Futuro ancestral

Futuro ancestral Ailton Krenak




Resenhas - Futuro ancestral


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Sandro 30/05/2023

Temos muito que aprender com o não convencional.
Depois de ler Krenak, sinto um desejo de presentear as pessoas com estes livros.
É de uma sabedoria que não temos na escola e talvez a própria escola, no capitalismo, seja contra.
Cada livro do Krenak eu aprendo a odiar mais e mais o capitalismo e suas práticas que romantizam o sofrimento alheio como se tivéssemos que aprender com ele.
Bom, nada melhor que aprender com uma boa leitura. Recomendo a toda humanidade.
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Sancha 21/05/2023

Respeito à Vida em sua essência!
O livro nos provoca a reflexão sobre os nossos passos nesta jornada em que estamos vivendo, fazendo uma crítica acerca de como entendemos a vida, onde o antropocentrismo nos leva a uma relação superior às demais vidas da Terra.
Krenak nos alerta sobre um senso e respeito coletivo de existir na natureza, já que somos parte dela, e que nossa existência depende desse chão que pisamos chamado Terra.
O livro nos convoca a  pensar nosso estilo de vida, desde o nascimento até  velhice,  como um processo de aprender no sentido amplo de existir e não moldados para competirmos uns contra os outros, como se viver fosse um corrida frenética com linha de chegada ou pódio e vence quem chegar primeiro, mas como um coletivo conectados com a natureza, já que tudo é vida como os rios, montanhas, florestas entre outros e que neste contexto todos estão vivos e que assim como nós, compõe uma existência mútua com outros seres. E que os homens não são superiores a nenhum outro ser vivo existente na Terra.

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Guynaciria 18/05/2023

Futuro ancestral

Denuncia ao desmatamento, que prejudica e destrói as florestas e os rios.

Quando o homem não respeita os demais seres vivos, se colocando em uma situação de superioridade, ele está fadado a perder suas origens.

Nesse livro, percebemos que estamos nos afastando dos encantados, relegando a cartografia de sentimentos a um lugar de descaso.

O autor acredita no conceito de que não se aprende nada com a dor, e por isso ele sabe que o mundo começou sem os humanos e vai terminar sem eles. Pois não temos o compromisso necessário da preservação do meio em que estamos inseridos.

Outra ideia apresentada, e a necessidade de uma reformulação do ensino, levando nossos jovens a terem uma maior convivência com a natureza, a respeitando e aprendendo a cuidar dela.
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Anderson 18/05/2023

Como sempre, Ailton Krenak nos oferece uma perspectiva diferente em relação ao modo como a maioria das pessoas, inseridas no contexto capitalista de sociedade, aborda a vida e como viver. No último texto, o autor faz uma incursão sobre o tema da educação, distinguindo aquela em que o indivíduo é formatado daquela em que ele é orientado para, a partir disso, consuituir-se como ser.
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httpsalice 17/05/2023

Futuro ancestral
As críticas certeiras ao capitalismo e as alusões e reflexões sobre a natureza tornam esse livro uma leitura obrigatória a toda e qualquer pessoa
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Tabita.Maier 15/05/2023

Mundizar
Ailton Krenak compartilha conosco o seu pensamento voltado pro aqui e agora. Nos alerta sobre a ilusão do futuro e como a ideia dessa ilusão tem nos feito enjaular as nossas crianças em salas de aula e os nossos adultos atrás de paredes, afastando todos da floresta.

Nesse livro de leitura leve e fluida, como numa conversa, Krenak partilha um pouco de suas histórias e da conexão com a terra e a ideia de nos "mundizarmos" - deixarmos que outros mundos, ideias, culturas, modos nos afetem para que possamos experimentar esses outros mundos e que possamos 'colocar os nossos corações no ritmo da terra'.

~ O pensamento Indígena é libertador. Leia literatura Indígena ~
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Biblioteca Álvaro Guerra 08/05/2023

Diz Krenak neste livro que o futuro é ancestral. O que de imediato evoca Heráclito, para quem origem é destino. Mas Krenak vai além para se referir de modo implícito e concreto à ancestralidade como a própria terra, pensamento que se assemelha a perspectivas de matriz africana. Quer dizer, isso que sempre esteve aí, como o mais próximo de nós no passado, está agora e estará depois, como eterna presença do ser.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786559211548
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Lurdes 07/05/2023

Ailton Krenak têm nos trazido reflexões importantíssimas, não apenas sobre os povos indígenas, mas também sobre as relações entre os povos em geral e suas interrelações com a natureza e com as cidades.

Nesta Semana dos Povos Indígenas precisamos ouvir aqueles que conseguiram se manter conectados com a natureza, cuja preservação diz respeito a todos.

Dos livros que já li de @_ailtonkrenak este foi o que mais gostei. Sua abordagem sensível e poética consegue nos tocar profundamente e agradeço a @companhiadasletras
pelo envio.

O capítulo inicial, em homenagem aos rios e como eles, desde sempre, foram primordiais para a sobrevivência humana, dos animais e para o surgimento e desenvolvimento das cidades, é maravilhoso.

O autor ainda faz uma análise do quanto o capitalismo domina decisões, se sobrepujando, inclusive aos governantes dos países.

Não existe futuro possível sem buscarmos nos conectar com nossa ancestralidade, com o fluxo da vida, o nascer, crescer e morrer.
O autor questiona inclusive esta ideia que persegue muitos ocidentais, de querer subverter a natureza a tal ponto que buscam a imortalidade.

Recomendo demais a leitura, a releitura, a reflexão. Muitos outros temas surgem neste pequeno grande livro, inclusive os recentes desmandos políticos, a pandemia, nosso comodismo e dependência tecnológica crescentes.

"Em um futuro não muito distante, seremos todos transformados em espectadores. Não vamos precisar fazer mais nada: a gente vai se conectar ao acordar, tal qual um trabalhador batendo o ponto, e depois desconectar na hora de dormir. E vamos poder consumir tudo que quisermos, durante a vida inteira, porque o capitalismo vai dar tudo para a gente!"

Quem sabe tentamos mudar um pouco este futuro?
É possível. Ainda dá tempo.
Podemos tentar ouvir a terra, os rios...
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Mateus 27/04/2023

Colocar o coração no ritmo da terra
"Cale o cansado, refaça o laço, ofereça um abraço quente"

Começando a falar sobre Ailton citando emicida por conta que ele tá nesse grupo de brasileiros que tá tentando mudar o jogo, futuro ancestral se encaixa nesse verso

Ailton consegue ensinar em cada pedacinho do pequeno livro, como devemos olhar pros nossos rios e saber que a vida é correnteza, ensina que devemos criar nossa próxima geração pra ser amiga da terra, do tempo e deles mesmos, ensina que não precisa existir competição, que dá pra aprender fora da escola, que a serra do mar que eu desci por muitas vezes ir a praia no sul do estado do Rio carrega a história de criação do mundo.

Juntando todos esses ensinamentos ele consegue abrir seus olhos, te mostrar olhando pra trás achamos a resposta do futuro

"Quando não souber para onde ir, olhe para trás e saiba pelo menos de onde você vem"

Aproveitando desse provérbio pra finalizar o futuro tá lá atrás ?
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Sah 23/04/2023

Serei um ancestral digno?
Leitura que nos arremete a muitos questionamentos.
A pluralidade de culturas deveria ser muito mais calórica do que a tentativa de igualdade.
Visto nesta leitura que a diversidade deveria ser o combustível para resolução de tantos problemas.
E que a política e a forma de educar limita a troca de valores, ensinamentos.
Temos muito que aprender e resignificar com a vida desses povos.
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O Garrancho 21/04/2023

De um suposto porvir apocalíptico a um futuro ancestral
Do pensador Ailton Krenak, eu já tinha lido “A vida não é útil” e “Ideias para adiar o fim do mundo”. E agora, no mês de abril, graças ao desafio dos 12 livros para 2023, li “Futuro Ancestral”, que, cabe registrar, está entre os mais vendidos no seu segmento.

Na escola, eu me lembro bem, todo dia 19 de abril, alguns de nossos professores nos chamavam a atenção para a data, o Dia do Índio, efeméride agora celebrada como Dia dos Povos Indígenas, com o devido ajuste de vocabulário.

As menções que meus mestres no passado faziam aos povos originários do Brasil, pelo que me recordo, eram geralmente estereotipadas. As poucas aulas que tínhamos sobre os primeiros habitantes de Pindorama se pautavam por visões colonialistas, eurocêntricas. Em nada contribuíam para a desconstrução de preconceitos.

Na universidade, em disciplinas da graduação, do mestrado e até mesmo do doutorado, meus colegas e eu não tivemos lamentavelmente acesso à produção nem teórica nem literária de nenhum autor indígena. Nesse tempo de formação acadêmica, o máximo que estudamos da temática foi a representação dos então chamados índios em obras do romantismo brasileiro, tais como “I-Juca Pirama”, de Gonçalves Dias, “Iracema”, “Ubirajara” e “O Guarani”, de José de Alencar. Talvez, quando lemos “O tempo e o vento”, de Erico Verissimo, a personagem de Pedro Missioneiro tenha despertado maiores reflexões, mas foi só.

Como professor de literatura e booktuber, não é de hoje que tenho me empenhado em ler e em promover textos escritos por autores indígenas – parece que foi necessária uma lei, a nº 11.645, que tornou obrigatório o estudo da história e da cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, para que percebêssemos a nossa tamanha ignorância.

Em “Futuro Ancestral”, Krenak compartilha com seus leitores a sua cosmovisão, sua forma de compreender, significar e representar o mundo, sempre perplexo ante a destruição dos ecossistemas praticada pela população não-indígena.

É linda a sua defesa da florestania, que ecoa em seu livro – que sai pela Companhia das Letras – ao lado de ensinamentos assim: “Os rios, esses seres que sempre habitaram os mundos em diferentes formas, são quem me sugerem que, se há futuro a ser cogitado, esse futuro é ancestral, porque já estava aqui”; “Não quero aprender nada às custas do sofrimento”; “O futuro não existe – nós apenas o imaginamos”; “As crianças Krenak anseiam por ser antigas”...

Concluída a leitura, eu torço para que a radicalidade precisa do pensamento de Ailton Krenak nos acorde de um suposto porvir apocalíptico e nos faça ver e sentir qual foi e qual será de fato nosso futuro ancestral.

E, para finalizar, espero que compreendamos com urgência, no mínimo, estas sábias palavras do autor: “A base da educação é feita em fricção com o cotidiano. A eventual liderança de uma criança será resultado da experiência diária de colaboração com os outros, não de concorrência”. Eis o “sumak kawsay” como dizem os quéchuas.

site: https://www.youtube.com/@OGarrancho
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Áquila 19/04/2023

Rio que corre
Krenak começa falando dos rios, que fluem, mudam e moldam, mas permanecem. Critica o mundo capitalista da utilidade e sinaliza que uma educação que perpetua esse mundo é um problema.
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Julia.Evelin 05/04/2023

Necessário
Esse é o tipo de livro de todas as pessoas deveriam ler, ele expõem questões muito importantes de serem refletidas, principalmente na sociedade atual, que não tem mais uma conexão forte com a natureza como era antigamente, com nossos ancestrais, que veneravam a terra e se consideravam "filhos da terra".
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Carol 02/04/2023

Colocar o coração no ritmo da terra
Todo educador, toda mãe, pai, todas as pessoas que vivem, trabalham ou convivem com a infância deveriam ler esse livro, principalmente o último capítulo, coração no ritmo da terra.

Estamos roubando infâncias e construindo a destruição de futuros, de mundos.

Uma leitura muito reflexiva (demorei mais que o esperado para terminar esse livro) e que será muito válida de ser revisitada ao longo dos anos.
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