Mais ou menos 9 horas

Mais ou menos 9 horas Vitor Martins




Resenhas - Mais ou menos 9 horas


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Giovanna 07/09/2024

Eu adorei esse livro. Estava com expectativas altíssimas, já que tudo o que o vitor Martins faz é bom.
Adorei a passagem de tempo e a forma como foi narrada, essa aventura nova de fazer o livro todo se passar em mais ou menos 9 horas e os cenários sendo limitados a dentro de um ônibus e um graal. Até os flashbacks são encaixados com uma perfeição surreal.
Enfim adorei também os personagens, me vendo muito no junior.



Espero que o futuro seja legal com os dois e eles consigam viver livremente tudo o que não puderam na adolescência, que esse amor deles dure muito mais que uma vida e sejam eternamente felizes.
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andrejr 08/09/2024

Mais ou menos tudo que senti com essa obra
Ler uma obra do Vitor Martins é saber que vou visitar um lugar de conforto, na qual, muitas vezes me lembra do passado e sintetiza meus sentimentos mais profundos.

"Mais ou Menos 9 horas" transcreve as minhas vivências e questionamentos atuais da minha rotina, enquanto me lembra do meu ensino médio e das primeiras experiências da adolescência.

Ler a história de Júnior ( sim, além dos dilemas, também divido com protagonista a marca de ter o mesmo nome que o pai), preso em uma viagem de 9h, enfrentando o luto e o encontro com o primeiro namorado, é uma experiência incrível - graças a escrita impecável e acolhedora do Vitor. O uso de palavras do autor é tão impecável que ficaria simplesmente lendo uma coletânea de 50 livros direto dele. Ele sintetiza os sentimentos através das palavras de uma forma absolutamente fantástica! Além disso, tem momento pra chorar, pra rir, pra pensar "caraca, eu tô igual o Junior" ou "caraca, ainda bem que não sou o Júnior".

Toda bibliografia do Vitor é um presente para quem nunca conseguiu se encontrar. Para pessoas que nasceram com o pensamento e o coração maior do que sua casa. Ou simplesmente, para quem precisa de uma palavra amiga e acolhedora, alguém que transcreva o sentimento mais profundo e não dito.

Fico feliz de ser fã e acompanhar o trabalho de um grande autor como Vitor Martins. "Mais ou menos 9 horas" está na minha lista de "Livros impecáveis para ler no ônibus e em qualquer lugar".

Ps: nunca escrevo resenha mas AAAAAAA amei muito esse livro ???
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helo 08/09/2024

Sentimentos que só vitor martins proporciona
Que leitura boa. mesmo sendo um livro que dá pra ler em duas sentadas, é ums livro emocionante, cativante e profundo.

viver essas 9 horas (mais ou menos) com o Junior é uma delícia. senti coisas que só a escrita do vitor martins me proporciona. muito bom o equilíbrio entre o agora e o passado.

e o final agridoce é tudo pra mim. perfeito.
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Ize 09/09/2024

Mais ou menos a minha vida
Comprei esse livro impulsivamente numa das piores crises que tive esse mês. Foi como se eu tivesse encontrado um tesouro (ou o contrário, já que paguei horroresKKK) no meio do mar!
Claro que, sendo Vitor Martins VITOR MARTINS, eu já sabia que a história seria no mínimo a melhor que leitura do meu ano (e realmente foi uma das melhores do ano), então vai ser uma tentativa muito difícil de escrever em palavras uma resenha digna para um dos meus autores favoritos da vida que também me inspira muito a escrever minhas próprias coisinhas.
Vamos lá......
Acho que já é de praxe que os livros do Vitor têm uma marca única de senso de humor que te leva do começo ao fim e te embala como uma leitura gostosa. Juro que não sei porque eu achei que esse seria mil vezes mais dramático e pesado, mas ele não foi. E não é que não tenham questões difíceis de se digerir, mas é que a escrita do Vitor faz da experiência de leitura ser uma conversa longa com um amigo íntimo (ou que você acabou de conhecer no fumódromo da Augusta e virou seu herói por uma noite!).
Bem, foi isso que eu senti lendo essa história.
Em questões pessoais, passei por uma vivência extremamente IGUAL ao do Júnior e é extremamente difícil esse julgamento interno por questões totalmente normais que pensamos quando um pai ausente da gente morre. Acho que nunca consegui por em palavras isso, mas o Vitor conseguiu! E ainda bem! Porque é uma construção incrível de todos os raciocínios internos que ficam na mente e como tudo isso se transforma em um tsunami de culpa e questionamentos da sua vida inteira. Além do problema de que, ninguém ganha numa situação dessas. Você perde alguém importante para sempre e nunca vai saber o que sua vida seria se esse alguém se desse o trabalho de tentar um pouco mais por você. Alguém que supostamente deveria tentar um pouco mais por você.
Pensamentos tão íntimos e tão reais são colocados nas páginas desse livro que é fácil de devorar em poucas horas. Fiquei uns três dias com ele, digerindo e entendendo e me sentindo tão conectada com o protagonista que parecia estar lendo sobre a minha própria vida.
Acredito que seja muito pertinente essa questão do jovem-adulto-prestes-a-trintar porque todos nós nos sentimos meio Júnior. Tenho 30 anos, o que vou fazer da vida agora? Tenho 30 anos, ainda posso sonhar? Tenho 30 anos, sou LGBT do interior e nunca fiz nada do que queria porque carrego uma bagagem de traumas que nunca me permitiram viver da maneira que eu mereço e gostaria, e agora? Posso continuar ou vou ter que dar minha vida por acabado? Eu, logo eu, que nunca achei que chegaria nos 30, agora TENHO 30! E é um pouco sobre isso mesmo. É difícil demais se ver nesse lugar de recomeços numa idade tão marcante em que você ou deixou de viver muito ou viveu meio errado com expectativas demais, sem querer assumir todos os seus devaneios e erros no caminho.
9 horas de viagem ao lado de alguém que você meio que nunca deixou de amar, também coloca as coisas em perspectiva. E só DEUS e o VITOR MARTINS sabe como é a sensação de encontrar uma pessoa tão importante na sua vida num momento em que você mais precisa de alguém assim. É horrível! Mas é tão bom também, e senti que esse livro passou tudo isso de forma leve.
Como eu disse, o livro foi muito além do que imaginei e é uma história sobre descobertas no meio do caos. Coisa que muita gente também vai se identificar, provavelmente também entender como é se sentir tão perdido nessa viagem que é a vida adulta.
Eu também não posso deixar de comentar que as partes específicas de reflexão do Júnior são muito engraçadas e como a coisa toda dele ser uma pessoa criativa faz a história ter um charme a mais.
No mais, ai de nós pessoas que amamos escrever mas nunca tivemos a coragem de nos colocar no mundo! Que sirva de incentivo para você também entender que o único responsável pela nossa própria vida, somos nós.
Por bem e por mal.

P.s. de explicação porque 4.5 estrelas:
Uma crítica construtiva que nem sei se o Vitor vai ler (espero que não. Vitor, se estiver lendo isso aqui, finja que tem muitos emojis de flores e brilhos entre as críticas que vou apontar).
Um problema que eu achei nesse livro é que, apesar de ser bem escrito e ter um roteiro babado e construção de personagens maravilhosa, a descrição é inexistente. É difícil ler uma história com pouca informação de descrição de personagens ou ambientação e isso foi um dos motivos de eu ter abaixado a nota. Me incomodou um pouco, não vou mentir, porque muitas cenas pareciam acontecer com um cenário que o leitor tem que imaginar e não o contrário. É um saco sim ter que ler e descrever parágrafos de ambientação, mas a falta de detalhes deixa a história um tanto vaga. Não me lembro se as outras histórias do autor também são assim, mas seria importante um editor ter dado esse toque. Enfim, é essa literalmente a minha única crítica porque de resto achei tudo incrível, mil beijos!!
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ByConclusive 09/09/2024

Um quentinho no coração
O Vitor Martins consegue sempre nos colocar nessas situações de identificação com os personagens.
E todo mundo tem um ex que sempre mexe com a gente, mesmo sendo do passado.
5? e Favoritado ??
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sandney 12/09/2024

Uma viagem maravilhosa
Ler um livro do Vitor é sempre uma delícia, mas esse me pegou de um jeito bem especial. O Júnior enfrenta várias questões sobre relacionamentos, família e vida adulta que também já estiveram (e ainda estão) na minha cabeça. É fácil se identificar, torcer pelos personagens, chorar e rir com eles. É mais uma história maravilhosa, cheia de bom humor, aprendizado e emoção, de um jeito que só o Vitor sabe escrever. Espero que venham muitas mais. Sou fã!
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Fayne Rafaela 10/09/2024

"Penso em como pode ser gostoso ir realizando uma coisa pequena atrás da outra para depois olhar para trás e perceber que todas elas viraram uma coisa grandona. Uma vida feliz."

Esse é o livro mais diferente do Vitor Martins, ele tem um teor mais adulto, não considero um YA igual Quinze dias, e sinto que a cada lançamento ele só melhora. Nesse aqui parece que ele entrou em cantinhos escondidos da minha cabeça e retirou pensamentos, angústias, medos e colocou tudo na cabeça do Junior. Amei o fato de ele não ser um protagonista perfeito e que tem noção de que não é perfeito, o que as vezes faz com que ele seja muito duro consigo mesmo.

É maravilhoso acompanhar o Junior durante mais ou menos 9 horas e também mais ou menos 12 anos e vê-lo se amando um pouquinho mais.
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ana carol 10/09/2024

Se Matilda do Harry Styles fosse um livro.
Primeiramente, EU NÃO AGUENTO MAIS ME IDENTIFICAR COM OS PERSONAGENS FUDIDOS DA CABEÇA DO VITOR.

Agora voltando a resenha, eu não estava nem um pouco preparada para esse livro. Comecei a ler ele achando que ia ser uma leitura respiro, mas não foi nem de longe
Me identifiquei demais com o Junior. O medo dele de não ser bom o suficiente, se achar mediocre em tudo, ter um pai fudido, morar a vida toda em cidade pequena e ter que esconder quem você realmente é por ter medo de ser julgado, enfim. Queria poder dar um abraço nele (apesar de ele ser só palavras em um papel) e falar que vai ficar tudo bem, que ele não está sozinho nessa e que, apesar de não parecer, a vida vale sim todo o sofrimento. (como diz minha fanfiqueira favorita "a vida é bela")
Apesar de toda a tristeza e depressão, me diverti demais com algumas partes desse livro. Acho que talvez (só talvez) eu não precisava saber tanto sobre a bunda perfeita do professor de spinning, mas tudo bem, foi bem engraçado.
O sonho dele no ônibus me quebrou demais, principalmente a parte do desabafo com o pai. Queria ter a oportunidade de berrar umas verdades na cara do meu pai, mas, infelizmente, tal qual o Junior, só posso fazer isso nos meus sonhos.
Agora só falta eu ler "se a casa 8 falasse", que será próxima leitura, para zerar os livros do divo (confesso que estou com medo de ler e sofrer mais, mas vida que segue)
Vitor, você provavelmente não vai ler isso, mas adorei te conhecer na bienal e na hora eu estava emocianada demais para falar coisas com nexo. Mas saiba que eu sou completamente apaixonada por suas obras, seus livros mudaram minha vida e eu, sem brincadeira nenhuma, espero que você nunca pare de escrever.
Você é luz!!! (mas, por favor, paga minha terapia. eu já sofri demais por sua causa).
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Beatriz.Manzolino 11/09/2024

Mais ou menos nove horas
Um fato é que não tem nada que o Vitor tenha escrito até hoje que eu não tenha gostado. coincidentemente também foi na bienal passada que comprei "se a casa 8 falasse", e nao curti tanto a leitura, sei la, por algum motivo nao consegui me conectar com nenhum personagem nem com a Casa. então apesar de estar animada com um livro novo, também estava um pezinho atrás "e se eu não for mais o público alvo?" "e se eu simplesmente não gostar?"
é bem triste quando a gente não gosta de algo do nosso autor favorito. fui na bienal e comprei. li. chorei. ri. quis gritar. tô aqui escrevendo.
me identifiquei MUITO com o Jonas, muito. o tanto de passagens lindas e tocantes que tem aqui nessas páginas é brincadeira, uma em específico me pegou muito, porque escrevi um poema com a exata mesma frase que o Jonas diz. parece que esse livro foi feito para mim. assustador.
"eu não mereço toda essa felicidade"
a gente fica se auto sabotando e colocando a culpa sempre no outro, no emprego que não deu certo, no namoro que não foi para frente, no ônibus que eu não peguei.
as vezes, a gente precisa aceitar as coisas como são. as vezes, as coisas só são, faz sentido?
para mim, nesse momento faz. e ler esse livrinho tirou um peso de mim, me deixou leve.
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fran_yyxy 11/09/2024

Mais ou menos 9 horas
Como sempre, mais um livro incrível do Vitor Martins ?? A forma como os personagens são construídos é muito boa e faz com que seja muito fácil de gostar e se conectar com eles, sendo possível sentir tudo que o personagem sente. Adorei a história, que em um primeiro momento achei que seria ?parada? por se passar em um ônibus, masss com todos os flashbacks o livro ficou longe de ser parado. Ameiiii ?
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tpainaway 11/09/2024

E se eu chegar lá no alto e encontrar tudo?
"Trabalho não é sonho. É objetivo. Se você sonha com uma carreira, ela fica sempre naquela parte do cérebro onde tudo é bonito e dá certo o tempo todo. E trabalho é meio a meio. Metade é pesadelo também. Sonho tem que ser aquelas coisas que você quer fazer por você. Aquilo que você pensa antes de dormir para acalmar a mente. Aqueles cenários onde tudo dá certo porque não tem como dar errado."

Eu sou completamente obcecada pelos livros do Vitor e amo a forma como eles sempre me confortam. O Vitor me traz o conforto, a calmaria na hora em que minha cabeça mais decide me dar desconforto. Eu cresci, como o Junior, em uma casa disfuncional onde sonhos são só objetivos tolos, minha voz não é ouvida e qualquer demonstração de afeto é fraqueza. Passei anos, assim como o Junior, colocando na cabeça que eu precisava fazer as coisas por mim e ainda assim, buscando pessoas que tentassem me salvar, que me curasse ou apenas me fizesse se sentir amada, assim como ele também me frustrei e descontei na pessoas a quebra de expectativa de que no momento que eu mais precisasse a pessoa estaria disposta a largar tudo pra mim, assim como eu fazia todas as vezes que precisavam. Quando a gente cresce sem amor, passamos a vida atrás de recuperar anos de rejeição familiar. A gente nunca sabe a hora de se sentar em paz e se descobrir, as vezes até tem medo disso e esse medo vem com o preço de você perder oportunidades, desistir de coisas, viver no automático e só porque precisa sobreviver. Eu também não fiz vestibular, também deixei que o que eu sentia por outra pessoa fosse maior do que era permitido que eu sentisse, assim como o Junior, eu me perdi e é difícil se encontrar uma vez que você nunca descobriu o que você pode ser, é mais difícil ainda quando você sente raiva do que foi e ódio de quem você é. A gente sabe que tudo que a gente perde é um passo para aquilo que a gente precisa, mas ninguém nunca nos prepara pra frustração, pra perda. Quando a gente cresce sem apoio, a gente cresce sem perspectiva, nos damos uma idade até onde aguentariamos, Junior pensou que não passaria dos vinte anos e relata estar a dez anos vencendo. Viver também é vitória, quando não temos nada ao que se apegar, a gente se apega no mínimo. Crescer sem perspectiva é triste, viver só pelo agora também é. Crescer esperando se sentir amado e mesmo sendo amado, não sentir o suficiente, machuca a gente também e consequentemente nós machucamos nossos parceiros e nos tornamos egoístas, viver pelo passado é a única forma que enxergamos de viver, pq não existe futuro. Não acreditar em si mesmo, é a mesma coisa de se abandonar, de não viver e se perder. Eu amo as histórias do Vitor por ele me entender sem nem perceber, as histórias dele não são sobre romance, amor, são superações, são sobre você sobreviver aos dias, conseguir vencer a vida e não vencer na vida. Eu amo o Vitor e mais uma vez eu me apeguei a mais um livro dele. No final, ser amado não é a coisa mais importante mas é a única coisa que nos importa. Obrigada por preencher um espaço vazio no meu coração com suas histórias, Vitor. Entendo que a vida é para ser vivida a partir de mim mesma e do que eu amo e você entende que não é fácil fazer isso, mas agradeço por esse livro pois me tirou a cabeça do lugar, li ele em um momento propício e eu prometo continuar tentando. Eu li pensando que ia encontrar um romance épico e na verdade, não. Nada nunca é sobre o amor romântico né? O amor romântico é o que menos importa mas é o que a gente mais precisa. Vitor, você é tipo uma figura paterna, materna e tudo familiar para mim. Eu amei essa história.
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@almicci.thiago 11/09/2024

Que delicia de livro!
ok, sou fã do vitor desde 15 dias, mas alem de escritor ele é uma pessoa muito fofa.
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isabellacoivo 11/09/2024

?Mãe, tô chegando??
Gostaria de dizer que eu estou viva, e que li um livro físico ??

Boaaa noite meu polvo? , finalmente apareci por aqui pra trazer mais resenha, dessa vez de um livro físico (amém) e do último livro lançado do Vitor Martins (amém 2) comprado na bienal do livro (amém 3) e que me tirou da ressaca literária (amém 4)
Queria começar (já comecei) dizendo que esse livro me decepcionou, poxa Vitor, vc tinha a faca e o queijo na mão (na verdade tinha uma espátula, mas tentou cortar o pão com a espátula que não tinha lâmina e saiu do controle, esfarelando tudo), eh realmente muito difícil escrever um livro que se passa em apenas algumas horas, e embora o Vitor tenha domínio total da escrita e de toda narração, eu achei vago, faltou conteúdo, o livro foi basicamente uma visita ao passado, não teve nada que construísse um clímax (a única parte muito boa foi a história se passar no dia do meu aniversário), infelizmente ele acabou se descontrolando e esfarelando o conteúdo do livro.
Mas assim, eu defenderei sempre o Vitor, amo muito, 3 autógrafos, 1 foto, 4 livros, o maior the fato.

Nas vésperas do aniversário de 30 anos, Júnior pega um ônibus com destino a Nova Friburgo (Rio de janeiro) para o velório de seu pai.
Porém ao ceder seu lugar para uma mãe e seu bebê, acaba sentando do lado de seu primeiro namorado de infância, Otávio.
Fazendo uma visita ao passado, eles começam a conversar e reviver diversos assuntos e compreenderem a si mesmos e as atitudes que já tiveram.

O livro é bem escrito, é bom, mas como dito anteriormente, vago, poderia ter um conteúdo mais interessante e não somente autodescobrimento.
O Vitor tem domínio da escrita dele, sabe trazer referências otimas e prender o leitor, pois cada parte, cada detalhe (não exagerado) traz um conforto e uma sensação de livro quentinho (aquele livro q vc gosta e te traz uma paz ao ler)

Mas eh isso gente, infelizmente nao foi tudo oq eu esperei, foi bem menos e vai entrar em 4º lugar dos 4 livros do Vitor, im sorry Vitor.
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