Fahrenheit 451

Fahrenheit 451 Ray Bradbury




Resenhas - Fahrenheit 451


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Thay.Karla 18/11/2024

Livro atemporal
O livro se encaixa perfeitamente com a atualidade mesmo tendo sido escrito há tantos anos. Traz críticas importante sobre censura, aborda temas como política, importância do pensamento crítico e criatividade. Eu recomendaria pra todo mundo, inclusive acho q deveria ser leitura obrigatória em escola pra ensino médio.
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gioob0 17/11/2024

Fahrenheit 451.
Estava bem ansiosa pra ler por ser um clássico. Gostei bastante, é um livro bem curtinho e muito fácil de ler, a história é interessante e flui muito bem.
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Clara.Mousinho 17/11/2024

Imperdível!
O autor escreve com excelência e a história vai tomando rumos emocionantes.

Em um futuro distópico onde os livros são proibidos e uma ideia de redes sociais narcotizantes existem, fica a reflexão de até onde isso não vai ficando real!

Leitura obrigatória para quem gosta de distopia!
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Daniela Dos Santos 17/11/2024

Interessante
Uma vida sem livros não consigo imaginar.
Eu queria tanto que tivesse mais páginas da Clarissa.
A parte da fuga eu achei emocionante kkkkkk..coração acelerou.
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Marina.Deodato 17/11/2024

"Onde se queimam livro, cedo ou tarde se queimam pessoas" de Heinrich Heine, define a mensagem de Bradbury com maestria
"[...] Os livros servam para nos lembrar que somos estúpidos e tolos. São o guarda pretoriano de César, cochichando enquanto o desfile ruge pela avenida: 'Lembre-se, César, tu és mortal'."

O escritor norteamericano William Faulkner disse que um livro é como um fósforo no meio de um matagal: um fósforo não é o suficiente para iluminar todo o caminho, mas nos permite perceber a escuridão ao nnosso redor. Ler "Fahrenheit 451" certamente não vai fazer com que você se torne um pensador independente, mas é um excelente livro por onde começar. Li "Fahrenheit 451" quando tinha 16 para 17 anos, e quase 4 anos depois, ele continua sendo um dos meus livros favoritos. Acredito que com a diminuição do "atention span" das pessoas, esse livro se torna ainda mais relevante. É uma pena que, em comparação a outras distopias escritas na mesma época, seja a de menor destaque.

Nosso protagonista, Guy Montag, é um bombeiro. No entanto, no universo distópico de Ray Bradbury, os bombeiros não apagam incendios, mas os provocam com o objetivo de queimar livros. Ele não é a pérola mais brilhante do oceano (O que combina maravilhosamente com o papel que ele tem na história: o cidadão médio. nem todo mundo é uma Hermione Granger), mas durante a narrativa, acompanhamos uma certa epifania de Montag depois de dois eventos: tornar-se amigo de Clarisse e ver uma mulher preferir morrer queimada a deixar para trás seus livros.

Clarisse McClellan tem 17 anos e é louca, como ela mesma gosta de dizer, mas sinceramente, vivendo na sociedade que ela vive, ser louca me parece a única opção viável. Ela também é uma personagem muito querida para mim, já que a relação que ela tem com o Guy Montag é exatamente a relação que eu tinha com um amigo mais velho na mesma época que li "Fahrenheit 451", o que fez com que eu me identificasse ainda mais com ela. E ainda que eu removesse minha relação pessoal com a personagem, Clarisse continua sendo uma das personagens mais interessantes que eu já li - que também tem algumas das melhores frases do livro. "[...] Você ri quando não digo nada engraçado e responde na mesma hora. Nunca para para pensar no que eu digo".

O Capitão Beatty é um dos antagonistas mais provocativos que eu já li: Sim, ele é chefe da instituição que controla a sociedade por meio da queima de livros, mas ele, que detém o poder, conhece literatura como ninguém. Terrivelmente realista.

Sabendo que a queima de livros não é algo tão distante da nossa realidade, a história torna-se ainda mais provocativa ao senso crítico do leitor. É uma provocação gostosa de ter. Definitivamente, é uma das melhores obras do século XX.
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Daniaquarela 17/11/2024

O poder da leitura e os perigos da censura
Fahrenheit 451 é uma distopia que coloca em evidência aspectos bem preocupantes da nossa sociedade, principalmente o medo do pensamento crítico e a censura.

Um mundo onde os livros são queimados e o entretenimento está presente o tempo inteiro para distrair a população dos próprios pensamentos, e consequentemente, da opressora realidade em que vive. Não soa muito diferente do que vivemos hoje.

É um ótimo livro e que serve de alerta, para que possamos ficar atentos para o mundo que queremos construir. Apenas achei a narrativa um pouco confusa em alguns momentos, e que os personagens poderiam ter sido mais desenvolvidos, principalmente a Clarisse e o Beatty, que é um dos mais intrigantes. Ele, que era apaixonado por livros e demonstra um grande conhecimento, agora é o capitão dos bombeiros, os queimando sem hesitação. Muitas vezes me perguntei o motivo, mas tenho só suposições. Ou ele sabe o poder transformador dos livros, e tem medo disso, os os livros não deram as respostas que ele estava buscando, gerando decepção. De qualquer forma gostaria de saber mais sobre os personagens.

Mas foi uma ótima leitura, e é extremamente necessária. Agora, uma frase que gostei muito:

"O sentido é óbvio. Existe mais de uma maneira de queimar um livro. E o mundo está cheio de pessoas carregando fósforos acesos."
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bawbara 16/11/2024

Mais uma releitura que valeu a pena
Nessa releitura pude apreciar melhor a obra, e ,posso dizer que pude compreender melhor o enredo e me senti mais imersa. na primeira leitura confesso que não havia entendido muito bem ,mas valeu a pena reler. recomendo a leitura do texto introdutório e estabelecer paralelos com a "geração tiktok", a necessidade constante de consumo de "conteúdo". porém também me chamou atenção alguns comentários do autor em relação às mulheres. o livro é bem datado nesse sentido.
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Joao366 16/11/2024

O que você procura não está nos livros.
Um livro incrível, com uma mensagem mais interessante ainda. Na minha leitura, pude experimentar uma visão incrível. A ideia do livro, um mundo veloz e que tudo era tão repentino e te prendia, combina perfeitamente com a forma como as coisas acontecem com Montag, que simplesmente vive uma reviravolta atrás da outra, um toque cruel do autor para manter a história com seu fascínio e prender o leitor, e em outra vista, criar momentos rápidos com uma intensidade, descrever momentos e emoções com mais de duas páginas, enquanto momentos longos são reduzidos a poucas linhas, uma dinâmica sem igual. Por fim, acredito que o Ray (autor) queria, acima de tudo, mostrar a beleza da vida também, que nós somos histórias, somos ?livros?, e que a vida passa num piscar de olhos, o que a gente busca não está nos livros, mas eles são o mais perto que a gente tem. Não lembro quem é o autor, mas existe uma frase que diz tipo ?através dos livros, vivemos uma infinidade de vidas não vividas?, e isso é a ideia do Faber, ele sabe que a melhor coisa que existe é viver a vida, a espontaneidade das coisas, mas num mundo de censura extrema, sobrevive como um ?covarde? em suas próprias palavras. Por fim, a dinâmica de Beatty, um homem tão ferido e amargurado, que perdeu tudo o que tinha, e culpou os livros por não poderem o dar o que queria, que era a vida de quem ele amava de volta, a vida que ele gostava.
Acho que tudo ficou muito confuso até aqui, mas acho que vou conseguir sintetizar tudo que eu quis dizer até agora nas próximas linhas: hoje cedo, acordei para terminar de ler o livro, e acabei ouvindo a voz do meu pai do lado de fora, conversando sobre uma coisa qualquer, queria ir ver ele, mas preferi ficar no quarto lendo o livro. Quando terminei de ler, não haviam mais vozes, desci, e meus pais tinham saído pra ir no mercado, e então, fiquei parado, esperando, até eles voltarem, eles voltaram normalmente, mas senti que havia perdido um momento que seria muito precioso entre a gente, porque preferi ler. A leitura não é algo ruim, é a melhor habilidade que eu desenvolvi na minha vida, e sou sempre grato a Deus por isso, mas, querendo ou não, a leitura é uma fuga da realidade, e não ela própria. Por isso, quando tiver que escolher entre viver um momento, ou fugir do momento, não precisa ter medo, o livro vai estar ali, agora e depois, mas nunca deixe de viver. Espero que isso faça algum sentido para alguém, e boa leitura.
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Tane 16/11/2024

Uau
"Nos tempos antes de Cristo, havia uma ave estúpida chamada Fênix que, a cada cem anos, construía uma pira e se consumia em chamas. Deve ter sido prima-irmã do homem. Mas, toda vez que se queimava, ressurgia das cinzas e novamente renascia. E parece que estivemos fazendo e refazendo inúmeras vezes a mesma coisa, só que com uma vantagem que a Fênix nunca teve. Nós sabemos a estupidez que acabamos de cometer. Conhecemos todas as coisas estúpidas que estivemos fazendo nos últimos mil anos. Desde que não nos esqueçamos disso, que sempre tenhamos algo para lembrar disso, algum dia deixaremos de construir as malditas piras funerárias e de saltar dentro delas. A cada geração, escolhemos mais algumas pessoas que se lembrem disso."
soufernanda 16/11/2024minha estante
Lembro que transformei meu livro em um arco-íris quando li pela primeira vez de tantas marcações que fiz kkkkk agora você me fez querer ler de novo hehe


Tane 16/11/2024minha estante
Exatamente isso!!! Leitura impactante




Quequel 16/11/2024

Fahrenheit 451
Eu acho absurdo como livros escritos há tanto tempo conseguem ter críticas tão atuais!!
Eu gostei MT do cenário, da história e da evolução de tudo, mas a escrita não me pegou não, achei um pouco arrastada, o que deu uma dificultada na leitura, mas ainda gostei bastante do livro.
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Fonsjenni 15/11/2024

.
O fato de que esse livro foi escrito em 1947 é algo surreal pra mim.
O autor obviamente estava sendo visionário e tendo uma visão bem a frente do seu tempo.
Me fez refletir demais sobre a leitura e a liberdade que temos de nos expressar pela escrita.
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Janycw 15/11/2024

Um bom livro
É uma leitura até que rápida, o livro faz uma crítica que é bem atual nos dias de hoje sobre uma sociedade superficial dependente da tecnologia que no fim, acaba não refletindo e pensando sobre nada.
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Kell.Faleiro 15/11/2024

O melhor livro
Sem dúvidas esse foi o livro que mais me marcou, ele é bem escrito e consegue descrever suas cenas de forma única
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llint 15/11/2024

Fahrenheit 451
O enredo é bom, você fica entretido querendo saber o que vai acontecer no final, mas simplesmente NÃO DÁ, a escrita é MUITO arrastada, além de comparações complexas e descrições desnecessárias. Desisti.
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