobre a influência que as redes sociais têm na vida das pessoas, principalmente o lado negativo. Muito interessante.