Sobre minha filha

Sobre minha filha Kim Hye-jin




Resenhas - Sobre Minha Filha


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Natalia2169 14/11/2024

Faz muito tempo que nao escrevo uma resenha de um livro, mas esse merece, ele me prendeu do inicio ao fim, eu fiquei entre a pena e o odio da mae, porem entendi pq ela pensa e age assim durante o livro, o final nao podia ser melhor ou ser diferente. Este livro reflete a diferença de geraçoes e como isso influencia nossos pensamentos, nossas lutas, quem somos.. Como ao sermos colocados em certas situaçoes começamos a questionar tudo aquilo que acreditamos e defendemos ate entao e que nem sempre é facil ou legal fazer isso, mas que é necessario evoluir para entendermos tudo aquilo, uma das melhores leituras de 2024 com toda certeza
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Gi Santos 14/11/2024

Sutil e reflexivo
Eu resolvi ler este livro de forma aleatoria, mas foi uma surpresa muito boa. Eu sou mãe de uma menina de 5 anos e sempre me faço perguntas a respeito de como aceitaria as escolhas dela. É difícil pra uma mãe ver o filho sofrer, parece que sofremos em dose dupla e neste livro vejo a angústia, o medo e a vergonha de uma mãe sobre as escolhas da filha que são escolhas dela e a mãe não deveria interferir, mas acontece automaticamente. A negação dos fatos e o sofrimento velado é mto cotidiano e realista. Aborda tbm como acolhemos e aceitamos as pessoas de fora com maior facilidade e os nossos mtas vezes nos recusamos aceitar. Realmente gostei deste livro.
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MidasMarcola 12/11/2024

Essa vida que cobra da gente mesmo depois da morte
O livro fala sobre a relação conturbada de uma mãe que não aceita a orientação sexual de sua filha. No decorrer da trama, as duas precisam morar juntas. E juntamente com a filha, a sua companheira/namorada vai morar na casa dessa senhora. A mãe não faz questão nenhuma em esconder o desconforto que tem em relação a namorada de sua filha, e desde o início deixa isso claro às duas. O livro mostra a visão dessa mãe, por isso, em certos trechos há parágrafos e parágrafos com conteúdo preconceituoso. Além do desconforto causado por esses pensamentos ultrapassados, o livro tem sucesso em descrever cenas não tão agradáveis relacionadas à higiene, sensação térmica e enfermidades dos personagens. Ao longo do livro, a personagem da mãe vai mudando um pouco de pensamento, muito por conta da sua filha. Ela que é uma clara ativista social, influencia sua mãe, que até então era alguém que não se envolvia em causas ou assuntos que não lhe dissessem respeito, a lutar em defesa de uma idosa do seu lugar de trabalho. É uma mudança lenta e contínua. Inclusive o livro traz um debate de pano de fundo muito interessante sobre o abandono de idosos. Apesar da personagem mudar ao longo da trama, eu particularmente gostaria que a mudança fosse um pouco mais explícita.
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camllaaaaaa 26/10/2024

"Qual é a definição de família? Não é aquilo que te dá força no momento em que você mais precisa? Por que você chama de família isso daí que você diz ser família, mas não aceita a minha?"

Em "Sobre Minha Filha", acompanhamos as reflexões de uma mãe que vê sua vida, "respeitada pela sociedade", caindo aos pedaços quando sua filha precisa voltar a morar com ela. O "problema" é que sua filha possui uma namorada, a quem a mãe só se refere como "aquela menina". A mãe é cuidadora de idosos, trabalhando não pelo dinheiro que a profissão dá, mas pela vontade de proporcionar a essas pessoas uma vida melhor. E, no momento em que o livro se passa, a mãe observa a piora da condição de sua paciente, Zen.

Essa proximidade com a velhice e a morte leva a personagem a refletir sobre diversas questões, como por que sua paciente ajudou pessoas que não conhecia e, agora, prestes a morrer, não tem ninguém ao seu lado. Em contrapartida, temos sua filha e a namorada. A filha está constantemente buscando formas de protestar e de solucionar seu problema financeiro, que a levou para a casa da mãe. A namorada, por sua vez, está sempre fazendo tudo o que está ao seu alcance para tornar a convivência com sua sogra o melhor possível, além de mostrar o quanto apoia e ama a menina.

Mas, mesmo com todas as tentativas, a mãe não entende por que a filha está com uma mulher. Mais do que a história de uma mãe insegura tentando transformar sua vida, é a história de alguém que deseja evitar que sua filha repita seus próprios fracassos.

É uma obra que trata de família, moralidade, preconceito e velhice. O livro é curtíssimo, perfeito para passar o tempo mesmo. Eu mesma acabei baixando para ler no transporte público, mas acabou tocando em pontos extremamente sensíveis para mim, fiquei kkkkcrying.

Apesar de tudo o que já falei, você não se apega muito aos personagens, e a história é bem "esquecível". Gostei, mas não achei nada demais ao mesmo tempo.
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Ianny Leão 18/10/2024minha estante
Já não ia ler, agora que não vou mesmo!!!!


Jamile139 18/10/2024minha estante
Não deixaria vc fazer essa atrocidade com sigo amiga.


Luana 18/10/2024minha estante
Concordo




pslover_ 18/09/2024

É muito mais sobre a mãe (ou o modo como ela vê e resiste ao relacionamento homoafetivo de sua filha) do que propriamente sobre a filha. É uma história profunda, sutil, complexa e, na minha opinião, não cabe nos rótulos de um leitor apressado. Essa mãe, que busca compreender sua filha, também precisa ser compreendida..
É um livro no qual pensei, emocionei, sofri e aprendi imenso.
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Mariana 12/09/2024

Maternidade não romântica
"Sobre minha filha", na verdade, é uma obra que revela muito mais sobre a mãe. É a mãe que conta a história. Uma personagem por volta dos 60 anos, da Coreia do Sul, que é cuidadora de idosos e tem uma filha homossexual. Narrado pela mãe, o livro conta suas aflições, angústias e reflexões. A todo tempo nos deparamos com uma mãe se perguntando onde foi que ela errou, como se a orientação sexual de sua filha fosse um erro. Repleta de preconceitos, de conservadorismo, a mãe revela uma cultura muito tradicional, e nos mostra o quanto ela carrega expectativas sobre a própria filha. É interessante que, junto a essa não aceitação da orientação sexual da filha, a mãe se depara com a sua parceira, que está com a filha há 7 anos, e trata esse relacionamento como se não fosse nada - devido a sua postura defensiva, negando aquela realidade. Além disso, a mãe vai se vinculando cada dia mais a uma idosa que é responsável pelo cuidado, e reflete sobre solidão, sobre envelhecimento e perdas, projetando-se muitas vezes naquela idosa, por sentir-se sozinha também. A companheira de sua filha é uma personagem incrível, gentil, e devido a sua personalidade, aos poucos, a mãe vai se desconstruindo. Com a militância da filha, e devido a violência que ela sofreu por ser homossexual, a mãe se desconstrói ainda mais. É uma história muito tocante, pois mesmo assim, alguns preconceitos seguem, por serem tão enraizados. Boa história para pensar, refletir, e não romantizar a relação mãe-filha, que pode, muitas vezes, ser extremamente frustrante.
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Llmsa 03/09/2024

Esse livro me deixou triste e o que fez eu não gostar dele foi a mãe nem ter tentado aceitar a "menina", a coitada se esforçando a todo momento e só levando fora. Sei que ela já era idosa +60, mas, que fantasia era essa de achar que todo relacionamento hetero é bom? Como se ter um homem fosse a salvação da vida da filha. A estória de Zen também muito triste. Livro curto, leitura fluida, não leria novamente.
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Tice 03/09/2024

Sobre minha filha
Um livro curtinho, mas rico em abordagens e reflexões.
"Mãe, e o que é ter uma vida normal?"

Abordagens como:
Solidão familiar
Velhice
Maternidade
Relação homoafetiva
Homofobia
Instabilidade financeira e outros, são exemplos de chamadas ao pensamento sensato.

A história é narrada pela mãe, uma mulher sexagenária, viúva, mãe de uma filha de 30 anos. Ela cuida de Zen, outra mulher, também idosa e com demência mental. Outro ponto crucial da história diz respeito ao retorno da filha para casa por questões financeiras, dificuldade de pagar o aluguel e manter as despesas da casa, trazendo sua namorada como companhia. Aqui os traços de homofobia ficam claros e bem evidenciados.
É um livro que nos leva a pensar no formato social que a nós é apresentado.
Qual o meu lugar nesse contexto?
Em que eu posso atuar para tornar o mundo esse lugar melhor?
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Gi Gutierrez 27/08/2024

Sobre minha filha
"... não posso mais agir como aquelas pessoas que estão do lado oposto. Não posso. Não posso mais dizer a essas meninas que elas devem se esconder, não posso mais mandar que fiquem caladas, que vivam quietas feito mortas ou que morram. Não posso mais estar do lado das pessoas que dizem essas coisas para elas."
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Maria 24/08/2024

Kim Hye-jin explora as tensões entre gerações, sexualidade e complexidades do amor materno. A história gira em torno de uma mãe idosa e conservadora que luta porque não aceita orientação sexual de sua filha, as coisas ficam insuportaveis quando ela não pode mais ignorar isso. Devido a crise financeira do país, que já abordado em várias obras, a filha e sua companheira acabam vindo morar com essa mãe. Em meio ao envelhecimento e a um mundo em rápida mudança, a mãe se vê confrontada com seus próprios preconceitos e medos. A história segue o fluxo de consciência da mãe o que muitas vezes revolta, mas os medos sobre a velhice e solidão, é comovente e apesar dela projetar isso na filha, é comovente. É também o que a tira do eixo e de alguma forma a aproxima de uma aceitação.
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Aline 03/08/2024

Sobre olhar com outros olhos para nossas mães
Eu já comentei aqui que gosto muito de ler livros de autores estrangeiros, principalmente escritos por mulheres, sobretudo fora do eixo Europa- Estados Unidos.

É uma maneira de conhecer não só outra cultura, mas outro maneira de pensar, de ver o mundo e também de escrever.

Esse livro conta a história de uma mãe, viúva e já nos seus 60 anos, que se sente traída pela filha única, que não segue a sua vida do jeito que ela - a mãe - planejou.

O livro é narrado em primeira pessoa por essa mãe que está lidando com suas frustrações, com as limitações da velhice, com o medo do abandono e com os seus próprios preconceitos.

Eu gostei muito desse livro, mas não é uma leitura fácil. Imagino que pra quem é mãe seja mais difícil ainda. Mas é uma leitura importante, que nos faz ver nossas próprias mães com outros olhos.
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Andrea 30/07/2024

Solidão
Embora o livro fale de algumas temáticas ao longo de suas poucas páginas, para mim o que mais se destacou foi a solidão da personagem. Uma solidão que ela mesma atraiu para si ao afastar a filha.
Por outro lado, também conseguimos entender o quanto era difícil pra ela compreender tantas mudanças no mundo que suas atitudes duras tinham o objetivo de proteger a filha que ela tanto ama.
A história traz um pouco da cultura e dos problemas da Coreia do Sul que enfrenta o envelhecimento da população ativa e o empobrecimento de seus idosos. Algumas questões são mais locais, mas dizem respeito a uma tendência mundial.
Os laços entre mulheres são importantes e interessantes pontos do livro que vai abordar etarismo e homofobia.
Embora curtinho, o livro trata os temas de forma sensível e não deixa de se aprofundar. É possível notar a evolução da personagem ao longo da história que é contada a partir de sua própria narrativa em primeira pessoa.
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camila del rio 30/07/2024

? sobre minha filha
depois de muita antecipação, finalmente adquiri meu primeiro exemplar da fósforo editora! apesar de Distância de Resgate, da argentina Samanta Schweblin, ter provocado mais o meu interesse, optei por Sobre Minha Filha, obra coreana escrita por Kim Hye-jin, por achá-la um pouco mais próxima do meu atual projeto criativo.

dito isso, terminei a leitura com um leve ar de decepção. não que a história tenha sido ruim ? pelo contrário. é verdadeira, muitas vezes cruel, e bastante necessária. apesar de retratar a sociedade da Coreia do Sul, pode ser aplicada também à nossa e a muitas outras, onde pessoas até hoje perdem seus direitos simplesmente por serem quem são. o problema foi que a escrita de Hye-jin não me causou nenhuma emoção intensa apesar da temática tão conflituosa.

ainda que algumas passagens tenham se destacado ao meu olhar, eu esperava nutrir algum tipo de sentimento pelas personagens, por suas jornadas e amadurecimentos, mas não foi o que aconteceu. felizmente, a leitura ainda foi agradável e conseguiu me tirar definitivamente da ressaca literária. mesmo assim, eu esperava muito mais.
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Will 29/07/2024

Uma história de mãe e filha
Eu demorei um pouco pra engatar, acho que estava com ressaca literária, mas depois que engatei gostei muito!

A escritora consegue colocar em detalhes a transformação dos pensamentos da mãe com relação a filha, principalmente o preconceito que a mãe tem em relação a filha lésbica com um relacionamento abertamente assumido!

Para pessoas a LGBTQIAP+ é profundo, pois muitos passam por essas situações!

Vale a pena!
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