O que querem as mães

O que querem as mães Vanessa Dias




Resenhas - O que querem as mães


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Leiacomluana 07/11/2024

Esse é um daqueles livros curtos pra ler com calma. Aproveitei o tempinho livre que tinha, sentei e li.
Uma leitura calma, fluida e reflexiva.
Ela trás como tema "Dia das mães". Qual o presente perfeito? O que as mães realmente querem? Qual a importância da rede de apoio?

Várias perguntas para reflexionar, entender que você mãe precisa de um tempo SÓ pra você, e que isso não é egocêntrismo, você não é uma mãe horrível por pensar no seu bem estar.

É que as pessoas tem a visão da mãe "maravilha", "perfeita", que não existe. Mãe também é gente, mãe também chora, mãe também adoece, mãe também tem medo, ser mãe também cansa.

Falar de mãe, é fácil. Difícil é falar da maternidade. Falar daquele momento sorrindo e brincando com seu filho, é fácil. Difícil é falar da madrugada em que você chorou sozinha em silêncio pra não acordar ninguém, simplesmente por que você se sentiu exausta.
A maternidade é linda, sim, mas nem tudo é um "mar de rosas".

Este conto trás exatamente isso, a maternidade real, sem romatização. Ele é uma forma de apoio as mães, um acolhimento, um abraço, o amigo que escuta e não julga.
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Marielle @livroslidospor_mim 17/06/2024

Perfeito
Esse livro é composto por relatos da autora sobre a maternidade e sua rotina. Ela fala da dificuldade das mães em ter um tempo para si mesmas, até para descansar.

Um livro feito para mães, mas que deveria ser lido por todas as mulheres, e por que não por todas as pessoas, nos fazendo entender esse mundo que muitos romantizam, mas que não tem nada de romântico.

A escritora aborda o assunto de maneira prática e clara, além de sugerir alguns exercícios para outras mães que, ao lerem, podem se desabafar e também fornecer orientações para administrar e ter um tempo exclusivo para elas.

É um livro que nos leva a refletir sobre como ser mãe nem sempre é uma escolha simples, onde é preciso renunciar a sonhos e planos para ser a mãe ideal para seus filhos.

"Eu percebi que havia me acostumado a interpretar o papel da ?Mulher Maravilha? para a minha filha, familiares e amigos. Seja por não querer preocupar as pessoas com os meus problemas; seja por não desejar ouvir conselhos do tipo ?você precisa ser forte?. Normalmente, acabava guardando meus sentimentos para mim."
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@autora.raqueldivulga 20/08/2024

Mães
Amei o formato do conto: leitura rápida e com uma dinâmica reflexiva, ao mesmo tempo descontraída.

As páginas extras foram a cereja do bolo, a cada fim de capítulo uma novidade.

A autora nos traz a realidade de muitas mães que tem que se virar nos 30 para sobreviver e viver com todas as questões da sociedade sobre como deve ser uma boa mãe.

Será que estamos sendo o suficiente?
Devo me permitir viver?
Posso me divertir sem culpa?
Esses e muitos outros porquês permeiam a vida de uma mãe sendo ela solo ou não, afinal mesmo com parceria, as mães se cobram mil vezes mais.
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Aparecida71 06/09/2024

Nesse livro a autora nos trás um texto incrível, nos fazendo refletir em como nós, como mães, e também quem não é ainda, o quanto nos cobramos, sempre tentando dar conta de tudo, em um dia com 24 horas mais que parece ter 50, algumas das vezes até nos culpamos por querer/desejar um tempinho só para nós.

A sociedade não ajuda, nos culpa se trabalhamos e deixamos os filhos em casa, nos culpa também por optar ficar em casa e cuidar dos filhos. Depois que viramos mães, temos que renunciar alguns prazeres e mudar totalmente a rotina, sempre nos dedicamos totalmente ao nosso filho, e assim carregamos nas costas o fardo de mãe, dona de casa, tentando dar o melhor sem descansar, sem ter um tempo apenas para dormir, comer sossegada. Enquanto eu lia eu ria, porque eu me sinto igual ela, me vi em várias situações que ela citou.

Eu só queria 15 minutos de descanso, para assistir uma parte de um filme, ler um pouco,dormir um pouco, pensar um pouco, refletir, ou simplesmente não fazer nada mesmo, apenas ficar no meu mundinho, sozinha, sem responsabilidade, sem criança chorando e chamando por a gente a cada cinco minutos. Mais não reclamo, eu amo ser mãe, exercer esse papel é único, maravilhoso, e pra quem cuida dos irmãos menores e sobrinhos, também se sentem do mesmo jeito. E tá tudo bem, todas nós precisamos desse tempinho pra gente.

Eu amei muito a leitura, foi leve, com pitadas de sarcasmo, sem deixar de ser realista. Dar pra ler em uma sentada, aquela que a gente mal tem tempo, mais pra essa leitura vale a pena.
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