Mais ou menos 9 horas

Mais ou menos 9 horas Vitor Martins




Resenhas - Mais ou menos 9 horas


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fran_yyxy 11/09/2024

Mais ou menos 9 horas
Como sempre, mais um livro incrível do Vitor Martins ?? A forma como os personagens são construídos é muito boa e faz com que seja muito fácil de gostar e se conectar com eles, sendo possível sentir tudo que o personagem sente. Adorei a história, que em um primeiro momento achei que seria ?parada? por se passar em um ônibus, masss com todos os flashbacks o livro ficou longe de ser parado. Ameiiii ?
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tpainaway 11/09/2024

E se eu chegar lá no alto e encontrar tudo?
"Trabalho não é sonho. É objetivo. Se você sonha com uma carreira, ela fica sempre naquela parte do cérebro onde tudo é bonito e dá certo o tempo todo. E trabalho é meio a meio. Metade é pesadelo também. Sonho tem que ser aquelas coisas que você quer fazer por você. Aquilo que você pensa antes de dormir para acalmar a mente. Aqueles cenários onde tudo dá certo porque não tem como dar errado."

Eu sou completamente obcecada pelos livros do Vitor e amo a forma como eles sempre me confortam. O Vitor me traz o conforto, a calmaria na hora em que minha cabeça mais decide me dar desconforto. Eu cresci, como o Junior, em uma casa disfuncional onde sonhos são só objetivos tolos, minha voz não é ouvida e qualquer demonstração de afeto é fraqueza. Passei anos, assim como o Junior, colocando na cabeça que eu precisava fazer as coisas por mim e ainda assim, buscando pessoas que tentassem me salvar, que me curasse ou apenas me fizesse se sentir amada, assim como ele também me frustrei e descontei na pessoas a quebra de expectativa de que no momento que eu mais precisasse a pessoa estaria disposta a largar tudo pra mim, assim como eu fazia todas as vezes que precisavam. Quando a gente cresce sem amor, passamos a vida atrás de recuperar anos de rejeição familiar. A gente nunca sabe a hora de se sentar em paz e se descobrir, as vezes até tem medo disso e esse medo vem com o preço de você perder oportunidades, desistir de coisas, viver no automático e só porque precisa sobreviver. Eu também não fiz vestibular, também deixei que o que eu sentia por outra pessoa fosse maior do que era permitido que eu sentisse, assim como o Junior, eu me perdi e é difícil se encontrar uma vez que você nunca descobriu o que você pode ser, é mais difícil ainda quando você sente raiva do que foi e ódio de quem você é. A gente sabe que tudo que a gente perde é um passo para aquilo que a gente precisa, mas ninguém nunca nos prepara pra frustração, pra perda. Quando a gente cresce sem apoio, a gente cresce sem perspectiva, nos damos uma idade até onde aguentariamos, Junior pensou que não passaria dos vinte anos e relata estar a dez anos vencendo. Viver também é vitória, quando não temos nada ao que se apegar, a gente se apega no mínimo. Crescer sem perspectiva é triste, viver só pelo agora também é. Crescer esperando se sentir amado e mesmo sendo amado, não sentir o suficiente, machuca a gente também e consequentemente nós machucamos nossos parceiros e nos tornamos egoístas, viver pelo passado é a única forma que enxergamos de viver, pq não existe futuro. Não acreditar em si mesmo, é a mesma coisa de se abandonar, de não viver e se perder. Eu amo as histórias do Vitor por ele me entender sem nem perceber, as histórias dele não são sobre romance, amor, são superações, são sobre você sobreviver aos dias, conseguir vencer a vida e não vencer na vida. Eu amo o Vitor e mais uma vez eu me apeguei a mais um livro dele. No final, ser amado não é a coisa mais importante mas é a única coisa que nos importa. Obrigada por preencher um espaço vazio no meu coração com suas histórias, Vitor. Entendo que a vida é para ser vivida a partir de mim mesma e do que eu amo e você entende que não é fácil fazer isso, mas agradeço por esse livro pois me tirou a cabeça do lugar, li ele em um momento propício e eu prometo continuar tentando. Eu li pensando que ia encontrar um romance épico e na verdade, não. Nada nunca é sobre o amor romântico né? O amor romântico é o que menos importa mas é o que a gente mais precisa. Vitor, você é tipo uma figura paterna, materna e tudo familiar para mim. Eu amei essa história.
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@almicci.thiago 11/09/2024

Que delicia de livro!
ok, sou fã do vitor desde 15 dias, mas alem de escritor ele é uma pessoa muito fofa.
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andrejr 08/09/2024

Mais ou menos tudo que senti com essa obra
Ler uma obra do Vitor Martins é saber que vou visitar um lugar de conforto, na qual, muitas vezes me lembra do passado e sintetiza meus sentimentos mais profundos.

"Mais ou Menos 9 horas" transcreve as minhas vivências e questionamentos atuais da minha rotina, enquanto me lembra do meu ensino médio e das primeiras experiências da adolescência.

Ler a história de Júnior ( sim, além dos dilemas, também divido com protagonista a marca de ter o mesmo nome que o pai), preso em uma viagem de 9h, enfrentando o luto e o encontro com o primeiro namorado, é uma experiência incrível - graças a escrita impecável e acolhedora do Vitor. O uso de palavras do autor é tão impecável que ficaria simplesmente lendo uma coletânea de 50 livros direto dele. Ele sintetiza os sentimentos através das palavras de uma forma absolutamente fantástica! Além disso, tem momento pra chorar, pra rir, pra pensar "caraca, eu tô igual o Junior" ou "caraca, ainda bem que não sou o Júnior".

Toda bibliografia do Vitor é um presente para quem nunca conseguiu se encontrar. Para pessoas que nasceram com o pensamento e o coração maior do que sua casa. Ou simplesmente, para quem precisa de uma palavra amiga e acolhedora, alguém que transcreva o sentimento mais profundo e não dito.

Fico feliz de ser fã e acompanhar o trabalho de um grande autor como Vitor Martins. "Mais ou menos 9 horas" está na minha lista de "Livros impecáveis para ler no ônibus e em qualquer lugar".

Ps: nunca escrevo resenha mas AAAAAAA amei muito esse livro ???
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derryking 11/09/2024

Mais ou menos 9 horas
Que livro lindooo, amei demais conhecer a história do protagonista, me emocionei, dei risada foi tudo pra mim. O livro levante diversas questões e faz a gente refletir até sobre nossa vida, amei demais esse amadurecimento do Vitor
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João 12/09/2024

O quanto é difícil ler seus medos né?
É muito gostoso poder ler sobre um personagem no qual você se identifica em algum nível com os tormentos de sua cabeça. Veja bem, não que eu escreva um podcast para duas mulheres loiras milionárias ou me encontre em completo desgosto com meu trabalho.
Porém, as inseguranças das decisões tomadas, do passado que fica conosco no presente e carregamos para construir nosso futuro, a relação que temos com nossos pais e os relacionamentos de amizade e amorosos.
Acho que ver tudo isso, ao longo desse livro, sendo questionado pela ótica do Junior, um personagem extremamente super pensando demais sobre tudo, criando múltiplos cenários que em sua maioria simbolizam seus medos e inseguranças, é ótimo pra crescer, refletir e amadurecer junto.
Claro, vale sempre comentar o quanto a escrita do Vitor Martins segue sendo uma das experiências mais humanamente divertidas possíveis. A capacidade dele de criar cenários bem humorados, mas que ainda trazem todas as outras camadas emocionais juntas, seja raiva, tristeza, felicidade, compaixão, empatia, ansiedade, angustia... É tão bom acompanhar um autor em que, a cada livro lançado, você percebe o carinho que ele tem com as palavras e o amadurecimento nesse trabalho.
Por fim, sinto que esse é um daqueles livros que passam voando enquanto você lê, mas ocupam um espaço muito continuo dentro de nós por um bom tempo.
Acho que encerro deixando esses dois trechos, por eles expressarem constantes conflitos meus:
“Às vezes sinto falta de ter sonhos a longo prazo. E por mais que eu tenha a noção racional de que ainda tenho muita vida pela frente, é impossível abafar a sensação de que já vivi meus melhores anos, e eles nem foram tão bons assim”.
“Eu paro e penso. Imagino uma vida cheia desses pequenos sonhos que só exigem um pouco de dinheiro e força de vontade. Nada absurdo... Penso em como pode ser gostoso ir realizando uma coisa pequena atrás da outra para depois olhar para trás e perceber que todas elas viraram uma coisa grandona. Uma vida feliz”.
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sandney 12/09/2024

Uma viagem maravilhosa
Ler um livro do Vitor é sempre uma delícia, mas esse me pegou de um jeito bem especial. O Júnior enfrenta várias questões sobre relacionamentos, família e vida adulta que também já estiveram (e ainda estão) na minha cabeça. É fácil se identificar, torcer pelos personagens, chorar e rir com eles. É mais uma história maravilhosa, cheia de bom humor, aprendizado e emoção, de um jeito que só o Vitor sabe escrever. Espero que venham muitas mais. Sou fã!
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Kleverson 13/09/2024

Finalizei o livro com um misto de sentimentos. Embora tenha achado a leitura cansativa em alguns momentos, a trajetória do Júnior foi interessante e bastante reflexiva. Sua história é a mais complexa do enredo, lidando com problemas com seu pai homofóbico, em uma época em que esse comportamento era comum. A narrativa é intercalada entre passado e presente, o que foi uma dinâmica envolvente, permitindo uma visão aprofundada de Júnior tanto na adolescência quanto na fase adulta.

Os demais personagens, como Larissa e Otávio, também são bem desenvolvidos. A amizade de Larissa com Júnior é um dos pontos altos, assim como o relacionamento dele com Otávio, que trazem narrativas ricas e cativantes.

O foco do livro está na morte do pai de Júnior e em como ele lida com esse acontecimento, já que não tinha praticamente nenhum vínculo com o pai, que o tratava como um ninguém. Durante as nove horas de viagem que faz para o funeral, Júnior acaba revisitando o passado, especialmente sua relação com Otávio, e descobre coisas que, de certa forma, o transformam ainda mais.

Em muitos momentos, confesso que senti vontade de bater no Júnior, pois ele se mostrou um personagem imaturo e cansativo, com atitudes que beiravam a hipocrisia. Suas escolhas e reações me frustravam, mas ao mesmo tempo, me vi tentando me colocar no lugar dele. Todo o seu passado, marcado por um pai babaca e opressor, moldou quem ele se tornou. Júnior nunca conseguiu ser verdadeiramente quem era na adolescência, tampouco fazer o que realmente desejava.

No fim das contas, o livro é sobre amadurecimento e perdão. Ele mostra como o peso de uma história mal resolvida pode afetar profundamente alguém e como enfrentar esses fantasmas é necessário para seguir em frente.
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Laura Laura 13/09/2024

Vitor martins conte comigo pra tudo
Queria ter conseguido ler esse livro mais rapido, mas não tive tempo. O fato de eu ter lido um livro com uma vibe relativamente parecida logo antes não ajudou muito, as vezes eu confundia os acontecimentos de cada livro, mas enfim.
Muito bom, muito bonito, muito engraçadinho. O senso de humor do Vitor Martins é tudo pra mim. Amei amei.
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mi 13/09/2024

Vitor martins meu divo
Um livro muito fofo como todos do vitor, com uma escrita muito fluida muito fácil de devorar a narrativa toda em um dia só. Como ele gosta muito, sempre tento trocas de visão de personagens, nesse caso sendo o Júnior do passado e do presente de forma natural não deixando a leitura entediante e retratando as complicações de lidar com o luto sem ser algo pesado. ?
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BonnieMoonBerry 14/09/2024

Mais um livro do Vitor Martins que sinto como se fosse um ataque pessoal a minha pessoa. Foram tantos questionamentos e devaneios que o Junior teve na qual eu me indentifiquei que chegou a ficar assustador.
É uma leitura bem rápida, um livro curto mas que me fez refletir MUITO sobre muitas questões (tanto sobre o livro quanto pessoais). Acho que poderia ser perfeito se não fosse pelo final que achei muito rápido e muito "fácil" demais. Gostaria que o livro fosse mais longo para explorar melhor uma conclusão, mas como a história se passa em uma viagem de 9 horas, acho que posso passar esse pano.
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Giovanna 07/09/2024

Eu adorei esse livro. Estava com expectativas altíssimas, já que tudo o que o vitor Martins faz é bom.
Adorei a passagem de tempo e a forma como foi narrada, essa aventura nova de fazer o livro todo se passar em mais ou menos 9 horas e os cenários sendo limitados a dentro de um ônibus e um graal. Até os flashbacks são encaixados com uma perfeição surreal.
Enfim adorei também os personagens, me vendo muito no junior.



Espero que o futuro seja legal com os dois e eles consigam viver livremente tudo o que não puderam na adolescência, que esse amor deles dure muito mais que uma vida e sejam eternamente felizes.
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acamisla 14/09/2024

A melhor hora é agora.
O livro mais adulto do vitor! sempre é uma delicia mergulhar nos livros dele e foi divertidíssimo conhecer o junior em meio algumas pequenas viagens de ônibus que eu fiz essa semana enquanto ele também fazia uma viagem de ônibus.

eu amo isso que o vitor faz de colocar o narrador em 1º pessoa e fazer a gente adentrar a mente do personagem e ficar colado na cabeça dele (meio que eu me apaixonei também pelo otavio - que alias é uma coincidência 🤬 #$%!& ).

eu preciso destacar a cena do "codinome beija-flor", do barraco no graal de resende e quando ele liga pra mãe dele pra perguntar sobre a sua 1º palavra. nelas eu mergulhei fortemente e eu fiquei tão vidrado!!!!!!!!!! vitor martins eu te amo
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luizreisn 15/09/2024

Luto, ex e um ônibus
Como sempre as histórias do Vitor mexem comigo, eu sempre me identifico com seus personagens em algum aspecto, nesse livro não seria diferente. Júnior é muito debochado, e tem uns pensamentos intrusivos que eu ficava ?IGUAL EU? em varios momentos. A forma como ele lida com o luto, com a dependência na relação com o Otavio e como isso formou a personalidade dele, me fez me ver nele.
Me deu varios apavoros em vários momentos, queria muito que Otavio e Junior ficassem juntos, e feliz que eles se entenderam, afinal o termino foi o motivo mais adolescente de 17 anos possível. Como sempre Vitor Martins escreve livros com temáticas LGBTQ+ parecidas mas cada um com a sua vibe, com as suas individualidades, com seu ensinamento.
Não é meu livro favorito dele mas como sempre ele não escreve livro ruim.
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