Fahrenheit 451

Fahrenheit 451 Ray Bradbury




Resenhas - Fahrenheit 451


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Dany Strass 28/10/2024

"Fahrenheit 451" é uma obra-prima distópica escrita por Ray Bradbury que transcende o tempo e continua a ressoar com leitores modernos. Publicado pela primeira vez em 1953, o livro apresenta uma sociedade onde a leitura é proibida, e os livros são queimados para manter a população sob controle, distraída e alienada. No entanto, por trás dessa premissa simples, Bradbury tece uma narrativa profunda sobre liberdade, pensamento crítico e a importância do conhecimento.

O protagonista, Guy Montag, é um bombeiro em um mundo onde os bombeiros não apagam incêndios ? eles os iniciam. Sua função é queimar livros, considerados perigosos por encorajarem ideias que podem desafiar a ordem estabelecida. No entanto, quando ele conhece Clarisse, uma jovem cheia de curiosidade e amor pela vida, e presencia a indiferença com que sua esposa Mildred vive imersa em distrações superficiais, ele começa a questionar seu papel e o mundo ao seu redor. A jornada de Montag, de um conformista a um questionador, é cativante e intensamente humana, carregando a história com um senso de urgência e inquietação.

A grandeza de "Fahrenheit 451" reside na sua capacidade de refletir sobre o impacto da censura e do controle da informação. Bradbury nos alerta para os perigos de uma sociedade que evita o pensamento profundo e se entrega a entretenimentos vazios. Ele nos mostra que o ato de queimar livros é, na verdade, uma metáfora para a destruição da liberdade de pensamento. Essa metáfora fica ainda mais poderosa ao percebermos o quanto a história se aplica ao mundo atual, onde a sobrecarga de informações e a superficialidade do consumo digital muitas vezes suprimem nossa capacidade de reflexão.

O estilo de escrita de Bradbury é poético e intenso, misturando uma narrativa envolvente com passagens líricas que nos fazem sentir a opressão e a esperança de Montag. As descrições do autor são vívidas e, por vezes, até perturbadoras, especialmente quando detalha o vazio da vida de Mildred e o impacto brutal da destruição no final da história.

Um dos pontos altos do livro é como ele consegue transmitir uma mensagem de esperança mesmo em meio ao caos. Ao fim, após a destruição da cidade, a perspectiva de um novo começo sugere que sempre há uma chance de reconstruir, de aprender com os erros e preservar o que é realmente valioso. Essa ideia de resistência e renovação é inspiradora e deixa uma marca duradoura no leitor.

"Fahrenheit 451" é um clássico que merece ser lido e relido, pois sua mensagem sobre a importância da liberdade intelectual e do questionamento nunca perde a relevância. Bradbury nos convida a refletir sobre nosso próprio papel na preservação do conhecimento e da cultura, nos desafiando a nunca abrir mão do direito de pensar e de questionar. É uma leitura que ilumina e provoca, e que continua sendo um lembrete poderoso dos perigos de uma sociedade que evita confrontar suas próprias verdades.

Nota: 5/5 ?
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Patrick@ 28/10/2024

Superestimado... Mas é bom
Gostei da premissa e foi o que fez com que eu iniciasse a leitura, porém neste livro não existe desenvolvimento de personagem, não tem desenvolvimento de arcos, e nada disso que costuma deixar um livro bom. Uns dos pontos positivos é a crítica social feita ao governo e sua capacidade cabulosa de manipular toda uma população a fazer acreditar que livros e educação são uma ameaça a sociedade, nada muito distante da nossa realidade, né? De resto faltou desenvolvimento, e um bom desenrolar pra trama, o que não anula o fato do livro ser bom.
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Gabriela5915 28/10/2024

É um clássico, masss
Achei q a historia meio arrastada mas ao mesmo tempo meio atropelada?? Parece q foca em coisas q deixam o livro cansativo, e o q seria mais interessante nao fica tao bem desenvolvido
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Cris01 27/10/2024

Pensativa
Esse livro aborda questões as quais podem vir acontecer a qualquer momento em que o mundo possa vir a se tornar totalitário, sem direito de pensar ou de se expressar. Infelizmente em alguns lugares já são assim! Mas o que mais mexeu comigo foi o final, o pensamento de Motag sobre o avô e as coisas. Uma reflexão sobre perdas. Um livro de leitura fácil e rápida. Recomendo!
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EstAfani.Sandmann 27/10/2024

Ficção (?) futuro (?) presente (?)
Esse clássico me pegou de jeito? comecei encontrando nele o resgate de vida que a gente, as vezes, recebe de alguém por coisas simples e gestos delicados. Nesse caso, o nosso um bombeiro que queima livros ao se deparar com uma menina esquisita/maluca que aprecia as folhas e olha pra lua, percebe que algumas coisas na vida que ele levava não fazia sentido. O vício nas telas, presente em Fahrenheit é tão presente no cotidiano atual quanto se pode imaginar. As páginas em que os personagens conversam através de frases dos mais variados e famosos livros não deixa de ser uma Ode a escrita e a literatura. O final, um tanto duro e melancólico daqueles que guardaram tudo em sua mente pra não perder, não deixa de ser reflexivo e real. Eu amei. Um livro belíssimo.
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Pah 27/10/2024

Uma leitura para refletir?
Distopia fluida que aborda vários temas relevantes, como a importância da leitura e pensamento crítico, censura, à superficialidade das relações e ao impacto da tecnologia na vida cotidiana.
Apesar do livro ter sido publicado em 1953 são temas da atualidade.
Recomendo a leitura a todos.
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Ninaa-_- 26/10/2024

PERFEITO MARAVILHOSO INCRIVEL
F451 é uma distopia ma-ra-vi-lho-sa! 5 estrelas para essa perola. Li por causa de um trabalho da escola e amei! To relendo agora. Embora ele seja um livro de 1953, é o mais atual que eu já li na vida!!

Eu lendo F451 só lembrei das minhas colegas de sala que passam a manhã INTEIRA no celular, dançando tik tok e nunca leem livros (nem quando a escola passa) e vivem maquiadas. Pra vocês terem uma nossão, um livro de míseras 64 PÁGINAS ELAS NÃO LERAM! (Não é f451, é um de Chimamanda) Eu fiquei estarrecida e super lembrei de fahrenheit.

Indico muito! A transformação de Montag vai vivendo é incrível! É um livro triste para os amantes de leitura (chorei) mas é perfeito!

Possuí muitas figuras de linguagem. Quem não tem leitura fluente se ferra kkkk
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renaas079 25/10/2024

No fim, despertou! O fogo é libertador!
Em um futuro distópico, bombeiros são anti-heróis e lutam com o fogo para combaterem aqueles que leem.

Está obra faz uma crítica, permitindo uma reflexão sobre as mudanças sociais que passaram a consumir os conteúdos das telas em detrimento do conhecimento dos livros.

A crítica é atemporal e premonitória.
Recomendo a leitura!
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Gabriel 25/10/2024

Fahrenheit 451
Fahrenheit 451 é um livro distópico escrito por Ray Bradbury em 1953. A história se passa em uma sociedade futurista estadunidense com foco em Guy Montag, um bombeiro apático cuja o objetivo é queimar livros para evitar estimular o pensamento crítico das pessoas, visto que a população se tornou completamente contrária a qualquer produção de caráter intelectual, passando a maior do tempo com entretenimento fútil e sem valor. A sua vida muda completamente quando ele conhece uma menina singular chamada Clarisse, que diferente da maior parte das pessoas ao seu redor, reflete e questiona toda a realidade na qual está inserida, induzindo Montag a pensar no mundo à sua volta. Quando Clarisse desaparece, Montag em um ato de subversão, passa a esconder livros em sua casa, fazendo sua vida tomar um caminho insólito.

A obra de Ray Bradbury, escrita há 71 anos, consegue dialogar muito bem com o nosso presente, em especial quando fala de uma sociedade hedonista e cada vez mais repulsiva com qualquer atividade intelectual/letrada, usando seu tempo com conteúdo de qualidade duvidosa. Podemos enxergar isso na cultura pobre e vulgar em filmes, séries, músicas, jogos eletrônicos, TV, etc. Tudo é feito em buscar de um prazer momentâneo, de uma satisfação passageira, não damos mais valor ao que de fato é importante, ao que merece a nossa atenção e o nosso debate.

Um ponto curioso é que no livro essa situação se instaura por causa das próprias pessoas, da falta de interesse do público em obras intelectuais em detrimento de um sentimento de alegria efêmero e insípido e por causa da pressão de diversos grupos minoritários por representatividade em detrimento da qualidade da obra e da liberdade de expressão do próprio autor, o que é reforçado pelo Bradbury em um dos extras do livro. O que tem um fundo de verdade, visto que a maior parte das obras hoje em dia tem um viés ideológico muito forte, fazendo com que a qualidade do texto em si fique em segundo plano, tendo como consequência a censura de diversos livros, seja por contradizer a moral religiosa, principalmente a cristã, ou por trechos que possam servir de afronta a vários grupos étnicos, de gênero e sexualidade ou pessoas de baixa renda. A representatividade é obviamente importante, mas a imposição dessa abordagem em obras literárias em forma de manifesto político, como se o autor fosse obrigado a falar sobre, é um grande ponto de discordância. É um tema bem espinhoso.

Já queimamos livros antes, como na Alemanha nazista em 1933, onde foram queimados mais de 20 mil livros de bibliotecas públicas, durante a inquisição espanhola no século XV, nos EUA durante a guerra fria, na ditadura de Pinochet no Chile, os exemplos são muitos. A destruição da arte é uma violência contra a humanidade e considerando o andamento da nossa sociedade, talvez o futuro de Fahrenheit 451 não esteja tão longe assim.

Bonita edição da Biblioteca Azul/Globo Livros, sendo essa publicação contendo dois extras do próprio autor, desenvolvendo os temas abordados no livro. Meu primeiro contato com a literatura de Ray Bradbury e foi uma ótima experiência, pretendo ler mais livros do autor. Apesar de ser uma obra sombria, Fahrenheit 451 tem um desfecho esperançoso.

“Um livro é uma arma carregada na casa vizinha. Queime-o. Descarregue a arma. Façamos uma brecha no espírito do homem. Quem sabe quem poderia ser alvo do homem lido?”

“Nos tempos antes de Cristo, havia uma ave estúpida chamada Fênix que, a cada cem anos, construía uma pira e se consumia em chamas. Deve ter sido prima-irmã do homem. Mas, toda vez que se queimava, ressurgia das cinzas e novamente renascia. E parece que estivemos fazendo e refazendo inúmeras vezes a mesma coisa, só que com uma vantagem que a Fênix nunca teve. Nós sabemos a estupidez que acabamos de cometer. Conhecemos todas as coisas estúpidas que estivemos fazendo nos últimos mil anos. Desde que não nos esqueçamos disso, que sempre tenhamos algo para lembrar disso, algum dia deixaremos de construir as malditas piras funerárias e de saltar dentro delas. A cada geração, escolhemos mais algumas pessoas que se lembrem disso.”

“Não precisamos que nos deixem em paz. Precisamos realmente ser incomodados de vez em quando. Quanto tempo faz que você não é realmente incomodada? Por alguma coisa importante, por alguma coisa real?”
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Yellen.Gabrielly 25/10/2024

Incrível!
Eu não esperava gostar tanto da história e da escrita,e me surpreendeu as reviravoltas,a cada página eu ficava mais curiosa, achei incrível as similaridades com a nossa época.
Eu acompanhei o audiobook e o e-book.
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geovanna.cursin 25/10/2024

Tantas camadas? ??????
Já imaginou um mundo onde os bombeiros, ao invés de cessar o fogo, são incendiários de livros?!

Em Fahrenheit 451, conhecemos uma sociedade distópica onde os bombeiros são responsáveis por controlar a ?balança da igualdade? através do fogo em livrarias particulares e seus rebeldes. Neste cenário, a sociedade determinou que os livros nos dão motivos de nos questionarmos sobre a nossa importância, causando depressão, discussão e constante busca pela compreensão do nosso propósito. Aqui, os livros são os vilões, previstos pela sociedade e cremados pelos bombeiros.

Esta sociedade encontra-se embebida em alienação, distração, felicidade imediata, adrenalina e distância. Questões como porque não são abordadas, há uma padronização da rotina, dos cargos e das atividades. Há o controle da vida e da morte e há a constante necessidade de manter tabus e diálogos desconfortáveis proibidos.

Aqui, conhecemos a história de um bombeiro que, no início, encontra-se como todos: alienado, porém, ?em paz?, até que um belo dia cruza seu caminho uma jovem moça que, com poucos dias, traz a tona a curiosidade e semeia a semente da mudança no âmago do mesmo. Acompanhamos debates internos, externos? acompanhamos rebeldia, rendição e redenção a necessidade do mais.

Não é um livro que eu sou acostumada a ler, a velocidade dele não me agradou em alguns momentos enquanto que em outros é frenética, como eu esperava. Foi diferente de muito do que já li, no quesito distopia, mas funcionou bem para nos questionarmos do papel e da importância dos livros.

É óbvio o impacto e a importância que tem esta leitura, principalmente desde jovem, para compreender o papel dos livros na construção da personalidade e do caráter de um indivíduo, muito além do intelecto. A compreensão dos malefícios da alienação e a necessidade de procurar, sempre, pelo que nos soma diariamente.
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Luan 25/10/2024

Fahrenheit 451 é um livro curto que levanta muitas questões pertinentes e atuais sobre o papel dos livros na sociedade e o uso abusivo de telas. Aliás, esta última temática é apropriada para o contexto do século XXI - principalmente pós o advento de smartphones e redes socais - em que se há um uso imoderado de telas, aplicativos e redes sociais; os quais usurpam a atenção e emoções humanas numa dialética de esvaziamento do ser. Nesse balaio de informações/desinformações, os livro tornam-se uma saída para a pungente necessidade se estar conectado. Além disso, Ray Bradbury utiliza-se de algumas premissas e temáticas que irão se repetir em outras estruturas narrativas de ficção científica e/ou distópica. Por fim, Fahrenheit 451 é um clássico literário que demanda muita atenção e percepção de leitura para que o leitor seja fisgado pelos argumentos e pontos desenvolvidos na narrativa; narrativa essa que vai além de si para se ter sentido.
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Maria2140 25/10/2024

Outro lido pra escola
Gostei da leitura, esperava um pouco mais. mas foi uma leitura satisfatória! bate bastante na tecla do "emburrecimento" da sociedade, da correria, a pressa, a falta de afeto. vejo bastante disso atualmente (não nessa escala). interessante. gostei.
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