Lidar com a culpa. Admitir a falta de tempo. Assumir que não dá conta de tudo. Reconhecer que não consegue se reencontrar. Para muitas mulheres, isso é apenas um amontoado de frases saídas de uma obra ficcional. No entanto, em “O que querem as mães” somos convidados a refletir e a nos conectar com a Mãe Maravilha na frente do espelho. A partir dos relatos pessoais da autora - ora comoventes, ora sarcásticos, mas sempre honestos - experimentamos alguns dos desafios da maternidade. Temos contato com essa maternidade nua, que se faz cada vez mais necessária para entendermos que, por trás de toda fala dramática, do tipo: “é tudo eu nessa casa!”, “que vontade de sumir!” ou "quero ver no dia em que eu morrer…”, esconde-se uma pessoa de carne e osso. Cansada. Sobrecarregada. Constantemente invisibilidade na capa da heroína que deseja o superpoder de ser humana.