Resenhas - A Garota dos Pés de Vidro

Ju 22/01/2013

A Garota dos Pés de Vidro
Eu tinha expectativas muito altas a respeito desse livro. E, infelizmente, acabei me decepcionando. Não tenho nada contra autores que viajam absurdamente. Gosto disso. Mas somente quando há um propósito.

A história se passa em St. Hauda´s Land, uma ilha em que coisas completamente inverossímeis acontecem, Mas o pior não é isso. É que o autor não junta as pontas soltas da história.

Nossa protagonista, Ida, está se transformando em vidro. O motivo, ninguém sabe. Mas é um fenômeno que, apesar de já ter acontecido com outras pessoas, é conhecido apenas por poucos que conviveram com as vítimas. Não dá pra saber como começa, só que nunca termina bem.

"O que você poderia fazer para ajudar... Como eu disse antes... Estou com medo, sim. Não consigo sentir meus dedos, pelo amor de Deus! Não sei onde eu termino e minhas meias e botas começam. Você poderia, se não for muito trabalho, apenas ficar por perto."

Esse deveria ser o foco. Mas o autor nos fala de insetos em forma de vacas, e de um animal que só de olhar outro ser vivo o faz ficar inteiramente branco e perder a vida. Eu esperava que essas coisas tivessem alguma relação com o problema da Ida. Mas não. São apenas fatos pra mostrar como a ilha é estranha, como se a transformação das pessoas em vidro não bastasse pra fazer isso. Essas coisas desnecessárias me fizeram lembrar do meu professor de teatro, que sempre nos dizia que nada deveria estar no cenário de uma peça se não tivesse utilidade alguma em cena. Alguém deveria ter ensinado isso ao autor.

É uma pena, o livro tem uma capa linda, um efeito nas páginas que as faz ter a borda prateada (por dentro são amarelas). Um título e uma sinopse que me atraíram. Mas, pra mim, realmente não deu. Não me convenci. No fim da história consegui me envolver um pouco com os acontecimentos, mas não foi o suficiente para me emocionar com o destino das personagens, nem um pouquinho.

Ao menos consegui gostar de alguém que fazia parte do livro: a Denver. Uma garotinha muito esperta e incrivelmente sensata. Super perceptiva, ela é responsável por alguns dos melhores momentos do enredo e, principalmente, pelos melhores quotes. Puxa a orelha dos adultos como se fosse gente grande, e mostra a eles que tudo é muito simples, desde que as pessoas se mantenham atentas às suas próprias vidas e não permitam que os outros as manipulem para que se tornem algo que não querem se tornar.

E pra continuar falando das personagens, agora o ser que eu mais odiei no livro: Carl Maulsen. Por mim bem que ele podia ter morrido na primeira cena em que apareceu, e não faria falta. Um mala sem noção, um egoísta que nem liga para o quanto suas ações e mentiras machucam as pessoas. (eu sei, isso quer dizer a mesma coisa que ser egoísta, mas eu quis frisar). Insuportavelmente falso e manipulador, e infelizmente muito atento aos detalhes. Responsável pelas cenas mais infelizes.

"Você tem medo demais de admitir que o mundo não gira ao seu redor. Acha que até a paisagem é subordinada a você. Pode-se ir bem longe na vida com uma atitude assim, posso dizer isso mesmo sem ter tido essa coragem. As pessoas nos respeitam quando têm medo de nós. Mas não acho que se pode amar e ser assim."

Bom, tenho que frisar, mais uma vez, que não é porque eu não gostei que alguém não vá gostar também. É apenas a minha opinião.

O livro tem algo aproveitável. É legal mostrar que a transformação da garota em gelo vai, pouco a pouco, derretendo o gelo da personalidade de outra pessoa. Fala de amor, da solidão, de resignação. Poderia ter sido interessante. Recomendo que leiam outras resenhas, há várias no skoob. Porque, para mim, foi a maior decepção literária do ano.

"Uma vez ele disse que as personalidades de uma pessoa durante a vida são como roupas usadas durante um dia, colocadas para preservar a dignidade ou proteger do clima. Ele disse que era possível desvendar uma pessoa dessa forma."

Postada originalmente em: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2012/11/resenha-garota-dos-pes-de-vidro.html

Day 16/01/2013

Um caminho sem volta
A garota dos pés de vidro é Ida, que vai para o arquipélago de Saint Hauda's Land atrás de uma cura para sua doença que parece não ter explicação. Ao conhecer Midas, um jovem fotógrafo que mora lá, eles começam a procurar um modo de pôr um fim nesta nova pele de vidro que parece não ter freio em seu corpo.
Parece difícil crer que exista um lugar onde há um animal que transforma tudo o que vê em puro branco, não é? Mas, depois que você ler esta fábula, acreditará.
Depois de conseguir te capturar para dentro da história, o livro nos começa a contar um romance que começa a se formar entre Ida e Midas. O vilão dessa história toda é mesmo o vidro, que parece ser a única coisa a ameaçar esse amor.
O que nos resta, ao ler o livro, é aguentar firme para saber como esta agonizante história se desfecha.

Lenivaldo Silva 06/01/2013

Lindo por fora. Por fora...
Nessa onda de livros que começam com "A menina que sei que lá...", esse decepciona muito. A gente termina o livro com uma sensação de "E aí, só isso?". O livro propõe um problema e termina sem resolvê-lo.
Porém, um ponto importante eu gostaria de destacar. A habilidade do autor em transportar o leitor aos cenários gélidos onde a história se passa. Por vezes, cheguei a sentir frio de verdade.
Enfim, você vai lendo esperando o momento de climax e infelizmente ele não chega. :/

Naah 10/11/2012

Com cenários indescritíveis, corpos de vidro que afundam no pântano.


"Você acredita que há uma criatura que transforma tudo o que olha em branco puro? Que há cospos de vidro afundados na água do pantano? E vacas do tamanho de insetos, com asas de borboleta? Então ainda não pode enfrentar o que está acontecendo com você. Talvez ainda não tenha percebido, ou ache que é apenas uma farpa no dedo do pé, mas a verdade é que você está, de fato, se transformando em vidro, lentamente. E embora, nesse ritmo, talvez pudesse seguir para sempre, tornando a transformação derradeira tão vaga como a morte, nunca se sabe quando seu corpo e sua razão se cansarão da batalha, e você terá de sucumbir intensamente à mais fantástica das cristalizações. É hora de acreditar no impossível. E, antes de mais nada, acreditar em si. Porque, se não é mais capaz de surpreender-se e maravilhar-se com os mistérios dessa vida, talvez seu coração já tenha endurecido."

Bom, e é com esse cenário que Ali Shaw nos conta a história de Midas, um tímido fotógrafo de Saint Hauda's Land. Em um dos dias em que Midas tira pra fotografar, ele encontra com Ida, ua jovem aventureira que tem uma doença misteriosa. Ida esta atrás de um homem em Saint Hauda's Land, que acredita poder ajuda-la Henry Fuwa.
Quando Ida viu Henry Fuwa pela primeira vez, achou que este seria louco, ele afirmava ter em casa um curral, com vacas do tamanho de insetos e asas de borboleta, e pergunta para ela se ela acredita em um animal que transforma tudo o que ve em branco puro, na epoca Ida nem se importou com o que ele disse.
Mas agora, tudo tinha mudado e Ida tinha voltado com o propósito de encontra-lo pra saber mais sobre esse animal e pra saber como pode reverter o que esse animal pode causar em uma pessoa.
Com a ajuda de Midas, Ida vai tentar procurar a cura, vai descobrir coisas a respeito do passado de Midas e vai descobrir lendas inimaginaveis.

"Os dedos dela eram de um puro vidro. Liso, claro, brilhante. (...) A planta do pé também era de vidro, Ossos materializavam-se levemente dentro da planta de seu pé, e então se tornavam de um branco puroe preciso perto do tornozelo inalterado, envolvido ppor ligamentos vermelhos translucidos em camadas mais densas. Na curva do peito do pé, fios de sangue estavam presos como toques de tinta em bolinhas de gude. (...)
Página 65, capitulo 9

http://vdsweetlove.blogspot.com.br/2012/09/a-garota-dos-pes-de-vidro-resenha-11.html

Fernanda 08/11/2012

A Gorota dos pés de Vidro
Minha Opinião!

Midas é um fotógrafo tímido que morra em Saint Hauda´s Land. Apesar de ser fotógrafo Midas sempre trabalhou na floricultura de seu único amigo Gustav.
Ida uma jovem aventureira que vem ao Ilhéu onde Midas morra a procura de cura para a sua doença. Ela esta se transformando em vidro!

A Garota dos Pés de Vidro, é um conto de amor, cheio de metáforas sobre solidão, isolamento emocional, medo dar dor, das dificuldades e do desafio de se apaixonar, e medo de ser tocado, medo da proximidade com as outras pessoas. Assim era Midas que sempre se escondeu atrás da lente de uma câmera por causa dos acontecimentos de sua vida.

Em um de seus passeios Midas e Ida se conhecem e a partir dai nasce um amor muito lindinho. (rsrs) Os dois estão completamente apaixonados, mas com a timidez de Midas as coisas demoram a acontecer e quando acontece pode ser muito tarde.

Uma das coisas belas deste livro é saber que o AMOR é capaz de transformar as pessoas. Eu vi uma amizade verdadeira entre Midas, Gustav e Denver.

O fim pode não ser o que esperamos, ou talvez seja para alguns leitores, mas o fim deixou-me comovida, triste por partes e feliz pela superação de Midas, feliz por saber que somos capazes de enfrentar os nossos medos e seguir em frente.


Eu achei o livro super confuso muitas coisas sem explicação. O porque de Ida esta se tranformando em vidro? O livro deixou muitas questões sem respostas, bichos sem explicação.

Enfim não foi um dos melhores livros que já li.


Resenha no Blog: http://fernandabizerra.blogspot.com.br/
Super beijokas!

- J. 13/10/2012

Prepare-se para ser levado embora, para a ilha de St Hauda, que as belas descrições de Ali Shaw deixam a apenas um passo de distância, com todos seus elementos fantásticos que não conseguem suprimir a realidade do lugar. Você percorrerá junto com Midas, um jovem fotógrafo de pouquíssimas ambições, suas contradições internas, procurando por coragem quando ver o mundo através das lentes de uma câmera não é mais o suficiente. E é claro, também buscará uma cura para a raríssima doença de Ida, que aos poucos vê sua mobilidade e vida se esvaindo, tão lentamente quanto a vida na ilha, mas talvez isso seja rápido demais.


A Garota dos pés de vidro pode soar como uma fábula fantasiosa, porém junto a seus sonhos mágicos existem verdades amargas.

Estela | @euviestrelas 25/09/2012

No princípio conhecemos Midas, um homem muito tímido, do tipo que só vive o seu momento, a sua própria companhia, adora tirar fotos de tudo, enxerga o mundo pelas lentes da câmera, um dia fotografando por aí, conhece Ida, uma garota (garota não, digamos, mulher) linda, mas que tem um grave problema que prefere esconder de todos, está se transformando em vidro.

Devo dizer que o livro é estranho, mais que não deixa de te surpreender, no livro vemos um cenário bem diferente, com pântanos congelados e macabros, paisagens monocromáticas e águas-vivas brilhantes e perigosas no mar. Midas é do tipo uma pessoa que podemos na atualidade considerar como nerd, seu jeito assim, mas pela leitura observei que não é super inteligente, mais como a maioria, tímido.

http://estantedecristal.blogspot.com.br/2012/09/resenha-garota-dos-pes-de-vidro-ali-shaw.html

Apesar de ser uma leitura bem lenta, me fascinei pelos variados cenários que vemos através da leitura, e se acha que tudo se resume a uma garota com os pés de vidro está enganado, claro que é o assunto principal do livro, mas temos vários coisas a descobrir, como por exemplo, porque o pai de Midas era tão frio. E também o que acontecerá a Ida, também podemos ver que na história tem muita coisa ligada, principalmente os personagens mais 'velhos'.

Gostei bastante da leitura, apesar de gostar de algumas coisas diferentes do que aconteceu, podemos observar aquele 'mundo' pelos olhos de uma pessoa tímida ao extremo, o que se passa na cabeça de uma pessoa tão sem reação. Não vou contar muito, pois basicamente o que posso contar para não estragar nada, está na sinopse. Então concluindo super indico o livro que além ter essa capa linda, é bem interessante. beijos

Fabricio~Raito 21/09/2012

Leitura de vidro
É tão ruim quando você cria uma expectativa em cima de um livro, e ele tem tudo para te agradar, mas no fim você termina a leitura com uma sensação de vazio... ainda tento entender em qual parte me perdi.

A narrativa de Ali Shaw é diferente. Você se maravilha pelo universo fantasioso que ele cria, mas ao mesmo tempo, você não quer mais continuar naquela "enrolação", na viagem que ele descreve em palavras. Acaba ficando cansativo e exige um pouco mais de paciência. Mas depende muito do leitor e o tipo de narrativa a qual ele está habituado.

Os personagens são cativantes. Porém, são muito enigmáticos. Por vezes, você se vê perdido entre um nome e outro, encontra uma certa dificuldade para ligar pessoas à fatos narrados. A história se arrasta em certo ponto, e o tema que mais interessa (o corpo se transformando em vidro), só vem tomar cena mesmo na passagem final.

Eu esperei mais do livro. De toda forma, não é uma leitura ruim. Mas poderia ser bem melhor, uma vez que o tema é diferente e desperta muito interesse. Talvez não tenha sido este o principal objetivo de Ali, mas se for outro, juro que ainda não encontrei.

Shirlei.Stachin 20/09/2012

A Garota dos Pés de Vidro - Ali Shaw
Confesso: escolhi o livro pela capa, amei a ilustração. Boa estória para quem gosta de fantasias, fiquei desepcionada com desfecho da história entre o personagem principal (Midas) e seu pai. Mas vale a forma de mostrar o estado introspectivo dos personagens, as belas paisagens de inverno e a reviravolta final.

Mariana Freitas 15/09/2012

Livro triste, mas muito bom!
Vou fazer do meu último comentário, uma pequena resenha com algumas modificações..
Eu estava lendo algumas resenhas aqui e vi que algumas pessoas acharam a leitura chata e tediosa... Nossa, em momento algum eu senti isso! As descrições das paisagens sempre bem feitas e rápidas, capítulos curtos e simples. Eu estava sempre esperando uma chance de poder continuar a leitura. Outra coisa que vi nas resenhas e concordo: a capa é linda e as páginas combinam com a estória! Mas, como eu comentei, o livro é triste. Bem triste. Acho que ficaram algumas coisas mal explicadas no fim das contas, mas ele é bom de qualquer maneira. Gostei das mudanças que Ida conseguiu fazer no Midas, mas acho que a estória poderia ter outro fim pra uma personagem tão interessante...
Acho também que o final (não o final em si, mas as últimas frases) poderiam ser mais emocionantes.. eu simplesmente não acreditei que fosse tão assim, sem emoção. Mas vale destacar que a relação que Ida tenta e consegue construir com Midas é muito bonita. Essa relação, a luta de Ida pra encontrar uma cura e os flashes da relação de Midas com seu pai é que me fazem recomendar este livro. Ela foi corajosa e perseverante todo o tempo e ainda ajudou-o a se libertar do passado. Acho que não é todo mundo que vai gostar da estória, mas eu gostei e recomendo.

House of Chick 10/09/2012

Seguindo o meu próprio padrão na escolha de livros, valendo lembrar de que sou louca por capas, vou começar essa resenha dizendo que a primeira coisa que me apaixonou nesse livro foi a sua capa maravilhosamente linda e instigante. Tudo bem que, para mim, as capas são um fator determinante para levar ou não um livro para casa, e que, as vezes, o livro não faz o menor jus a beleza delas, mas esse foi um dos poucos livros em que a capa me apaixonou tanto quando a história que ele trás em suas páginas.

Na verdade, todo esse livro me apaixonou. Desde a sinopse misteriosa e fantástica até o final da história, e vou ressaltar desde já que talvez esse seja um dos melhores livros de fantasia que já li em toda a minha vida. Vale lembrar que já li muitos livros de fantasia. Muitos.

O livro trata da história de dois personagens: Midas, um tímido fotógrafo que convive com os traumas de um passado triste, e Ida, uma jovem aventureira que está, lentamente, se transformando em vidro. No arquipélago de Hauda’s Land, os dois acabam se encontrando, e após se tornarem amigos, buscam juntos a cura para o problema dela, que pode invariavelmente matá-la.

Vendo isso, qualquer um pode pensar que essa é uma história de fantasia para adolescentes, mas não é. Desde as primeiras páginas, Ali Shaw nos apresenta uma história densa, intercalando a história de Midas e Ida com flashes do passado de Midas e informações sobre Ida e sua família. A escolha do autor de escrever uma história que vem e vai entre presente e passado foi peculiar, deliciosa em certas partes, entediante em outras, mas absolutamente original e é, sem dúvida uma das melhores partes do livro.

O autor criou todo um universo de fantasia que se situa em Hauda’s Land, um universo impressionante e surreal. Em certas partes, você pensa que as passagens são apenas delírios dos personagens, e depois pensa que não. O universo fantasioso de Shaw, mesclado com a melancolia da narrativa que nos é apresentada tiram esse livro de qualquer categoria já existente para ser enquadrada. A história por si só é uma categoria a parte, suas mensagens subentendidas e a personalidade dos personagens, tão densas e reais que podiam se tratar de pessoas que conhecemos em nossas vidas. O autor conseguiu estampar nos personagens uma profundidade quase mágica, pessoas que erram por amor, que acertam por amor.

Continuação:
http://www.houseofchick.com/2012/09/a-garota-dos-pes-de-vidro-ali-shaw.html

Karol 09/09/2012

Queria, realmente, ter gostado mais.
O livro me conquistou pela capa. Que erro terrível!

É uma leitura lenta - então não cometa o erro de demorar mais de 2 dias pra ler. Não tem nada no livro que precise ser tirado, porque se não, não existe livro. Falta muita coisa.

Não tenho nem palavras para falar no cenário!
VACAS MINÚSCULAS COM ASAS DE BORBOLETAS?
PENHASCO, PÂNTANO, PRAIA, NEVE, ILHA.
TUDO ISSO EM TONS DE CINZA?

Se é uma metáfora, confesso, que não entendi.
(Eu achei que eu fosse mais inteligente)
Ou você precisa ter a mente muito aberta.

Talvez la no fundo eu tenha entendido alguma coisa, mas mesmo assim me deixa com muitas perguntas.

Diálogos vivos, de certa forma, mas num cenário morto.

Liliane 29/08/2012

O que mais me encantou no livro foi a capa, que é realmente linda, mas devo iniciar dizendo que demorei para terminar de ler, só não o abandonei porque quando começo um livro tenho que chegar ao fim. A história é bem fantasiosa e para quem tem muita paciência e a mente bem aberta.
Descrições incrementam as histórias, mas quando são realmente muito detalhadas, chegam a ser desnecessárias. A leitura se tornou tediosa e cansativa, de tão repetitiva que ficou. O ritmo é lento e quebrado pelas memórias passadas das personagens. Não há ápices no enredo, tornando-se ainda mais entediante.