Senhor das moscas

Senhor das moscas William Golding




Resenhas - O Senhor das Moscas


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Iax 30/07/2024

Que livro chato
Comecei a ler por indicação, mas desde o início a leitura não me prendeu, ainda insisti por ser um livro curto, mas, PARA MIM, nada prendeu minha atenção nesse livro.
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Raphael Trivelati 31/07/2024

Um livro interessante
O livro demora um pouco a ganhar ritmo, porém da metade em diante a história fica bem intensa, sempre demonstrando como a selvageria humana está sempre próxima e pronta a aflorar.
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Rachel 01/08/2024

É uma pena que eu tenha começado a ler ?Senhor das Moscas? antes de estar no ritmo de leitura em que estou agora. Iniciei a leitura no ano passado (ainda com resquícios de uma ressaca literária que já estava durando muito tempo) e acabei interrompendo-a. Só retomei o livro este ano e sinto que acabei me desconectando um pouco dos personagens e da trama. Entretanto, creio que consegui captar a mensagem que o livro quis transmitir. É assustador como a humanidade dos personagens vai se deteriorando gradualmente à medida que ficam isolados naquela ilha, sem qualquer previsão ou certeza de resgate. A representação de como uma sociedade se organiza perante àquelas circunstâncias tão extremas é muito bem feita também, na minha opinião. E é claro que o mais chocante é eles terem que passar por tudo isso sendo tão jovens; pelo amor de Deus são apenas crianças tentando sobreviver sozinhas!
Pretendo reler o livro num futuro próximo, pois sei que vale muito a pena e assim talvez eu consiga falar melhor sobre ele.

(Leitura concluída em: 14/03/2024)
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Chasqueira 03/08/2024

Desafiador
Li este livro como sugestão do clube de leitura ao qual pertenço. Considero ser um bom livro, embora difícil de ler, sobretudo tendo em conta a escrita um tanto ou quanto antiquada e as descrições confusas.
A história é de facto interessante, uma vez que demonstra a fragilidade humana e a importância da cooperação e socialização que, tanto é maravilhosa, tanto quanto pode ser desafiadora.

Recomendo vivamente, mas aconselho a leitores mais avançados.
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Vittor 03/08/2024

Agoniante
Ler sobre crianças que acidentalmente caíram em uma ilha deserta é um exercício de paciência e empatia, obviamente se trata de uma ficção, mas não não tira o peso dos acontecimentos é é bizarro ler cada página desse livro e perceber que um bando moleques perdendo a inocência, e não por culpa dos mesmos, recomendo bastante a leitura, um clássico.
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janc91 04/08/2024

Seria o Senhor das Moscas nossa própria (in)consciência?
Foi tão gostoso reviver essa história anos depois de ter assistido o filme quando comecei a estudar sobre Thomas Hobbes, obrigado Carla 🥲

Do que somos capazes quando sofremos perigo, quando nos sentimos ameaçados, quando sentimos a necessidade de apresentar uma dominação diante do outro? Aqui, se torna impossível não sentir ao menos uma angústia quanto à ideia de um grupo de crianças tentando sobreviver em uma ilha tropical, mas, para além disso, exteriorizando tudo que aprenderam ou que consideravam moralmente correto antes de se encontrarem em determinada situação.
Então, qual o papel da sociedade e da cultura na fragilidade e na inocência (se é que existiram) dessas crianças, que passam a conviver diante da própria ferocidade e da personificação de seus medos?
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cravenbooks. 04/08/2024

" ? o homem é o lobo do homem." ? thomas hobbes.
notoriamente, existem muitos leitores que compartilham visões errôneas da literatura clássica, quando ela é vista como intocável à negatividade, anulando completamente o conceito de subjetividade literária, ou seja, afirmam que todos os livros considerados "clássicos" são bons ? o que sabemos que não é verdade, até porque ideias ruins também são atemporais.
e se o que eu vou falar, vai me condenar à guilhotina, que assim que seja! 

apesar da escrita do autor ser bem estruturada e convincente e gostei da estética do cenário proposto, todavia ele exagera na complexidade descritiva do ambiente, tornando a leitura muito tediosa e apelativa, e a quantidade de páginas por capítulo, que variam de 10 a +10, o que reduz a apreciação ao ler ? o que já é canônico por parte da comunidade leitura, já que a maioria de nós tem mais estima por capítulos curtos ?, e sem falar do fato do livro ser pequeno, livro pequeno com capítulos grandes é uma grande bandeira vermelha.
e para complementar, houve algumas vezes, certas falhas no quesito de denominar quem era o sujeito de determinada fala, normalmente em diálogos coletivos ? meme da nazaré (???) ?, porém, se isso foi erro da editora, parabéns! nota 0!

o título desta resenha não foi escolhido à toa, pois se assemelha à mensagem base que golding quis retratar, que a natureza humana é representada como algo selvagem e animalesca, mas claramente também há uma frase do personagem albus dumbledore da prestigiada saga "harry potter" que fala sobre termos luz e trevas dentro de nós, mas que a qual escolhemos é o que nos define, que se remete à ideia de livre-arbítrio e maturidade de escolha ? do que é certo e errado ?, perante aos personagens que são crianças.
contudo, acho que o autor se perde muito no caminho do desenvolvimento dessa conjuntura.

a natureza do ser humano, visada pelo autor, além do que foi dito sobre ser selvagem e animalesca, é também má e obscura ? o que para mim, compactua muito com a frase de maquiavel sobre o homem nascer mau, a menos que ele precise ser bom e difere-se da de rousseau sobre o homem nascer bom, mas a sociedade o corromper ?, entretanto, por mais que o william tentou ponderar esse desdobramento dessa concepção na narrativa, não teve tanto êxito quanto eu imaginei, e o principal motivo foi o complexo de looping que a história estava tomando.

não desmereço as concepções de autoritarismo contra democracia e fundamentação de sociedade civilizada, mas devo contrariar grande parte dessa experiência pelo fato de mal ter havido construção disso no englobamento evolutivo à maioria dos personagens e ao próprio enredo, simplesmente pelo livro ser consideravelmente curto, não houve muito do que retratar mais afundo do que deveria, pois a mensagem na qual é dissolvida na história, mal se sustenta.

embora a narrativa seja lenta, os personagens necessitados à uma exploração maior de personalidade e relações entre eles e que a incitação de violência seja pouco praticada ao esperado, é uma obra muito influenciável e importante até hoje, e beneficiou inspirando outras obras, tais como "lost" e "yellowjackets" ? essa sendo a mais próxima ao conceito da história original.
e ainda que eu tenha achado o desfecho da história sem muita emoção, achei legal de como a perda da inocência das crianças ali presentes pode ser interligada ao conceito do pecado original, dado que, elas cederam à barbárie e experimentaram do caos generalizado pela falta de regras e condições cruciais de uma coletividade polida no âmbito da ilha, além da figura intitulada de "senhor das moscas" ter como percepção a entidade de belzebu, corretamente adepto ao seu codinome "deus das moscas".

o conceito de como se deve formar uma sociedade à base de regras e convívio social mútuo e a disputa de como a sociedade em si será governada, seja pela diplomacia de ralph ou ditadura de jack, merecia sim um encargo melhor na narrativa proposta!
se você não quiser aceitar, o problema é seu, mas se quiser insistir, me faça um favor: lata baixo que eu não aluguei meu ouvido. ?
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MaatSantos 04/08/2024

"Eu estou com a concha deixe me falar!"
O senhor das moscas conta sobre a difícil sobrevivência de garotos entre 6 e 10 anos que caem em uma ilha deserta na queda de um avião. É quando se encontram sem nenhum adulto por perto que precisam se estruturar como sociedade para se abrigarem, se organizarem e tentar fugir de lá, apenas com um detalhe: são crianças!
Acredito que essa é uma das razões que vi alguns amigos leitores se frustrar com esse livro, eu por outro lado vi a maravilha que é esta escrita. Por se tratar de garotos, a dinâmica da conversa e das atitudes parece estranha mas ao mesmo tempo realista, pois seria como garotos agiriam nessas situações - repetir frases várias vezes, rir, brincar e pular por a qualquer momento (mesmo diante de problemáticas evidentes, como criar um abrigo, fazer fogueira e conseguir comida) e até mesmo brigas por coisas bobas como só poder falar quem está segurando uma concha.
Existe uma criatura nesta ilha? É algo que constantemente permeia a história, pois fato é que as crianças aos 6 anos costumam ter certos medos, ainda mais estando sozinhos, com fome e com frio. Nesta situação começam a afirmar que há uma criatura na ilha, mas será real? O autor Santiago Nazarian brinca com isso pois, afinal, são crianças e elas imaginam coisas, mas e se houver?
A história demora um pouco a engrenar, todavia logo nos mostra porque foi merecedora do prêmio Nobel de literatura, retratando como o fim da inocência pode surgir e dar lugar às partes ruins do ser humano.
Como última ressalva, gostaria de salientar o detalhe incrível que é o próprio "senhor das moscas", achei genial quando descobrir de quem se trata e de como ele entra na composição da história, do sentido metafórico do porquinho, como é chamado um dos personagens, do sentido literal do porco, que os meninos a todo custo querem caçar e também do sentido figurado do "porco" pelo significado de indivíduo sujo, imundo e sujeito de má índole que tende a contrariar os demais.
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by.ooliveira 06/08/2024

Silêncio total
Eu tive lendo a mesma sensação de ter uma bomba relógio nas minha mãos. Cada capítulo que passava mais aflita ia ficando, as coisas vão gradualmente ficando mais esquisitas e nojentas. Nos capítulos finais eu lia quase que de boca aberta de tão indignada, o pior é, isso facilmente aconteceria na vida real, sem dúvidas.
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anapalarose 07/08/2024

Acredito que experienciar o momento da Segunda Guerra moldou muito o olhar para vários aspectos da vida. Vejo o autor como um horrorizado, a natureza humana é deplorável, seu âmago é a violência. Pleno defensor da civilidade, única possibilidade de conter a barbárie. É interessante como ele defende esse ponto de vista protagonizando as crianças.
O autor conseguiu transmitir isso pra mim porque fiquei tensa o tempo inteiro sempre esperando o pior, mesmo com descrições de lugares lindos.
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gustavo 30/08/2024

Foi a leitura que mais me envolveu até o momento
No começo, a cada descrição da ilha, eu me sentia vivendo aquela experiência apavorante e encantadora de explorar a natureza. E indo pro final nós vemos a ausência de adultos levando os garotos à intensidade e selvageria da selva, de forma aterrorizante e totalmente ausente de moralidade.

Particularmente, meu personagem favorito é o Simon, ele indo em lugares isolados da ilha é exatamente o que faria em alguns momentos KFKDLCNK ???
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yasneryst 28/08/2024

Insanidade
Acho tão mais difícil falar de um livro que gosto... Criticar é muito mais simples. Então agora estou diante da necessidade de fazer um elogio a este livro.
Estar diante de um livro onde todas as instituições estão ausentes, inclusive a autoridade de adultos, se tratando de crianças, foi uma experiência totalmente diferente agora como advogada.
É um total confronto com a teoria do bom selvagem e dialoga fortemente com o retorno à barbárie se extintas as leis e o poder fiscalizador.
Pense abandonar crianças, meninos, à própria sorte, dando as costas a eles completamente, sem exercer qualquer tipo de vigilância. Eles se agarrarão aos comportamentos que já conhecem? Por quanto tempo?
É o poder que as instituições e a patrulha constante que nos impede de agir com violência? Existe pudor fora do convívio social regido por leis?
Muitas perguntas?
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Felipe1503 28/08/2024

Aquele livro que todos deveriam ler
Uma escrita fenomenal, uma história integrante, cruel e triste.

Senhor das Moscas é, sem dúvidas, uma dos melhores livros que eu já li, um enrrendo de que te prende do começo ao fim, cheio de mistérios e uma crueldade sem fim, retrata a maldade do ser humano, mais precisamente, de crianças, além de uma escrita maravilhosa, e que em alguns momentos parece até um poema.

Não é essa violência todo como eu vi falar, não tem tortura, mutilação etc.

É simplesmente o lado sombrio de algumas crianças se exaltando com o desespero do isolamento, dúvidas, e medo.
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